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Epílogo

Me encarei no espelho uma última vez antes de ir até a cama e pegar minha mochila jeans com girassóis bordados que vovó havia me dado á uma semana atrás.

Em seguida peguei meu celular sobre o colchão e olhei para o display notando que tinha recebido uma mensagem do Ethan.

“Tenha um bom primeiro dia de aula amor!”

Sorri ao ver a quantidade de corações que vinha em seguida, e respondi a mensagem sentindo meu coração acelerar as batidas.

“Igualmente namorado”

Após apertar o botão de envio, bloqueei o aparelho e o joguei dentro da bolsa. Depois que Ethan foi para Green Moutains, ficamos alguns dias resistindo a distância, mas na semana do acampamento do Tulip North, convenci meu pai a me deixar trocar a confraternização entre os antigos e os novos alunos pela companhia do Ethan e do meu irmão, o que segundo meu papai não iria ajudar na adaptação, ainda assim ele me liberou a semana toda.

Os dois garotos passaram os dias me mimando o tempo todo, percebendo o quanto faziam falta para mim, mas não deixaram de se aproveitar do fato de ter uma menina no apartamento deles, para ensinar os dois a usar alguns utensílios domésticos, como a máquina de lavar, o ferro de passar roupa e até o espremedor de laranja, do qual os dois ficaram com medo de cortarem os dedos algumas vezes.

Confesso que esses dias me fizeram bem, no final da semana, me sentia melhor em saber que eu realmente poderia correr para eles a qualquer momento.

— LUNA VENHA TOMAR CAFÉ! — ouvi vovó gritando do andar de baixo e me apressei descendo as escadas.

— Bom dia! — falei ao entrar na cozinha, me aproximei da ilha onde vovô lia seu jornal e coloquei minha mochila sobre ela, em seguida fui até a geladeira pegar o galão de suco.

— Bom dia — vovó respondeu servindo algumas panquecas ao meu avô.

— Pronta para seu último ano no colégio Luna? — vovô disse após beber um pouco do seu café.

— Acho que sim — falei ao colocar o galão sobre a ilha e ver as sombrancelhas com os cabelos cinzas dele franzirem.

— Sabe que terá que se focar mais nos estudos esse ano né?! — Richard me alertou me observando com a expressão séria.

— Sim. 

— Ela vai se sair bem — vovó falou passando a mão em meu cabelo.

— Olha só! — disse ao me afastar indo até o armário pegar um copo — Recebendo seu apoio dona Abigail, acho que esse ano vai ser bom! — provoquei vovó e ela revirou seus olhos ao torcer a boca.

— Não se acostume com isso — ela avisou colocando algumas panquecas em um prato para mim — Eu ainda gosto de zuar você. — ela concluiu e colocou as mãos na cintura, assim vovô começou a rir.

— Zoar? — perguntei e ela deu de ombros — Quem está te ensinando a falar assim héim?! —falei já rindo da situação.

— Toma logo seu café! — ela falou batendo com o pano de prato na minha bunda.

Depois de comer, me despedi dos meus avós e peguei o capacete da moto que estava no aparador perto da porta que dava para os fundos da fazenda, sai de casa com meu avô pedindo para que eu tivesse cuidado no caminho. Ele e meu pai ainda não se sentiam 100% seguros em me ver andando de moto sozinha.

Vovó falava que o fato de eu lembrar muito minha mãe, contribuia um pouco para a insegurança deles, mas Ethan tinha me ensinado direito a dirigir a Harley e eu me sentia segura, por isso insistia nela.

Ao entrar no estacionamento da escola, recebi alguns olhares, aquela moto sempre chamava atenção por onde passava, e não era a toa.

— Você realmente virou uma motoqueira sexy! — Camille disse se aproximando de mim ao tempo que eu desligava o veículo e tirava o capacete.

— Não exagera — pedi ao descer da moto e pendurar o capacete em meu pulso.

— Não estou — ela entrelaçou seu braço ao meu, e começamos a andar na direção do prédio — Você é gata amiga, aceita! — ela concluiu e começamos a rir.

No caminho até a entrada do colégio, uma BMW vermelha conversível chamou a minha atenção, e por alguns segundos passou pela minha cabeça a lembrança do primeiro garoto que quebrou meu coração, mas quase que no mesmo segundo afastei a lembrança, afinal, ele estava muito longe de Tulip Valley.

— Então como foi a sua semana em Green Mountains? — Camille questionou quando passamos pelas portas grandes que levavam ao corredor de armários.

— Boa. Muito boa.

— Sabe, pra ser sincera, eu já estou sentindo saudades daqueles idiotas — Camille confessou quando paramos na frente do meu armário. 

— LUNA! — Agnes gritou ao se aproximar chamando a atenção de algumas pessoas — Que saudades de você! — ela disse apertando minhas bochechas.

— Também estava com saudades — falei passando as mãos nos locais que ela apertou os sentindo doerem. Abri meu armário e comecei a guardar alguns livros — Já viram a Olívia hoje?

— Não! Mas eu preciso encontrar, tenho uma coisa muito séria pra falar com ela — Agnes avisou olhando para os lados.

— Que coisa? — perguntei curiosa olhando a garota de cabelos pretos.

— Você já viu o Noah depois da férias? — ela questionou me analisando.

— Vi. Ele me buscou em Green Mountains no fim de semana, porque meu pai não deixou eu viajar de moto — contei observando suas sobrancelhas subirem lentamente.

— E porque não me contou que ele virou uma nova versão do Ethan? — Agnes reclamou colocando uma mão na cintura.

— Como assim? — dei risada fechado meu armário.

— Você viu o tamanho daqueles braços? E as costas largas? — Agnes questionou em um tom mais alto demonstrando sua surpresa do novo porte físico do Noah.

O irmão do Ethan tinha passado parte das férias fazendo os exercícios e seguindo a dieta que lhe foi passada pelo treinador, como Noah queria se candidatar para ser o capitão dos Tigers, foi pedido para que ele se esforçasse mais do que qualquer um dos outros jogadores, para que ninguém dissesse que ele estava sendo escolhido por causa do seu irmão mais velho.

— Eu acho que ele ainda está menor que o Ethan — falei um pouco distraída checando o material dentro da minha mochila.

— Eu sei muito bem — Agnes resmungou e eu a encarei — Quer dizer sabia! Sabe que eu nunca mais encostei nele né?! — a garota perguntou visivelmente assustada, franzi as sobrancelhas e olhei para Camille que prendia uma risada, mas logo me acompanhou quando comecei a rir.

— Relaxa Agnes — pedi trancando o armário com o cadeado, e então olhei para o lado e vi Noah se aproximando com alguns amigos e a irmã. Era mais do que visível que o pequeno Marshall havia ocupado o lugar do irmão. 

Os olhares sobre ele, e o modo como Noah caminhava ao lado dos amigos e da irmã, denunciavam que o garoto seria o centro das atenções da Tulip North naquele ano.

— Olha lá seu futuro namorado vindo — Camille provocou Agnes, que deu um pulo para o lado e segurou no braço da amiga observando o grupo que se aproximava.

— E aí meninas! — Noah falou ao passar por nós, que apenas acenamos para ele e os outros meninos.

— Bom dia meninas! — Olívia disse animada parando a nossa frente, ela tirou um papel rosa de dentro do caderno azul de glitter que segurava e nos mostrou — Olha só como ficou o panfleto para os testes de líderes de torcida.

— Bem rosa né! — falei pegando o papel de sua mão e lendo a mensagem escrita na cor roxa.

— É o padrão, pelo menos foi o que a treinadora explicou, mas tenho quase certeza que isso é herança da Mia — Olívia deduziu e todas confirmamos com um aceno ao mesmo tempo.

— Legal — falei ao entregar o panfleto para Olívia, e de repente todas estávamos em silêncio olhando para Agnes que não parava de encarar a Ollie de uma forma impaciente.

— O que foi agora Agnes?! — Olívia perguntou um pouco exaltada guardando o papel dentro do caderno e depois abraçando ele.

— Como assim o que foi?! — ela falou no mesmo tom e cruzou os braços.

— Se você for falar do meu irmão de novo…

— Ah qual é Olivia?! — Agnes a interrompeu.

— Sabe quantas mensagens ela já me mandou hoje? — Olivia questionou olhando para Camille que ria sem parar — Se já não bastasse uma amiga namorando um dos meus irmãos, agora vem você!

— Hey! — reclamei colocando a mochila nas costas.

— Sem ofensas amiga, eu super aprovo você e o Ethan.

— Então a Luna pode e eu não? — Agnes perguntou ganhando novamente a atenção de Olivia, e então as duas começaram a ter uma discussão amigável e calorosa, vi quando Camille pegou o celular no bolso da mochila e começou a filmar as duas enquanto ria.

Pensei em intervir, mas meu celular vibrou no bolso da minha jaqueta, então o peguei e vi que Ethan havia me mandado uma mensagem.

“Já estou com saudades de ficar te espiando do meu armário, estou entrando na minha primeira aula, te ligo no intervalo ruivinha.”

Li a mensagem com um sorriso bobo preenchendo meus lábios, e então respondi com um “Ok” e vários corações na sequência.

Automaticamente meu olhar foi para o antigo armário do garoto dos olhos azuis, e então notei que já tinha alguém o usando, era um garoto com os cabelos castanhos escuros e as costas largas, fiquei observando pois algo nele me era familiar, até que ele se virou e pude ver seu rosto, e ao reconhecê-lo meu coração parou por alguns segundos, e depois voltou a bater mais rápido que o normal.

Ele olhava para um papel em suas mãos, mas de repente alguns alunos passaram na sua frente tirando sua concentração da folha, ele olhou ao redor e por alguns instantes seus olhos verdes escuros pareceram me observar, mas logo ele voltou a fazer o que estava fazendo, e pela sua falta de reação a minha presença, notei que ele não tinha me visto.

— Luna? — Olivia falou passando a mão na frente do meu rosto, olhei para ela sentindo minhas narinas começarem a arderem — O que aconteceu Lu?

Abri a boca algumas vezes tentando falar algo, mas nada saia, apenas as lágrimas que já desciam pelas minhas bochechas. Comecei a me sentir sufocada e meu peito doía, eu queria desmoronar bem alí, queria gritar, queria me tornar invisível, ou me teletransportar para os braços do Ethan.

— Tá passando mal? — Camille perguntou visivelmente preocupada. neguei com acenos repetidos ao tempo que minha garganta parecia se fechar mais.

— Eu preciso ir — falei com a voz falha passando por elas.

— IR PRA ONDE LUNA?! — Olivia gritou e meu medo que o garoto tivesse ouvido meu nome me fez começar a correr pelo corredor desviando dos outros alunos ao tempo que sentia meu mundo desabar.

Tudo que eu não precisava era ter ele ali.

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