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Capítulo 8


Quando se está perdido, o caminho errado pode ser o certo e voltar, às vezes, pode só atrasar o percurso.


Capítulo oito

Isabela

No café da manhã do terceiro dia no chalé menos vontade de voltar eu sentia e como sempre trocávamos carinhos e conversávamos muito, em uma das conversas eu insisti em saber sobre as mulheres que passaram na vida dele e Othon me contou que houveram investidas de algumas mulheres durante os nove anos que ele ficou sem ninguém, contou que a filha de um dos deputados que ele protegia, ficou apaixonada por ele e tentou por mais de uma vez uma aproximação, mas ele a afastou em todas, pois já que ele trabalhava para o seu pai não podia misturar negócios com prazer e ele falou essa parte com um sorriso insinuante nos lábios.

Eu estava encantada com seu sorriso que ali no chalé era tão presente em seu rosto, enquanto na mansão apareceu em raras exceções. Othon me contou também sobre uma vizinha ao lado do seu Kitnet que sempre se insinuava e ele nunca deu brecha, com isso pensei que ele sendo bonito e interessante como era, só podia ser óbvio que teriam muitas mulheres atrás dele.

— Por que eu? — perguntei, depois de um silêncio.

Ele me encarou parecendo pensar no motivo.

— Não sei, você mexeu comigo desde a primeira vez que te vi muito dondoca sentada no sofá da sala da mansão.

Eu ri.

— Eu estava pensando em como me livraria de você para ir até à biblioteca.

— Foi sua ida até lá que me fez mudar a visão pré-concebida que eu tinha a seu respeito. — O olhei com carinho e ele continuou: — Na verdade, te achei tão triste aquela noite que acho que foi aí que comecei a me apaixonar por você, a sua tristeza combinou com a minha. — Ele deu de ombros parecendo envergonhado por dizer que estava apaixonado por mim e eu o encarei.

Eu não queria dizer que eu também estava completamente apaixonada por cada gesto dele, por cada sorriso, pelo seu jeito de me tratar como se eu fosse tudo que ele mais queria e por seu jeito de me olhar como se fosse capaz de tudo para me proteger e me fazer feliz, mas apenas peguei a sua mão e o olhei nos seus olhos com a vontade de contar para ele sobre como eu estava me sentindo, entretanto eu tinha medo e precisava antes resolver tudo com o Pietro.

Ficamos em silêncio e mais uma vez a vontade de dizer que pensei em me separar do Pietro se ele realmente me quisesse surgiu, pensei em dizer que eu adoraria construir uma família e fazer todas as refeições entre conversas, sorrisos e alegria, mas ao pensar em construir uma família, novamente me veio à cabeça o mesmo pensamento da manhã anterior em que pensei se Othon gostaria de filhos, então dessa vez o perguntei:

— Você nunca teve vontade de construir uma família, ter filhos?

Ele pensou e sem me olhar ele respondeu:

— Sempre tive medo de perder tudo de novo e ainda tenho. — Deu um gole em seu café como se ganhasse tempo para pensar. — Filhos... Não sei se serei um bom pai, se conseguirei protegê-los ou educá-los, se saberei ser pai... Sei lá, eu tive pavor de pensar nisso por todo esse tempo e acho que... não sei...

— Te entendo. O que você passou não foi fácil — respondi, porém meu coração doeu, filhos era algo que eu sempre sonhei e ele estava sendo perfeito... Até aquele momento e pela primeira vez eu não consegui dizer a ele como eu estava me sentindo. Eu queria filhos mais do que cozinhar, mais do que uma casa só minha, eu estava sendo ridícula pensando tão precocemente em filhos com o Othon, mas foi um balde de água fria. Ele passou por algo duro e assim como o Pietro ele me diria que não era a hora e com isso o tempo passaria para mim e um dia seria tarde demais.

— O que você tem? — perguntou, notando o meu desconforto.

— Nada — respondi e sorri.

Terminamos de comer em silêncio e percebi que finalmente a chuva tinha passado e até estava saindo tímidos raios de sol entre as nuvens. Com isso senti um misto de alívio por finalmente as pessoas que moravam ali por perto poderem ter uma trégua de tanta água. A tristeza tomou conta de mim já que eu sabia que a trégua da chuva significava o meu retorno e com isso, tudo que eu teria que enfrentar.

Othon se ofereceu para tirar a mesa do café e eu falei que ia até a sala ligar a TV para saber se estava passando alguma notícia na emissora local, nisso ouvi barulho de muitas mensagens chegando no meu celular, então rapidamente o peguei e vi uma mensagem da Nathy, brigando comigo e perguntando o que eu tinha na cabeça para sumir assim, outra da Pamela com o mesmo teor, mas no fim ela me perguntava se eu tinha aproveitado o segurança bonitão e junto na mensagem mandou uma carinha sorrindo. Li também mensagens do Pietro em que ele dizia estar arrependido e que resolveríamos tudo, fechei meus olhos sentindo culpa e já imaginando como eu ia encará-lo e o que estava para acontecer, no momento seguinte olhei em direção a porta que dava para a cozinha e de lá Othon me olhava parecendo preocupado e triste.

— O que aconteceu? — perguntou.

— A área do celular voltou. — Fui até o telefone fixo e ao colocá-lo na orelha percebi que estava com linha. — O telefone fixo também está funcionando.

Olhei na direção do Othon que já tinha ido até a sua mochila e estava com o seu celular na mão.

— Voltou no meu também e parece que está bem estável.

— Sim, eu recebi muitas mensagens.

— Igual, inclusive seu marido também mandou uma em que me põe no meu lugar me pedindo para que eu cuide de você como eu sou pago para fazer e diz que me dará um bônus quando eu voltar — falou, sem me encarar e olhando para o celular, eu só fechei meus olhos me sentindo culpada e quando voltei a abri-los tentei dizer algo que pudesse tirar o peso do momento:

— Othon...

— Não se preocupe, eu não vou dizer nada do que aconteceu entre nós e nem te pressionar em nada.

Assenti sem saber mais o que dizer e a ideia de voltar e enfrentar tudo, ter a minha vida sem graça e triste de volta me deixou sem fala e sem reação, aí o clima leve que estávamos vivendo minutos antes não existia mais. Só a ideia de o retorno estar próximo já fez o conto de fadas sumir e tudo voltar ao normal, inclusive o Othon, que se tornou novamente meu segurança, tomado por sua postura distante e seu rosto sério.

— Tudo vai ficar bem — ele disse contido quando notou a minha tristeza.

Ficamos em silêncio e Othon parecia esperar que eu dissesse algo que desse a ele também a garantia que tudo ficaria bem, porém eu não tinha essa garantia e vendo que eu não diria mais nada, ele saiu para fora do chalé levando consigo o seu celular.

O observei pela janela e já do lado de fora Othon falava com alguém como se explicasse algo e ao final da ligação, não sei dizer quanto tempo depois, ele voltou e me deixou ainda mais culpada ao me dizer com sua voz cheia de tristeza:

— Acabei de falar com o Gerson e dentro de mais ou menos uma hora eles estarão aqui. Vou trocar de roupa, não vai ser bom seu marido aparecer e me encontrar com as coisas dele. — Passou por mim e seguiu para a escada.

Doía voltar e eu entendia que doía para Othon também, notei que ele estava usando duplo sentido em sua fala e parecia tão irritado por termos que voltar que nem conseguia ficar perto de mim, já eu me sentia como se a minha bolha de felicidade repentinamente tivesse estourado.

Dentro de uma hora o meu conto de fadas chegaria ao fim e eu só queria aproveitar mais dele, então observei Othon subir as escadas cabisbaixo, já tirando a camisa e sumindo do meu campo de visão quando atingiu o andar de cima.

Pensei na última coisa que ele disse, eu não me sentia mais como do Pietro e por mais errado que pudesse ser eu queria mesmo era dizer que eu era do Othon. Subi os degraus correndo, entrei no quarto e ele já estava só de cuecas pronto para colocar o terno. Othon me olhou e eu não o dei tempo de pensar, avancei sobre ele e o beijei, ele imediatamente me abraçou e como se eu fosse tudo que ele mais quisesse, me apertou em seus braços e me beijou com tanta vontade que eu sentia que ele estava se despedindo.

Enquanto suas mãos passeavam por todos os lados do meu corpo, enquanto nossas bocas continuavam unidas em um beijo intenso, fui retirando a minha roupa. Quando eu já estava nua, Othon me ergueu em seu colo, entrelacei as minhas pernas em volta dele, com isso em um movimento até mesmo selvagem ele me apoiou na parede e me preencheu, beijando meu pescoço e apertando meu corpo com suas mãos fortes, me deixando excitada e ainda mais louca por ele a cada estocada. Eu arranhava suas costas, o puxava para mim, o beijava e Othon respondia com a mesma vontade que eu, éramos dois desesperados um pelo outro.

Parecia uma despedida, era como se não fossemos mais nos ver depois daquilo, mas eu queria escolhê-lo, eu queria ficar com ele e em meio ao nosso sexo intenso e selvagem eu falei em seu ouvido enquanto nossos corpos se entregavam ao prazer:

— Eu também me apaixonei por você. — Ao ouvir isso ele intensificou o ritmo, me prensando ainda mais contra a parede e apoiando a cabeça no meu ombro enquanto arremetia intensamente, até que um arrepio tomou meu corpo e tanto eu quanto ele nos entregamos ao prazer.


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