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Capítulo 11

Cyndi

O silêncio entre nós dentro do carro no caminho para o motel era sufocante, mas eu não sabia como começar um assunto e ele provavelmente também não, mas decidi perguntar afinal aonde estávamos indo e Lipe me contou que recebeu uma indicação de motel do recepcionista do hotel que estava hospedado.

— Segundo ele é um motel cinco estrelas.

— Então deve ser mesmo bom, se bem que não vamos ficar muito tempo.

— Ah, vamos sim. Você me prometeu me contar sobre sua vida.

— Vai se decepcionar tanto quando eu começar a falar, que vai ser você quem vai querer me levar embora.

— Vou nada. Não tenho nada para fazer no hotel. — Sorri me sentindo sem graça e ficamos em silêncio de novo.

No rádio do carro tocava a música Não sei viver sem ter você da banda CPM22 e aquela música me lembrava a minha adolescência.

— Gosto dessa banda — falei.

— Eu também.

— Me lembra a adolescência.

— A mim também.

— Você acha que o tempo apaga alguém ou um sentimento? — me perguntou após a letra da música dizer sobre isso.

— Depende muito de quem é esse alguém.

—Você teve alguém importante no passado?

— Como assim?

— Alguém... Um namorado... sei lá.

Pensei sobre o que perguntou e me lembrei que nunca tinha esquecido o momento na adolescência em que dei o meu primeiro beijo e como gostava do garoto, porém com a lembrança veio o gosto amargo da decepção e resolvi esquecer como sempre fiz desde quando testemunhei aquela cena.

— Sim e não.

— Como assim?

— Teve alguém que foi importante, mas não me deu importância. — Ele assentiu pensativo e sério olhou apenas para a estrada a nossa frente.

No escuro do carro por alguns minutos admirei seu perfil bem desenhado, seu rosto sério prestando atenção no trânsito a nossa volta e realmente era um deus de tão lindo. Seus braços esticados segurando o volante deixavam o seu bíceps à mostra e quando as luzes da cidade iluminavam o interior escuro do carro, eu conseguia vê-lo e uma grande vontade de pousar um beijo ali me atingia.

— Como foi seu dia na loja? — perguntou me tirando do devaneio.

— Bom e o seu?

— Dormi até tarde, almocei e estou aqui.

— Você só fez isso o dia todo?

— Soltamos o concurso também nas redes sociais e foi bem aceito. Acho que vai ser sucesso. — Ouvir sobre o concurso me dava ânsia. Olha a confusão que arrumei. — Logo encontraremos a tal cantora misteriosa.

— Que bom. Então... quer dizer que você gosta de dormir — mudei de assunto falando de algo bobo para tentar tirar de mim aquela sensação de ser uma mentirosa.

— Sim, é que ontem depois que nos despedimos e cheguei ao hotel, tomei umas cervejas com meus amigos na piscina do hotel e isso meio que me fez dormir demais.

— Eles não perguntam onde você está indo noites seguidas?

— Sim e estão ansiosos para te conhecer.

— Você falou de mim para eles?

— Claro.

— Falou o quê?

— Que você é... maravilhosa.

Ri.

— Exagerado.

— Falei também que vai nos ajudar. Inclusive temos um show na cidade vizinha amanhã. Quer ir? Aí você conhece meus amigos.

— Você sabe que eles já me conheceram, ? — Lipe tirou os olhos da estrada para me olhar como se não se lembrasse de ter me apresentado. — No bar, quando nos conhecemos.

— Aquele dia já tínhamos bebido um pouco e eles estavam eufóricos para se apresentarem no bar, além de você ter ido embora rápido demais. Quero te apresentar para eles de um jeito mais calmo, para que vejam o quanto você é tudo o que descrevi nas músicas.

Semicerrei os olhos sem entender do que falava e perguntei:

— Músicas?

— Não, quis dizer... Deixa pra lá, troquei as palavras.

Sorri.

Algum tempo depois o carro diminuiu a velocidade e notei que estávamos entrando em um motel chamado Conquista, em que um letreiro luminoso em vermelho indicava o nome do lugar, além de várias luzes no chão, na cor lilás, que iluminavam o muro e os coqueiros altos aos arredores. Parecia ser muito chique.

Na portaria era tudo muito discreto e feito para não ter contato com pessoas. Antes de pegar o cartão que abriria a porta, tinha um QR code que ao escaneá-lo abria um aplicativo no celular, em que você selecionava o quarto que queria e o tempo que ia ficar. Lipe pediu a melhor suíte do lugar e selecionou 12 horas.

Não ficaríamos tanto tempo.

A seguir nos foi passado um número de quarto e ao seguirmos poucos metros com o carro, uma catraca liberou o cartão que serviria de chave.

Nos encaminhamos para o quarto indicado, trafegando pelas ruas internas onde diversos quartos grandes eram dispostos um ao lado do outro, com garagens com portas de metal que não exibiam nenhuma fresta.

Logo avistamos o número do nosso quarto e para fechar a garagem logo atrás de nós, havia um botão no mesmo cartão que pegamos na portaria e aí o portão de ferro fechou automaticamente.

— Chegamos.

— Chegamos e você levou a sério a história de que eu não queria que ninguém me visse.

— Sim, do jeito que a princesa deseja o seu pobre súdito faz. — Piscou um olho para mim. — Vamos descer?

Tive que usar todo o meu autocontrole para não suspirar depois daquela piscada.

Vocês são só amigos, Cyndi! Estão aqui apenas como amigos. Te controla!

Descemos do carro e entramos no quarto que era espaçoso e confortável. Logo na entrada se via uma mesa para refeições, uma cama gigante e ao lado, com dois degraus de altura, tinha uma jacuzzi enorme e acima dela um teto de vidro que dava para ver o céu. Próxima da cama tinha uma porta, que provavelmente era um banheiro e do outro lado uma poltrona erótica estava disposta. Ao vê-la tive que me controlar para não ficar vermelha como uma menina boba imaginando o que podia ser feito nela, então tentei fingir costume a tudo que via.

Brinquedos sexuais, preservativos e uma grande televisão que no momento exibia um filme pornô tão explícito que eu não sabia onde começava uma pessoa e terminava a outra, estava na parede de frente para a cama.

Provavelmente notando o meu desconforto Lipe, perguntou se eu queria que desligasse ou mudasse o canal da TV, em resposta dei de ombros como se aquilo não me afetasse, porém, ele mudou de canal e deixou em um filme qualquer passando.

— O que quer beber?

— Não sei, vinho?

— Vinho então.

— Quer comer algo.

— Batatas como as de ontem para mim seria bom.

Lipe foi até o telefone ao lado da cama, sentou-se, discou e começou a fazer nosso pedido ao mesmo tempo em que eu o observava. Quando desligou se virou para mim que ainda estava de pé como uma boba no meio do quarto e com leves batidinhas na cama, me convidou:

— Senta aqui.

Com um sorriso tímido me aproximei, mas dei a volta e sentei-me na outra extremidade da cama, me encostando à cabeceira.

— Agora podemos começar a conversar.

— Prefiro esperar o vinho.

— Mas é tão difícil assim sua vida?

— Um pouco, na verdade, é difícil falar dela.

— Entendi. Eu quero muito saber mais de você, te conhecer melhor, mas se não quiser contar não precisa.

— Eu quero sim, que entenda que não tem nada de misterioso, só chato mesmo.

Estávamos agindo diferente do normal, parecíamos mais tímidos um com o outro e claro que era por causa do ambiente tão sugestivo. Por isso, notando o nosso desconforto, Lipe zapeou pelos canais de TV até que colocou em um filme infantil.

— Quantos anos você tem? — perguntei.

— Quer saber a idade de vida ou a mental?

Ri.

— Quantos anos de vida.

— Tenho vinte e sete.

— Temos a mesma idade — falei e ele me olhou com um sorriso que não entendi. — Você sempre gostou de cantar e tocar?

— Não, comecei com uns doze ou treze anos e não parei mais. — Queria contar para ele que eu sempre gostei de cantar também, mas omiti para que isso não fosse motivo para me ligar a Cyndi do show.

Depois Lipe me contou um pouco sobre como era a escola de música em que estudou e quando falava de música seus olhos brilhavam e era nítido como amava aquilo. Contou que era ele quem compunha as músicas da banda e muitas tinham a ver com sua vida. Fiquei curiosa para ouvi-las com mais calma e prestar atenção nas letras.

Ia dizer algo sobre suas músicas, mas fui interrompida por um sinal dizendo que o nosso pedido havia chegado. Lipe foi buscá-lo e colocou na mesa, mas depois pegou de volta e levou para a cama.

— Acho que vamos ficar mais à vontade aqui. — Assenti.

Pousou a bandeja com um prato cheio de batata frita com cheddar e bacon na cama e a garrafa de vinho também estava sobre ela, acompanhada de duas taças. O que me deixou feliz foi ver várias trufas de chocolate em um pote de acrílico.

— Pensei que você devia gostar de chocolate.

— Pensou certo.

Fiquei olhando a bandeja, ainda sentada de lado na cama, mas vencida pela péssima posição, acabei tirando as sapatilhas, cruzando as pernas e colocando o vestido no meio para que Lipe não visse minha calcinha.

— Achei que fosse ficar sentada de lado e se esquivando, a noite inteira — brincou.

— Não quando envolve comida. Envolveu comida eu fico muito animada.

Lipe nos serviu do vinho e me entregou uma taça.

— Agora me conta tudo.

Lipe

Porque a vontade existia, principalmente todas as vezes que eu olhava para aquela carinha angelical e para aqueles lábios tão chamativos.

Estava com uma vontade de puxá-la para um beijo desde quando a vi pela primeira vez, mas nossa relação foi para o campo da amizade e tive que abafar minha vontade que reaparecia sempre que ela aparecia na minha frente.

Mais cedo quando a vi na loja e toda arrumada para mim quase a agarrei, só que prometi que ia me comportar e para sanar um pouco o desejo que eu estava sentindo, eu a beijei na bochecha.

Ficava repetindo para mim mesmo que estávamos no motel só para conversarmos como amigos, apenas porque queríamos um lugar discreto e assim seria.

Não entendi a atração que senti por ela logo no primeiro dia que a vi e depois que soube que ela era a Cyndi de anos atrás tudo fez sentindo.

Eu ouvia a sua voz e ficava tentando ligar com a da Cyndi da adolescência, olhava para o seu rosto e buscava a menina de anos atrás. Havia ficado tão linda. As vezes em que pensei em reencontrar a Cyndi da infância, nunca imaginei que tivesse ficado tão bonita. Parecia uma modelo.

— Agora me conta tudo — pedi e a vi dar um grande gole no vinho que eu acabara de servir.

— O que você quer saber?

Queria saber se ela lembrava-se de mim, se gostava de alguém e como o que vivemos no início da adolescência havia mexido com ela, principalmente depois do que ela disse no carro sobre alguém não tê-la dado importância, mas resolvi deixá-la livre para me dizer o que quisesse.

— O que você quiser contar.

Pensou e me olhou meio em dúvida.

— Bom, vou resumir para você não dormir com a minha história de vida chata e desinteressante. Vou contar logo o motivo pelo qual você não pode me levar em casa. — Deu outro gole generoso no vinho. — Bom, como você sabe, me tornei órfã aos oito anos e minha avó e tias passaram a morar na minha casa para que a vó cuidasse de mim. Desde o início desse acerto, nunca achei que elas fossem muito minhas fãs e alguns anos depois até passei a dormir na edícula da casa para ter um pouco de sossego. Cresci tendo que me contentar com a falta de amor e tinha apenas uma amiga, a Arabela. Tive também apenas um namorado na faculdade que, na verdade, nem considero que foi um namoro de tão morno que era o relacionamento e foi com ele que... — parou para tomar mais um gole de vinho. — Perdi minha virgindade, mas ele foi um idiota, me traiu e nosso romance meio que não foi um romance e acabou rápido, depois dele não tive mais ninguém, porque a minha avó por sua religião me proíbe de sair, mesmo eu já tendo vinte e sete anos. Tudo que faço para ela é coisa do diabo, inclusive estar aqui, que no caso ela não sabe. — Deu outro gole no vinho e pediu para que eu a servisse mais. — E sou muito obediente para ir contra ao que ela dita. Sou não, eu era obediente, isso vai mudar. — Respirou fundo e eu não falei nada para não tirá-la do seu raciocínio. — Deixa eu ver se esqueci de alguma coisa. — Pensou. — Ah! Estudei contabilidade, porque a minha avó queria, mas na verdade eu queria estudar mu... Arte. Nunca consegui trabalho na área e continuei na loja. A parte boa de trabalhar lá, é que amo a dona e acho que ela me ama. Ah, e lá te conheci. Acho que é tudo.

Balancei a cabeça em positivo e a vida dela não foi fácil, não sabia o que responder.

— Viu, contei tudo em menos de dez minutos. Sou desinteressante.

— De maneira nenhuma, você é muito forte e estou pensando em como responder tudo que me contou, mas vou por partes. Sobre o namorado, você não perdeu nada, porque ele com certeza é um imbecil. — Ela assentiu e já estava com as bochechas vermelhas pelo álcool. — Sobre a sua avó te proibir de sair, creio que por você estar aqui, quer dizer que está se libertando. Sobre estudar o que não queria, nunca é tarde, você ainda pode estudar arte e sobre a loja, eu gostei muito de ser a parte boa.

Ela riu e deu um gole no vinho.

— Você está sendo a parte boa, se vai continuar não sei, afinal, minha vida sempre dá um jeito de me dar uma rasteira.

Percebi que seu semblante ficou triste e a leveza que carregava minutos antes de começar a contar suas fragilidades havia sumido e eu imediatamente me senti culpado por fazê-la se abrir e consequentemente sentir-se assim.

— Ao menos valeu a pena perder a virgindade com o mané?

Ela me olhou, fez uma careta e por fim respondeu:

— Não. Não foi bom nem na primeira nem nas outras vezes. — Ficou corada. — Foi só perda de tempo, mas me fechei para os homens depois disso.

— Nunca com ele foi bom? Nem uma vez?

— Esse assunto é meio constrangedor e graças ao vinho você terá sua resposta que é não, nunca. Vamos comer antes que a batata esfrie — mudou de assunto e eu ri.

Começamos a comer e falar sobre amenidades, eu procurava uma maneira de entrar no assunto namoro de infância, mas não me vinha nem um jeito simples de contar a ela que eu era o Felipe da infância. Bom, na verdade meu nome era Luiz Felipe e ela devia se lembrar de que quem a havia passado por sua vida era um Luiz.

Pensei que se eu não conseguisse entrar no assunto naquele dia, teria que arrumar um jeito de nos encontrarmos mais vezes o que era uma ótima ideia.

— Você não me respondeu se aceita ir assistir o show de amanhã.

— Não vai dar, eu trabalho.

— Começa cedo e posso mandar o segurança te buscar.

Ela pareceu pensar.

— Acho melhor não, porque também trabalho na sexta-feira e se eu sair amanhã à noite, ficarei cansada no dia seguinte.

— Você parece uma senhora idosa e tem só vinte e sete anos.

Deu de ombros e riu do meu comentário.

— Só sou muito responsável.

Ficamos em silêncio, a vi colocar uma batata coberta de cheddar na boca e depois chupar o dedo sujo pelo queijo. Foi uma visão sexy como o inferno que imediatamente me deixou duro.

Pensei que o cara tinha que ser muito burro para ter uma mulher como aquela e não degustar cada pedacinho dela, lentamente e minuciosamente, dando-a prazer antes de qualquer coisa e sentindo prazer em vê-la se contorcer. Tem que ser muito burro.

Se ela me desse uma oportunidade, eu a faria gemer de várias formas. Fiquei ainda mais duro e a calça jeans começou a apertar, me mexi de um jeito que peguei um dos travesseiros e coloquei na frente da calça para que ela não notasse e perguntei:

— O que faz nos dias de folga?

— Nada. Ah! Brinco com meus cachorros.

— Você tem cachorros?

— Sim, três Pinschers que são umas fofuras.

— Duvido, essa raça é o próprio demo disfarçado.

Ela riu.

— Não fale assim dos meus anjinhos, comigo eles são ótimos.

— Para você ver como é o tipo de mulher que todos se encantam, até mesmo os piores cachorros do mundo.

Vi que ficou sem graça com o elogio, mas sorriu e disse:

— Quando os conhecer vai ver que são os melhores.

— Eu não me arriscaria tanto. — Me empurrou de brincadeira e riu do meu medo.

Conversamos mais alguns assuntos aleatórios, como música preferida, comida, time de futebol Cyndi era uma ótima companhia e estávamos tão leves que ela até esqueceu que estava em um motel.

Terminamos de comer as batatas e esvaziamos a garrafa de vinho, porém eu pedi mais uma na recepção, porque o nosso momento juntos estava muito prazeroso.

De início Cyndi recusou uma segunda garrafa dizendo que tinha que trabalhar no dia seguinte, no entanto, quando a acalmei dizendo que ainda eram nove horas da noite, ela disse que então aceitaria e eu fiquei feliz, porque queria mais dela.

A segunda garrafa chegou, começamos a bebê-la e Cyndi já estava completamente à vontade comigo. Ria abertamente, me empurrava quando eu dizia alguma besteira e até fazia planos do tipo: "quando você vier cantar por perto de novo..." ou "eu vou te visitar..." e "podemos fazer juntos..." "Minha amiga Arabela ia adorar você..."

Eu estava curtindo que ela fazia planos para o futuro e por isso acabei esquecendo de entrar no assunto passado. Na realidade, não esqueci, mas fiquei com medo de entrar e com isso acabar com a vibe boa que estávamos vivendo.

Em um certo momento estávamos deitados lado a lado, com nossas taças vazias pousadas na mesinha de cabeceira e as embalagens das trufas de chocolate jogadas sobre o lençol branco, a cena era descolada e o clima era alegre.

— Acho que a glicose do chocolate está me ajudando a parar de ver estrelas. — Tinha a bochecha no travesseiro, deitada de lado e de frente para mim.

Virei-me para ela e ficamos a mais ou menos dois palmos de distância um do outro.

— Quer comer mais alguma coisa?

— Não, obrigada, estou cheia.

Uma mecha do cabelo loiro dela escorregou para o rosto, eu ergui meu braço e usei o dedo para afastá-lo e pousá-lo atrás da sua orelha.

— Você é sempre fofo assim com as mulheres?

— Não, normalmente não tenho que mostrá-las meu lado fofo, só o meu lado bom de cama que é o que elas procuram em um astro da música.

Cyndi pareceu se lembrar de algo, a vi engolir e me olhar como se criasse coragem para dizer.

— Acho que adoraria se você... me mostrasse também o seu lado bom de cama.

Eu tive que usar todo o meu autocontrole.

— Acha?

— Tenho certeza.

— Não acho que tenha.

— Claro que tenho.

Meu pau imediatamente acordou com a ideia e estava pulsando como louco, mas eu não podia fazer aquilo, ela tinha bebido.

— Acho que isso é seu lado levemente alcoolizado falando.

— Não estou bêbada — falou irritada.

— Eu sei que não, mas te conheço um pouco e pelo pouco que vi, se estivesse em seu normal não teria me dito algo assim.

— Pode ser, mas isso não tira a verdade de que agora estou morrendo de vontade de conhecer o seu lado bom de cama. Conte-me o que você faria comigo?

Engoli e tentei conter o calor que tomou conta de mim.

— Cyndi, acho melhor... se você quiser continuar apenas no campo amizade, não continuarmos com essa conversa.

Estava duro como pedra dentro da calça, além de eu tentar a todo custo não passar meu olhar pelo seu corpo e principalmente para a pele clara das suas coxas, precariamente cobertas pelo vestido florido e assim me manter apenas encarando seus olhos.

Cyndi se levantou apoiada no cotovelo, ficou com o corpo pairando sobre o meu e o cabelo loiro caído de lado. Sexy pra cacete.

— E quem disse que eu quero?

Sua boca rosada pelo vinho estava tão perto da minha que foi difícil me controlar, eu a puxei para mim e a beijei, depois virei meu corpo sobre o dela.

— Vou te dar mais uma chance de me parar — sussurrei de encontro aos seus lábios.

— Não quero que pare e sim que me mostre o quanto pode ser bom de verdade.

Fechei meus olhos criando forças para me afastar, mas Cyndi me segurou com uma mão de cada lado do meu rosto e passou levemente a língua no meu lábio inferior, aí foi o gatilho que faltava para me fazer abocanhá-la e me acabar em seu corpo.

Eu não sou de ferro, pô!

Por um lado, eu pensava que não devia, porque Cyndi era diferente das mulheres que já tinham passado um tempo comigo e por isso eu não devia fazer daquele modo, por outro lado eu pensava que exatamente por ela ser diferente era que eu devia possuí-la de maneira intensa e possessiva e mostrar a cada parte do seu corpo como era ser minha, fazer exatamente o que ela estava pedindo: como podia ser bom. Com isso deixá-la louca por mim.

Decidi fazer daquele momento especial para mim e para ela e faria devagar, degustando cada pedacinho do seu corpo e como ela pediu, eu a mostraria como era bom.

Comecei me posicionando com uma perna entre as suas e subi com a minha mão por baixo do seu vestido, ao mesmo tempo em que a beijava com delicadeza. Alcancei sua calcinha e passei o dedo indicador pelo contorno dela, descendo por sua virilha, até chegar no seu ponto mais sensível e com movimentos circulares massageei ali.

Sua pele se arrepiava com facilidade ao meu toque e era notável como realmente era inexperiente.

Descolei a minha boca da dela e desci beijando seu colo, escorreguei por sua barriga e fiquei de joelhos na cama, olhando fixamente para Cyndi que me encarava com o peito subindo e descendo com sua respiração ansiosa pelo o que a esperava a seguir.

Afastei-me, ergui sua perna, pousei beijos delicados em seus pés e subi beijando sua panturrilha. Fui em direção as suas coxas e chegando lá coloquei uma mão de cada lado da sua calcinha, deslizei-a por suas pernas, passando por seus pés e a desprezando.

Só de olhá-la estava tão excitado quanto um menino que vê uma mulher nua pela primeira vez e eu queria ver mais. Subi com seu vestido e o tirei por sua cabeça quando ela levantou o tronco em minha direção, não usava sutiã, deixando assim os seus seios redondos à mostra. Imediatamente levei a minha mão a eles e eram grandes, enchiam as minhas mãos e ainda sobrava.

Abocanhei um e depois outro, os chupei levemente e passei a minha língua bem delicadamente em cada um, fazendo com que ela se contorcesse e gemesse sob meu toque.

Sentei-me sobre os joelhos e admirei seu corpo, Cyndi estava completamente nua bem na minha frente. Deliciei-me com a visão perfeita da sua nudez e passei o indicador de leve por entre seus seios, escorregando por sua barriga e chegando a sua abertura que estava muito molhada.

Seus olhos estavam fixos nos meus e faiscavam de desejo. Coloquei dois dedos para dentro dela, que gemeu e sem pudor levantou um pouco o quadril indicando que gostava do que eu fazia. Voltei até seu ponto mais sensível e levemente passei meu dedo ali o que a fez fechar os olhos e ofegar. Notando que ela gostava, acariciei mais um pouco, até que me abaixei e meus dedos deram espaço para que a minha língua mostrasse a ela o quanto podia ser bom.

Com o meu carinho, passou a gemer alto e com as pernas escancaradas para mim me dava aval para que eu fizesse o que quisesse e o que eu queria era dar a ela muito prazer.

Cyndi sempre se arrepiava ao meu toque, fechando os olhos em contentamento e respirando acelerado, era uma visão encantadora e que me deixava completamente excitado.

Apenas seus gemidos altos eram ouvidos pelo quarto e tive que me concentrar no que estava fazendo para não gozar antes da hora, principalmente quando seu corpo se estremeceu e se contraiu de encontro a minha boca.

Para que ela continuasse cheia de tesão, tirei minhas roupas em movimentos rápidos e coloquei o preservativo após pegá-lo na mesa de cabeceira, a seguir, com vontade a penetrei.

Era apertada, estava encharcada e depois de me recompor da delícia que era estar dentro dela, comecei a me mexer para dentro e para fora com meu pau tão duro quanto podia. Minha mão foi até sua bunda gostosa e ela colocou a perna para me apertar em direção ao seu corpo.

— Era isso que fui impedida de sentir? Por que não te conheci antes? — falou meio sussurrante, com a voz arrastada e com os olhos fechados, ao mesmo tempo em que eu estocava para dentro dela e via seus peitos balançar me deixando ainda mais excitado.

— Está gostando?

— Sim.

— Quer mais?

— Muito mais.

Chupei seus lábios, pescoço e seios, parei de falar, porque ouvi-la com aquela voz cheia de tesão e pedindo por mais ia me fazer gozar e eu queria aproveitar. Assim socava com vontade para dentro dela e a cada investida minha, ela gemia, jogava a cabeça para trás, me arranhava ou segurava o lençol com força.

Não havia resquícios da mulher com aparência angelical de há pouco, naquele momento era uma mulher que sentia muito prazer, uma deusa do sexo e eu era responsável por cada gemido.

— Ah, mais... — pediu e dei mais. — Isso... — Continuei arremetendo. — Desse jeito... Não... para... — Eu estava em transe com suas falas pedindo por mais e a penetrei com vontade até que se desmanchou em tremores quando gozou pela segunda vez e vendo aquela cena, sentindo sua respiração acelerada em direção a minha boca, não consegui me segurar e deixei a sensação tomar conta de mim, quando junto com ela me aliviei.

Caralho...

Porra...

Que mulher é essa? Ela tem que ser minha. Cyndi tem que ser minha.


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