Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Proximidade


Capítulo sete

Tomei banho e fiquei pensando no que vestir. Como íamos ficar apenas um dia ali, eu tinha levado somente uma mala pequena e pouca coisa. Pensei em colocar um jeans, mas cheguei à conclusão que o quanto mais despojada eu estivesse, melhor seria e como eu não tinha a intenção de impressionar Vinícius, a roupa que eu levei para dormir seria a que eu colocaria. Coloquei uma calça larga de algodão e uma baby look preta e larga, amarrei meu cabelo num rabo largo no alto da cabeça e coloquei os meus óculos. Pronto! Eu estava completamente anti qualquer atração.

Vinícius disse que traria a pizza ao meu quarto e eu fiquei o esperando, mas a minha fome estava apertando e nada dele chegar. Quando cansei de esperá-lo decidi ligar para saber se ele viria ou não, entretanto, quando peguei o telefone nas mãos, o barulho de batidas leves na porta ecoaram pelo meu quarto.

— Que demora! — falei.

— Você é muito folgada para alguém do seu tamanho — Vinícius disse enquanto entrava no quarto e colocava a pizza e uma garrafa de vinho sobre a mesa. — Eu ri.

— Desculpa, fico mal humorada quando fico com fome.

— Vai me morder?

— Só se você não me deixar comer — falei, cruzando os braços na frente do peito e ele riu.

— Tudo bem, então vamos comer. Ah! Eu trouxe vinho, mas se quiser eu peço um refrigerante ou suco.

Me lembrei rapidamente da minha noite de bebedeira de dias atrás e pensei em pedir um refrigerante, porém, talvez um pouco de vinho não me fizesse mal.

— Eu tomo o vinho.

Vini assentiu e olhou para a mesa como se fosse me servir, mas aí notou que faltava algo.

— Vai ter que esperar mais uns minutos para comer, a não ser que queira comer com a mão.

— Eu como! Tô com fome. — Dei de ombros e sentei-me na cadeira de frente para a pizza.

Abri a caixa e o cheiro maravilhoso invadiu o quarto. Não mesmo que eu ia esperar! Eu era louca por pizza. Peguei uma fatia, a dobrei ao meio para que o recheio não caísse e dei uma mordida.

Vinícius me olhava sorrindo e parecia estar surpreso comigo, além disso, percebi que ele me olhava estranho desde a hora que entrou no quarto, então logo me adiantei:

— Sei que deve estar estranhando o meu modelito, mas era o que tinha. — Dei mais uma mordida na pizza e o perguntei após engolir: — Você não vai comer?

— Ah, claro! Vou. — Pareceu sair de um transe e se dirigiu até o frigobar, pegou duas taças e nos serviu vinho antes de se servir com a pizza.

Enquanto ele usava o saca-rolha, que sei lá de onde ele tirou, prestei atenção no movimento que o músculo do seu braço fazia quando ele o forçava. Percebi que Vini estava vestido de modo casual, com uma camiseta preta e um jeans. Me senti feia! Pois mesmo ele estando despojado, ainda assim era lindo e apesar de não ser minha intenção ficar bonita, no instante em que o pensamento da minha feiura atingiu meus pensamentos, eu tirei meus óculos e os coloquei em cima da mesa.

— Não sei por que você os tira, acho que fica tão bonita com óculos.

Ham? — perguntei parecendo completamente contrariada ao que ele disse.

— Acho lindo mulher de óculos.

Eu ri.

— Você só pode estar doido.

— Por quê?

— Porque não é! Meu ex-marido sempre dizia que eu ficava feia e até quando tinha reuniões da empresa ele pedia para que eu não os usasse.

Ele entortou a boca descontente e disse:

— Bom, seu ex-marido não parece um exemplo de esperteza em relação a mulheres, já que te traiu. — Vini me fazia elogios de forma tão normal e natural, que eu não via segundas intenções e para não criar expectativas eu tentava pensar que era como se uma das minhas amigas os fizesse.

— Se for assim, então a sua ex também não é nenhum exemplo de esperteza já que também te traiu.

— Exatamente! Ela foi muito burra em perder um partido tão bom quanto eu.

Eu ri.

No mesmo momento o celular dele começou a tocar e de relance vi que a foto de uma mulher apareceu na tela. Como eu estava do outro lado da mesa não consegui ver a foto direito, se era feia ou bonita, só vi que era uma mulher. Vinícius fechou a cara quando olhou a ligação, balançou a cabeça em negativo e encerrou a ligação.

— Não vai atender? — perguntei.

— Não merece ser atendida — respondeu, de cara fechada e vi que não era algo de que ele queria falar, então mudei de assunto:

— Ainda vamos embora amanhã?

— Não, só segunda. A Sílvia não conseguiu passagens para amanhã à tarde. — Franziu a testa como se me pedisse desculpas.

— Tudo bem, se o Panfleto não for atrapalhar.

— Tenho certeza que não e ele e Dona devem estar se divertindo. — Ri.

Continuamos comendo e falando sobre assuntos diversos. Vinícius era uma pessoa muito agradável e era uma pessoa tão fácil de lidar, de conversar e de se apaixonar... Ops... Olha o vinho!

Após terminarmos a pizza, liguei a TV e sentei-me na cama, já me sentindo tonta por causa da taça de vinho que tomei. Vinícius juntava as coisas da mesa e eu estava me sentindo um tanto folgada por deixá-lo arrumar tudo sozinho, mas não me sentia culpada, então para descontrair coloquei em um programa que exibia clipes de músicas.

— A gente devia ter saído para aproveitar a noite daqui — Vini falou de pé e me olhando.

— Ah, claro e eu iria com essa roupa aqui, né?

— Não, com a roupa da reunião ou com o jeans que estava usando mais cedo.

— Nem pensar, pois aí é correr o risco de fazer a reunião com essa roupa. — Apontei para o pijama e ele riu.

— Você não gosta de sair à noite? — perguntou, mudando de assunto e cruzando os braços na frente do peito.

— Gosto — falei sem tanta certeza e continuei: — Na verdade prefiro programas caseiros, tipo: ver filmes, séries e ler livros. Panfleto é uma ótima companhia.

— Entendi.

— Vai você! — falei, mas não queria que ele fosse.

— Não, se você não vai sair eu também não vou. — Pensou um pouco e me perguntou: — Posso ficar aqui com você? Me recuso a ficar no quarto sozinho.

— Pode ficar — falei de imediato, mas ficamos em silêncio e ele ainda estava de pé olhando para mim. — Quer sentar aqui? — Apontei para a cama.

Ele assentiu e se sentou do outro lado da cama. Na TV Calum Scott cantava You are the reason e no clipe a letra linda da música passava no rodapé da TV e falava sobre a forma que um homem se sentia por querer estar com quem ama. Eu fiquei desconfortável e não sabia o que fazer, então peguei o controle remoto da TV para mudar de canal.

— Não, deixa aí. — Ele segurou a minha mão para que eu não mudasse. — Gosto de músicas bonitas assim.

Ergui as sobrancelhas em desdém e falei:

— Sério?

— Claro! Sou um cara romântico. — Ele me lançou um sorriso tão encantador que se ele me dissesse: fica nua. Eu ficaria. — Dança comigo?

Hum? — perguntei, saindo do transi.

— Dança comigo? — ele perguntou novamente.

— Não, nem pensar! Não sei dançar.

Vinícius levantou da cama, veio ao meu lado e estendeu a mão para mim. Eu não a peguei e balancei a cabeça em negativa rindo de desespero.

— Anda. — Pegou na minha mão, me fazendo levantar em um pulo.

Sem que eu pudesse dizer não mais uma vez, ele me puxou pela cintura e juntou seu corpo ao meu, na verdade eu nem queria dizer não depois que o senti tão perto. Vini era mais alto que eu, então o olhei de baixo para cima e coloquei a minha mão em seu ombro.

— Um para lá, um pra cá — falou e eu estava lutando com o pensamento dentro de mim, que dizia que mesmo que fossemos amigos, aquela situação entre patrão e funcionário não era normal, porém, eu não queria me afastar.

Rindo fiz como ele me orientou e começamos a dançar pelo quarto do hotel.

— Viu, você sabe dançar.

— Eu não!

— Você está dançando. — sorriu.

— Você que pensa, só estou me arrastando. E você como aprendeu a dançar?

— Meu pai sempre foi um homem no estilo clássico e achava que os homens têm obrigação de serem cavalheiros. Sabe? Do tipo que manda flores, abre a porta do carro e dança. Aí então, quando minha irmã começou a dançar, ele me fez fazer dança de salão.

Semicerrei os olhos para ele e eu estava de boca aberta.

— Você fez dança de salão? — perguntei admirada e ele parecia envergonhado.

Um lindo sorriso envergonhado.

— Para ser sincero, fiz por pouco tempo e eu até que gostei, apesar de ter feito pouco. Assim que achei seguro sair da dança sem levar um xingo do meu pai, eu saí.

— Que legal! Eu nunca fui de dançar, sempre era a primeira a sentar quando a música começava. — Ri com uma lembrança e o contei: — Uma vez, seu pai disse que eu era muito introvertida para quem era do Marketing.

— Eu penso o mesmo.

Ficamos em silêncio, desviei os meus olhos dos dele e ele disse:

— Podíamos, mesmo ter saído para dançar.

— Realmente não acho que seria um bom negócio.

A música romântica ainda tocava.

— Acho que seria ótimo, você está se saindo muito bem, apesar de ter pisado umas duas ou dez vezes no meu pé.

Nos mexíamos pelo quarto, com movimentos curtos, já que não tínhamos muito espaço.

— Ei! — Dei um tapa de leve em seu ombro e ele riu.

— Mas e aí, vamos sair para dançar?

— Nãooo... — falei alto e sorri. — Que mocinho insistente que você é!

— E você é uma mocinha antissocial!

Assenti concordando com ele.

— Sim, sou! Mas por que você não vai? Ainda pode ir.

— Não gosto de sair sozinho.

— Tenho certeza que você não ficaria sozinho por muito tempo.

Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada e perguntou me matando de vergonha:

— Você me acha atraente?

— Não! — respondi alto, rápido e com vergonha. — Mas tenho certeza que você saberia persuadir algumas moças inocentes e venderia o seu produto. Você é um ótimo profissional da Publicidade. — Vini deu um sorriso convencido.

Ficamos em silêncio e uma calmaria surgiu em meio a nossa falação. Naquele momento quem cantava no programa de música era a banda Onze:20, com a música Sei que é você. Percebi que Vinícius também sentiu o momento se intensificar e me apertou ainda mais junto ao seu corpo, enquanto eu encostei minha cabeça em seu ombro e engoli em seco, pensando no que estávamos fazendo.

Não adiantava pensar que aquilo era normal, pois em muito tempo trabalhando com o senhor Mauro nunca fiquei a menos de um metro dele e eu tinha certeza que eu não estaria fazendo aquilo se fosse ele. Eu tinha que me afastar, estava claro para mim que aquela aproximação não era certo e que desde a vez que trombei com aquele homem e derrubei meu refrigerante nele, eu ia estragar tudo e a partir daquele momento tudo seria diferente. Meus pensamentos sumiram quando ouvi a voz do Vinícius falar meu nome:

— Celina... — Ergui meu rosto para olhá-lo e ele estava tão perto... seu rosto, seus olhos, seus lábios...

Nos olhamos por um segundo e aí, sem mais esperarmos nos beijamos.

Tão intenso, tão inesperado, tão delicioso.

Há quanto tempo eu não beijava assim?

A mão dele subiu pelas minhas costas me puxando ainda mais para junto do seu corpo e a sua língua passeava pela minha boca, me tirando fôlego e fazendo o meu coração pular uma batida e meu corpo se arrepiar após um suspiro reprimido. Porém, eu tinha prometido para mim mesma que eu não ficaria nunca mais com meu chefe nem com ninguém que pudesse ser superior a mim, mesmo eu sabendo que eu não era muita coisa e isso seria impossível.

Era tão bom, mas...

— Espera... — O parei colocando a mão em seu peito, mas mesmo assim ele me beijou mais uma vez e eu o parei de novo: — Por favor...

Ele se afastou de mim contrariado, soprou como se estivesse cansado e disse:

— Me desculpa, é que eu queria esse beijo desde...

— Não continue falando, Vinícius, por favor... Não deveríamos ter feito isso. — Apontei para ele e para mim.

— Por que não? — Parecia bravo.

— Por que você é o filho do dono da agência.

— E isso é impedimento?

— Já passei por isso uma vez e não acabou bem.

Ele balançou a cabeça em negativa.

— Eu não sou ele.

— Por favor, Vinícius.

Ele pareceu pensar, parecia culpado e disse:

— Tá bom, você está certa. Também acho que não deveríamos fazer isso, na verdade acho que você é a última pessoa com quem eu deveria fazer o que tenho que fazer.

Dito isso, ele foi até mim, me deu um beijo no rosto e saiu do meu quarto me deixando confusa com o que disse e sentindo meu corpo pegando fogo pela proximidade de minutos atrás e em seguida sendo invadido pelo vazio que o corpo dele deixou ao se afastar do meu. 

https://youtu.be/Bm_kiwytdA4

https://youtu.be/78bYD_V2mO0

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro