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Capítulo 24


Martin

Não sabia que porra de dia era, mal sabia onde eu estava e menos ainda o que estava fazendo.

Uma semana passou desde que Rosabel e eu terminamos o que nem tivemos tempo de começar e desde então não a tinha visto mais. Só sabia que estava bem, porque os meus homens de confiança a mantinham segura.

Avisei a bruxa sobre o afastamento e ela me alertou que se eu fosse visto com Rosabel ou se tentasse qualquer coisa, as consequências seriam certeiras.

Pedi a Edson que fosse pessoalmente ver como ela estava e a acompanhasse do trabalho para casa e o meu coração quebrou de novo no momento em que ele me contou o quanto Rosabel estava triste e não quis dizer uma só palavra no percurso.

Para ela não falar nada e nem perguntar, era porque realmente estava péssima e a culpa era toda minha.

Não consegui encontrar uma saída para acabar com as ameaças da bruxa Gothel e me perguntava insistentemente o motivo de estar naquela vida do crime se não podia nem ao menos me proteger, e aos meus, de situações como aquela.

Eu podia matá-la e quase fiz isso duas vezes, mas Edson não deixou por medo de isso começar uma guerra sem precedentes, contra outras organizações metidas com o crime organizado e isso colocaria ainda mais as pessoas que amo em perigo. Enfim, eu estava de mãos atadas e morrendo a cada dia por isso.

Minha mãe me ligou insistentemente perguntando como eu estava e porque havia encerrado as férias tão de repente. Sabia que ela desconfiava que algo não estava certo, mas não podia nem pensar em voltar para aquela casa e ver Rosabel ou seria como se eu morresse a cada vez que a olhasse, não a tocasse ou falasse com ela e perguntasse como estava.


Jogado no meu sofá decidi que ia esquecê-la, não porque queria isso, mas porque seria o melhor para nós dois. Resolvi que naquela noite eu a procuraria em outra e me divertiria como sempre fiz. Sexo e só. Faria tudo para tentar esquecê-la. Fui feliz assim por muito tempo e não seria possível que eu não reencontraria a felicidade sem ela.

Rumei para o Sexy Stripper e a Raquel teria que dar um jeito na minha solidão.

Rosabel

Uma semana inteira e ainda doía como no momento em que ele me abandonou em seu quarto.

Meu coração despedaçado não via alegria em mais nada e eu tentava disfarçar quando dona Cássia estava por perto, para evitar suas perguntas que seguiam sendo mais frequentes a cada dia. Provavelmente ela estranhava a partida do filho acabando com as férias de forma repentina sem avisá-la e também a minha tristeza.

Passei o final de semana trancada dentro do quarto e cuidando dos cachorros da minha amiga Cyndi que precisou viajar para o casamento de uma amiga.

Cuidar dos bichinhos foi o que me distraiu um pouco da dor que sentia, apesar de tudo e cada lugar que eu olhava, me lembrava e doía.

O que mais me irritava era a sensação de ter algo escondido e de não entender como ele mudou tanto em horas. Eu senti que Martin gostava mesmo de mim e isso não podia ter sido mentira ou eu ter sido tão boba assim... Não podia.

Edson me acompanhou até em casa em uma noite e disse que ia comigo por segurança. Sentia-me tão mal que nem consegui perguntar onde estava Martin ou como ele estava, apenas mantive-me em silêncio o caminho todo, enquanto me perguntava o motivo de ele nem sequer ficar próximo de mim ou ao menos me procurar para conversar, mas mandar o seu capanga fazer isso.

Mais um final de semana chegou e eu estava sozinha em casa. Dona Cássia tinha ido em mais uma excursão e eu até que gostei de ficar na solidão.

Coloquei música triste, comi doces e vi filme de romance chorando copiosamente nas cenas de amor.

Não podia negar que voltar para o convento passou por minha cabeça, mas eu não iria retroceder, se fizesse isso seria como se eu desse razão para o que a Madre disse sobre o mundo fora do convento ser ruim.

Em mais um dos momentos que pensava em Martin, repensei todos os minutos em que ele terminou tudo comigo e uma vontade de ir ao seu quarto, reviver cada um como um flagelo, tomou conta de mim.

Não entrei lá desde então porque doía muito, mas naquele momento eu queria reviver para quem sabe sentir a dor de uma vez e pôr fim em tudo.

Devagar empurrei a porta e imediatamente seu olhar gélido no momento em que terminava nosso relacionamento invadiu meus pensamentos, assim como os poucos momentos de carícias e risos que vivemos em sua cama também tomaram conta da minha mente.

Passei a mão de leve sobre o lençol bem esticado e sentei-me na cadeira em frente a uma mesa cheia de livros. Comecei a olhar a prateleira e os títulos que ele guardava nela, foi então que quando fui puxar um exemplar, não percebi que sobre ele havia uma pasta e a derrubei no chão espalhando todo o seu conteúdo que pareciam fotos.

— Droga! — praguejei.

Abaixei-me para juntar a bagunça que fiz, mas assim que me aproximei da primeira foto, vi que era Martin e eu nela, no dia em que me levou a casa noturna.

Devagar peguei a imagem do chão e a olhei de perto, depois fui para outra em que estávamos no lar temporário, a seguir nós dois na casa abandonada e muitas outras fotos tiradas de longe, também várias anotações sobre nós, principalmente sobre mim.

Juntei tudo e sentei-me na cama para ver melhor aquilo, foi quando vi na pasta o logo da tal fábrica que seria da minha provável família. Juntei as sobrancelhas tentando entender o que estava acontecendo.

No meio dos papéis achei um documento que não entendi muito bem do que se tratava, mas me parecia uma espécie de relatório de valor investido no hotel do Sweet Hell ou algo assim.

No mesmo momento lembrei-me de quando Martin disse que os seus empreendimentos tinham investidores secretos... Seria a fábrica de cosméticos um deles?

Eu tentava repensar as falas do Martin, juntar aos documentos que eu via e a história sobre o meu passado. Meu coração batia acelerado e nada parecia se encaixar... nada!

Até que uma hipótese tomou conta dos meus pensamentos. Parecia muito maquiavélica, mas fazia sentido.

A dona da fábrica seria mesmo a minha tia e investidora dos negócios ilícitos do Martin? Sim, pode ser isso. E ela deve tê-lo oferecido mais dinheiro para terminar comigo e deixar as buscas pelo meu passado e por dinheiro, aceitou me deixar... Ou ela pode ter pago para ele se aproximar de mim e descobrir o que eu sabia sobre o passado... Argh!!!

Sentia-me confusa e nervosa por não saber nada do que acontecia a não ser hipóteses. Todas elas eram horríveis e fazia com que tudo que pensei sobre Martin fosse mentira.

A constatação de ter sido trocada por dinheiro doeu mais que o término. Mais do que antes a vontade de procurá-lo e xingá-lo me invadiu com força.

Andei por vários dias cheia de tristeza e de decepção, mas naquele momento o que me movia era a raiva e eu precisava colocá-la para fora.

Se o dinheiro e a vida que ele levava era tão importante assim, eu o mostraria o que perdeu, o faria saber que eu descobri tudo, que eu que não o queria mais e menos ainda o dinheiro daquela família nojenta.

Ele podia ficar com tudo, se dinheiro era tão importante, que ficasse com ele.

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