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Prólogo

O mar estava revolto tão cinza quanto o tempo. Eu podia ver a água espumosa se chocando com violência às rochas negras. Meu coração batia forte no peito. Não era como nos outros sonhos de menina. Esse era sombrio, quase como uma cena de terror.

Eu estava de novo com o vestido vermelho, a sandália preta com acabamento fino em minhas mãos. Minhas unhas normalmente roídas eram longas. Não era eu, mesmo eu tendo a plena certeza de tudo, da fuga de algum lugar, da perseguição. Quem quer que fosse o corpo estava sofrendo bastante.

Ele me olhou, por um momento, os olhos azuis brilharam de alguma emoção escondida, um trovão abalou o céu, e então eu o vi por completo. Terno negro bem alinhado, olhos azuis me encarando. Eu o conhecia. Se abrisse a boca saberia chamá-lo pelo nome. O estranho caminhou na areia como se flutuasse. Senti a tensão nos meus músculos quando ele se aproximou.

- Não. – Sussurrei. – Por favor, não.

Minha voz foi se perdendo no vento. O estranho de olhos frios tirou do bolso do terno uma adaga, um raio cortou o céu e refletiu na lamina ainda suja de sangue fresco. Ele tinha o rosto retorcido de fúria.

- Querido por favor. - Disse mais uma vez.

- Eu te avisei katharinna. – Ele continuava me olhando. - Eu te avisei.

E então o estranho me golpeou na barriga. Senti o beijo frio da lâmina em mim e o cheiro do meu sangue. Eu estava desabando nos braços dele. Sentindo minhas pernas falhar enquanto meu sangue pingava na areia molhada. Estava morrendo.

- Não! – sentei na cama com as duas mãos na barriga. – Cacete.

Era mais um sonho daqueles. Um sonho teimoso aliás.

Levantei da cama meio zonza de sono, arrastei os pés até o banheiro e fiz minha higiene. Hoje seria um dia cheio.

De banho tomado, enrolei uma toalha no cabelo e saí do quarto.

- Bom dia Jorge. – Gritei assim que sentei na mesa da pequena sala.

- Bom dia Gi.

Jorge era meu pai de coração. Não chamo de padrasto para não parecer algo raso, já que ele me criou desde que tinha quatro meses. Mas Jorge atravessou um período difícil depois de um câncer no estomago, que o obrigou a ficar em casa já que ele era jornalista de uma revista  da cidade e até tentou trabalhar em casa, contudo o tratamento o deixava confuso, logo ele foi afastado do emprego. Por tempo indeterminado.

- Outro sonho daqueles Gi? – Ele apareceu na sala com duas xícaras de café fresquinho.

- Outro sonho. Você sabe, esse lance de ser médium é estranho. Quer dizer, faz tempo que não tenho contato com alguém, mas esse sonho está me deixando estranha.

- Talvez a pessoa quer que você saiba de algo. Sei lá. – Jorge bebeu o café com cuidado. – Sabe que sua mãe não gosta de conversar sobre isso.

- Ela tem medo. – pisquei para ele. – Que horas o caminhão chega?

- Daqui a pouco. Deixei minha cafeteira fora da bagunça. – Ele deu de ombros. – Não suporto ficar sem meu café, e a viagem vai ser longa.

- Mania de jornalista de se encher de café. – Brinquei com ele.

- Falando em café, eu dei uma olhada aqui e parece que vamos nos mudar para a parte antiga da fazenda de café.

- Droga. – Respirei fundo. – Só torço para não estar cheia.

- Eu também, você sabe, não quero tomar banho com ninguém me olhando...

Jorge me passou o celular, dei uma boa olhada nas fotos. Meu coração pulou umas passadas, quando tive a impressão de já ter andado por aquela casa,m não na minha infância, já que passava lá as minhas férias.

Como se fosse outra vida.

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