Capítulo 20
Capítulo Vinte
Rosabel
Senti seu líquido dentro de mim e ainda com a respiração acelerada concluí que daquela vez tinha sido muito melhor que a primeira, maravilhosamente melhor.
Uma pena não termos conseguido terminar quando ele me tomou no sofá da sala. E eu podia parecer muito safada, mas queria mais.
— Eu não sabia que podia ser tão bom. Tinha sido bom da primeira vez... mas dessa...
— Foi perfeito — Martin completou.
— Sim.
— Vai ser ainda melhor na terceira.
O olhei e ele sorriu, provavelmente vendo em meu rosto que eu desejava, e logo, a terceira vez.
— Quero provar para tirar as minhas conclusões.
Se aproximou de mim e me deu um beijo casto que fez meu coração palpitar e abaixar aguarda quando pedi:
— Repete o que disse antes de tudo isso. — Olhei para nós dois nus na cama e sorri envergonhada.
— O quê? Que eu estou apaixonado por você? — Assenti e Martin que estava deitado de lado e virado para mim, aproximou seu corpo do meu até ambos se tocarem e com a boca colada a minha, disse:
Respirei fundo, sorri e o puxei para um beijo, enfiando a minha língua na sua boca, depois o encarei, falei:
— Eu também e isso é loucura.
— Por que loucura?
— Você tem é sorte. Tirando a parte ruim, sou muito bom. — Rimos. — E me sinto honrado em ter sido o primeiro de novo.
— Acho que eu merecia experimentar mais.
— Não brinca assim comigo, mulher impossível.
Sorri e ficamos em silêncio.
— Você precisa me contar o motivo de ter sumido com a Raquel, já que disse que não foi como pensei.
— É uma história meio pesada que não cabe nesse momento.
— Eu quero saber.
Ele respirou fundo.
— Resumindo, um homem atacou uma das dançarinas do Sexy Stripper por não me achar e fez isso para ela dizer onde eu estava, Raquel me ligou para ajudá-la e aí fiquei meio que incomunicável para não ser rastreado.
— Como está a dançarina?
— Muito machucada, mas está bem.
Fiquei em silêncio e ele disse:
— Desejei voltar para você a todo segundo.
Sorri, decidi acreditar nele e dei-lhe um beijo.
— Acho melhor você ir para o seu quarto.
— Eu gostaria de passar a noite com você.
— Nessa cama de solteiro?
— Melhor. — Colocou a mão em baixo da cabeça evidenciando seu braço forte. — Assim ficamos juntinhos ou então você pode dormir no meu que tem uma cama de casal.
Pensei um pouco.
— E se dona Cássia chegar e me ver lá?
— Ela não vai chegar.
Respirei fundo.
— Tudo bem, só vou tomar banho antes.
— Vamos juntos?
Assenti e as borboletas no meu estômago deram um salto ao imaginar como seria um banho com o Martin. E eu queria muito.
Levantei-me enrolada no lençol com a vergonha de que me visse nua sem todo o fogo de antes e ele o puxou.
— Para com isso, você é linda demais para se cobrir.
— Me sinto tímida.
— Não tem motivo para isso. — Foi até onde eu estava e me deu um beijo.
Seguimos para o banheiro, peguei a minha toalha e ele a dele. Como era de madrugada decidi não ficar com medo de dona Cássia chegar naquele momento, então sentia-me tranquila para transitar pela casa com Martin.
Enquanto eu admirava o homem lindo que ele era, Tin ligou o chuveiro, depois me puxou para debaixo e quando a água morninha atingiu meu corpo, fechei os olhos.
Em seguida senti seu corpo quente colar ao meu e suas mãos tomaram a minha cintura, me puxando para ainda mais perto, o que fez com que eu sentisse seu membro duro entre nós.
— Você... — Chupou de leve meu pescoço. — Me deixa tão excitado que só quero mais e mais disso. — Passou a mão no meu corpo.
De olhos fechados desejei que me tomasse para si de novo e depressa como fez há pouco, mas Martin parecia desejar que fosse lento, então, eu que não ia pará-lo e deixei que ele regesse, como sempre, a nossa dança.
Virou-me de costas e com o seu corpo indicou que eu encostasse na parede, pegou um sabonete e levemente começou a passá-lo em meu corpo, deslizou as mãos por meus braços até chegar nas minhas mãos e entrelaçou nossos dedos, depois me acolheu em seu corpo e beijou minha nuca, fazendo cada pelinho do meu se arrepiar.
Soltou nossos dedos e continuou a me acariciar levemente, subiu com a mão por meus braços, foi até os ombros e desceu com elas por minhas costas, passando por baixo dos meus braços e chegando até meus seios.
Meus mamilos estavam rijos, esperando para serem tocados e com a ponta dos dedos, levemente, Martin os acariciou, fazendo com que eu jogasse a cabeça para trás e a encostasse em seus ombros fortes e acolhedores, dando a ele todo o aval para continuar e fazer comigo o que quisesse.
Dos meus seios, suas mãos desceram por minha barriga e escorregaram até chegar entre as minhas pernas, encontrando o meu ponto mais sensível, o que me fez gemer baixo, aprovando a carícia.
Lentamente Martin acariciou-me com movimentos ritmados e deliciosos que só me faziam pedir por mais. Nas minhas costas sentia a sua ereção e a vontade incontrolável de tê-lo dentro de mim me invadiu enquanto os movimentos aconteciam.
Inclinei-me para frente e segurei-me no registro de ligar o chuveiro, fazendo com esse movimento que meu corpo ficasse entregue a ele.
— Quero... você em mim — pedi.
Martin desceu com sua mão por minhas costas, passou com ela por minha bunda, pegou seu membro duro e o esfregou por minha abertura, mais uma vez me fazendo gemer, em seguida me penetrou lentamente, centímetro a centímetro ao mesmo tempo em que eu fechava os olhos e aproveitava a sensação de recebê-lo.
Seus dedos hábeis voltaram para onde estavam anteriormente e a carícia recomeçou, só que com a diferença que naquele momento ele arremetia para dentro de mim.
Eu segurava no registro e rebolava de encontro aos dedos do Martin e ao seu pênis. Meu corpo esquentou e aí que aproveitei e joguei ainda mais a minha bunda para ele, empinando o meu corpo. Ouvi-o gemer, a sensação deliciosa se intensificar e a respiração acelerar, foi então que estremeci e libertei-me, dissolvendo-me ao mesmo tempo que os braços fortes de Martin me puxaram ao seu encontro e seguraram junto a ele:
— Gostosa... Minha... — disse com a boca perto do meu ouvido.
— Vem forte para mim — foi o que consegui dizer e de imediato entendendo o que eu queria, Martin segurou-me pela cintura com uma mão de cada lado e começou a arremeter com vontade, enquanto eu, parecia já ter feito muito aquilo, mas era apenas o meu instinto que queria mais da sensação deliciosa de ser preenchida por ele, que fazia com que eu me esticasse e me empinasse para que me penetrasse com mais vontade.
Como percebi que adorava meus cabelos, os juntei em um monte de fios encharcados pela água que caia entre nossos corpos e o joguei para trás, logo Martin os juntou como uma corda, enrolando em sua mão e fazendo com que eu inclinasse a cabeça para trás.
Meu corpo estava todo entregue para ele, minhas mãos voltaram a se apoiar no registro durante suas estocadas profundas. Eu gemia, sentia sua mão apertando meu quadril e essa mesma mão deu-me um tapa estalado na bunda, o que me fez gemer mais e sorrir em seguida, porque a sensação era maravilhosa.
Algumas estocadas depois comecei novamente a sentir a comoção de todo os estímulos no meu corpo e de novo minhas pernas bambearam e eu estremeci, sendo acompanhada por Martin que gemeu, me preencheu com seu gozo e me apertou forte com suas mãos grandes.
Depois puxou-me para ele, me envolveu com seus braços fortes e pousou beijos delicados no meu ombro.
— Você é a melhor coisa que já me aconteceu.
Assenti, não consegui responder com palavras e ele continuou:
— Mesmo que tudo se complique... promete que não vai me deixar?
Assenti novamente e notei que seu tom demonstrava medo e insegurança, mas pensei ser normal, já que me sentia do mesmo modo quando pensava que ele podia me deixar a qualquer momento.
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