Capítulo 3
Sempre fui uma boa pessoa, ótima profissional, ótima filha, ótima irmã, porém eu tinha gostos duvidosos sobre os lugares que frequentava sozinha. Nem a minha irmã, que era a minha melhor amiga, sabia dos meus gostos diferenciados sobre diversão e sobre os ambientes noturnos que ia.
Assim que passei pela porta principal do salão, que ficava no subsolo de um famoso e luxuoso hotel, varri todo o ambiente já começando a caçada de quem seria a minha companhia naquela noite.
Senti diversos olhares em cima de mim, já que sem modéstia, eu estava uma mulher estonteante com os cabelos ondulados e muito loiros, jogados de lado de um jeito que me deixavam sexy.
Continuei andando pelo salão com o queixo erguido, um leve sorriso no canto da boca e olhando todos de cima, pois essa era a minha postura na noite: uma mulher fatal, disponível, mas não para qualquer um.
Me aproximei do bar onde eu normalmente me posicionava quando frequentava aquele salão e olhei tudo a minha volta. Era um bar luxuoso, que servia a todos com rapidez justamente para manter o contato comedido, porém, eu gostava de trocar uma ou duas palavrinhas com os garçons.
O ambiente era um misto de cassino, ringue clandestino e casa de swing, a última funcionalidade era o que fazia com que aquele espaço fosse o mais procurado, porque além de toda discrição que envolvia sobre quem o frequentava, também era uma espécie de lugar feito para quem buscava por sexo fácil.
O espaço separado para o swing ficava em um amplo salão requintado, onde você podia ter relações sexuais com uma ou mais de uma pessoa publicamente, escolher um quarto privativo ou apenas observar, caso fosse adepto da prática.
Já usei muito os quartos privativos quando tive um pequeno affair com um amigo do dono do lugar, que era uma delícia, mas infelizmente muito romântico, se apaixonou por mim e quis um relacionamento sério, que no momento eu não estava com cabeça para ter, pois foi bem durante a fase mais difícil da doença da minha irmã e eu só queria mesmo sexo rápido e excitante para relaxar e esquecer os problemas.
Conhecido como Sweet Hell, o salão era frequentado por várias pessoas de classe alta e era onde os homens gostavam de mostrar que tinham dinheiro pagando tudo que as mulheres ali desejavam, o que eu não achava ruim, se eles queriam exibir suas riquezas, eu que não ia me opor e quando não estava irritada com os homens em geral, até aceitava ser a donzela mimada de algum deles, desde que compensasse e esse me mostrasse seu poder também dentro do quarto.
Se meus pais ou minha irmã soubessem que eu frequentava aquele tipo de estabelecimento e alguns outros ainda piores, eu seria considerada de vez a ovelha negra da família, além de a decepção também, já que era advogada e tinha que andar em paralelo com a lei, contudo, em todo resto eu era certinha e honesta, apenas quando envolvia as minhas saídas à noite, que me tornava outra mulher ou a mesma mulher só que com uma loucura mais perigosa e excitante, do que a que deixava a minha família conhecer.
Estava encostada ao balcão do bar e decidi me sentar nos bancos altos, então com um movimento sexy cruzei minhas pernas fazendo com que o vestido curto subisse ainda mais e assim deixasse pouco para a imaginação de quem quer que estivesse me olhando.
Mantinha minha caçada ao gostoso com quem passaria aquela noite, assim como muitas pessoas ali, que assim como eu tinham o costume de ficar com alguém para uma noite ou apenas para algumas horas de sexo selvagem e sem sentimento envolvido. Tudo que eu gostava e procurava.
Pedi uma bebida ao garçom que já me conhecia e com um sorriso e sem que eu precisasse dizer nada, me serviu com uma grande dose de uísque quente e sem gelo. Depois fiquei olhando em volta e como se fosse ímã, meus olhos foram capturados para o outro lado do bar, onde avistei o bendito cliente folgado de mais cedo. Romeo ficou me encarando fixamente e eu paralisei, pega de surpresa por sua presença ali.
Ele usava uma camisa social preta, agarrada nos músculos dos seus braços e tinha um olhar sério que não deixava transparecer o que estava pensando. Já eu, era certo que a expressão em meu rosto demostrava o meu desconforto ao vê-lo ali, involuntariamente entortei a boca em desagrado e olhei em volta como se pensasse no que fazer.
Impaciente, voltei a olhá-lo, mas inabalável Romeo deu um gole em sua bebida e a pousou no balcão sem tirar os olhos de mim.
Tantos anos frequentando aquele lugar e nunca tinha encontrado com alguém que tivesse convivido fora daquele ambiente. Droga! Balancei a cabeça irritada e dei mais um grande gole no meu uísque.
Nitidamente incomodada, ergui uma sobrancelha e entortei a cabeça como se o perguntasse o que fazia ali, mas Romeo apenas me encarou com seu olhar penetrante, depois pegou a sua bebida de cima do balcão, deu um gole e virou-se de costas, saindo andando por entre as pessoas que transitavam pelo salão que estava começando a encher.
Romeo agiu como se não desse a mínima para a minha presença, o que me irritou ainda mais.
Eu o avisei para não se meter em confusão e o que ele estava fazendo naquele lugar clandestino e ilegal?
Sentindo como se fosse minha responsabilidade, depressa me levantei, dei a volta no bar e fui até onde Romeo estava anteriormente, mas ao olhar em volta não o achei e comecei a andar em meio às pessoas, me esquivando por entre os panos finos de organza, que eram pendurados do teto ao chão, enfeitavam o local e davam um efeito sigiloso para os que circulavam por ali.
Andei um pouco mais e cheguei aos lounges, um espaço com sofás estofados em preto e vermelho, que tinha uma luz baixa e era uma espécie de lugar onde os casais conversavam antes de seguirem para o corredor vermelho que levava aos quartos e ao salão de swing.
Olhei em volta e apesar de não ter tanta gente por ali, não avistei Romeo, vi apenas pessoas se pegando como se fossem fazer sexo no lounge mesmo.
Ainda mais irritada do que quando comecei a minha busca, desisti de procurar e resolvi voltar para o bar ou até dar a noite por encerrada, já que um dos meus clientes tinha descoberto a minha dupla personalidade e com isso acabado com a noite.
Pensei que a minha vida pessoal não tinha que interferir na profissional, no entanto, no segundo seguinte me lembrei da mente machista das pessoas e que poderia perder a minha credibilidade se descobrissem que eu frequentava aquele antro de perdição.
Resolvi ir embora e quando virei meu corpo para voltar, Romeo estava parado bem atrás de mim e por pouco não dei de cara com o seu peito rijo.
— Me procurando? — sua voz grossa encheu meus ouvidos.
O encarei sentindo meu peito subir e descer, estava com a respiração acelerada por ser pega de surpresa, então um tanto atrapalhada, respondi:
— Não... Digo... sim. — Respirei fundo. — Qual a parte da frase "não se meta em confusão" que eu te falei mais cedo, que você não entendeu? Seria melhor se você não estivesse na noite.
— Bom, se a minha advogada está aqui, não tem por que eu não estar também.
— Eu não tenho passagem pela polícia. — Ele deu de ombros como se perdesse a fala e eu completei: — Não arrume confusão confiando que eu vá te defender.
— Não é confusão que eu procuro vindo a um lugar como este. — Ergueu as mãos para cima, mostrando o ambiente e me fitou com um olhar tão cheio de segundas intenções que me senti nua.
— E o que é? — consegui perguntar e engoli em seco.
— Luta.
— Luta? — perguntei meio decepcionada e ele pareceu segurar o riso.
— Sim, vou lutar... decidi descarregar a minha energia e raiva no ringue daqui, a ter que quebrar mais um bar ou o dono dele e aí ter uma advogada cheia de razão me dando esporro e lição de moral após me tirar da cadeia.
— Não te tirei, você se tirou, já que usei o seu dinheiro como barganha.
Romeo balançou a cabeça em afirmativo e me pegando de surpresa mudou de assunto em tom acusatório:
— Aqui não é o tipo de lugar que uma advogada de respeito e com um nome a zelar, frequente.
Ri em desdém.
— Meu lugar é onde eu quiser estar e, além do mais, aqui não sou uma advogada, aqui eu sou uma mulher livre, à procura de... — Me aproximei, ergui meus pés e sendo ousada sussurrei bem perto do seu ouvido o mostrando que não estava me importando com o seu julgamento: — ...foder com o primeiro cara gostoso que quiser fazer isso comigo.
Romeo se afastou para me encarar, semicerrou os olhos para mim e parecia ter perdido a fala, claramente não esperando que eu fosse lhe dizer aquilo.
"Há! Ele pensou que eu fosse uma rosa delicada, mas sou o espinho da rosa."
Sem esperar sua resposta e me sentindo com raiva por ter sido surpreendida na minha noite de loucuras justo por aquele homem arrogante, comecei a dar a volta nele e ia me afastar, quando Romeo pegou no meu braço, me puxou para um canto escuro atrás de uma cortina onde ninguém nos via, prensou meu corpo contra a parede e perguntou com a sua voz grossa:
— Eu sou gostoso o suficiente para te foder essa noite, Esquentadinha?
O olhei sem saber o que responder, até que palavras nada excitantes saíram pela minha boca, involuntariamente:
— Você é meu cliente, Romeo.
Me puxou para ainda mais perto e sussurrou de encontro a minha boca, me fazendo sentir o seu hálito de uísque:
— Como você disse, aqui você não é uma advogada e, sendo assim, você faz de conta que eu não sou seu cliente. Eu não conto para ninguém, você também não e fica tudo um segredo nosso. — Romeo desceu com uma mão por cima do meu vestido apertado e por ser curto não demorou até que chegasse à barra e enfiasse sua mão para dentro, rapidamente achou a minha calcinha e acariciou por cima do pano. Dei graças a Deus por estarmos em um tipo de recuo do bar, onde foi colocado uma cortina preta e ninguém passava por ali.
Sem pensar muito no motivo pelo qual eu não devia, dei de ombros e lentamente, tentando ser o mais atraente possível, falei:
— Me leva para um dos quartos e me mostra o quão gostoso você é e eu te mostro o quanto posso ser esquentadinha.
Imediatamente Romeo me pegou pela mão e juntos entramos no corredor privativo que dava para os quartos. Ele já estava com uma chave, como se já esperasse levar alguém para o quarto aquela noite.
No caminho passamos em frente ao salão de swing que era escondido apenas por cortinas leves que mais deixava ver do que escondia, era como se fosse um convite aos casais que iam em direção aos quartos, para que ficassem por ali mesmo e participassem da orgia.
O espaço destinado ao swing era bem grande e enquanto andávamos pelo corredor eu conseguia ver muito do que acontecia lá dentro. Tinham camas com uma mulher sendo penetrada por dois homens, sofás em que duas mulheres lambiam outro, cadeiras que tinham homens sentados nelas e mulheres cavalgavam sem cansar. Tapetes e lençóis eram em tons de vermelho e para onde se olhava se via gente aproveitando cada canto e alguns se masturbavam enquanto só observavam os demais.
— Quer ficar aqui? — Romeo me perguntou com sua voz sexy, quando viu que eu olhava tudo que acontecia no salão.
— Não, prefiro algo mais privativo. — Assentiu e continuamos andando.
Já tinha experimentado uma vez o sexo com mais de um parceiro e apesar de não ser uma pessoa romântica e ser totalmente desprendida, para mim não tinha sido legal, pois sou egoísta no sexo e gosto da atenção toda apenas para mim, mas valeu a experiência.
Chegamos em frente ao quarto número três e na porta estava escrito "luxúria", logo que entrei ouvi uma música com uma batida propícia para o sexo, que saía dos alto-falantes pelo quarto, eu a conhecia e gostava, era a e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, Romeo fechou a porta e me prensou contra ela, ergueu meu queixo de maneira nada delicada para que eu o encarasse, em seguida falou:
— Sabe que ainda não beijei essa sua boca desaforada. — Mordeu levemente meu lábio inferior enquanto seus olhos estavam fixos nos meus. — E sabe que estou ansioso para ver se a sua língua é tão afiada para outras coisas quanto para me afrontar.
Eu quis sorrir, mas não deu tempo, porque Romeo me beijou com desejo, enfiando sua língua em minha boca, me ergueu em seu colo e me levou até a cama coberta com lençóis de seda na cor vermelha.
Ao me deitar, pousou seu corpo sobre o meu e ainda de roupa se movimentou demostrando toda a sua excitação, com isso me deixou ainda mais louca de tesão e o querendo mais e logo.
Soltei gemidos involuntários enquanto tentava me conter para não implorar que ele arrancasse logo aquela roupa. Romeo estava notando quanto eu o queria e se deliciava com isso.
Até que com pressa para conferir se aquele volume todo que eu estava sentindo, tão duro contra meu corpo era real, o empurrei colocando minha mão entre nossos corpos e quando ele se apoiou em um joelho na cama, comecei a desabotoar sua camisa.
Eu estava louca para senti-lo em mim.
Joguei a camisa para longe, me deslumbrei com a visão do seu peitoral maravilhoso, porém parei de olhá-lo quando Romeo se afastou, me ofereceu a mão para que eu ficasse de pé e em seguida me virou de costas, depois com delicadeza desceu o zíper do meu vestido, o escorregando por meus braços e o deixando cair no chão.
Fiquei apenas de calcinha e ainda de costas para ele, senti suas mãos subir devagar pela lateral do meu corpo, apalparam meus seios nus delicadamente e logo seus dedos apertaram meus mamilos ao mesmo tempo em que Romeo beijava meu pescoço.
Suas mãos escorregaram para as minhas costas e ele me empurrou de maneira sutil, indicando que eu deitasse na cama e de costas para ele. Me sentia perdida em desejo, fazendo tudo o que propunha e me deliciando com cada toque.
Deitei-me de bruços e notei o balançar da cama quando Romeo subiu nela completamente sem roupa. Sua perna nua tocou a minha e meu corpo todo se arrepiou com esse simples contato.
De joelhos Romeo ergueu meu quadril para que ficasse na altura da sua cintura, depois puxou minha calcinha para o lado e testou o quanto eu estava molhada, colocando dois dedos dentro de mim, os tirando com delicadeza e escorregando com eles até a minha parte mais sensível, depois massageou meu clitóris o que fez com que eu soltasse um gemido em meio à respiração ofegante.
Sentia seus olhos em mim, como se estivesse se deliciando com o meu prazer e isso me incentivava a demonstrar ainda mais o que eu estava sentindo.
Romeo desceu com uma mão por minhas costas onde pegou meu cabelo, o puxou e deu um tapa estalado na minha bunda, que ainda estava empinada em sua direção e...
Porra! Que delícia!
Esfregou de leve o lugar onde deu o tapa e com uma mão de cada lado da minha cintura indicou que me esticasse na cama, depois deslizou a calcinha por minhas pernas, a tirou e a arremessou longe.
Sem demora voltou a puxar o meu quadril para cima, como na posição anterior, desceu com suas mãos pela lateral do meu corpo, me fazendo arrepiar e apalpou lentamente meus seios, deixando seu corpo pairando sobre o meu e assim fez com que eu sentisse sua ereção tocando minha bunda. Duro e pulsando. Apreciei o quanto ele estava pronto.
Ficou ereto novamente e de joelhos na cama, depois o senti se esticar, pegar o preservativo na mesa de cabeceira e o colocar, enquanto eu ainda estava de bruços, de olhos fechados e só esperando o momento em que ele me preencheria.
Antes de entrar em mim Romeo segurou seu pênis duro, o passando por minha abertura molhada, como se para me provocar, e eu sabia que olhava para o meu rosto refletido no espelho que estava a minha frente e na lateral toda do quarto.
Até que, me observando, me preencheu devagar, bem devagar, como se apreciasse a sensação e eu... Ah, eu apreciei também... abri meus olhos e o encarei pelo espelho.
Sem tirar o foco do meu rosto, começou a se mexer para dentro e para fora de mim, cada vez mais ritmado, rápido, forte e eu o pedia mais e mais. Empinava a minha bunda para ele e eu sabia que Romeo queria me encarar pelo espelho, mas nós dois fechávamos nossos olhos por conta do prazer que sentíamos.
Gemi alto, gemi sem amarras e sem vergonha, eu estava entregue.
Para me por ainda mais louca, deu mais um tapa na minha bunda ao ouvir meus gemidos, me abriu para ele, passou os dedos por minha bunda e foi com eles até a abertura em que colocava seu pênis incessantemente, alisou ali com delicadeza, o que me fez gemer mais.
Virou-me de frente e com uma mão no meu seio e a outra alisando em círculos meu clitóris, Romeo me excitou de um jeito como se soubesse perfeitamente o que precisava fazer para me ver perder o controle, não me dando tempo de pensar em mais nada que não fosse que queria mais dele.
Até que depois de me deliciar com seus estímulos, entre gemidos altos, apertos fortes das suas mãos pelo meu corpo que provavelmente deixariam marcas e depois de muita excitação, apenas me entreguei aos tremores de prazer sendo encarada por ele que parecia satisfeito.
Romeo continuou estocando firme e duro, até que depois de mais algumas investidas se deixou levar e também soltou um gemido rouco, que achei sexy, e chegou ao clímax, caindo com o corpo em cima do meu e colando a boca ao meu pescoço, onde senti a sua respiração ofegante.
Que sexo foi esse?
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