Às Armas
Ricci: Youhao de jingshén lái zhao wo, baohù zài zhèli tíngliú de mei gèrén, bùyào ràng tamen yánzhòg shanghài.
Toda a gente olha para o mestre da magia negra, não percebendo o que se passou, todos, menos Eric.
Ricci: O quê? É um feitiço de proteção chinês, foi usado por Sun Tzu, os Wongs, da Wong Demon Hunting, usam. É muito popular, visto que não estamos na Terra, feitiços galeses e feitiços mongóis não funcionariam. Deste modo, vocês vão ter a ajuda dos espíritos.
Eric: Ele tem razão, é um dos feitiços mais velhos do livro. Porque é que acham que o Sun Tzu foi um general de renome que ainda nos ensina muita coisa? Ele usava magia, combinando-a com a inteligência militar dele.
Ricci: Não descreveria com esses termos de totó, mas, é exatamente o que ele disse.
Eric rola os olhos, de aborrecimento, desiludido com o que o colega acabara de dizer.
Eric: Por essas, e por outras, é que já não fazes parte da Ordem Merlínica.
Ricci: Também, não é como se eu quisesse lá estar. Sabes bem que eu não sou de seguir regras. Já fiz pactos com anjos e já usei poderes de demónios, portanto, a melhor coisa que me aconteceu, foi ser expulso da Ordem. Eu sou o gajo que já cuspiu nos olhos do Diabo e já mandou anjos à merda.
Eric: E aí está a razão pela qual tu foste expulso! Tu viras sempre, mas é que é sempre, o bico ao prego! Tanto estás a ajudar anjos, quanto estás a pedir ajuda aos demónios! Se eu não estivesse ao comando da Ordem, podia ser banido, por me associar contigo!
Ricci: Mas, és tu o manda chuva, portanto, para de fazer birrinhas, e começa a ajudar a malta.
Eric: Isto não é uma batalha minha! Eu vim como um consultor, não como um combatente!
Ricci: Poupa-me! Esse é o problema da Ordem Merlínica, nunca seguem o próprio lema! "Pela Humanidade. Pela Vida. Pelo Universo. Defender tudo e todos, contra tudo e contra todos.", essa frase significa alguma coisa, agora?!
Eric: Se o Universo perde o seu Oracle, aí estamos condenados! Não posso arriscar a segurança do Universo, porque a minha morte pode causar sérios problemas!
Nesse momento, Prometheus, mete-se no meio da discussão.
Prometheus: Eric, tem calma, não precisas de te exaltar.
Eric: Não entendes, Ricci? Isto não é só sobre pegar no Daskalov e levá-lo de volta a Terra! É uma missão perigosa, se eu morro no espaço a linha da magia vai morrer, porque nenhum feiticeiro vai saber da minha morte! Tens noção dos cataclismos que podem acontecer por causa disso?!
Ricci: Por isso é que te trouxeram, não foi? E a mim também, e à Jackie Cook também! Juntos somos mais fortes, porra! Agora, desenterra a tua cabeça de avestruz e ajuda-me a tratar do pêlo daqueles demónios filhos da puta!
O mestre da magia negra estende a mão a Eric, que faz uma expressão de choque e desconfiança.
Ricci: Só conseguimos se tu ajudares.
Sam aproxima-se, com uma caçadeira nas mãos, e assobia, chamando os feiticeiros à atenção.
Sam: Se o casalinho já acabou de discutir, dava jeito ajuda, eles estão a invadir a nave pelo portal.
Do nada, um demónio voa pela sala a uma velocidade enorme, batendo na parede e, Sam, rapidamente o mata com um tiro.
Sam: Segundo a lenda, os demónios eu Deus baniu para o espaço são imortais, mas não são indestrutíveis, portanto, se os matarmos em combate, eles não voltam.
Ricci: Uma meia verdade, eles não são indestrutíveis, mas podem voltar a sair do Inferno, continuam a ser demónios. Se formos por essa ideia, nenhum demónio é indestrutível.
Na ponte de comando da Firefly, Grampet desvia a corveta, de ataques da nave mãe dos demónios espaciais.
Grampet: Parem de disparar, mongolóides! Demónios de um cabrão! Nix, desligas logo o portal? Ou precisas de um requerimento especial? Mulher, despacha-te!
Nix: Se fosses dar uma volta ao caralho, fazias muito bem!
Grampet: Cala-te e trabalha, badalhoca!
Os Defensores do Espaço, começam todos a rir, deixando os heróis da Alpha Regis e dos Icónicos embasbacados.
Breanna: Podem explicar-me porque é que raio é que vocês se estão a rir?
Grampet: Esta situação, faz-nos lembrar de certas coisas que já passámos, nos seis anos que nós já estamos juntos. No início então, era tanta pressão que chegámos a chamar a Nix de puta.
Nix: E de porca... e de badalhoca... e, no caso do Cojen, de filha de uma vaca sem tetas.
Um demónio entra na ponte de comando, e ameaça Nix com uma faca.
Alghar: Tu vens comi...
Do nada, Alghar, transforma-se numa estátua de sal.
Thomas: Desta, já não voltas, filho da puta!
O mutante despeja um copo de água em cima da estátua do demónio, desfazendo-o numa papa cinzenta.
Thomas: Dá jeito, ser um manipulador de matéria.
Switch: Imagino.
Ouve-se o clique de uma arma, mostrando que alguém acabara de engatilhar uma arma e que todos os que estavam na ponte de comando estavam em perigo de vida.
Edvatt: Quietos, agora! E tu, engraçadinho, nem sequer penses em transformar-me em nada!
Ricci: T'ot calloc batse, govar tonah, ballo t'av.
O demónio, que tentara ameaçar Thomas, assim como todos os heróis que se encontravam dentro da ponte, cai no chão, tendo convulsões, acabando por se desfazer em poeira, após cerca de 45 segundos.
Ricci: Magia antiga, aliás, magia tirada, diretamente, do Necronomicon.
Thomas: O que é que lhe fizeste, exatamente?
Ricci: Bani-o para o Vazio.
Thomas: Vazio?
Ricci: Como é que hei de explicar? Bom, imagina os universos como uma resma de papel de impressora, só que infinita e as folhas estão mais espaçadas entre elas, ou seja, tens vazios entre uma folha e a outra. Esse espaço, entre os universos, é chamado de Vazio, é onde vivem entidades bem mais fortes que qualquer demónio, até o velhinho Satanás. Chamamos, a essas entidades, os Dez da Realeza. Barran, o rei da Glória, uma entidade multiversal que sorri apenas aos valores de guerra, honra e glória. Sarvaf, o rei da Paz, é o oposto do Barran, impera sobre a paz, a beneficência e a harmonia. Altora, rainha da Força, ela é uma entidade curiosa, porque ela controla a força física, emocional, psicológica e espiritual. Teferi, o rei da Lógica, preside sobre a inteligência e a capacidade lógica. Nyssa, a rainha da Natureza, domina os quatro elementos. Senhor Morte, acho que é óbvio aquilo no que ele manda. Tarsia, rainha da Vida, mais uma vez, é óbvio. Itamaska, rei do Desespero, enquanto existir desespero, ele tem poder. Plaed, rainha do Tempo e do Espaço, controla tudo o que for espaço e tempo, universos, planetas, linhas temporais, dimensões, coisas assim. Finalmente, chegamos ao Tavre, o rei da Esperança, ele é o mais forte de todos, porque, no Tártaro, antes de passares para o Inferno ou para o Paraíso, vão perguntar-te se tens esperança de voltar à vida, quem tiver...
Crax: Tem de passar pelos Sete Testes. Derrotar a Hidra, o Minotauro, a Medusa, o Leão de Nemeia, um ciclope, o Ortros e, no fim, um hecatônquiro.
Athreus: Não parece tarefa fácil.
Taro: E não é, até hoje, só três pessoas é que conseguiram sair do Tártaro, de volta a Terra. O Kratos, andou a distribuir pancada em todos eles e até no Caronte bateu...
Athreus: Obviamente, o meu pai espanca tudo o que mexe e não mexe, se uma mosca lhe pousar no nariz.
Taro: O Orfeu, que pôs toda a gente a dormir com a música secante dele, e um tipo chamado Camafeu.
Margot: Nunca ouvi esse nome.
Eric: Isso é porque, Tazhim Camafet, na língua mongol, Tasus Camafeus, em grego, ou Taso Camafeu, em português, foi o terceiro Oracle. Depois do Merlin e do Itna Magampur. O Camafeu viveu na Mongólia, entre 1433 e 1592, o sacana morreu com 80 anos, e, não satisfeito com isso, disse que queria passar pelos Sete Testes, e venceu tudo, sem magia.
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