Com o olhar fixo no meu, Romeo saiu de dentro de mim e puxou o lençol para deixá-lo ao meu lado, com a intenção de me deixar confortável caso eu quisesse me cobrir, e eu queria.

Depois que a atriz pornô que tinha tomado conta do meu corpo há minutos me deixou, comecei a me sentir envergonhada por todas as caras e bocas, gemidos e posições que havia feito para o meu cliente. Falar "meu cliente" nesse contexto, fazia parecer até que eu era uma garota de programa.

Deitou ao meu lado e com a sua voz que eu já gostava de ouvir, perguntou:

— Sou gostoso o suficiente? — Exibia um sorriso convencido.

Apenas o encarei com um sorriso faceiro nos lábios, deixando claro que ele era gostoso demais, mas em seguida olhei seu corpo nu ao meu lado e ergui uma sobrancelha como se o analisasse e pensei em dizer que precisava de uma segunda rodada para responder se era ou não. No entanto, antes que eu o propusesse mais, precisava saber que horas eram para que não chegasse tão tarde, digo... cedo em casa.

— Espera.

Ainda me sentindo extasiada pela rodada de sexo incrível que tivemos há pouco, me enrolei no lençol e virei-me de lado, procurando a minha bolsa que tinha caído ali em algum lugar. Precisava achar meu celular e saber o quanto eu ainda tinha de tempo com ele, antes de fingirmos que nada aconteceu.

Em poucos segundos notei minha bolsa perto da porta, me enrolei no lençol e fui até ela sendo observada por Romeo que seguia cada gesto meu.

Comecei a juntar minhas roupas até chegar na bolsa, a abri peguei o celular e notei que ainda eram duas da manhã e tínhamos muito tempo para mais sexo.

O encarei para perguntar se ele passaria a noite ali, mas antes que eu dissesse um "A", Romeo me olhou sério e falou:

— Fica à vontade, eu vou tomar um banho.

Mas e a minha segunda rodada? Será que ele achou que quando juntei as minhas coisas era porque estava indo embora?

Enrolada no lençol voltei para a cama e o esperei sair do banho.

O banheiro tinha porta de vidro de forma que eu conseguia ver seu corpo nu e gostoso lá dentro, enquanto deixava a água cair sobre ele.

Fiquei pensando no que falaria ao Romeo quando saísse e me lembrei que eu nem tinha o mostrado o poder da minha língua afiada! Sorri.

Ele que se prepare, pois ir para a casa sem mostrar para ele no que sou boa é que eu não vou.

Enquanto ouvia a água cair, me livrei do lençol e fiquei completamente nua novamente. Me servi com o uísque do frigobar e deitei-me no meio da cama, me sentindo a deusa do sexo e com uma pose digna de cinema me encostei na cabeceira e o esperei voltar.

Não demorou muito até que Romeo saiu do banho, com a toalha enrolada na cintura e ainda com alguns pingos de água no seu abdômen delicioso.

Me deu vontade de lamber cada um dos pingos.

Quando Romeo ergueu a cabeça e me notou novamente encenando a atriz pornô em mim, parou abruptamente e parecendo confuso, perguntou:

— Você não estava juntando suas roupas para ir embora?

Ergui a sobrancelha como se o desafiasse.

— De jeito nenhum, ainda nem te mostrei o quanto a minha língua é afiada, como você queria saber.

Entortou a cabeça parecendo gostar do que eu tinha dito e com um pequeno sorriso de lado começou a andar até a cama, mas antes que se aproximasse mais e deitasse em cima de mim tomando conta da situação, me levantei para recebê-lo, pois no segundo round era eu quem estaria no controle.

Desatei o nó da sua toalha e a deixei cair no chão, com isso o admirei novamente completamente nu e observei toda a sua extensão. Duro, pulsando e ereto. Do jeito que eu gostava de ver.

Fiquei nas pontas dos pés, peguei em sua nuca e o puxei para um beijo excitante, logo o mostrando que me encontrava extremamente empolgada e pronta para deixá-lo louco.

O puxei para perto da cama e quando chegamos nela o empurrei levemente indicando que deitasse e deixasse todo o show por minha conta.

Se prepara para esse show, Romeo, porque quando entro no palco me empolgo e adoro levar o microfone para a boca.

Dei um sorriso sexy em meio aos meus pensamentos e sendo muito obediente ele deitou de costas e posicionou suas mãos na cabeça, deixando todo seu corpo livre para mim.

Comecei beijando seu abdômen bem desenhado...

Fui descendo deixando um rastro de beijos...

Mais embaixo o abocanhei lentamente...

Segurei com a mão...

Lambi da base à cabeça...

Coloquei novamente inteiro na minha boca...

Indo fundo...

Bem fundo e voltando devagar até atingir novamente a ponta.

Olhava para o rosto de Romeo que estava com os olhos fechados, excitado e aproveitando cada movimento meu. Soltava gemidos roucos e excitantes de tal modo que fazia com que eu me empolgasse ainda mais e abusasse de todas as técnicas orais que eu tinha uma certa habilidade e sendo nada modesta, era nota dez.

Coloquei uma mão de cada lado da sua bunda e continuei subindo e descendo com a minha boca por seu pênis que estava completamente duro e ereto que eu nem precisava segurar.

Romeo embrenhou as suas mãos no meu cabelo e arremeteu para dentro da minha boca, depois parecendo quase perder o controle, disse:

— Vem, gostosa, que eu quero aproveitar mais de você.

Levantou-se, me pegou pela nuca e me puxou para cima dele, como se precisasse de mim e quisesse tomar as rédeas da situação, no entanto, eu era rebelde e quem estava no controle naquela rodada era eu, então o encarei e falei:

— Não, eu quem estou me aproveitando de você agora. — Pisquei um olho, passei o nariz lentamente no seu rosto e o fiz deitar de novo.

Com um sorriso satisfeito me afastei e coloquei uma perna de cada lado do seu corpo, sentei-me em cima dele e antes que eu desse o próximo passo, Romeo foi diretamente com as duas mãos nos meus seios e com uma mão em cada, com o dedos em pinça os apertou, fazendo com que eu jogasse a cabeça para trás de prazer.

que a letra eu conhecia bem e falava de uma mulher bem resolvida, o que eu era naquele momento e na minha vida, a que gostava apenas de sexo despretensioso e sem exigir nada depois e o daquela noite estava me deixando muito satisfeita. A batida da música enchia o quarto e fazia dueto com o som dos nossos corpos se deliciando um no outro e com os nossos gemidos e beijos.

Ele sabia como fazer, como ligar cada ponto em mim, entretanto, naquele momento era a minha vez de mostrar meus dotes, então escorreguei por seu corpo, fiquei de joelhos e segurei seu pau duro para colocar a camisinha, a seguir sem tirar meus olhos dos seus, pairei com meu corpo sobre seu pênis enquanto o encarava, depois o deslizei lentamente para dentro de mim, sentando sobre ele.

Eu gemi.

Ele gemeu.

Cavalguei lentamente.

Rebolei.

Me esfreguei.

Para frente e para trás.

Com minhas mãos em seu peitoral forte e o encarando a todo momento.

Quando parecia que não ia mais aguentar, Romeo levantou o tronco ao meu encontro, abraçou a minha cintura e me virou na cama ficando por cima e tomando para ele o controle de tudo, depois arremeteu com gosto para dentro de mim, segurou minhas mãos em cima da minha cabeça e sussurrou no meu ouvido antes de gozar:

— Nem sempre estará no controle, Esquentadinha, mas uma coisa é certa, sou eu que o perco quando você está.

Romeo arremeteu forte, eu gemi de encontro a sua boca e ele disse:

— Perfeita... O encaixe perfeito.

Beijou minha boca com intensidade e juntos, enquanto ele arremetia sem parar e de olhos fechados, nos libertamos.

Não queria admitir, mas imediatamente ao acabarmos a segunda rodada notei que aquela noite deixaria algo diferente.

Com o peso do Romeo ainda me pressionando contra a cama, senti que o encaixe era mesmo perfeito como ele havia dito e instantaneamente pensei e aprovei o efeito que seu corpo estava causando sobre o meu.