Antes da festa.
É bom falar com ela. Eu conto para ela praticamente tudo.
Viva - a vida é uma festa. - filme.
"Quero você na minha casa as três pra gente se arrumar! Não se atrase Luna. Se não eu vou te maquiar igual a noiva cadáver. Aliás ia esquecendo, te amo amiga ❤"
"NÃO SE ATRASEEEE!!!!"
E essa foi a primeira mensagem que recebi no início do dia trinta e um de outubro, Halloween. Olhei a hora no celular e eram uma e meia da tarde. Sim, eu havia acabado de acordar, afinal era sábado, e eu não precisei acordar cedo para ir a escola. Me aproximei da janela e vi um dia agradável, não estava frio, nem calor, estava, normal. Vovô estava na frente da casa com Enzo, descarregando alguns fardos de feno da caminhonete. Meu irmão estava vindo todo o sábado de manhã ajudar com os afazeres mais pesados da fazenda, pois a idade do vovô não permitia tanto esforço, e em troca Enzo ganhava um pequeno salário semanal pela ajuda.
Me afastei da janela e caminhei a passos lentos até o banheiro para fazer minha higiene matinal. Voltei pro quarto e vi Nacho deitado, completamente esticado no meio da cama, sorri. Ele me olhou e miou, Nacho começou a rolar nos lençóis brancos, que só davam mais destaque ao seus pelos laranjas.
— Está com fome? – perguntei, e como se tivesse me entendido ele se levantou e foi até a porta do quarto e começou a arranhar a madeira branca, enquanto miava. Abri a porta e Nacho foi o primeiro a sair, e durante todo o caminho até o andar de baixo, fui tropeçando o tempo todo no gato laranja que se entrelaçava nas minhas pernas. Coloquei ração e água fresca para o Nacho e fui até o fundo da casa, vi minha vó sentada na mesa de piquenique – Bom dia vovó. – ela estava lendo um livro é comendo biscoitos.
— Eu diria, que é boa tarde né dorminhoca. – Abigail sorriu e me deu um beijo na bochecha quando me sentei ao seu lado – Biscoito? – ela apontou pro prato a sua frente, sobre a mesa de piquenique com vários biscoitos, com gotas de chocolate.
— Claro. – peguei um e quando fui colocá-lo na boca, alguém puxou da minha mão – Hey!! – reclamei me virando.
— Perdeu Pocoyo. – Enzo disse se afastando comendo o meu biscoito. Mostrei a língua pra ele, que se fez de ofendido mas começou a rir. Peguei outro e comecei a comer, olhando o Luminous correr em seu cercado, perto da cerca Nacho o olhava paralisado, sorri.
— Tem planos para hoje querida? – vovó bebeu um pouco do seu chá.
— Tem a festa de Halloween na casa do Lian, lembra que eu te avisei no começo da semana dona Abigail?
— Hum... – ela olha pro horizonte.
— O que foi vovó?
— Você cresceu tão rápido – ela me olhou com os olhos marejados – a dois anos atrás você estava fantasiada de joaninha pedindo doces com a vovó.
—Ah vovó – a abracei – se a senhora quiser eu posso te levar pra festa comigo.
— Deus que me livre! – Abigail se afastou de mim – Eu prefiro pedir doces com a Sarah, e depois vou entregar alguns pras crianças com a Leonor.
— Está me trocando pela Sarah é?
— Ela é mais fofa do que você. – vovó disse e começou a rir.
— Essas suas demonstrações de amor me tocam lá no fundo – digo me levantando – eu vou me arrumar, vou pra casa da Olívia, e de lá vou pra festa, ok? – dei um beijo na sua cabeça, ao tempo que Abigail colocou seus óculos para voltar para sua leitura.
— Ok meu amor.
— Me dá carona até a casa dos Marshall? – perguntei ao Enzo que estava sentado na varanda com o vovô, bebendo suco e comendo biscoitos.
— E porque não pega a caminhonete? – vovô questionou.
— Porque eu só volto amanhã a tarde, e o senhor usa ela pela manhã.
— A tarde é? – ele faz aquela expressão do tipo "e quando eu iria saber disso?"
— Vou ficar na casa da Olívia, a vovó deixou. – me defendi.
— Claro que deixou, ela deixa você fazer tudo. – ele bebeu um pouco do seu suco.
— O senhor quer que eu volte hoje?
— Não, pode ir se divertir com seus amigos. Só tenha cuidado.
— Acho que não é só a vovó que te deixa fazer o que você quer né? – Enzo sussurrou se aproximando de mim e pegando minha mochila. Controlei uma risada, e fui até o vovô lhe dar um beijo de despedida.
Enzo me deixou na entrada da propriedade dos Marshall, disse que não iria entrar pois estava cansado pelo trabalho da manhã, e iria para casa dormir, para recuperar as energias para a festa. Ao me aproximar da casa, admirei sua beleza como sempre faço quando venho aqui, como sempre o jardineiro havia liberado a minha entrada. Caminhei pela lateral da propriedade e encontrei a senhora Marshall no fundo, perto da piscina, fazendo ioga, do seu lado tinha um cachorro branco, peludo e grande que a observava. A senhora Marshall é uma mulher muito bonita, sua aparência é de uma mulher jovem, seus cabelos castanhos, estavam amarrados em um rabo de cavalo, ela se esticava em uma roupa de lycra preta, que deixava aparente sua boa forma. Ela não demorou para notar minha presença.
— Olá querida! – ela se sentou cruzando as pernas. O cachorro ao seu lado me olhou mas não se moveu.
— Olá senhora Marshall – me aproximei dela – a Olívia está? A gente combinou de se arrumar para a festa do Halloween aqui. – arrumei a alça da minha mochila.
— Acho que ela foi no centro da cidade, ela disse alguma coisa sobre comprar esmalte vermelho e verde – ela sorriu docilmente e veio na minha direção – venha eu vou te servi um suco. – ela me guiou para dentro da casa.
Ester me levou para a cozinha, o cachorro que estava ao seu lado veio logo atrás, me sentei em um dos bancos da ilha, com a aparência de madeira envernizada, observei a senhora Marshall pegar o suco e os copos. Ao tempo que Ester servia o suco, voltei minha atenção a grande bola de pelos branca ao meu lado, que me olhava.
— Essa é a Kira. – Ester disse me entregando o copo de suco.
— Desculpa mas, eu não me recordo de ter visto ela por aqui antes – bebi um pouco do suco e passei a mão nos pelos macios da cachorra que ainda me olhava.
— Ela é uma cachorra um pouco preguiçosa, vive escondida nos quartos dormindo na cama de alguém. – Ester riu comigo e terminou de beber seu suco – Bom Luna, eu vou subir pra tomar banho, mas fica a vontade – ela colocou mais suco no meu copo – a Olívia já deve estar chegando – ela me olhou com mais atenção – o Ethan está lá em cima, no quarto dele – ela sorriu, e uma vergonha surgiu em mim ao me lembrar do dia que ela me viu saindo do quarto dele, mas balancei a cabeça, confirmando que entendi o que ela disse. A senhora Marshall saiu me deixando na companhia da Kira, terminei de beber o suco, lavei o copo, sequei e o guardei. Kira acompanhava cada movimento meu.
— E agora Kira? – perguntei a cachorra que virou a cabeça de um jeito que me fez rir. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Olívia.
"Onde você está?" – ela não demorou a responder.
"Comprando esmalte, mas já estou voltando."
"A próxima vez chego atrasada."
"Só se você não tiver amor à sua vida."
Dei risada da última mensagem e guardei o celular, comecei a caminhar pela cozinha, cheguei no hall da casa e olhei para a escada. Comecei a subir sem muita certeza do que estava fazendo, caminhei pelo corredor olhando Kira andar a minha frente, parecendo já saber para onde eu estava indo, as vezes ela parava e me olhava para ver se eu ainda a seguia. Kira para na porta aberta do quarto dele e senta, parecendo me esperar, me aproximo da porta e vejo Ethan sentado na cadeira giratória da sua mesa de computador, que estava ligado, mas Ethan estava prestando atenção nos vários livros abertos em sua frente, ele usava seus óculos de leitura e riscava algumas coisas em um livro com um marcador de texto verde. Ele fez uma careta engraçada ao olhar novamente algo escrito no livro, depois o jogou na mesa bufando, e se esticou na cadeira se espreguiçando. Decidi deixar ele continuar com seus estudos, e me virei tentando não fazer nenhum barulho para não chamar sua atenção, mas assim que dei o primeiro passo na direção da escada, Kira latiu, rapidamente me virei para ela é fiz sinal com a mão para que ela ficasse quieta
— Luna? – escutei a voz um pouco rouca do Ethan e olhei para ele, que se levantou e caminhou na direção da porta. Mordi minha bochecha, me xingando mentalmente por ter subido até lá. Ethan encostou no batente da porta e colocou as mãos no bolso da sua calça de moletom preta, ele me olhava sorrindo com uma expressão de cansaço, talvez ele estivesse estudando a bastante tempo.
— Oi – disse quase sussurrando – eu não queria te atrapalhar, vou voltar lá pra baixo. – avisei já me virando para descer. Mas fui impedida pelo Ethan que segurou no meu braço.
— Você não me atrapalha. – ele me puxou para perto do seu corpo.
— Não? – perguntei colocando meus braços em volta do seu pescoço.
— Não. – ele me puxou pela cintura para dentro do seu quarto, fechou a porta com o pé, enquanto caminhávamos com nossos corpos colados. Ethan me deitou na sua cama, ao mesmo tempo que seu corpo ficou por cima do meu – Veio se arrumar pra festa com a Olívia? – ele olhava em meus olhos.
— É. – foi a única coisa que saiu da minha boca, pois a proximidade com ele, já estava me deixando aérea, Ethan sorriu, olhou pra minha boca, e me beijou, eu não esperava, mas não vou negar que queria, o beijo que ele me deu era calmo, devagar, e me deixou com o corpo todo amolecido. Ethan estava com a mão na minha cintura, e foi descendo até meu tornozelo, puxando minha perna para cima, eu a coloquei em volta do seu corpo, e o puxei para mais perto. Minhas mãos brincavam com seus cabelos. Por alguns segundos passou pela minha cabeça, o que aconteceria se aquilo continuasse, mas não tinha vontade de interromper aquele beijo. Mas a minha vontade não era a mesma, que a da Kira, que subiu na cama e colocou seu focinho gelado entre meu rosto e do Ethan, dei risada e Kira me lambeu na bochecha.
— Acho que ela gostou de você. – Ethan falou ao se levantar.
— Talvez. – disse passando a mão nos pelos brancos da Kira que olhava pro Ethan, balançando seu rabo. Ethan foi até uma cômoda preta e pegou uma bolinha vermelha, ele começou a jogar de uma mão para a outra.
— Você quer brincar? – ele perguntou a cachorra que já estava preparada para correr – Claro que quer – ele jogou a bolinha pra cima, e Kira pulou da cama pegando a bolinha no ar, depois foi até o Ethan balançando o rabo – boa menina – ele fez carinho nela. Sentei na cama com as pernas cruzadas, e o observei melhor, e pensei, não importa a situação, Ethan sempre está bonito, ele tem uma beleza natural, mas ao mesmo tempo surreal, é hipnotizante ficar olhando pra ele – para de me olhar assim. – Ethan me trouxe de volta de meus pensamentos.
— Porque? – perguntei e ele se aproximou devagar – Te incomoda? – ele se inclinou, colocando as mãos no colchão, uma em cada lado do meu corpo, ele passou seu nariz na minha bochecha, fazendo cosquinhas nela, e foi até minha orelha.
— Não, me excita. – Ethan sussurrou, um calafrio percorreu todo meu corpo, Ethan se afastou, eu ainda sentia o rastro do seu toque na minha bochecha – Eu preciso terminar um trabalho – ele sorriu e apertou meu nariz. Quando ele voltou para o local onde estava estudando, me joguei de costas na cama, tirei meus sapatos com os pés, coloquei minhas pernas para cima, observando minhas meias rosas de gatinhos, olhei pro lado e vi Kira com a cabeça apoiada no colchão me olhando, e a bola vermelha na frente de seu focinho, se olhasse por um ângulo, parecia que a cachorra usava um nariz de palhaço. Peguei o brinquedo e ela se preparou para ir atrás da bola, brinquei por mais quinze minutos com ela, até que Kira cansou, e se jogou no tapete preto no meio do quarto, ela deitou de barriga pra cima e pareceu começar a cochilar. Meu celular vibrou, o peguei sem nenhuma pressa, estava relaxada demais naquela cama, onde o colchão parecia me abraçar.
"Onde você está? – era a Olívia."
"No quarto do Ethan."
"Me espera aí!"
Dois minutos depois da mensagem, alguém bateu na porta, imaginei que era a Olívia, mas me sentei rapidamente, com o pensamento que poderia ser a senhora Marshall.
— ABRE!! – Ethan gritou olhando um livro. A porta abriu devagar, e do outro lado da porta, vi uma Olívia sorridente e um Noah surpreso.
— Viu? Eu ganhei a aposta – Olívia disse se virando para o irmão que parecia paralisado – vem Luna precisamos começar a se arrumar. – ela fez sinal com a mão. Levantei da cama e peguei meus sapatos.
— Até daqui a pouco. – falei pro Ethan que me olhava.
— Até. – ele disse e torceu a boca em seguida. Passei pelo Noah que ainda estava parado olhando pro irmão. Olívia me puxou até seu quarto, ao entrar no cômodo, senti um cheiro de lavanda que preenchia cada canto daquele quarto, me sentei na cama com lençóis de flores cor de rosa.
— Eu peguei sua mochila, que você esqueceu na cozinha. – Olívia disse colocando minha mochila na cama. Fiz uma careta ao tentar lembrar onde tinha deixado ela, mas não consegui.
— O que você apostou com o Noah? – cruzei minhas pernas olhando Olívia, que tirava os esmaltes de um saco de papel.
— Que você estava no quarto do Ethan. – ela analisou o frasco de esmalte vermelho.
— E porque?
— É que o Ethan não deixa ninguém entrar no quarto dele. – ela me olhou, e riu da minha expressão de surpresa.
— Não?
— Não, além da minha mãe, você é única pessoa que entrou lá em anos. –ela deu destaque na palavra anos.
— Porque?
— Sei lá, eu não lembro, só faço o que ele pede – ela deu de ombros, olhando os esmaltes de novo – depois você pode perguntar pra ele – ela se levantou de repente – agora vamos nos arrumar. Você quer tomar banho primeiro? – ela perguntou indo na direção do closet.
Depois de quatro horas, pintando as unhas, tentando convencer a Olívia a usar tenis ao invés de salto, secando os cabelos... finalmente estava na frente do espelho pronta, analisando novamente minha fantasia de Luigi, Olívia surgiu atrás de mim toda animada, com sua fantasia de Mario.
— Você está linda. – ela me abraçou pelo pescoço me olhando através do espelho. Sorri – Não é verdade Ethan? – ela falou se virando pra porta, onde o irmão estava parado encostado no batente da porta.
— Perfeita, como sempre. – ele falou e sorriu, olhei pro garoto parado na porta, vestindo calça, camiseta e jaqueta preta, e no rosto uma maquiagem de caveira que descia pelo pescoço, e sumia na gola da camiseta. Ele estava com o cabelo penteado para trás com um pouco de gel.
— Nossa! Que maquiagem incrível – Olívia pulou na frente dele chamando sua atenção – foi a Mia que fez? – ela analisava as mãos do irmão que também estavam desenhadas.
— Foi. – ele respondeu me olhando.
— E onde ela está agora? – perguntei cruzando os braços.
— Se arrumando no quarto de hóspede. – ele disse um pouco confuso.
— E porque no quarto de hóspede? – insisti.
— E porque não no quarto de hóspede? – ele devolveu.
— Não sei. Ela é sua amiga, poderia se arrumar no seu quarto, não? – quando disse isso uma luz pareceu acender sobre a cabeça do garoto de olhos azuis, que já não estava mais confuso.
— O que você falou pra ela? – Ethan perguntou a irmã um pouco irritado.
— Nada! – ela mentiu, e ele não acreditou – Só falei a verdade Ethan. – ela se defendeu e o irmão respirou fundo – eu vou ver se a Mia precisa de ajuda. – Olívia apertou a bochecha do irmão que ainda parecia um pouco irritado e saiu.
— Porque? – perguntei chamando sua atenção.
— Porque eu não deixo ninguém entrar no meu quarto, ou porque eu deixei, e deixo você entrar? – Ethan levantou uma sobrancelha.
— Os dois. – disse sentando na cama. Ethan sorriu e se aproximou, ele sentou ao meu lado.
— O fato de eu não deixar ninguém entrar no meu quarto, é porque quando eu tinha treze anos, eu tive um ataque nervoso, quando o Noah entrou no meu quarto e quebrou um boneco do Simpsons que eu tinha – ele disse, olhei pra ele surpresa – vai pode rir. – Ethan sorriu e eu não segurei o riso – Eu gostava pra caralho daquele boneco. – ele se justificou.
— Que fofinho. – falei com uma vozinha fina. Ethan revirou os olhos.
— Depois disso eu criei essa regra, eu lembro do dia que fui falar isso pra minha família, eu fiz uma reunião, disse que tinha algo importante pra falar, e quando disse todos riram do que eu pedi, mas a dona Ester disse pra eles respeitarem a minha vontade, e conforme o tempo foi passando todos entenderam que eu realmente queria isso. – ele fez uma pausa e me analisou por alguns segundos – Eu só não consegui deixar a mamãe longe, ela é mais teimosa, e me ajuda com a limpeza também. – Ethan riu – no começo provavelmente era birra por causa do boneco mas – ele pareceu pensar no que iria dizer – sei lá, hoje em dia meu quarto é um tipo de refúgio só meu, onde eu posso me afastar do mundo, e cuidar da minha saúde mental. Ou enlouquecer de vez. – nós rimos.
— E onde eu me encaixo nesse, se afastar do mundo? – perguntei sentindo meu coração acelerar. Ethan sorriu de uma maneira que fez meu corpo todo se remexer. Ele se aproximou, passou a mão em meus cabelos, até chegar as pontas, que ele começou a enrolar em seus dedos.
— Eu gosto de você – ele falava olhando seus dedos se entrelaçando com as pontas do meu cabelo – eu me sinto bem quando estou com você – Ethan parou de brincar com meus cabelos e me olhou – você é uma garota divertida, é sempre sincera comigo, é como se, você entendesse esse meu jeito torto, e não me julgasse – não contive um sorriso bobo que surgiu ao ouvir aquelas palavras – eu não sei explicar exatamente o porque disso, mas, sei lá ruivinha – ele riu – eu só gosto de te ter por perto, me faz bem. E diferente do incômodo que eu sinto em pensar em ter outras pessoas dentro do meu quarto, com você foi natural, eu quis você lá, e ainda quero – ele sorriu – eu quero você grudada em mim – Ethan disse se jogando em cima de mim, me arrancando um grito seguido de uma risada – o tempo todo.
— O tempo todo é muito tempo. – ele estava sobre mim.
— Eu não acho. – Ethan colocou o rosto na dobra do meu pescoço, passei a mão em seus cabelos.
— Ethan?
— O que? – sua voz saiu abafada pela proximidade com minha pele.
— Está pesado. Sai. – dei dois tapas em suas costas e ele levantou rindo.
Saímos do quarto da Olívia e encontramos Noah no corredor. Ele estava fantasiado de Zorro, e estava com presa.
— Eu vou na frente. Preciso buscar uma pessoa. – ele falou já começando a descer as escadas.
— Ok. – Ethan falou mas provavelmente Noah não escutou. Ethan segurava minha mão e balançava de um lado pro outro. Ele parou na frente da porta do quarto de hóspede e gritou – EU VOU SEM VOCÊS!! – não demorou nem um minuto, Olívia saiu arrumando a saia do vestido, e Mia retocando o batom.
— Só se você quiser morrer. – Olívia falou passando por nós – MÃE JÁ ESTAMOS INDO! – ela gritou no meio do corredor.
— Oi Luna. – Mia disse guardando seu batom, no bolso da jaqueta do Ethan.
— Oi. – observei a garota a minha frente vestida de diabinha.
Antes de sairmos a senhora Marshall fez questão de tirar algumas fotos da gente.
— Se comportem! – ela falou parada no batente da porta enquanto nós nos afastamos – SE VOCÊ BEBER MUITO ETHAN, VOLTE A PÉ. – ela gritou.
Vi Ethan dar um sorriso de lado quando se aproximou do carro.
— Essa festa vai ser demais! – Olívia disse animada ao meu lado.
Olá leitores maravilhosos do meu coração!!!
Capítulo de preparação pra festa de Halloween, prometo dar uma caprichada no próximo capítulo. E confusões se aproximam desse nosso casal amorzinho. 😏🙃
Espero que vocês estejam gostando da história.
Sigam o Instagram que está na minha bio, o do livro e o meu autora.
E hoje é dia de indicação do projeto que participo e o livro de hoje é o Anne Sara da EmmaRuby122 dêem uma olhadinha a história está no início. Vamos dar aquela força 💪💪
Então é isso, não se esqueçam da estrelinha, porque o Ethan adora uma estrelinha kkkk 😏😏
E até a próxima terça feira.
Amo vocês ❤
Bjus.
💋
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