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Capítulo 23


Uma semana depois

Eu pensei que a distância fosse ajudar a amenizar a dor, mas nada fazia com que eu esquecesse seus olhos tristes me observando partir.

Pensei por diversas vezes em ligar para saber como ele estava, se estava pobre e até mesmo o oferecer ajuda, mas me sentia uma idiota, além de que isso só pioraria as coisas.

Quando cheguei a casa e contei aos meus pais tudo que tinha acontecido, em meio a muito choro, minha mãe chorava comigo e parecia que assistia a uma novela e apesar de ter sido completamente contra a minha ida para trabalhar longe, quando terminei de contar, deixou clara a sua torcida para que eu voltasse, me reconciliasse com Félix e o trouxesse para conhecê-la. Principalmente quando juntei coragem e contei a eles sobre o quase estupro, nesse momento eles amaram o Félix por ter me salvado.

Minha mãe sempre me surpreendia, pois achei que ela fosse querer matá-lo por ter omitido a carta e foi o contrário, gostou dele sem nem ao menos conhecê-lo e mesmo depois de tudo que contei.

Já meu pai, se manteve neutro e apenas me ofereceu seu colo para chorar, entretanto, em mais um dia que eu estava largada no sofá acompanhada da minha tristeza, ele sentou-se ao meu lado e como sempre centrado, conversou comigo com toda a calma do mundo e fez com que eu enxergasse tudo com outra perspectiva:

— Filha, está doendo, ?

— Muito, pai. Achei que melhorasse, mas...

— A saudade aperta? — Assenti. — Entendo perfeitamente. Eu e sua mãe brigamos antes de nos casarmos, por algo que nem me lembro mais, mas foi uma briga feia e ficamos sem nos ver. Cada dia sem ela foi uma tristeza, sabe por quê? Porque eu a amava de verdade.

Sorri e ele continuou:

— Não gosto de te ver assim, querida. Se posso dar a minha opinião, Félix foi muito homem em abrir mão do amor da vida dele e também de toda a sua herança apenas para que você percebesse que ele falava sério quando dizia te amar.

— E se foi uma jogada dele? Sei lá... para me comover.

— Deixe de ser tão desconfiada, minha filha — minha mãe me repreendeu, gritando da cozinha e meu pai continuou a falar:

— Se Félix fosse uma pessoa ruim, ele teria se casado com você de fachada para manter sua herança, não teria te demitido e a teria feito pagar a multa, além de que não teria contado sobre o e-mail, e pior, nem teria se dado ao trabalho de conseguir o emprego de volta para você. Todas as ações dele só mostram que é uma boa pessoa. Um pouco imaturo e com escolhas erradas, talvez, mas uma boa pessoa.

Pensei e meu pai tinha razão o que me deixava ainda mais confusa.

— Filha, por que você não tenta novamente?

— Eu não quero sofrer tudo de novo, pai.

— E já não está sofrendo longe dele?

Respirei fundo e meu pai tinha razão, como sempre.

— Ah, pai... Pode ser que ele até já tenha me esquecido, melhor deixar como está e com o tempo tudo vai ficar bem.

— Duvido. Quando tem amor, só se fica bem quando se está junto. — Meu pai se levantou e me deixou pensando.

Passei a tarde sozinha e deitada no sofá, chorei com um filme bobo de amor que passava na TV e só me levantei dali para comer e ir ao banheiro.

Decidi não aceitar o emprego que Félix havia conseguido de volta para mim, pois até a nova empresa me faria lembrar dele e eu só queria ficar sofrendo em paz, depois veria como a minha vida profissional ia ficar, por enquanto estava sofrendo pela vida sentimental. Um sofrimento de cada vez.

A noite chegou e recebi a visita rápida da Cindy que estava cheia de segredos e como desculpa para não me contar, disse que era apenas para focarmos no meu problema e esquecer os dela. Insisti e ela fugiu de cada uma das minhas perguntas.

Minha amiga também me aconselhou a perdoar o Félix e assim como meu pai e mãe, ela acreditava na inocência dele mesmo sem conhecê-lo, apenas pelo o que eu tinha contado e também me disse que se ela pisasse na bola uma terceira vez, aí thank you next.

Depois que ela se foi, no silêncio do meu quarto pensei em tudo novamente e pela primeira vez estava começando a ver tudo com outros olhos.

Pensei que meu pai tinha razão, se ele fosse alguém que quisesse me envolver em uma teia de mentiras, não teria feito do modo que fez quando descobri.

Adormeci e já era mais de meio-dia do dia seguinte quando decidi levantar. Depois de escovar os dentes e prender meus cabelos em um rabo de cavalo, saí do meu quarto ainda usando só a camisola e ao seguir para o sofá, meio zumbi, como era meu estado de sempre na última semana, me assustei ao encontrar Clóvis ali, de pé com as mãos na frente do corpo e me encarando com um sorriso saudoso no rosto.

— Clóvis? — Olhei para o outro lado da sala e Félix estava parado ali também. — Félix! — Praticamente gritei e ele se manteve impassível.

Meu coração praticamente pulava em meu peito, minha boca estava seca, minhas mãos suavam e eu não imaginei que vê-lo novamente faria meu corpo reagir daquela maneira descontrolada.

Ele estava mais magro, tinha barba e seu olhar entregava que andou triste por todo o período do nosso afastamento. Assim como eu devia estar o mostrando o mesmo.

— Querida, chegou o dia de Félix entregar sua herança e viajamos para fazer isso com o advogado da multinacional daqui. Todavia, eu, após conversar com seus pais o trouxe para que vocês tenham uma última conversa antes de findarem tudo.

Olhei para Félix e ele logo se justificou:

— Eu não sabia que estava vindo para a sua casa, até o momento que entrei aqui e vi a sua foto. — Apontou para uma foto da minha formatura que ficava na parede da sala.

— Bom, vou almoçar com os seus pais que estão me esperando lá fora. Nós três temos muito que conversar e iremos demorar a voltar, talvez só à noite. — Clóvis falou para mim, depois se virou para Félix e disse com uma sobrancelha arqueada. — Comporte-se e boa sorte.

Começou a sair da minha casa, mas voltou, ergueu um envelope que tirou de dentro do paletó e disse com um semblante sério:

— Ah! Estava me esquecendo. O conteúdo deste envelope é muito importante. Vou deixá-lo com vocês e depois que conversarem, quero que abram e leiam, mas não vale roubar e só abram após decidirem o futuro de vocês para o bem ou para o mal. — Colocou o envelope sobre a mesa de centro da sala, olhou para Félix e perguntou: — Estamos entendidos?

Félix assentiu em resposta, o olhando com curiosidade, mas se mantendo em silêncio.

A porta da frente se fechou e o silêncio na sala foi ensurdecedor. Fiquei encarando o Félix, esperando que me dissesse algo e o que saiu da sua boca foi completamente desinteressante após uma semana sem nos vermos:

— Sua casa é muito bonita.

— Nada comparada com a sua mansão, na verdade, minha casa toda caberia no seu banheiro.

Ele riu sem muita vontade.

— Não exagera.

Olhou-me e eu o perguntei:

— Como ficou a sua fortuna?

— Está olhando para um futuro novo pobre. Na verdade, não pobre, mas com um padrão de vida muito menor. Muito — Ele riu.

— Sinto muito.

— Não sinta. Aprendi na prática, que como diz o poeta, muitas coisas na vida têm preço, mas muitas outras têm valor. Uma com valor inestimável eu perdi e depois disso, nada teve sentido.

Fiquei séria e mudei de assunto:

— Quer conhecer a casa?

Ele riu.

— Vamos lá.

— Bom, aqui é a sala. — Ergui os braços para a sala de mais ou menos quatro por quatro metros, depois andei com ele para o cômodo do lado e apresentei: — Aqui é a cozinha e logo ali atrás temos uma lavanderia.

— Muito bonita. — Ergui uma sobrancelha para ele e respondeu: — É muito bonita sim, não estou mentindo. Além de tão limpa, que até o chão brilha.

— Nisso tenho que concordar, minha mãe é muito caprichosa com a limpeza da casa.

Seguimos pelo corredor, onde o mostrei o banheiro, um quarto extra que fazíamos de escritório, o quarto dos meus pais e por fim o meu.

Quando chegamos ao meu quarto, ele entrou como se quisesse saber um pouco mais de mim e olhou cada cantinho, olhou minhas fotos penduradas em um quadro na parede e disse quando viu minha pequena estante de livros:

— Sua biblioteca é linda.

— Exibido. — Ele riu.

—Tenho milhares de e-books no meu e-reader.

Continuou olhando o quarto.

— Seu quarto é lindo.

— Sério?

— Sim, parece muito com você.

O encarei e ia dizer algo para mudar de assunto de novo, mas ele me interrompeu:

— Senti tanto a sua falta.

— Félix...

Deu um passo em minha direção, ficando mais próximo, me fazendo sentir seu cheiro, que me trazia muitas lembranças.

— Não posso mais ficar aqui conhecendo a sua casa, de novo ao seu lado, sem que eu queira saber tudo. Me diz que pensou e entendeu que eu quero você acima de qualquer coisa, que quero você acima de dinheiro, empresas ou de qualquer outra coisa. Você me fez tão feliz em tão pouco tempo, como nunca fui igual. Acredita em mim... — falou tudo de uma vez.

— Eu não sei... Não sei o que pensar... Não sei o que decidir.

— Você me ama? — O encarei e não conseguia pensar em mais nada.

Esfreguei meu rosto e estava com medo de dizer em voz alta, depois me arrepender. Claro que eu o amava e não era possível que ele não conseguisse notar isso.

Félix soltou o ar que segurava ao não ouvir minha resposta, parecia frustrado, cansado, como se quisesse desistir de tudo.

— Olha, vou embora. Não quero te pressionar e só vim aqui para assinar os papéis de transferência e passar a presidência da empresa para o advogado da família. Acho que você já deixou claro o que quer. Me desculpa por te pressionar e estar na sua casa, mesmo sem saber que era sua casa.

Começou a sair do meu quarto e imediatamente a ele se afastar, indo para o corredor, senti sua ausência e lembrei-me da semana de cão que passei sem ele.

Se você ama alguém deixe-o livre, se voltar é seu, se não voltar, nunca foi.

Lembrei-me dessa frase que sempre achei tão verdadeira. Ele me deixou ir, me deu a liberdade para que distante eu pensasse em tudo e deixasse o meu coração decidir o que foi verdadeiro. E vê-lo ali na minha casa, depois de ter perdido sua fortuna e ainda assim querendo a mim, me mostrou o seu amor. Eu era dele e queria voltar.

Eu o amo.

— Félix! — gritei e sai correndo para o corredor. — Félix!

Ele parou onde estava e quando me aproximei pulei em seu colo, beijei sua boca desesperadamente, matando a saudade que eu estava dela e o dei sua resposta:

— Eu te amo! Te amo e te quero de volta. Me aceita de volta?

Em resposta abriu aquele sorriso lindo que me deixava louca, com pressa desci do seu colo e tirei o terno que ele usava sem descolar a minha boca da dele, depois ao mesmo tempo em que o beijava, eu o puxava pela gravata para dentro do meu quarto e ele ria de encontro a minha boca.

Já lá dentro o coloquei sentado na minha cama, desabotoei sua camisa com pressa e ainda o beijando, a tirei, o deixando na parte de cima apenas com a gravata, desabotoei sua calça e a abaixei junto com a cueca, liberando seu pênis ereto e sendo observada por Félix que não dizia nada, mas fazia tudo que eu sugeria.

Voltei para o seu colo e montei nele, puxei minha calcinha para o lado e sentei devagar sobre o seu pênis deliciosamente duro, ao mesmo tempo em que encarava seus olhos, cheia de saudade e via o fogo exalar dele.

Puxei meu gato para um beijo enquanto meu corpo subia e descia, deslizando no seu membro que me enchia de prazer.

— Isso quer dizer que me perdoa e me aceita de volta? — sussurrou no meu ouvido e eu o beijei.

— Te aceito, te quero e te amo.

— Foram dias terríveis sem você, Bela. Isso sim é vida para mim. — Subiu com a mão por dentro da minha camisola e alcançou meu seio, o tirou para fora e o chupou. — Isso é o céu.

Com um gemido e como se quisesse me ter inteira, Félix me deitou na cama, depois arremeteu forte para dentro de mim, me fazendo gemer e arranhar suas costas.

Estocou com vontade, me encarando e fechando os olhos como se tentasse controlar a sensação que tomava seu corpo.

Até que após um tempo em que apreciamos com vontade um ao outro, gozamos juntos e a saudade foi o maior afrodisíaco que precisávamos para nos fazer se perder e nos derreter em prazer.

Sem sair de cima de mim, ele disse:

— Quero fazer isso para sempre.

— Sim, mas com uma condição.

— Aceito todas.

— Preciso que nunca mais guarde nenhum segredo de mim, minta, omita ou nada parecido. Quero a verdade sempre, por mais que possa me machucar, quero a verdade.

— Eu aprendi a lição, Bela. Ficar sem você quase me matou e eu não quero passar por isso nunca mais. Você é a minha luz e sem você eu caio em uma escuridão para a qual não quero voltar.

— Então, quer se casar comigo e viver na luz, senhor Orsini?

Ele riu.

— O príncipe que pede a princesa em casamento.

— Isso é um conto de fadas da vida moderna, a princesa é empoderada e ela que pede o príncipe. Quer se casar comigo?

Riu mais uma vez.

— Quer se casar comigo mesmo sem a minha fortuna?

Fechei a cara.

— Eu não me apaixonei pelo seu dinheiro!

Félix me puxou para um beijo.

— Eu sei e isso que me fascinou ainda mais em você.

— Podemos morar aqui e dividimos meu quarto.

— Seria um prazer, mas seus pais aprovariam?

— Minha mãe já te ama por tudo que contei e meu pai provavelmente também, só está se fazendo de durão.

Félix gargalhou.

— Eu os conheci antes de você aparecer na sala e foram muito educados comigo, o que foi bom, pois imaginei que você não devia ter falado tão mal de mim assim.

— Digamos que só um pouco.

Beijou-me.

— Jura que não vai me deixar nunca mais?

— Nunca.

— Eu te amo tanto, Bela. Eu queria ter te dito isso no altar e no dia do nosso casamento.

— Ainda pode dizer — Dei um beijo em seu nariz.

— Será uma honra, minha princesa Arabela. Aceito me casar com você.

Sorri e Félix me puxou de volta para o céu que era viver ao seu lado. Eu podia viver com ele, com ou sem mansão, podíamos ser felizes e eu só precisava de uma coisa: dele.

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