Por favor, me digam que não sou só eu que estou em lágrimas. Eu tive muito tempo pra me preparar esse momento, mas não fui capaz. Não consigo me despedir do meu casal e postar a história do Levi aqui vai me fazer uma falta enorme. Vocês não têm ideia. Socorro. 

Mas bem, já não tem jeito e a história precisa acabar, eu queria agradecer imensamente se você chegou até aqui. Se sentiu raiva, amor e ódio, quis desistir, mas mesmo assim, chegou aqui, eu agradeço de coração. Muito obrigada, de verdade! 

Sabem de uma coisa? A história do Levi foi uma das que eu mais amei escrever. Eu não costumo ter preferência pelas minhas obras, porque todos são meus bebês e amo cada  um deles, suas histórias de vida, suas limitações, suas superações, suas personalidades. Mas Codinome Venturini me trouxe um diferencial e um desafio que eu ainda não tinha abordado em outros livros. 

Eu sei que vocês devem estar acostumadas a personagens masculinos donos da porra toda, repletos de convicções, segurança e amor-próprio. Aí de repente, vocês conhecem o Levi que destoa desses mocinhos. E é aí que mora o desafio de ter escrito algo do tipo. Cansei de mocinhos com essas características, como se homens como o Levi não existissem. Cansei de mocinhos traumatizados que são xucros por causa de um passado doloroso, como se se fechar e ser um completo idiota, galinha e manipulador fosse o único modo de reagir a esse trauma. Cansei de homens seguros de si e mulheres inseguras; eu queria o contrário. Cansei de ver só as mocinhas tentando salvar um casamento ou de ter recaídas com ex. Eu cansei do mais do mesmo e me propus a criar um personagem diferente. Então saiu o Levi, que com todos seus erros, acertos, defeitos e qualidades, continua sendo, pra mim, o personagem mais cativante e humano que eu já criei (modéstia à parte). 

E mesmo vocês (talvez, não sei) preferindo personagens diferentes do Levi continuaram com Codinome Venturini, se em algum momento vocês gostaram do Levi a ponto de chegar até aqui, eu agradeço imensamente pela oportunidade (e prometo até desconsiderar se você xingou meu neném uahduahduah).

Obrigada pelos votos, pelos comentários, pelas críticas (as ofensas ao meu neném eu apago da memória e finjo demência). Se você indicou e compartilhou, muito obrigada. Se até mesmo se for aquele leitor fantasma que não lê nem comenta, se estiver lendo isso, meus agradecimentos também vão pra vocês. 

Não faria sentindo existir Codinome Venturini se não houvesse vocês, leitores. Muito obrigada mais uma vez! 

Ps: Como ficarei um tempo sem postar história nova, pensei em repostar uma das que retirei. Querem? Se sim, deixem aqui a sugestões de vocês. 

Grande beijo!

A.C.NUNES