Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 29


Epílogo

Olhava-me no espelho e me achava incrivelmente linda.

Enfim chegou o dia do casamento.

Preferi deixar meu cabelo cumprido solto e com as ondas marcadas. Martin gostava dele assim e eu queria agradá-lo de todas as maneiras.

De adereço coloquei um véu de renda usado como uma bandana, que descia por cima de toda a extensão do vestido. Da mesma renda do véu era o vestido de noiva feito no estilo princesa, com mangas compridas e botões nas costas.

Lindo como sempre sonhei.

Eu era uma milionária, confirmada como única herdeira da fábrica de cosméticos, principalmente depois que a minha tia, que Martin chamava de bruxa e a Madre morreram em uma troca de tiros com a polícia quando tentavam fugir.

Isso agilizou o processo e como não foi encontrado nem um outro herdeiro da família Gothel, tudo ficou para mim.

Mesmo sabendo das coisas horrendas que ambas fizeram no passado, rezei por suas almas e senti a perda da Madre.

Apesar de todo o dinheiro que recebi nada mudou para mim, continuei a mesma Rosabel humilde de sempre e quem confeccionou meu vestido foi a irmã Débora, uma excelente costureira do convento. Quando a pedi isso, ela chorou de alegria e sentiu-se honrada por eu confiá-la esse trabalho.

Sentia-me muito ansiosa pela cerimônia, ajeitamos tudo com calma e eu escolhi tudo com carinho e com a ajuda de Martin que me tratava como uma princesa.

Achei que com o passar dos dias, meses, com o tempo e com a convivência, Martin fosse acabar desistindo de tudo, perdendo o interesse e voltando para a vida da ilegalidade, mas não. Ele em nenhum momento fez com que eu tivesse dúvida sobre a sua decisão em me escolher e nem da minha em aceitar seu pedido.

Sempre dizia que eu o enrolava, mas na verdade era só o meu receio que postergava um momento que eu já levava a certeza que queria.

Levantei-me da cadeira que eu estava sentada no salão de beleza em que me aprontei e com o maior sorriso já visto em meu rosto, segui em direção ao carro que me esperava na frente do salão.

Pedi para que todos me esperassem na igreja, então estava sozinha ali e com os olhos marejados rezei pela alma dos meus pais e imaginei como seria tê-los comigo. Apertei a pulseira no meu pulso e era como se tivesse minha mãe presente. Pisquei para espantar a tristeza e lembrei-me que aquele era o dia mais feliz da minha vida.

— Está pronto para me entregar para ele, Edson? — perguntei e o grande homem bigodudo se desencostou do carro, ajeitou seu terno e com um sorriso disse:

— Vamos, Chefa.

— Deus me livre! Não quero ser sua Chefa. — Ele riu. — Mas ainda não desisti de te tirar da sua vida louca.

Edson e eu tínhamos ficado amigos depois de alguns churrascos que fizemos e o convidamos, depois de Martin ter me levado muitas vezes aos seus antigos inferninhos, só que indo como cliente em que desfrutamos noites quentes de sexo cheio de apetrechos, quartos temáticos e muito prazer.

— O vi mais cedo e ele está tão feliz, de forma que nunca o vi — Edson disse orgulhoso, como se falasse de um filho.

— Isso é bom. Estou igual.

— Desde quando ele falou pela primeira vez de você, eu sabia que tinha algo diferente. — Sorri cheia de alegria.

Seguimos, o carro parou na frente da igreja e com a ajuda do Edson que tentava ser delicado, desci e subi alguns poucos degraus em direção ao meu amor.

— Que vocês sejam para sempre muito felizes — Edson disse, me deu um abraço e seguiu para ocupar seu lugar de padrinho

A marcha nupcial tocou e entrei sozinha. Eu não tinha ninguém para me entregar a Martin, mas era Deus que fazia esse papel.

Avistei-o sorrindo e me esperando no altar, Martin tinha os olhos marejados e cheio de amor. Vestia um terno azul com uma flor branca na lapela, seu cabelo bem cortado e sua barba por fazer estava linda e bem desenhada como eu amava. Sorri para ele em meio as lágrimas.

Nos bancos os convidados eram alguns amigos do Martin e as irmãs do convento. Além de algumas crianças do lar temporário acompanhadas pela irmã Dulce.

Minha madrinha era dona Fátima junto com seu marido e os padrinhos do Martin era Edson com sua namorada. Olhei para a banda que tocava e era o mesmo pessoal do pedido de namoro junto com a Cyndi e seu marido que eram cantores famosos e naquele momento faziam uma linda apresentação.

A cerimônia foi linda, chorei e quando a música "Primeiro olhar" tocou como sonhei no passado, chorei ainda mais. No final, quando já havíamos recebido o matrimônio o Padre sorrindo, falou:

— Agora o casal vai dar o primeiro beijinho como casados. — Nos beijamos e ele gritou: — Viva o amor!

— Viva! — os presentes responderam e aplaudiram.

Martin era meu sonho que se tornava real naquele momento.

Após o enlace saímos da igreja e fomos recebidos com chuva de arroz e depois com os cumprimentos dos convidados. Até que em um momento em que Martin e eu nos olhávamos felizes o fotógrafo nos chamou:

— Aqui, casal. Uma pose para a foto.

Eu segurava o meu buquê de flores brancas, me aproximei ainda mais do meu noivo e nesse momento, como se não se importasse para a foto, Martin ergueu meu queixo delicadamente e antes de encostar nossos lábios disse:

— Eu te amo.

Ouvimos o barulho do flash e a foto tinha sido registrada.

— Eu também te amo.

— Meu Martin.

— Minha Rosabel.

Todos a nossa volta aplaudiram e felizes seguimos para a recepção onde celebraríamos o nosso amor.

Se seriamos felizes para sempre, naquele momento eu não tinha a certeza, mas sabia que faríamos o possível para isso. Martin e eu éramos diferentes de tantas formas e iguais de tantas outras, que o amor seria o que preencheria a lacuna que faltasse entre nós e se encarregaria de colocar tudo sempre no lugar certo.

Ele seria meu e eu... seria sua Rosabel para sempre.

Fim...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro