Só eu e você.
Com você tudo fica tão leve, que até te levo na garupa da bicicleta, o preto e branco tem cor, a vida tem mais humor e pouco a pouco o vazio se completa.
Melim - música.
Um dia em Nova York era tudo que eu tinha e minha animação estava muito alta, depois de comer e passear pelo Central Park e por algumas lojas próximas, voltamos ao hotel. Todos pareciam exaustos, mas eu ainda estava no duzentos e vinte. Ethan me convidou para sair com ele a noite. Depois que todos fossem dormir, seria uma escapadinha até um lugar que ainda não sabia. Naquela noite pensei que seria a única a sair escondida mas me enganei assim que vi Olívia começar a se arrumar.
— Para onde você vai? – perguntei amarrando com um elástico vermelho o final da minha trança lateral.
— Vou sair com o Enzo. – Olívia disse animada – Ele me convidou para sairmos só nós dois essa noite. – ela sorriu ao fechar o zíper da sua saia bege de camurça.
— Porque vocês dois não se resolvem logo? – perguntei ao me sentar na beira da cama olhando Olívia colocar seus sapatos pretos de salto.
— Eu poderia fazer a mesma pergunta dona Luna. – Olívia me olhou com um sorriso travesso.
— Esquece o que eu disse. – levantei e peguei minha bolsa bege que deixei sobre uma poltrona do quarto, nela tinha colocado meus documentos e um pouco do dinheiro que vovô me deu. Voltei para o lado da Olívia que estava tentando escolher uma das dezenas de batons que ela tinha na sua necessaire roxa de gliter. Assim ouvimos alguém bater na porta.
— QUEM É? – Olívia gritou fazendo uma careta.
— O amor da vida da ruiva do seu lado. – a voz do Ethan veio do outro lado da porta.
— Acho que ele está falando de você. – Olívia falou ao voltar a se maquiar. Dei risada e depois de dar um beijo na sua bochecha fui na direção da porta. – Bom passeio.
— Pra você também. – falei abrindo a porta. Ethan estava encostada na parede observando seus sapatos brancos, mas logo me olhou e sorriu.
— Vamos? – ele perguntou, confirmei com a cabeça, ele segurou minha mãe me guiando até o elevador do hotel. Quando entramos Ethan apertou o botão, veio até mim e colocou seu braço em volta do meu pescoço me puxando para mais perto, ele apoiou o nariz no topo da minha cabeça e respirou fundo.
Na frente do hotel pegamos um táxi, Ethan disse que o lugar aonde iríamos era perto. E realmente era, quando descemos do carro antes de entramos olhei a placa verde com o nome do lugar, Iggy's. No começo achei que fosse apenas um bar, mas não era só isso. Ao entra no local passamos por um espaço que parecia um corredor pois dividia o espaço com o balcão e uma fileira de bancos até o final do corredor, no fim o lugar se ampliava, no espaço amplo tinha alguns bancos de madeira com o encosto vinho. Assim um homem se aproximou de nós um pouco agitado.
— Marshall? – ele perguntou.
— Sim. – Ethan respondeu cumprimentando o homem.
— Eu guardei a mesa que você pediu. – ele nos guiou até o local perto de um palco pequeno. O homem nos deixou avisando que buscaria o cardápio.
— Um karaokê Ethan? – disse quando sentei me virando para olhá-lo.
— Claro, eu preciso te fazer passar vergonha. – ele riu. Logo o homem voltou com o cardápio, ele anotou nosso pedido e saiu.
— Você vai cantar na frente de todas essas pessoas? – perguntei olhando um casal que cantava uma música da Katy Perry.
— Claro, e você vai cantar comigo. – ele disse colocando o braço em volta do meu pescoço e se aproximando do meu corpo. – Nós podemos cantar uma música do Drake. – ele sugeriu, me fazendo rir.
Voltei minha atenção pro casal cantando no palco animados, Ethan inclinou seu corpo para a frente, apoiou seus cotovelos na mesa e começou a batucar no ritmo da música. Estiquei meu braço e toquei em seus cabelos, no inicio Ethan encolheu o corpo com meu toque, mas logo em seguida pareceu relaxar sentindo meus dedos entre seus cabelos. Nosso pedido não demorou a chegar, Ethan pediu uma porção de batatas com cebolas empanadas e dois copos de refrigerante.
— Amo cebola assim. – falei pegando uma e levando até a boca.
— Eu também. – Ethan disse com a boca cheia. Dei risada dele, o garoto me olhou com as bochechas inchadas pela quantidade de cebola que ele mastigava.
— Você é muito fofo. – confessei arrancando um sorriso do garoto ao meu lado. Ethan se aproximou e me deu um selinho demorado, quando se afastou, olhei pra sua boca e vi que tinha ficado um vestígio da cebola que ele comeu. Passei a ponta do dedo limpando o rosto dele ao tempo que ele me olhava.
— Você vai cantar comigo né? – ele me olhava com mais intensidade.
— Ah não. – me virei e peguei o copo de refrigerante.
— Como não ruivinha, você tem que passar vergonha comigo. – Ethan fez bico.
— Se você cantar uma sozinho primeiro, eu canto uma com você. – propus achando que ele iria negar.
— Fechou! – ele disse jogando algumas batatas dentro da boca. Ethan levantou limpando o sal na calça jeans e foi até o homem que controlava as músicas do local. Ele falou com o homem e depois voltou.
— Eu sou o próximo. – ele sentou ao meu lado animado. Peguei o celular na minha bolsa – Você não vai filmar né? – ele levantou uma sobrancelha.
— Claro que vou. – comecei a rir.
— Sabe que quando você for cantar eu vou te filmar também. – ele colocou mais batata na boca.
— Não vai não! – olhei pra ele que sorriu pra mim.
— Direitos iguais ruivinha. – Ethan falou e quando eu fui protestar o homem que controlava o som chamou ele.
Ethan subio no palco e logo a atenção das pessoas se voltaram para ele. O garoto observou as pessoas a sua frente, eu até pensei que ele iria desistir, mas Ethan fez sinal para que a música começasse, logo o som da música Energy do Drake foi se espalhando pelo lugar, automaticamente lembrei do dia que ele me levou ao cinema e ouvi aquela música no seu carro.
Ethan começou a cantar, e mais uma vez ele me surpreendeu, ele canta bem. Depois da primeira frase ele pegou o ritmo e começou a dançar, várias pessoas acompanhavam ele, principalmente os homens que estavam no local. De repente a frente do palco ficou cheia de pessoas cantando com ele, naquela altura Ethan parecia um rapper profissional. Levantei meu celular e comecei a filmar ao tempo que acompanhava a letra da música, quando ela acabou Ethan foi cumprimentando as pessoas a sua frente com um toque de mão. Ele estava animado assim como as pessoas a sua frente, dei risada com a cena, ele realmente estava empolgado.
— Autografa meus peitos? – disse quando ele se jogou ao meu lado no banco.
— Sério?! – ele me olhou.
— Não! – ri e ele fez uma expressão de decepção.
—Mandei bem né?! – ele pegou o copo de refrigerante que já não estava mais gelado.
— Tenho que admitir que sim Marshall. – disse olhando ele de perfil.
— Já escolheu a música que vamos cantar juntos? – Ethan me olhou.
— Não. – fiz uma careta – você me ajuda?
— Claro pequena. – ele se aproximou e me deu um beijo na bochecha. Sorri quando ele se afastou.
— No que você pensou? – ele questionou, falei as opções e ele me ajudou a escolher a música que seria uma do Bon Jovi.
Subi no palco segurando a mão dele, Ethan estava mais confiante do que na primeira vez. Eu sentia minha mão suar contra a dele, meu coração acelerava mais a cada segundo, e minha boca estava completamente seca. Respirei fundo ao ver alguns rostos se virando na nossa direção, mordi meu lábio pela ansiedade.
— Tudo bem Lua? – Ethan sussurrou no meu ouvido chamando minha atenção.
— Sim. – sorri pra ele.
— Prontos? – o homem do som perguntou, Ethan me olhou esperando a resposta. Apenas acenei com a cabeça pro homem que fez dois sinais de joinha me encorajando. Respirei fundo novamente, e quer saber? Que se dane, nunca mais vou ver essas pessoas mesmo.
A música Livin' on a prayer começou a tocar, Ethan ainda segurava minha mão, algumas pessoas se aproximaram do palco, o garoto comigo foi quem começou a cantar primeiro, logo comecei a acompanhá -lo, assim como Ethan fez, passada a primeira frase relaxei um pouco, o garoto ao meu lado soltou a minha mão. Quando a música foi se aproximando do refrão Ethan agitou as pessoas para que elas cantassem mais alto, e ele foi atendido pois quando chegou, a altura das vozes das pessoas foi tão alta que sobressaiu a música que saia das caixas de som. A animação foi constante até o fim da música, e eu realmente estava me divertindo com aquilo.
— Viu não foi tão ruim assim. – Ethan disse quando sentamos no banco novamente.
— Não, não foi. – confessei pegando algumas das batatas que já estavam geladas.
— Qual vai ser a próxima que iremos cantar? – Ethan perguntou.
— Nós não vamos cantar de novo. – alertei.
— Não?
— Não.
Se nós cantamos de novo? Claro que sim, cantamos mais uma música juntos, outra com uma mulher desconhecida, outra com um casal, até com uma criança nós cantamos.
Com meia hora para o local fechar já não havia quase ninguém no local, tinha uma mulher cantando uma música triste com seu copo de bebida na mão, eu estava com a cabeça encostada no ombro do Ethan enquanto olhávamos para ela.
— Quer ir embora? – ele quebrou o silêncio entre nós que já durava uns dez minutos.
— Posso cantar mais uma música? – olhei para Ethan que sorriu.
— Claro. – ele escorregou o corpo no banco quando levantei, senti o peso de seu olhar em mim enquanto falava com o homem para colocar a música que eu pensei em cantar a noite toda. Quando me posicionei no meio do palco, vi Ethan encostado no balcão do bar pegando outro copo de refrigerante, assim ele ficou parado a minha frente. O garoto dos olhos azuis bebeu um gole do líquido, e quando afastou o copo da boca seu olhar encontrou o meu, e assim a música Start of time da Gabrielly Aplinn começou a tocar. Aquela canção estava perturbando minha cabeça à horas, mas eu não entendi o porquê, mas ali parada no centro do palco cantando ela ao tempo que olhava sem parar o garoto a minha frente, ela fez todo o sentido.
Em nenhum momento Ethan desviou o olhar de mim, e assim que a música acabou ele se aproximou do palco sorrindo de uma maneira que me deixou com as pernas bambas.
— Uau! Eu deveria ter filmado isso. – ele disse me roubando uma risada.
— Vamos embora Marshall.
Caminhamos até o hotel, podíamos ter ido direto para o local da parada mas precisava tomar banho e pegar minha mochila porque de lá iríamos ir direto pro aeroporto. Quando entrei no quarto do hotel vi que Olívia não estava. Peguei minha mochila e fui pro banheiro. Depois do banho que me ajudou a despertar um pouco pela noite não dormida, sai do banheiro e encontrei a Olívia sentada na cama com um sorriso bobo olhando algo no celular.
— Oi. – ela disse ao me olhar.
— Chegou agora? – perguntei escovando meu cabelo com minha escova redonda e azul com estrelas douradas.
— Não. – ela pulou da cama e pegou sua mochila.
— E onde você estava? – falei curiosa, mas Olívia ignorou minha pergunta e entrou no banheiro jogando um beijo no ar antes de fechar a porta.
Às cinco e meia os meninos estavam batendo na porta para sairmos, o desfile começava às nove mas às seis as pessoas já começavam a chegar pra ficar próximos a grade de segurança.
Ao chegarmos em uma parte da extensa avenida e nos posicionamos perto da grade olhei para a Maya, e percebi que ela estava me olhando de um jeito estranho.
— O que foi? – perguntei me aproximando dela.
— Você saiu ontem a noite? – ela foi bem direta.
— Talvez. – dei de ombros e ela revirou os olhos.
— Ele vai te magoar, sabe disso né? – ela cruzou os braços.
— Não vai não Maya. E sabe porque? – fiz uma pausa e ela não disse nada – Porque eu não sou iludida como você. – concluí já me preparando para um sermão, mas Ethan apareceu antes que Maya começasse a falar.
— Vem aqui. – ele segurou minha mão e me levou para onde estava me posicionando a sua frente encostada na grade. – Fique aqui antes que comece a encher. – ele colocou as mãos na grade, uma de cada lado do meu corpo – Eu não quero ninguém encostando em você por trás. – ele confessou e eu ri, mas também não queria.
Depois de algumas horas esperando jogando um jogo no celular do Ethan, que me observava, comecei a escutar barulhos do desfile se aproximando de onde estávamos. Devolvi o celular do Ethan e animada inclinei meu corpo pra frente tentando ver, mas só via cabeças fazendo o mesmo que eu, vencida voltei pra posição que estava, senti Ethan depositar um beijo no topo da minha cabeça ao tempo que massageava meus ombros. Relaxei com seu toque e esperei o desfile se aproximar mais.
Logo a música da banda ficou mais alta e comecei a ver os primeiros balões, eles eram enormes, meu coração palpitava com a animação, eu sempre quis ver aquele desfile de perto, desde criança quando assistia pela TV. Naquela parada vi os balões do Snoop, do Sonic, do Mickey e vários outros. O meu favorito foi o do Paddington, eu amo esse filme, já assisti dezenas de vezes. Também vi várias líderes de torcida que animavam todo mundo por onde passavam, e um carro com um Peru gigante também.
— É como você esperava? – Ethan sussurrou em meu ouvido.
— É melhor. – respondo sorrindo com toda empolgação que se espalhava por cada centímetro do meu corpo.
Depois que o evento acabou fomos direto para o aeroporto, ficamos um tempo esperando anunciarem o voo na sala de espera, sentei ao lado do Enzo e encostei minha cabeça em seu ombro.
— Como foi a noite? – ele mexia no celular.
— Divertida. E a sua? – Olhei ele sem mover meu rosto e vi um sorriso bobo surgir nele.
— Divertida também.
Assim que o voo foi anunciado fomos para o avião. Me sentei ao lado do Ethan e deitei minha cabeça no ombro dele que encostou a sua na minha. Dormi o caminho todo pela noite que passei acordada. Já no aeroporto me despedi de todos quando no meu pai chegou para buscar meus irmãos e eu. Ele disse que a família estava reunida na fazenda, e que a vovó e a Leonor estavam super empolgadas preparando o jantar.
— Queria passar mais tempo com você. – Ethan falou quando fui me despedir dele. Sorri ao ver sua expressão manhosa.
— Você pode me ver depois do jantar. – sugeri com um sussurro em seu ouvido quando ele me abraçou. Me afastei e vi seu sorriso que tanto me encantava.
— Eu te ligo.
O jantar de ação de graças foi enorme, vovó e Leonor realmente se empolgaram e fizeram todo tipo de comida. Vovó até fez algumas comidas típicas do seu país. Vovó e brasileira mas mudou de país quando conheceu meu avô. Uma coisa que vovó tem em comum com a minha mãe, além da nacionalidade é o fato da vovó ter conhecido o vovó no carnaval, assim como minha mãe conheceu meu pai.
Depois do jantar sentamos em volta de uma fogueira que meu pai e meu avô acenderam no fundo da casa, ficamos conversando por algumas horas, até que meu celular tocou. Peguei ele e me afastei sentindo Maya me olhar .
— Alô. – falei já sabendo quem era.
— Posso ir agora? – Ethan perguntou, ri com a sua euforia.
— Pode. Eu vou te esperar no meu quarto. – avisei.
— Deixa a janela aberta. – Ethan disse antes de desligar. Coloquei meu celular no bolso e voltei pra onde estava. Me despedi da minha família dizendo que iria dormir. Ninguém se opôs, mas ainda senti o olhar desconfiado da minha irmã.
— Você já vai dormir? – ouvi a Maya quando estava subindo as escadas e olhando minhas mensagens.
— Vou, porque? – me virei e vi ela encostada no corrimão da escada.
— Sei lá. Achei que pudéssemos conversar um pouco. Ultimamente nós só estamos brigando – ela continuou a me olhar – podíamos fazer uma noite de irmãs, assisti um filme ou jogar algum jogo.
— Podemos fazer isso outro dia? – perguntei me sentindo um pouco culpada.
— Tudo bem. – ela fez uma careta – Boa noite Luna. – ela se virou e começou a ir na direção do fundo da casa.
— Boa noite Maya. – voltei a caminhar para meu quarto. O que a Maya disse realmente era verdade, nós estávamos distantes nos últimos meses, mas eu diria que ela e a sua obsessão pelo Ethan era o motivo disso. Falando no garoto dos olhos azuis ele me mandou outra mensagem dizendo que estava chegando. Entrei no meu quarto, tranquei a porta e abri a janela. Olhei pra baixo vendo a altura que era de lá até o andar de cima, voltei pro meio do cômodo pensando em como ele iria subir, mas meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do garoto entrando no meu quarto. Franzi minha testa enquanto ele sorriu.
— Como você subiu?
— Eu escalei. – ele disse se jogando na minha cama. Ethan colocou um dos travesseiros debaixo da sua cabeça e pegou o ursinho que ganhou o nome em homenagem a sua cor – Fico feliz que ainda tenha ele. – ele sorria olhando para o urso.
— O Caramelo é meu companheiro de sono. – disse me aproximando. Deitei ao lado dele e fiquei olhando seu rosto de perfil, Ethan ainda olhava o urso de pelúcia.
— Como foi o jantar? – ele virou de frente pra mim, abraçando o ursinho de focinho branco.
— Bom. Dona Abigail e a Leonor fizeram um jantar gigantesco. E o seu?
— Vamos dizer que vai ter sobras durante o resto da semana. – ele riu – Minha mãe pediu pra você passar lá depois, ela guardou um pedaço de torta de maçã pra você.
— Ela sabe que você está aqui? – senti minhas bochechas esquentarem.
— Sabe. Ela me viu sair. Eu achei que ela tinha ido dormir, mas estava na poltrona da sala lendo. – ele sorriu e passou a mão nas pontas dos meus cabelos espalhados sobre a cama – Ela gosta de você.
— Gosta?
— Gosta. – Ethan me puxou pra mais perto, ele me envolveu em seus braços, encostei meu rosto no seu peito, e fiquei olhando pro teto ao tempo que recebia cafuné do garoto colado em mim. Assim senti meu nariz pinicar, passei o dedo nele tentando segurar um espirro, mas não consegui, espirrei uma, duas, três, quatro vezes, sentindo meu corpo doer um pouco com o movimento.
— Acho que alguém está ficando resfriada. – Ethan disse me apertando mais contra seu corpo.
Olá amados leitores, espero que vocês gostem do capítulo e perdão pela demora estava um pouco bloqueada pra escrever essa semana. Mas enfim...
Não esqueçam de deixar a estrelinha e de deixar seus comentários.
Tenho uma pergunta, já deram uma espiadinha no meu novo livro? Se não vão lá ele é bem legal. 🌚
Indicação de livro de hoje é o da @anabasileu o nome do livro é Singular, dêem uma passada no perfil dela. 😉
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E até o próximo capitulo. Beijos e mais beijos pra vocês.
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