Capítulo 19
Capítulo dezenove
Cheguei em casa não me sentindo feliz como deveria estar depois de ter sido beijada com tanta vontade por Guilherme.
Em seguida ao beijo decidimos sair do bar e ir para outro lugar, porém, obrigatoriamente teríamos que passar pela mesa em que Martin e Raquel estavam, justamente por ficar no caminho da saída.
Quando os cumprimentamos Martin tinha uma cara de mau, enquanto a Raquel tinha o sorriso de uma mulher que estava bem acompanhada.
— Já vão? Está cedo, Rosabel — Martin provocou-me e Guilherme respondeu:
— Aqui está muito cheio, queremos um lugar mais tranquilo.
Martin me olhou com os olhos em chamas e bebeu um gole generoso da bebida em seu copo, depois fez cara feia como se o líquido tivesse descido queimando e resmungou:
— Divirtam-se.
Gui fez uma brincadeira qualquer sobre a bebida e logo após lhe chamei para seguirmos e senti os olhos do Martin em mim, como uma fera prestes a atacar.
De mãos dadas, Guilherme e eu saímos do bar e andamos para o carro dele que estava estacionado bem em frente.
No momento em que aceitei tomar o chope com o Guilherme não era aquele final que eu imaginava, queria apenas sair com um amigo e espairecer da intensidade que era a minha vida sempre que me via ao lado do Martin, no entanto, lá estava eu: no carro do Guilherme após beijá-lo de forma nada comportada.
— Para onde você quer ir? — Notei a malícia na sua voz.
— Para a casa.
— Para a minha?
— Não, para a minha.
— Sério?
— Sim.
Juntou as sobrancelhas me avaliando.
— O beijo foi tão ruim assim?
Ri sem jeito.
— Foi muito bom, só que depois que levantei, me deu um pouco de dor de cabeça, acho que é o cansaço do dia de trabalho.
— Tudo bem. Podemos marcar outro dia?
Assenti com um sorriso sem graça, depois Guilherme ligou o carro e dirigiu até a casa da dona Cássia que por ser perto não demorou a chegarmos.
No momento em que o carro parou em frente ao portão, começou o meu constrangimento de como iria me despedir dele, mas foi bom que antes que eu dissesse alguma coisa, dessa vez ele tomou a iniciativa e me beijou, mas de maneira casta, apenas encostando seus lábios nos meus.
— Obrigada por me trazer.
— Não por isso.
— Até mais, Gui.
— Até.
Coloquei a mão na maçaneta para abrir a porta e quando eu já estava do lado de fora do seu carro, ele pediu:
— Me manda mensagem.
— Mandarei.
Fechei a porta e rumei para dentro de casa, ouvindo o carro partir em seguida. Claro que me sentia confusa sobre o beijo no Guilherme, mas a confusão não devia-se por me sentir em dúvida, mas por ter a certeza de que o do Martin desenvolvia em mim sentimentos diferentes e mais intensos.
Eu sabia que era inexperiente em relação aos sentimentos, mas se o que eu sentia por Martin não era amor, o que era então?
Perguntava-me insistentemente o motivo dele mexer tanto comigo, por que fazia com que meu peito queimasse de ciúme ao vê-lo com outra? Por que eu tomava atitudes sem pensar, como beijar o Guilherme, por causa dele? Por que o meu coração estava destroçado só de imaginar que naquele momento ele estava com a Raquel?
Só podia ser o bendito amor.
Balancei a cabeça em negativo tentando não pensar. ele.
Subi para o meu quarto, tomei banho, escovei os dentes e coloquei meu pijama fofinho com estampa de gato, depois peguei o Papa do chão e o aninhei comigo na cama para juntos assistirmos algo na TV, no entanto, me sentia tão emocionalmente esgotada que logo adormeci.
Martin
Pela primeira vez estávamos bem perto de descobrir quem era a mandante das ameaças que eu vinha sofrendo, sabíamos que era uma das investidoras que usava o Sweet Hell para lavagem de dinheiro. E a informação veio à tona depois de uma das meninas do Sexy Stripper ser brutalmente atacada por um dos clientes e eu ter que levá-la a um hospital.
Seu rosto ficou muito machucado pelos socos que levou e quando os seguranças conseguiram tirar o maldito de cima dela, foi a vez de ele aprender que não era bom bater em mulher o bom era apanhar dos meus homens.
E com isso descobrimos que não era um cliente qualquer e sim que o louco bateu na dançarina para que ela dissesse o meu paradeiro.
O infeliz contou que estava ali para me procurar, depois de ir em todos meus estabelecimentos, mas bebeu demais e acabou batendo na moça e que a mandante tinha mais um recado para mim. Disse que eu sabia demais e que era melhor eu manter sua índole intacta e não me meter onde não era chamado.
Por mais que apanhasse, o homem não sabia de mais nada, mas ao menos a caçada agora era para saber quem era a tal investidora com medo de manchar sua índole de mulher de bem.
Com o cerco se fechando tive que deixar a Rosabel após o telefonema desesperado da Raquel, tentei disfarçar a pressa na chamada quando atendi o telefone ou teria que contar o motivo de ter que sair, mas para a minha sorte quando me virei, Rosabel já não estava mais na sala, o que foi bom para não precisar me explicar. Entretanto, tentei avisá-la que ia sair, mas a porta do seu quarto estava trancada e para não acordar minha mãe achei melhor me explicar depois.
Acabei tendo que dormir na minha cobertura para não ser seguido e não voltei para casa, depois fiquei enrolado com tudo, proibido por Edson até de fazer ligação para não ser rastreado, já que por causa de eu ter ido socorrer a dançarina me tornei um alvo fácil e qualquer um saberia que eu estava por ali.
Raquel podia ter ligado para Edson ao invés de para mim e ele chamou a atenção dela por isso, mas era claro que Raquel preferia a minha companhia a dele.
Enquanto ligávamos os pontos sobre a mandante eu só pensava em ver Rosabel para conversar e juntos decidirmos como íamos fazer com aquele tesão reprimido e aquela tensão sexual que ficava entre nós sempre que ficávamos perto um do outro. Claro que havia sentimento também e da minha parte muito sentimento, mas isso eu resolveria quando soubesse o que ela sentia por mim.
Na sexta-feira após eu ter pedido para que alguém escoltasse de longe Rosabel do trabalho para casa, já que eu não podia sair, um e-mail com a lista de ouro com o nome dos investidores de clubes ilegais da região, chegou para mim e eram mais de cinquenta nomes para investigar, mas um deles me chamou atenção: Gabriela Gothel.
Pedi prioridade para investigar aquele e com isso Edson lembrou-se que havia encontrado quem era a terceira pessoa na foto que pegamos na mansão abandonada, era a Madre Gorete dos Santos, mãe da Gabriela que largou tudo para entrar para o convento quando a segunda filha nasceu e renunciou até mesmo ao sobrenome, mas depois de anos após a morte do marido, deixou o convento e fundou a fábrica com as filhas, porém, pouco antes de Rosabel ser deixada na porta do convento, ela voltou para a clausura e misteriosamente tornou-se a responsável pelo convento. Por isso Gabriela era tratada nas reportagens como única herdeira, porque o pai morreu, ninguém sabia sobre a mãe e a irmã. Pelo o que parecia ela matou por ganância, se tornando a única herdeira.
Pensei que quanto mais mexíamos naquela história, mais sujeira aparecia e tinha até medo de quando Rosabel soubesse de tudo.
Decidi no sábado, que mesmo sem resolvermos tudo eu precisava buscá-la no trabalho, contar o que descobri sobre a sua possível família e que não entrei em contato porque fiquei impossibilitado de ligar. Já estava cheio de saudade.
Além de que, decidi me abrir com ela e dizer que a queria, perguntar se me aceitaria apesar dos meus negócios e se fosse demais para ela... pensei em deixar tudo para trás.
Sabia que a minha mãe não estaria em casa por conta da viagem, o que facilitaria a nossa conversa e o que mais quiséssemos fazer após ela. A casa era toda nossa.
Só que quando cheguei na loja, para a minha surpresa a vi com o Guilherme. Vi ambos atravessando a rua e indo em direção ao bar e até pareciam um casal.
Porra!
Imediatamente o sentimento de posse começou a tomar conta de mim e a raiva de vê-la com outro borbulhou em meu peito.
Andei me esgueirando para que não me vissem e peguei uma mesa distante, porém, logo os olhos dela cruzaram com os meus e claramente demonstravam estar decepcionada comigo.
Não devia ter ficado sem falar com ela.
Depois, tudo descambou: fui atrás de Rosabel no banheiro, a agarrei e ela voltou para ele. Me senti um lixo, descartado e me odiava por deixar que aquela freirinha atrevida fizesse comigo o que queria. Como ela conseguia?
Raquel me ligou sem motivo e sendo um canalha pedi que se juntasse a mim no bar. Confesso que eu parecia um menino bobo, tentando fazer ciúme e se vingando por ter sido rejeitado na brincadeira, mas em minha defesa, Raquel sabia que eu estava apaixonado por Rosabel, não gostou muito quando contei enquanto esperávamos a dançarina ser atendida no hospital, mas não podia deixar que ela esperasse mais ligações minhas para sexo rápido. A única mulher que eu desejava era a minha freirinha.
No bar, queria ver se eu causava em Rosabel o mesmo sentimento que ela causava em mim e testar, se assim como eu, ela também se irritava e sofria quando me via com outra.
Confirmei que sim quando ela beijou o cuzão do Gui e foi embora. Não era essa reação que esperava dela e doeu, mas sabia que era para me provocar.
Enchi a cara de álcool por ver aquela cena e fui advertido por Raquel diversas vezes.
— Achei que nunca veria isso e não estou acreditando — Raquel disse e cruzou os braços na frente do peito.
— O quê?
— Você, o deus das mulheres do submundo, se arrastando por uma mulher e sendo esnobado.
— Não estou me arrastando. — Dei um gole generoso na minha bebida.
— Não mesmo, está deitado em posição fetal e morrendo de ciúme. — Parecia impaciente.
— Não fode.
Depois, por volta da meia-noite quando decidi voltar para casa completamente bêbado, Raquel disse que me levaria.
No caminho fui pensando que não queria chegar e ver que Rosabel não estava lá e sim tinha ido para qualquer outro lugar com o cuzão do Guilherme.
Maldita hora que apresentei os dois.
Eu devia ter sequestrado a Rosabel e a prendido apenas para eu ter acesso aquela mulher maravilhosa. Como no filme.
Caralho! Estou tão bêbado que até pensei em manter Rosabel em cativeiro. O que essa mulher fez comigo?
Raquel me levou até em casa e ficou com o carro, abriu o portão para mim e partiu dizendo que pediria para alguém trazer o veículo no dia seguinte.
Andei até a porta da sala me sentindo um pouco tonto e para o meu azar lembrei-me que estava sem a chave, já que havia deixado no carro.
Voltei alguns passos para trás, olhando para cima na intenção de ver se a janela da Rosabel estava acesa e nisso derrubei o celular e a chave do portão no chão, o que fez um barulho oco.
— Shiiiuuu... — pedi para mim.
No mesmo momento vi a luz do quarto da Rosabel acender e ela abrir uma fresta da cortina, para ver que era eu quem estava ali e fechá-la em seguida.
Que bom que estava em casa e não com aquele babaca.
— Rosabeeel... — chamei e ela não saiu. — Ôu, Rosabeeeeelll... — gritei, ela apareceu e dessa vez abriu a janela.
— Shiuuu... Martin! Para de escândalo essas horas. — Tava brava.
— Você é linda de todos os ângulos, sabia?
— Você está bêbado? Não acredito! Entra e vai dormir. — Fechou a janela.
— Rosabellll... — gritei e ela voltou com um semblante tão bravo que a deixou ainda mais linda. Até me apaixonei... mais do que já estava.
— O que é? Entra. E. Vai. Dormir — falou baixo e pausadamente ao mesmo tempo que olhava em volta para ver se os vizinhos começavam a acordar.
— Não posso.
— Por que não pode? — perguntou com os dentes serrados claramente irritada.
— Minha chave ficou no carro, gata, e ele não está aqui. — Ela bufou, eu ri e em seguida gritei: — Jogue suas tranças, Rosabel. — Gargalhei do meu trocadilho e ela revirou os olhos impaciente. — Me deixa ser seu príncipe, princesa? Escalarei a casa pendurado nos seus cabelos e entrarei nos seu quarto, onde a gente pode fazer...
— Cala a boca que já tô descendo — me interrompeu, falando com o maxilar marcado.
Não demorou até que apareceu na porta com os olhos inchados de quem tinha sido acordada. O que me fazia crer que dormia há um tempo e então do bar veio para casa e não saiu com o cuzão do Guilherme... Ou será que ele estava no quarto dela?
— Você está com ele?
— Ele quem? — perguntou impaciente e com a porta aberta para que eu entrasse.
— Com o Guilherme. Trouxe ele para cá? — Revirou os olhos e parecia muito brava.
— Vai entrar ou não... Bom, já abri a porta. Boa noite, Martin, e para de escândalo.
Virou-se para subir, mas depois de entrar e trancar a porta, andei a passos largos e a parei segurando-a pelo braço:
— Espera. Eu não gosto de mais ninguém que não seja você. Não gosto da Raquel nem de mulher nenhuma que apareceu na minha vida... Só de você.
Rosabel virou-se para mim e eu continuei a falar:
— Por que você brinca comigo assim? Você acabou com o bandidão mal que existia em mim e deixou só o trouxa que quer ficar perto da freirinha abusada a cada minuto.
Vi que reprimiu o riso, porque queria manter-se séria, até que falou menos irritada:
— Vem comigo que quem precisa de uma Coca-Cola agora é você.
Puxou-me para a cozinha e apresentava um misto de sem paciência com preocupação comigo.
Tomei um copo de Coca e em seguida ela enfiou um bombom na minha boca.
— Cyndi disse que chocolate ajuda por causa da glicose. — Cruzou o braço na frente do peito e eu a encarei. Tão linda.
— Estou lembrando de quando cuidou de mim no convento. Nem sabia quem eu era e me ajudou. Você é um anjo.
— Está melhor? — mudou de assunto.
— Eu estou ótimo. — E já estava mesmo melhorando.
— Vamos subir que você precisa de um banho também.
— Vai tomar comigo?
— Há, há, há, muito engraçado.
Subimos e sem me deixar discutir, ela me enfiou dentro do banheiro, jogou a toalha na minha cara e fechou a porta. Como não tive escolha, obedeci a freirinha mandona, tomei banho, mas não foi gelado, porque estava frio, mas mesmo assim ele ajudou a passar a bebedeira.
Escovei os dentes, penteei o cabelo e logo saí com a toalha enrolada na cintura, para encontrar Rosabel encostada na parede do lado de fora, como se me esperasse para certificar-se que eu estava bem.
— Agora vou dormir e você faça o mesmo. — Atravessou o corredor para entrar no quarto, mas antes que ela fechasse a porta eu coloquei a mão segurando-a e perguntei:
— Por que você tinha que sair com ele se eu estou aqui para você?
— Primeiro que você não estava aqui, sumiu e nem se importou em avisar... talvez por estar bem acompanhado... E quer saber? Saí pelo mesmo motivo que você saiu com a Raquel se eu sempre estive aqui para você.
— Tenho explicação para não ter ligado e não tem nada a ver com a Raquel... Bom, tem, mas não da maneira que você está pensando.
Riu em desdém como se desconfiasse e parecendo lutar contra o que ia dizer, falou baixo:
— Esperei por você... Eu te queria, Martin.
A encarei com a esperança tomando conta de mim.
— Queria? No passado?
Nos encaramos, engoli em seco ao ouvir aquilo e minha respiração acelerou. Nunca havia experimentado essa sensação. Sentia-me ansioso pela resposta, mas Rosabel balançou a cabeça em negativo sem querer responder e novamente ia fechar a porta do quarto, mas de novo a parei:
— Você está brincando comigo? — perguntei com seriedade. — Me quer ou não?
— Quem está brincando comigo é você. Por que não me disse que tinha alguém quando me beijou e quando... todo o resto.
— Não tenho ninguém. Raquel me ajuda na administração do Sexy Stripper.
— Você nunca teve nada com ela?
— Já. — Rosabel forçou a porta para fechá-la e eu a abri, entrei em seu quarto e a puxei para mim, depois a prensei contra a parede e falei com meu rosto bem perto do seu. — Com ela foi só sexo e nada mais. Nada.
Seu peito subia e descia com a respiração acelerada e ela me encarava com altivez.
— E comigo?
— Com você...
— Sim, e comigo?
Encarei seus olhos afrontosos.
— Depois que você apareceu todas as outras perderam a graça... Você me mostrou o céu... e eu... estou malditamente apaixonado por você desde que coloquei meus olhos nos seus naquele quarto no convento.
Rosabel pareceu perder toda a sua armadura.
— Apaixonado?
— Completamente.
Olhou para os meus lábios como se quisesse me beijar.
— E o que faremos com isso?
— Se você aceitar toda a minha escuridão e quiser ser a luz nela... Eu sou seu, Rosabel.
Olhos nos olhos.
Respiração acelerada.
Intensidade.
Decisão.
— Também sou sua, Martin, e também estou apaixonada por você.
— Ah, minha Rosabel...
A puxei para mim e a beijei com tanta vontade, como se fosse meu primeiro beijo. Eu era dela e naquele momento eu sabia que Rosabel sentia o mesmo.
Faríamos dar certo mesmo quando desce errado e eu só pensava em estar dentro dela o mais rápido possível.
Virei-a em direção a sua cama ao mesmo tempo em que a beijava, minha mão percorria seu corpo coberto pelo tecido fino do pijama que usava e a deixava gostosa pra cacete.
Deitei-a e ia deitar sobre ela, mas antes disso olhei para o chão e tive que pegar a caminha que o pequeno gato dormia e colocar para fora do quarto. Por mais gostosa que Rosabel fosse, não ia conseguir continuar fazendo com ela o que tinha em mente com aquele pequeno julgador me olhando.
Rosabel riu e assim que fechei a porta livrei-me da toalha, eu tinha pressa para estar dentro dela e experimentar a sensação deliciosa de novo.
Com poucos movimentos rápidos deixei ela nua e a penetrei ao mesmo tempo que a vi fechar os olhos ao me receber.
— Desculpa ser tão depressa, não conseguiria esperar mais.
— Eu desejei exatamente assim.
Com o corpo erguido e meu pênis dentro da sua buceta apertada, arremeti para dentro dela ao mesmo tempo que via seus peitos se mexendo com o movimento e isso me deixava ainda mais excitado.
Admirei sua pele macia que nunca foi tocada por homem nenhum além de mim, seus gemidos excitantes, seu cheio e seus cabelos longos jogados sobre o travesseiro branco. Tudo nela me deixava louco.
Comecei a fazer movimentos leves em seu clítoris ao mesmo tempo em que arremetia lentamente para dentro dela e depois saía para de novo entrar. Como em uma dança de corpos. Com isso, seus gemidos se intensificaram e a cada vai e vem do meu dedo ali, notei que Rosabel sentia mais tesão e eu queria vê-la se dissolver para mim, queria vê-la tremendo de prazer e queria ser o responsável por todos os orgasmos que tomassem seu corpo.
Estava tão molhada que eu deslizava com facilidade para dentro e para fora, para dentro e para fora, olhando seu rosto e suas expressões de deleito. Aquilo era a melhor sensação que já experimentei e eu precisava me controlar para não gozar antes dela, principalmente quando com a voz doce e pausadamente, ela pediu:
— Isso. Martin. Não. Para.
Com meu autocontrole continuei fazendo os movimentos até que a vi estremecer no meu pau e apertar as pernas a minha volta. De imediato deitei sobre ela, apertei sua bunda com uma mão, enquanto a outra a peguei pela nuca e a beijei afim de tomar todos os seus gemidos e espasmos para mim.
Arremeti com vontade, queria degustá-la mais, queria mais tempo, mas Rosabel era tudo que eu queria há dias e eu precisava que fosse intenso como estava sendo.
Segurei seu rosto com uma mão, enquanto socava e a ouvia gemer me encarando, até que gozei dentro dela a preenchendo com meu líquido, como se marcasse território e dissesse que ela era minha e de mais ninguém.
Minha... Minha Rosabel.
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