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Passarinho verde

Clara

O Fernando me deixou em frente a casa da Laura já passava das sete horas da manhã e assim que ele sumiu do meu campo de visão, eu fechei o portão, saí correndo, abri a porta da sala e encontrei a Mayara sentada no sofá e a dona Regina fazendo café na cozinha. Dona Regina me fazia o favor de trazer a Mayara cedo no sábado e no domingo já que ela não tinha escola, tentei por diversas vezes paga-la para cuidar da minha filha, mas ela se negava e dizia que para ela a minha May era como neta.

Assim que elas me viram, o sorriso enorme que estava no meu rosto, entregou a felicidade que eu estava sentindo e fez com que refletisse nos rostos delas, e assim elas me sorriram também em resposta.

— Parece que alguém viu o passarinho verde. — Dona Regina disse colocando o café sobre a mesa.

— Mamãe tá feliz?

Corri para o sofá e me joguei ao lado da minha filha.

— Sim estou feliz, muito feliz como nunca estive. — Falei e comecei a fazer cócegas na May que ria como um anjinho e era o som mais lindo da minha vida. — E não vi passarinho verde não dona Regina.

Dona Regina me sorriu em resposta.

— Aposto que é o amigo de foca dela vó Regina. — Mayara falou e a mãe da minha amiga me olhou com olhar questionador.

— Coisa da Laura isso, nem queira saber.

— Minha filha Laura e sua boca aberta, acho que já entendi tudo. — Fiquei vermelha e tentei disfarçar, mas ela continuou — não se envergonhe minha filha, você é jovem e já passou por sofrimento demais na vida. Merece ser feliz. — Sorri em resposta e a porta se abriu, deixando uma Laura destruída entrar.

Eita amiga! Um trem passou em cima de você? — Perguntei.

— Não, mas você já viu o tamanho do Mateus? Ele pesa e só posso dizer que o meu inicio de dia foi produtivo.

— Informação de mais filha, não se esqueça que para mim você ainda é uma bebê. — Dona Regina gritou da cozinha e a Laura revirou os olhos.

— E você? Teve repeteco?

— Repeteco não? Mas eu fui pedida em namoro!

— O que? Que pepeca doce é essa que um Angel prova uma vez e já te pede em namoro?

— Cala a boca Laura! — Falei rindo para a minha amiga e apontei para a Mayara que estava vendo TV, agora alheia a nossa conversa. — Bom, na verdade, vamos nos conhecer enquanto namoramos, tentei de todo jeito fazer ele mudar de ideia, mas ele foi muito persuasivo.

— Imagino o quanto.

— Não tem nada a ver com sexo, mas ele foi muito romântico. Nunca me trataram como ele me trata. Nem o Jeferson na nossa época de namoro, antes de ele virar sapo, era assim.

— Você esta feliz?

— Nunca estive tão feliz.

— Você esta apaixonada por ele né?

— Ai amiga, há muito tempo não sei o que é me sentir assim, mas acho que estou sim. Não tenho por que esconder isso de você, mas estou com medo. Muito medo.

Laura pegou a minha mão, apertou e sorriu para mim.

— Clarinha, pode ser que não dê certo, pode ser que você sofra, mas você não vai saber se não tentar. Seja feliz e assuma os riscos. Se você sofrer estarei aqui para enxugar suas lagrimas e te ajudar a dar um chute na bunda dele. E se der certo serei sua madrinha e estarei lá, linda no altar.

Pisquei para não chorar.

— Posso viver mil vidas e nunca agradecerei o bastante por tudo que você fez e faz por mim. Obrigada.

— Deixa de ser boba, sei que faria o mesmo por mim. E olha só... Ela está namorando.

— Mamãe tá mesmo namorando com o tio Nando? — Mayara se voltou para a nossa conversa e perguntou sorrindo.

— Sim filha, estou. — Eu não queria contar para ela, mas ele me perguntou tão feliz que resolvi que contaria.

— Ebaaaa.

Não sei se estou fazendo certo ou errado, mas é arriscando errar que posso acertar. E espero de coração que o Fernando seja um acerto na minha vida, estou cansada de sofrer por escolhas erradas.

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