De novo
Capítulo oito
Gabriel
Desde o dia que vi Ariela com aquele cara me sentia uma bosta, além de um aperto no peito por ela vim me evitando desde então. Eu não a via há dias o que tinha me deixado ainda mais... Triste. Eu gostava de vê-la, adorava a sensação de flerte discreto entre nós e estava até mal-humorado por não vê-la mais, talvez ela estivesse com raiva pela mensagem que eu a enviei e eu estava me martirizando por ter feito isso e demonstrado meu ciúme de forma tão indelicada. Sentia que a estava perdendo, mas não queria ser eu a dar o primeiro passo em sua direção, mas sentia que se eu não fizesse e esperasse as coisas acontecerem, seria tarde e eu ia perdê-la.
Sem que eu pudesse pensar peguei a chave do carro e quando dei por mim estava tocando a campainha da casa da Ariela. Ela abriu o portão e fez cara de desentendimento ao me ver ali e eu não sabia o que dizer.
— Oi, vim buscar a Kelli. — falei sem graça.
— Mas você não avisou nada.
— É... Desculpa, é que é aniversário do meu priminho — menti.
— Entra.
Entrei e a sala dela parecia pequena demais para nós dois, depois de tanto tempo sem nos falar. Ariela parecia ainda mais bonita.
— Ela acabou de dormir. Se você tivesse me ligado eu teria enrolado para que ela só dormisse com você. Você vai levar ela dormindo mesmo?
Pensei e fiquei com pena.
— Não, tudo bem, eu posso esperar ela acordar, volto depois para buscá-la.
— Tá bom. — Ela me olhava estranho.
Virei-me para sair e quando cheguei perto da porta, ela me chamou:
— Gabriel, se quiser esperar aqui, pra não precisar ficar indo e voltando. Ela tem o sono rápido, você sabe, logo ela acorda.
Sorri.
— Ah, então prefiro. Tá uma chuva forte lá fora.
Ela assentiu.
— Fica à vontade, então. Se quiser ligar a TV... Sei lá.
— A quero ver TV sim.
Ela ligou a TV e estávamos agindo de forma estranha um com o outro, talvez pela mensagem que mandei ou pelo tempo que estávamos sem nos ver.
— E aquele cara? Vocês estão namorando?
Ela me olhou séria, provavelmente estranhando a pergunta ou achando que eu estava tentando confrontá-la novamente.
— Eu te falei que não.
Assenti com um leve alívio.
— Queria te pedir desculpas, pela mensagem sobre você namorar com ele e colocar nossa filha em perigo. Fui um idiota... De novo.
— Tudo bem. — Ela sorriu.
Ficamos em silêncio.
— Podíamos ver um filme juntos. Soube de um que venceu o Oscar que é maravilhoso. Está todo mundo falando, mas ainda não vi — sugeri.
Ela me encarou como se pensasse no que eu propus e enfim falou:
— Eu estava mesmo querendo ver esse filme.
Ariela sentou-se ao meu lado no espaçoso sofá de que tinha na sala e ficava de frente para a TV. Estávamos um em cada ponta do sofá, começamos a ver o filme que era um romance e nas cenas de sexo eu ficava desconfortável perto dela e eu sentia que ela também ficava e era inevitável sentir vontade de agarrá-la. Mesmo tanto tempo depois eu ainda me lembrava de como era a sensação de estar dentro dela e de sentir os meus lábios nos seus. Era uma sensação tão maravilhosa e indescritivelmente difícil de esquecer. Olhei para ela de canto de olho e voltei a olhar para a TV.
Ela era bonita pra caralho!
O filme terminou e Ariela estava com os olhos inchados de chorar e sorrindo me olhou e disse:
— Que filme lindo e triste.
Eu sorri.
— Você chora com filmes?
— Até com comercial de margarina.
Sorri e ela ficava ainda mais linda com os olhos vermelhos e inchados e sua boca parecia chamativa.
— Nossa, a Kellinha está demorando a acordar, ela sempre dorme de uma a duas horas durante o dia, mas hoje ela se empolgou, deve ser o friozinho.
— É.
— Vou lá olhar como ela está e já volto.
Ariela saiu da sala e enquanto ela foi verificar a Kelli, eu fiquei olhando as fotos que tinham espalhadas pela casa. Tinha ela no hospital com nossa filha no colo e ela grávida e com a barriga enorme Estava tão linda!
— Eu fiquei enorme — falou, quando voltou e ficou ao meu lado para olhar a foto que eu estava olhando.
— Ficou mesmo e ficou ainda mais linda — falei sem pensar e ela me olhou em silêncio, então continuei a falar: — Queria ter estado com vocês nesse momento.
Ela olhou para baixo disse:
— Eu também queria que você estivesse. Senti sua falta nesse dia e até hoje ainda penso na noite que te conheci.
Eu a encarei, ela olhou para cima e me olhou nos olhos. Me encarava como se testasse a minha reação ao que ela tinha dito e então a minha reação foi beijá-la.
Puxei seu rosto para mim e enrosquei meu braço na sua cintura a trazendo para perto, muito perto. Mordiquei seus lábios e devagar senti sua boca, até que relutante ela me afastou como se tivesse muito que me dizer algo.
— Gabriel, me desculpa por ter sumido. Hoje percebo que eu tinha que ter te dado uma chance de entender o que estava acontecendo. Eu me sinto tão culpada, mas não posso voltar no tempo e também sinto que não posso mais te ver e te ter apenas como pai da minha filha. Eu preciso de você.
Eu a beijei de novo e ouvi-la dizer aquilo fez meu coração pular uma batida.
— Vamos deixar o passado de lado, Ariela? Eu quero um futuro com você... Com vocês, quero recuperar o tempo que perdi.
Aí foi ela que me puxou pela nuca e me beijou de novo e era tão maravilhoso tê-la em meus braços novamente. Fui empurrando-a em direção ao sofá e quando chegamos a ele eu deitei por cima dela, me acomodei em meio as suas pernas e puxei sua perna para cima com a mão na sua coxa grossa. Esfreguei-me deixando que ela sentisse a minha ereção e sentisse o quanto ela mexia comigo e me deixava excitado, louco de tesão e de vontade de tê-la nua para mim, enfiei a minha mão por baixo da camiseta que ela usava e cheguei até os seu seio que acariciei devagar e enchi a minha mão com ele fazendo-a gemer. Ela estava tão afim quanto eu e com as duas mãos puxou a aba da minha camiseta para que eu a tirasse. Enquanto eu tirava a minha camiseta, ela se levantou debaixo de mim e tirou a sua camiseta e o sutiã, ficando apenas com o short curto que usava. Seus seios à mostra me deixaram ainda mais excitado e eu sentia meu pau pulsar dentro da minha calça. Eu precisava entrar dentro dela. Enfiei meus dedos no cós do short que ela usava e o puxei junto com a calcinha a deixando inteiramente nua para mim. Imediatamente tirei minha calça e aí nos dois estávamos nus.
Admirei aquela perfeição nua ali na minha frente e depois a puxei para mim para que eu a preenchesse e sentisse cada pedacinho seu. A sensação era maravilhosa e eu tive que me segurar para não gozar imediatamente assim que entrei nela e senti seu corpo junto ao meu. Devagar fui me mexendo e sussurrei em seu ouvido:
— Não acredito que isso esteja acontecendo de novo. Por várias vezes pensei se aquela noite tinha mesmo existido ou eu tinha sonhado, mas agora vejo que você é ainda melhor do que eu me lembrava.
De olhos fechados ela gemeu ao ouvir minhas palavras e eu intensifiquei o ritmo. Ariela gemia, eu gemia, ela fechava os olhos e jogava a cabeça para trás de prazer e eu ficava louco. Rindo ela me pedia silêncio para não acordar nossa filha, eu sorria e me mexia ainda mais para dentro dela e me sentia... Me sentia... feliz pra caralho! Então entre mãos por todos os lados, beijos, chupadas, apertos, carícias e delícias, nós dois nos entregamos e foi o melhor sexo da minha vida... De novo.
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