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Finais e começos

“Ela nunca perdeu a faísca que me atraiu a primeira vez.”

Quatro Vidas de um Cachorro – Filme.

— Eu vou segurar a bola e você chuta. — avisei para Luna que se preparava prendendo o cabelo em um rabo de cavalo.

— Tá bom. — ela resmungou impaciente por ser a décima vez que eu repetia aquilo.

— Só lembre que eu preciso da minha mão para poder jogar futebol na faculdade. — falei, e a garota prendeu a risada pelas outras tentativas falhas em que ela acertou a minha mão, e não a bola de futebol.

— Eu sei amor. — Luna disse e suas bochechas coraram me fazendo sorrir com a situação.

— Ok. Pode vir. — olhei para o gramado e fechei meus olhos com força esperando o impacto do tênis dela na minha mão novamente, o que não aconteceu, daquela vez, a bola saiu da posição. 

Abri os olhos e vi o objeto subindo e caindo à algumas jardas a frente, olhei para trás, e vi Luna comemorando com uma dancinha engraçada.

— Você viu?! Você viu?! Você viu?! — ela perguntou animada dando alguns pulinhos na minha direção.

— Na verdade, não. Eu fechei meus olhos. — confessei e Luna deu de ombros.

— Não tem problema, eu também fechei os meus. — ela sorriu de uma maneira travessa — Estamos quites Quarteback. — Luna piscou para mim e virou indo na direção das arquibancadas onde Lian e Mia nos observavam.

— É o que? — murmurrei franzindo as sobrancelhas — Você também fez isso das outras vezes que acertou minha mão? — perguntei caminhando atrás dela. Luna se virou para mim e continuou andando de costas.

— Talvez. — ela contou e fez uma careta.

— Ruivinha. — falei em tom de aviso, o que fez a garota rir, comecei a correr na sua direção, e Luna correu para fugir de mim. Só que antes dela chegar ao final do campo, alcancei ela e a derrubei no gramado. A ruiva ria o tempo todo tentando fugir do meu toque, me posicionei sobre ela.

— Sabe qual será seu castigo? — questionei tentando manter o tom sério na voz, Luna balançou a cabeça negando, e então um sorriso travesso escapou por meus lábios antes de eu começar a espalhar cócegas por seu corpo.

— Me desculpa! Me desculpa! — ela repetia entre uma risada e outra. Depois de um tempo vendo o quanto ela estava ficando vermelha e sem ar de tanto rir, parei colocando uma mão de cada lado do seu rosto.

— Se quiser, pode me compensar mais tarde. — Falei sorrindo para ela, a menina puxou o ar com força tentando controlar o riso que ainda tentava voltar.

— Vou estudar sua solicitação. — ela sussurrou e sorriu.

Observei seus cabelos ruivos espalhados pela grama verde recém cortada do campo, suas bochechas ainda tinham o tom rosado, e suas sardinhas perto do seu nariz estavam bem evidentes pela falta de maquiagem, o que eu gostava demais, apesar de as vezes ela reclamar dizendo que elas haviam aumentaram de quantidade nos últimos meses.

Desci meu olhar até sua boca que brilhava pelo gloss que ela passou, e então aquela vontade familiar de beijá-la surgiu, voltei a olhar para seus olhos castanhos, e Luna percebendo minha intenção, colocou as duas mãos na minha nuca e guiou minha boca até a dela.

O beijo que ela me deu foi calmo e lento, o que fez meu corpo todo se aquecer, e partes que estavam adormecidas, acordarem. Ela deslizou os dedos entre as mechas do meu cabelo os bagunçando, e no final do beijo eu pude sentir seu sorriso sobre minha boca que formigava. 

— Eu vou sentir tanta falta de passar o dia inteiro com você. — Confessei olhando nos seus olhos que brilhavam com a luz do sol sobre nós.

— Vai passar rápido. — ela explicou e depois sorriu de uma maneira doce, e tanto ela quanto eu sabíamos que aquelas palavras era uma forma dela mesma se convencer daquilo, e não a mim, que não acreditava nem fodendo naquilo.

— Você não está ensinando nada a ela. — ouvi a voz do Lian, e olhei para cima vendo meu amigo parado perto de nós com as mãos no bolso da calça de moletom preta dos Tigers.

— Claro que estou. — me defendi enquanto Luna batia na minha barriga para que eu saísse de cima dela — Eu acabei de ensinar pra ela como se bloqueia. — me justifiquei fazendo Lian revirar os olhos.

— Sai de cima dela, é minha vez agora! — ele disse chutando minha panturrilha. Levantei um pouco confuso e em seguida ajudei Luna a fazer o mesmo — Vai falar com a Mia. — Lian pediu me fazendo olhar para a loira de óculos escuros sentada na arquibancada.

— Está tudo bem? — questionei sem desviar o olhar da Mia.

— Sim. — Lian falou olhando para a namorada — Ela só está sentindo a distância antes de ir. — ele deu de ombros.

E assim entendi do que ele estava falando. Desde o momento que Mia escolheu fazer faculdade para ser advogada, nós combinamos que iríamos para Nova York juntos.

Começar o curso juntos sem nos separamos, e não nos afastarmos e deixar nossa amizade enfraquecer. Seria eu, ela e os garotos, sempre.

Só que meus planos tinham mudado nos últimos meses, e eu não havia conversado com ela sobre isso, não sabia o que a garota estava pensando sobre aquilo, e nem como estava se sentindo. Mia era minha melhor amiga, e eu não podia deixar as coisas virarem uma merda com ela.

Deixei Luna e Lian no campo, que avisou que iria ensinar a ruiva a chutar a bola com mais força, e fui ao encontro da loira, me aproximei dela devagar, e Mia estava com a cabeça direcionada para o centro do campo, era difícil dizer se ela tinha ou não notado minha presença por causa dos óculos escuros.

— Oi loira. — falei sentando ao seu lado.

— Oi. — ela respondeu sem me olhar.

— Quer me bater? — perguntei vendo um sorriso surgir em seus lábios.

— Não seria uma má ideia. — ela virou o rosto na minha direção. Estiquei meu braço e tirei seus óculos fazendo ela resmungar por causa do sol que bateu em seus olhos.

— Sabe que essa foi a única solução que encontrei né? — questionei olhando em seus olhos verdes.

— Eu sei, mas. — Mia fez uma pausa e pensou por alguns segundos — Eu não quero perder você. — a garota confessou e eu pude ver seus olhos brilharem mais com as lágrimas que se formaram — Eu sei que vai ser durante um ano, ainda assim, é difícil te deixar pra trás.

Inclinei minha cabeça para o lado e a observei limpar uma lágrima que escapou de seu olho, era difícil ver ela assim, uma parte minha se sentia culpado por aquilo, mas a outra, estava presa a garota ruiva gritando com Lian no centro do campo.

— Não importa a distância que estiver entre a gente, você nunca vai me perder loira. — falei passando a mão nos cabelos dela, Mia não disse nada, apenas segurou minha mão livre e entrelaçou nossos dedos — Você é minha melhor amiga loirinha, e é importante pra mim, mas eu não consigo deixar ela, não dá. — confessei apertando sua mão com delicadeza.

— Porra Ethan! — Mia resmungou revirando os olhos — Assim não dá pra ficar brava com você. — ela confessou me dando um peteleco na testa.

— Não me odeie. — pedi puxando ela para um abraço.

— Nem se você quissese chuchu. — ela sussurrou apoiando a cabeça no meu peito.

Por alguns minutos ficamos vendo Lian correr no campo fugindo da Luna, que parecia irritada com a situação e parou no meio do caminho cruzando os braços ao tempo que torcia a boca, enquanto isso, Lian gargalhava.

— Por enquanto, você vai ter o Lian pra ter fazer companhia. — sussurrei no ouvido dela — Aposto que ele vai cuidar muito bem de você.

— Acho que sim. — Mia respondeu ao se afastar, e quando olhei para seu rosto, vi um sorriso bobo que preenchia seus lábios rosados, ao tempo que ela olhava para Lian, e aquilo de certa forma acalmou meu coração.

— Eu vou sentir sua falta. — falei encarando ela que logo me olhou sorrindo.

— E eu vou sentir a sua. — ela disse apertando minhas bochechas. 

— E aí?! — Enzo disse subindo as escadas da arquibancadas vindo na nossa direção.

— Oi. — respondi junto com a Mia.

— Quando começa o treino? — Ele questionou sentando ao meu lado, o jogo final do campeonato estava próximo, e precisávamos treinar.

— Depois da reunião da líderes. — Mia respondeu antes de mim.

— Legal. — Enzo disse olhando para o campo — O que eles estão fazendo? — o garoto perguntou olhando a irmã dar uma estrelinha no gramado com Lian observando ela, em seguida, ele fez o mesmo, mas não foi tão bem como a ruiva, o que fez nós rirmos.

Não demorou até as líderes começarem a chegar, Mia nos deixou na arquibancada e foi ao encontro delas. Notei que Enzo endireitou a postura quando minha irmã surgio entre as garotas conversando com a Camille.

Todas estavam com seus uniformes preto e amarelo, e os cabelos presos em um rabo de cavalo, menos Luna, que com a brincadeira no campo de futebol com Lian, bangunçou seus cabelos alaranjados e os preendeu em um coque no topo da cabeça.

Naquele dia, Mia iria passar seus pompons de capitã das líderes a outra garota, e eu já sabia para quem era. A loira se posicionou na frente das outras meninas com Kendra ao seu lado que segurava os pompons dourados, que era diferente do das outras líderes que tinham a cor preta.

— Bom, como são os meus últimos dias como capitã das líderes, decidi anunciar quem será a minha sucessora, para que eu possa treinar durante esses dias. — ouvi Mia explicar para as meninas que estavam animadas, e ao mesmo tempo emocionadas pela partida da garota.

Mia se virou para Kendra que lhe entregou os pompons com tiras douradas. Notei que ao passar o olhar pelas garotas, Mia trocou um sorriso cumplice com Luna.

— Minha escolha não foi difícil, porque tem uma pessoa entre nós que ama muito animar, é focada e muito mandona. — Mia falou e todos olharam discretamente para Olívia que pareceu não perceber, na verdade, minha irmã parecia estar com os pensamentos distantes — Então, sem mais rodeios, a nova capitã das Felines é a Olívia Marshall.

Quando ouviu seu nome, Olívia pareceu despertar, e depois de alguns segundos tentando entender o que tinha acontecido, sorriu animada e seus olhos brilharam com a empolgação, assim começou a receber abraços das outras garotas.

— Ela vai se dar muito bem como capitã das líderes. — Enzo falou ao meu lado. Olhei para ele que estava com as costas apoiadas no banco de metal cinza atrás de nós, e com os braços abertos e apoiados no mesmo lugar, ele sorria de uma forma discreta olhando para Olívia.

— Vai sim. — concordei voltando a olhar para as meninas. Mia se virou na nossa direção fazendo sinal de joinha com as duas mãos, o que me fez rir.

Quando os meninos do time começaram a chegar no campo, e as felicitações a Olívia já tinha diminuído, desci das arquibancadas acompanhado de Enzo.

— Parabéns Ollie! — disse ao me apriximar da minha irmã que pulou no meu colo com sua empolgação.

— Obrigada. — ela disse quando a coloquei de volta no chão. O sorriso em seus lábios era enorme, mas diminuiu um pouco quando ela olhou sobre meu ombro. Segui seu olhar e vi que sua atenção tinha ido até o Enzo que conversava com o Bryan e uma das meninas da torcida.

— Tudo bem? — perguntei ganhando sua atenção. Olívia voltou a deixar seu sorriso crescer , mas dessa vez dava para notar a tristeza por trás daquele gesto.

— Sim. — ela disse e torceu a boca.

— Certeza? — insisti.

— Não. — ela confessou olhando para seus tênis brancos, em seguida voltou a me olhar — Mas vai ficar.

— Ainda dá tempo de voltar atrás. — avisei olhando em seus olhos.

— Eu não posso. — ela murmurou — Eu quero esse tempo pra mim. — Olívia explicou voltando a olhar para Enzo.

— PARA O VESTIÁRIO AGORA TIGERS! — o treinador gritou ao passar entre nós com uma prancheta nas mãos, o que assustou algumas pessoas, e fez algumas das líderes abafarem o som do grito colocando as mãos sobre os ouvidos. 

— Nos vemos depois. — avisei minha irmã indo na direção da Luna, que conversava com a Camille e outra menina da torcida.

— Bom treino. — ela sussurrou no meu ouvido quando eu a abracei tirando seus pés do chão.

— Tenho um presente pra você. — falei ao colocá-la no chão.

— Um presente? — Luna sorriu arrumando a saia do uniforme.

— É uma coisa minha que eu quero deixar com você enquanto eu estiver longe. — confessei e ela franziu as sobrancelhas.

— E o que é? — Luna perguntou visivelmente curiosa.

— MARSHALL!!! — o treinador gritou perto da entrada dos vestiários masculinos — NÃO TEMOS O DIA TODO! — o homem com sua expressão natural de mal humor avisou.

— Conversamos depois. — Falei para Luna que fez bico, porém, concordou e me deu um selinho antes que eu corresse na direção do vestiário.

O treino naquele dia ocorreu de uma forma intensa, o jogo da final do campeonato estava chegando, e segundo o treinador,  tínhamos que treinar em dobro para termos a chance de ganhar.

No final de todo o treinamento tive algumas provas finais, e depois delas, mais uma hora de treino, o que me fez fica exausto já no meio do dia.

Estava encostado no Jeep, esperando a Luna e desejando minha cama para descansar um pouco, observei o prédio a minha frente, já sentindo falta do lugar.

Então vi numa pessoa se aproximar de mim e automaticamente arrumei minha postura e minha expressão provavelmente ficou de poucos amigos, pois a primeira coisa que ele disse para mim foi:

— Calma Marshall, não vim brigar, só conversar. — Caleb disse levantando as mãos em sinal de rendição.

— Difícil acreditar. — confessei relaxando um pouco e colocando as mãos dentro do bolso da minha calça jeans preta.

— Eu sei. — ele arrumou as alças da mochila no ombro.

— Então? — questionei um pouco impaciente.

— Eu só queria pedir desculpas por tudo que aconteceu nesses últimos anos que a gente se conheceu. — Caleb falou me deixando surpreso.

— Quer? — falei ainda sem ação pelo que ouvi.

— É eu estou em um momento de redenção. — ele deu de ombros. Fiquei encarando ele sem acreditar no que estava ouvindo — Eu conheci uma pessoa que me disse que antes de seguir em frente em paz, eu tenho que fechar as feridas do passado. — ele explicou me fazendo rir.

— Sério?!

— Pois é. — ele deu de ombros ao olhar para o lado — Eu achei meio dramático, mas estou tentando. — Caleb confessou revirando os olhos — Então estamos de boa? — Ele perguntou esticando o braço na minha direção para que eu apertase sua mão, olhei para ela por alguns segundos pensando, e então cedi e a apertei.

— Estamos de boa. — falei olhando para seu rosto e pela primeira vez não senti vontade de socar ele.

— Legal. — ele disse começando a se afastar, de repente ele parou e me olhou — Só não pense que viramos amigos. — Caleb avisou e sorriu, não aguentei e fiz o mesmo, então ele voltou a caminhar — E boa sorte no jogo Marshall! — ele falou antes de entrar no carro.

— Ele veio te pedir desculpas? — Mia disse me assustando ao parar a minha frente.

— Ele falou com você também? — perguntei vendo ela observando o carro dele se afastar, Mia me olhou e acentiu — E está tudo bem? — falei vendo ela torcer a boca.

— Acho que sim. — Mia falou mexendo no seu relógio de pulso — Foi estranho, sei lá, mas acabou. — ela confessou e me abraçou.

Fiquei abraçado a loira acariciando seus cabelos, ao tempo que sentia seu perfume doce espalhado ao meu redor, eu estava pensando em como esse ano tinha sido louco, até que ouvi a voz da Luna.

Olhei para frente e vi ela caminhar na nossa direção junto com a Olívia, Camille, Agnes, Bryan e o Lian. Assim que o seu olhar se encontrou com o meu, ela sorriu fazendo meu coração se agitar.

— Tudo bem? — Lian perguntou a sua namorada que ainda me abraçava.

— Sim. — Mia respondeu e se afastou de mim indo até ele.

— Podemos ir? — a garota pediu quando abraçou o braço de Lian — Tenho que ir em casa antes de ir escolher o vestido de formatura com a Kendra. — Mia explicou e Lian concordou ao colocar o braço ao redor do pescoço dela.

— Nos vemos amanhã. — Lian disse se despedindo ao fechar sua mão em punho e dar uma batida na minha mão, depois Bryan fez o mesmo e disse que iria de carona com o casal. Mia apenas acenou e sorriu para mim e as meninas, ela parecia um pouco abalada por Caleb ter falado com ela.

— Vamos também? — perguntei para Luna que disse sim ao segurar minha mão — Vai com a gente Olívia? — chamei a atenção da minha irmã que estava distraída no celular.

— Não, eu vou para o Piper com as meninas, quero comemorar a minha nomeação como capitã das líderes. — Olívia explicou animada.

— Você não vai? — questionei Luna que estava segurando meu pulso mordiscando a pele do meu braço que estava perto da sua boca.

— Vou! Depois que você me der o meu presente. — ela explicou e sorriu para mim, o que me fez rir pelo fato dela não controlar a curiosidade que tinha.

— Ok. — concordei colocando meu braço que ela estava mordendo, em volta do seu pescoço.

— Não demorem! — Olívia pediu se afastando com as meninas.

No caminho até a fazenda dos Mitchell, Luna ligou o rádio do carro depois de ter aberto o capô do Jeep, a garota começou a cantar quando a música Baby do Justin Bieber começou a tocar, nos últimos meses, Sarah havia se viciado nas músicas dele, e fazia todos ao seu redor escutá-las o tempo todo.

Eu já tinha me acostumado, então aumentei o volume e comecei a cantar com a ruiva ao meu lado, Luna colocou os braços para cima e começou a balançá-los, e os fios de seus cabelos pareciam dançar junto com o vento que os faziam voar para trás.

Luna Mitchell era a garota mais doce e espontânea que eu já tinha conhecido, e tê-la daquele maneira para mim, fazia com que eu me sentisse o filho da puta mais sortudo do mundo todo.

Quando estacionei na frente da casa da fazenda, Luna pareceu confusa, desliguei o Jeep e desci acompanhado por ela. Caminhei na direção do imóvel em silêncio com a garota me seguindo á alguns passos atrás.

— Cadê meu presente Marshall? — a ruiva resmungou e eu olhei para trás sorrindo.

— Só depois que eu roubar alguns biscoitos do pote da sua avó. — contei e Luna fez uma expressão de insatisfação — Anda logo tartaruguinha. — pedi e Luna riu, em seguida, correu na minha direção e pulou nas minhas costas.

Carreguei ela para dentro da casa e a coloquei no chão quando entramos na cozinha. Abigail estava atrás do balcão tirando do forno uma fornada de biscoitos amanteigados nos formatos de estrelas e corações, o cheiro que preenchia o cômodo era maravilhoso.

— Olá querido. — a avó da ruiva disse quando me aproximei e lhe dei um beijo na sua testa.

— Oi. — respondi e sorri para ela quando a mulher apertou minha bochecha, assim, a pedido da Abigail fui até a geladeira e peguei o galão de leite. Luna se aproximou da ilha e sentou em um dos bancos.

— Você sabia que ele iria vir aqui? — a ruiva perguntou confusa.

— Talvez. — Abigail respondeu tirando os biscoitos da forma com cuidado pois estavam quentes.

Eu havia conversado com os avôs e o pai da Luna sobre o presente, e apensar de Antonhy ter ficado um pouco apreensivo no começo, com a ajuda da Abigail, ele cedeu no final.

Comemos os biscoitos e tomamos leite enquanto conversávamos sobre as possíveis coisas que Luna e eu poderíamos fazer no verão antes que eu me mudasse para Green Mountains.

Abigail falou o tempo todo que sentiria minha falta, que com a partida dos outros dois netos a casa ficaria mais vazia, mas prometi a ela que iria vir visitá-la sempre que pudesse, e traria Enzo comigo.

— Cadê meu presente? — Luna resmungou impaciente ao meu lado enquanto eu lia uma mensagem da Olívia perguntando onde estávamos.

— Lá fora. — contei apontando para a porta que levava ao fundo da casa. Luna levantou com mais rapidez que o normal, e animada correu para onde indiquei. Segui ela ao tempo que respondia a Olívia, dizendo que em meia hora chegávamos lá.

Quando guardei o celular no bolso da calça e olhei para a frente, vi minha namorada com a expressão mais confusa do que já estava antes.

— Vai me fazer procurar? — ela perguntou com a voz manhosa e cruzando os braços, Estreitei meu olhar para ela que não conseguiu conter o sorriso que preencheu seus lábios.

— Porque procurar se está bem atrás de você? — falei e dei de ombros.

Luna observou o espaço ao seu redor e de início não achou nada, mas de repente sua atenção foi para minha moto que estava estacionada perto dela, assim, a vi fazendo uma careta engraçada.

— Por que sua moto está aqui? — ela questionou voltando a me olhar.

— Minha não, sua. — falei esperando ela perceber minha intenção.

— Minha? — ela disse assustada.

— Eu só posso levar um veículo para a faculdade, e vou levar o Jeep. E como você me pediu para não vender ela, eu pensei, porque não?! — confessei dando de ombros — Se você quiser cuidar dela pra mim.

— Sim! Sim! Sim! — ela me interrompeu animada e seu rosto pareceu se iluminar com meu pedido, e um sorriso imenso surgiu em seus lábios.

A ruiva começou a dar alguns pulinhos vindo na minha direção ao tempo que agradecia, dei risada da sua animação  até no momento que ela me alcançou e começou a me dar vários beijos pelo meu rosto.

— Vai ter que tirar carteira de motorista antes de dirigir. — avisei para ela que concordou com rapidez.

— Vamos para o Piper de moto? — Luna pediu e quando concordei, ela correu para dentro da casa chamando a avó.

Dei uma última olhada na Harley-Davidson me sentindo bem por deixar uma parte de mim para Luna antes de ir para a faculdade, a moto sempre foi importante para mim, e deixá-la para a ruivinha só me dava mais motivos para sempre voltar para ela.

🐱

Olá meus amados leitores!

Demorei, mas atualizei kkkkkkkkk...

Espero que tenham gostado do capítulo, esse é o antepenúltimo antes do fim do livro, sim, temos mais dois capítulos para concluir o primeiro livro. E ainda cogitando a possibilidade de um epílogo, o que acham da ideia?

Eu acho que finalmente estou aceitando que o livro está chegando ao fim, eu até comecei a escrever o próximo capítulo, será que os Tigers vão ganhar o campeonato? Luna vai estar linda e super animada torcendo pelo Quarteback e vocês???!!!

deram uma olhada nos meus outros livros? Garanto que eles são tão amorzinhos como esse 🥰

Me sigam nas redes sociais e falem comigo, adoro jogar papo fora kkkkkk.... os links estão na minha bio, junto com o link do grupo do whatshapp.

Então é isso, até o próximo capítulo, amo vocês demaiiissss

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