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⢸ ▋ CAPÍTULO TRINTA E NOVE

( 🌊 ) DEEP PARADISE
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
(SEASON 3)

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Longos dias se passaram desde que os pogues saíram daquele grande navio em um bote salva-vidas e acabaram ficando em uma ilha totalmente desconhecida e longe das pessoas que queriam os machucar. Longe de problemas como Marie Maverick e os Camerons — mais especificamente Ward Cameron —, os reais vilões da história do tesouro perdido de Outer Banks que deu origem à tudo que estava acontecendo.

Desde muito tempo Stella sempre acreditou que tudo estava ocorrendo bem em sua vida, mesmo depois do desaparecimento e suposta morte de Bryan Maverick no mar, ela acreditava que para tudo isso acontecer tinha um motivo por trás. E estava certa, ela encontrou sua família novamente e acabou criando novos ciclos com novas pessoas, JJ foi uma delas, o garoto que sempre colocava um sorriso brilhante no rosto da garota toda vez que o via e que dava forças à ela para continuar caminhando ajudando a mesma a se levantar toda vez que caia.

Mesmo com vários boatos sobre a morte de seu pai, a Maverick nunca deixou de acreditar que o homem ainda estava vivo aliás não teve ninguém que comprovou que ele realmente estava morto e nenhum registro ou rastro foi deixado como pista para comprovar sua morte. Apenas acharam os destroços de seu barco — o que já dava indícios de que ele não estava mais entre eles —, porém e se Bryan tivesse acabado que nem os pogues? E se o homem tivesse sido levado pelo mar até uma ilha deserta e desconhecida? E se ele ainda estivesse vivo? Talvez ele estaria procurando pela filha neste exato momento?

Eram tantas perguntas mas ninguém poderia dar uma resposta certa sobre todas elas, aliás eles não descobriram nem a metade dos segredos que o paraíso chamado Outer Banks esconde.

Os longos dias na poguelândia haviam sido bastante divertidos para os adolescentes, as três duplas ficavam juntas na maior parte do tempo, mas apenas uma havia mais de duas pessoas que ficavam juntas, às vezes desde o começo do dia até o seu fim e esse trio continha Stella, JJ e Kiara.

O Maybank prometeu para si mesmo que em algum momento jogaria a Carrera no mar ou tentaria a matar e depois dizer que "havia sido um acidente" pois os dias em que estiveram juntos a cacheada atormentava o pobre rapaz provocando ele sobre pegar sua namorada. Ele tentava não se deixar levar pela provocação que a garota se divertia em fazer mas ela dizia com tanta seriedade que fazia o próprio garoto ficar com receio de ter que dividir sua namorada com outra pessoa.

Só de pensar nisso, de dividir ela, seu corpo arrepiava dos pés à cabeça e um sentimento estranho de irritação passava por todas as suas veias. Ele nunca a dividiria com ninguém, ninguém. Como a garota havia dito, ela era dele na mesma intensidade que ele era dela.

E para piorar a situação, Stella ia na onda de Kie o que deixava o surfista ainda mais irritado principalmente com a morena de cabelos enrolados já que ele não conseguia ficar chateado com a sua amada.

Todos do grupo ficaram ainda mais próximos com esses dias que passaram juntos, mal brigavam e quando tinham uma discussão era por coisa boba e que logo era resolvida encerrando o assunto idiota pelo qual discutiam.

Os dias em que passaram na ilha sem ter contato com o resto do mundo apenas com eles mesmos realmente fez os jovens perceberem que deviam ficar juntos, apoiando um ao outro, porque além do mais só tinham um ao outro, eles eram uma família e tinham que se proteger já que ninguém mais iria fazer isso por eles, não naquele momento e provavelmente em nenhum outro lugar.

Eles não tinham apoio de nenhum adulto ou responsáveis mais velhos, apenas deles mesmos então deveriam mudar a forma de pensamento, amadurecer suas cabeças e diminuir as brigas bobas que tinham.

Finalmente com a junção do casal, o Maybank decidiu que iria fazer algo especial para Stella em questão do início de seu namoro assim como John B fez um acessório para ele e para Sarah, o que substituía as alianças já que estavam casados.

O loiro havia feito duas pulseiras com pedaços de pano rasgados de sua bandana — com a ajuda do Routledge —, eram duas pulseiras avermelhada com alguns toques brancos que combinavam com qualquer roupa que os dois usassem futuramente, principalmente com roupas escuras.

O dia estava chegando ao fim, enquanto os pogues se apressavam rápido para acender uma fogueira Stella e JJ estavam sentados na areia aproveitando o resto da luz solar enquanto terminavam alguns detalhes da bandeira poguelândia — que fora inventada pelo Maybank assim que chegaram na ilha —.

Um pequeno palavreado quase inofensivo saiu em um tom baixo pelos lábios da garota assim que ela errou sem querer uma parte do nome da ilha que estava desenhando na bandeira o que fez o loiro ao seu lado soltar uma risada leve.

— Tudo bem? — questionou ele.

— Está, só errei uma coisa besta aqui mas dá pra corrigir. — ela negou levemente com a cabeça enquanto corrigia o desenho.

— O que acha? — indagou o rapaz apontando para o par de chinelos que havia acabado de desenhar nos pés da galinha que usava um biquíni e fumava um baseado.

— Está perfeito. — a morena que terminava de arrumar o borrado do nome da ilha em cima do desenho da galinha sorriu de lado enquanto observava o desenho que o surfista acabara de fazer.

— Acha que amanhã já conseguiremos colocar na árvore? — perguntou o garoto franzindo o cenho parecendo animado para inaugurar a bandeira.

— Acho que sim, espero que você não caia lá de cima. — ela brincou o fazendo soltar uma risada sincera.

— Morreria se eu caísse, estou certo?

— Certíssimo. — Stella concordou e começou a rir fazendo ele assentir levemente com a cabeça enquanto tinha um sorriso no rosto.

Minutos se passaram e finalmente os dois adolescentes haviam terminado de fazer a bandeira que nomeava e identificava aquela ilha que até então era desconhecida. O sol havia sumido e a lua havia surgido, eles se reuniram em volta da fogueira — perto da pequena caverna onde se abrigavam durante dias ensolarados, tempestades e noites frias — que Kiara havia terminado de fazer com Pope e Cleo.

O grupo estava se aquecendo após comerem mais um peixe que haviam pescado, eles colocavam suas mãos perto do fogo que estava um pouco alto esquentando os que estavam ali naquela noite fria.

— Como está ficando a bandeira? — perguntou a Cameron curiosa enquanto sorria de lado.

— Finalmente terminamos. — os dois disseram juntos e uma rápida comemoração começou entre eles.

— Eu admiro sua coragem de subir numa árvore alta para colocar essa bandeira. — Cleo brincou começando a rir.

— Qual é, não deve ser tão difícil assim. — o surfista deu de ombros fazendo Stella revirar os olhos.

— Dessa vez não vou salvar você se cair. — ela disse séria como se estivesse avisando o garoto que passou o braço pela nuca dela a fazendo ficar colada no mesmo.

— Duvido que não. — ele desafiou a fazendo arquear a sobrancelha.

— Eu particularmente estou amando nossas férias. — Kiara sorriu dando de ombros e os outros concordaram.

— Apenas curtindo a paz. — John B jogou o corpo um pouco para trás colocando os braços cruzados atrás da nunca como se estivesse relaxando.

— E que paz boa. — a Maverick sorriu e deitou a cabeça no ombro do loiro ao seu lado. — Mas estou sentindo falta de um bom banho.

As três garotas que estavam ali concordaram com a amiga enquanto os três garotos sorriram negando levemente com a cabeça parecendo não dar tanta importância assim quanto as quatro garotas.

— Estou bem confortável. — o Heyward deu de ombros. — Assim como sempre estou quando vou com o JJ na garupa da moto dele.

— Verdade, acho que é o único momento que eu vejo o Pope confortável demais. — brincou o rapaz fazendo os outros rirem.

— Mas não acho que vamos ficar muito tempo nesta ilha. — Kie suspirou.

— Bem que podíamos. — o surfista deu de ombros. — Gosto daqui.

— Eu também gosto, e muito, mas temos  assuntos inacabados em Outer Banks, não se esqueçam. — o moreno relembrou fazendo os seis concordarem em silêncio.

Um silêncio desconfortável instalou-se sobre o grupo que agora encaravam a fogueira sem dizer nada, o que deixou a Maverick um pouco incomodada decidindo quebrar o silêncio imediatamente.

— Bom... — Stella sorriu inclinando seu corpo um pouco para frente. — Vamos colocar algum assunto na fogueira, que tal? Se estivessem ricos neste exato momento o que fariam?

— Várias coisas porém acho que teria uma loja de surfe, com certeza. — a loira sorriu de lado enquanto pensava mentalmente em sua futura loja.

— Estou com você nessa. — o Booker apoiou com um sorriso estampado no rosto e abraçou Sarah de lado.

— Eu teria uma loja também. — o Maybank assentiu com a cabeça. — Relacionado ao mar, venderia iscas, gelo e mais algumas coisas.

— Espero que não venda maconha lá. — a morena ao seu lado brincou enquanto olhava o namorado que soltou uma risada negando com a cabeça.

— Talvez não. — ele provocou o que fez a garota revirar os olhos levemente.

— Eu seria sua cliente número um se vendesse. — Kiara se prontificou levantando a mão com um sorriso enorme em seu rosto.

— Com certeza seria. — JJ olhou a amiga sorrindo. — Mas o preço será mais caro para você só porque está tentando roubar a minha namorada.

— Qual é! Estou apenas brincando! JJ, não faz isso comigo, cara. — a de cabelos enrolados resmungou fingindo estar chateada com o amigo fazendo o grupo rir com a pequena discussão dos dois.

— E você, linda? O que pretenderia fazer se estivesse rica? — ele encarou a namorada ao seu lado que pensava sobre antes de responder a pergunta.

— Eu tinha em mente tentar fazer uma faculdade de direito mas não sei se é o que eu quero então... Acho que venderia as coisas na loja junto com você. — ela sorriu. — Mas também queria ter um espaço para colocar meus quadros e poemas nas paredes para que as pessoas pudessem ver e ler. Tentar entender as mensagens que as obras estão tentando passar para elas.

A garota deu de ombros enquanto os outros a olhavam atentamente prestando atenção em tudo que ela falava.

— Caraca... que profundo. — Cleo sorriu. — Eu gostaria de um barco. É... eu acho. Mas acho que o que eu mais queria mesmo seria um lar, com pessoas que eu amo ao meu redor a todo o momento.

— Estamos aqui para isso. — Kie sorriu tocando o ombro da amiga ao lado.

— Um lar com vocês então. — a cacheada deu um sorriso de lado. — E você, Pope?

— Eu ainda não sei. — o Heyward suspirou franzindo o cenho enquanto pensava. — Acho que preciso de um pouco mais de tempo para pensar à respeito.

— Eu concordo com a Cleo. — a Maverick comentou olhando a amiga. — Um lar com meu pai seria bom, mas o dinheiro não revive uma pessoa.

Ela deu de ombros e sentiu a pele de seu braço ser acariciada pela mão do Maybank que ao mesmo tempo que era macia também era um pouco áspera. Ele estava tentando passar conforto para a garota e tentar fazer com que ela não pense tanto no assunto para não acabar ficando triste.

— E você, Kiara? — o Routledge perguntou observando a melhor amiga.

— Já disse. — respondeu a mesma. — Tentaria um estúdio de música para compor, produzir e cantar minhas músicas.

Ela soltou uma risada nasal enquanto negava com a cabeça parecendo não ter tanta certeza se era isso que a mesma realmente queria fazer no futuro quando estivesse rica.

— Eu acho. — a Carrera deu de ombros. — Preciso de mais tempo para pensar também, assim como o Pope.

A garota sorriu para o amigo que retribuiu o sorriso assentindo com a cabeça.

— Acho que "falando por todos"... — Stella fez o sinal de aspas com os dedos chamando a atenção de todos para si. — O que realmente queríamos era um lugar com paz para sempre. Um lugar onde poderíamos viver sem nos preocuparmos com ouro ou com pessoas que estão atrás de nós tentando nos machucar. Um lugar no qual acordaríamos todos os dias sem nos preocuparmos com o amanhã. Um lugar localizado em uma zona calma, com uma linda vista para o mar e toda vez que você acordasse pudesse ver aquele sol radiante.

A Maverick encarava o mar fixamente enquanto falava pois estava imaginando mentalmente como seria acordar todas as manhãs sem se preocupar com problemas, sem se preocupar com as pessoas e principalmente com sua mãe, sem se preocupar com os outros segredos que eram escondidos da mesma.

— Mas acho que o dinheiro não pode comprar isso. — ela desviou o olhar negando com a cabeça e suspirou fundo.

— Você está inspirada hoje, não é? — Kiara perguntou dando um sorriso.

— Acho ficar tanto tempo nessa ilha sem contato com o mundo realmente tá mexendo com minha cabeça. — ela respondeu rindo.

— Deu pra perceber. — John B brincou soltando uma risada nasal.

— Acho melhor descansarmos. — Pope sugeriu enquanto bocejava. — Amanhã vai ser mais um dia cheio e precisaremos de bastante energia, principalmente se chegar o resgate.

— Concordo com o Pope. — o Booker assentiu com a cabeça.

— Então melhor irmos, boa noite galera. — a Carrera se despediu antes de se levantar e deitar em seu canto assim como os outros.

O Maybank se deitou primeiro em cima do pequeno forro que haviam feito no chão para que não precisassem deitar sobre a areia que doía às vezes e Stella foi depois deitando sua cabeça em cima do braço do loiro que servia como um "travesseiro" para a mesma.

— Se começar a doer me avisa, ok? — ela avisou enquanto olhava o namorado.

— Você acha que eu malho pra que? — ele indagou em um tom brincalhão a fazendo rir baixo e negar com a cabeça. — Boa noite, linda.

— Boa noite, Jay. — ele sorriu com o apelido e depois se aproximou do rosto da morena assim deram um curto selinho antes de fechar os olhos prontos para descansar seus músculos que estavam tensos devido ao longo dia de trabalho.

— Gente... — o surfista chamou pelo grupo e os seis murmuram baixo um "hum?" ainda de olhos fechados. — Tem sido divertido, não é?

A voz de JJ soou baixa como se ele estivesse triste com algo, porém ninguém ali percebeu quase achando que era devido ao sono e ao cansaço que o mesmo sentia já que trabalhou o dia inteiro.

— Tem, tem sim. — os adolescentes responderam a pergunta do amigo em uníssono com a voz arrastada.

— É... — um suspiro saiu pelos lábios do garoto que agora desviou o olhar para o céu escuro e observou as estrelas que iluminavam um pouco a escuridão que estava instalada ali.

Stella havia demorado alguns minutos para que finalmente pudesse desocupar sua mente também, ela estava pensando em apenas uma lembrança no momento. Uma das milhares que tinha de seu pai que ficaria guardada para si.

25 de novembro de 2013

A chuva caia sobre toda a ilha de Outer Banks, não era uma grande tempestade já que as trovoadas que eram soadas estavam em um volume quase imperceptível.

Porém o barulho da água caindo e batendo contra as janelas e os telhados era o suficiente para disfarçar os passos da pequena Maverick que andava devagar até o escritório de seu pai que estava com a porta meio aberta.

Ela quase nunca entrava na sala em que seu pai ficava na maioria do tempo, não havia regras naquela casa que a impediam de entrar porém nunca gostou de atrapalhar seu pai quando o via totalmente concentrado navegando no seu computador ou observando um dos diversos mapas que estavam guardados naquela sala.

O Maverick já havia notado a presença da filha junto dele pois havia escutado a risada baixa da mesma assim que ele sem querer soltou um pequeno palavreado quase inofensivo em um tom baixo ao errar um desenho perfeito que fazia no mapa.

Um sorriso surgiu no rosto de Bryan que fingia que não havia escutado a risada da filha enquanto continuava seu desenho.

A garota andou um pouco mais para perto do pai observando atentamente o que ele estava fazendo, ela se escondeu atrás de um armário que estava perto da cadeira onde o homem estava sentado.

Ele sabia que a mesma não sairia tão cedo de seu super esconderijo para falar com ele, aliás ela adorava sair de fininho e se esconder antes que ele ou Marie pudessem a achar.

Numa brincadeira de esconde-esconde entre eles dois ela era a melhor em se esconder e achar mas neste momento ela estava fracassando em sua habilidade de se esconder.

— Poxa, quem me dera se a Stella estivesse aqui para me ajudar neste desenho super difícil. — ele suspirou fundo encostando suas costas contra as da cadeira fingindo estar cansado. — Ela saberia desenhar muito bem isso.

A Maverick se sentiu tentada à ir até seu pai ainda imaginando que ele não estivesse tendo a noção de que ela estava atrás do mesmo, mas decidiu ir até o mesmo com as pequenas mãozinhas delicadas entrelaçadas atrás do corpo.

— Desenho? — indagou ela ficando ao lado do pai e observando o desenho feito no grande papel em cima da mesa.

— Aí que susto! — ele fingiu assustar-se colocando a mão no peito enquanto ela ria. — Quase mata seu pai do coração.

Um sorriso surgiu no rosto de Bryan enquanto ouvia a risada de sua filha na qual alegrava os dias do mais velho.

— No que o senhor quer ajuda? — indagou ela com um sorriso grande no rosto.

— Você poderia desenhar isso? — ele mostrou uma ideia do desenho que estava em um papel de rascunho e depois apontou para o mapa no qual estava tentando reproduzir o desenho. — Eu não consigo desenhar numa forma perfeita, acho que você consegue.

— É fácil. — ela disse convencida. — Mais fácil do que passar manteiga no pão.

Seu pai riu negando levemente com a cabeça enquanto observava a filha pegar uma cadeira e colocar ao lado do mais velho sentando-se e observando o desenho.

— Então desenhe, ó grande artista! — a garotinha soltou uma risada tímida pelo elogio que recebera de seu pai.

— Eu sei que suas técnicas para desenho já passaram, papai. A fase da velhice é assim mesmo. — brincou ela dando alguns tapinhas no ombro do homem com uma mão enquanto a outra pegava o lápis e desenhava primeiro o rascunho no grande mapa de cor amarronzada.

— Como é? Está me chamando de velho? — Bryan perguntou sentindo-se levemente ofendido.

— Você é... Pai! — a garota começou a rir alto quando os dedos do mais velho começaram a fazer cócegas na barriga da mesma que se contorcia tentando desviar-se das mãos do homem. — Pare! Pare! Vai me fazer borrar minha obra de arte!

— Ah claro! Sua obra de arte, perdão senhora Maverick. — ele comentou sarcástico a fazendo soltar uma risada alta. — Precisa de água ou algo assim? Alguma comida? Estou aqui para lhe dar o que quiser, senhora.

— Um grande quadro e mais pincéis. — ela sorriu exigindo enquanto estava focada no seu desenho tentando não errar nenhuma linha sequer.

— Mais quadros? Mais pincéis? — ele perguntou arregalando os olhos parecendo surpreso. — Você já não tem? E muitos por sinal.

A garota murmurou arqueando a sobrancelha levemente desviando o olhar para seu pai com uma feição séria.

— Ah sim, claro. Perdoe-me. — Bryan se desculpou enquanto encenava em seu papel de ajudante pessoal da artista. — Providenciarei imediatamente o que me pediu, senhora. Mais algo?

— Só isso. — Stella disse num tom autoritário enquanto sorria de lado. — Pronto.

A Maverick afastou o lápis do papel mostrando o desenho perfeito no qual Bryan não havia conseguido fazer nem a metade há alguns minutos atrás.

— Uau querida... Quer dizer, senhorita. Isso está perfeito! — elogiou ele o que fez a filha ajeitar sua postura numa forma como os adultos costumam fazer às vezes em uma reunião ou em algum momento importante e sério.

— Obrigada senhor. Realmente saber desenhar perfeitamente é um talento muito raro. Pela forma que gastei meu precioso tempo e meus materiais quero vinte mil nesta arte. — a pequena garota cruzou os braços acima do peito enquanto observava seu pai.

— Vinte mil dólares? — ele indagou arregalando seus olhos e então soltou uma risada assentindo levemente com a cabeça. — Tenho absoluta certeza que várias pessoas brigarão umas com as outras por esta arte, minha senhora. E até tentarão dar um preço maior nesta perfeição.

— E eu vou aceitar. — de repente a voz da garota afinou voltando para o tom normal como se estivesse feliz com a quantidade de dinheiro que imaginava mentalmente.

— Óbvio que vai. — ele sorriu de lado abraçando a filha de lado. — Será uma grande artista futuramente, querida. Tenho certeza disso e eu estarei ao seu lado para comprar e apreciar todas as suas artes.

— E também uma grande juíza! — lembrou ela.

— Claro, uma grande juíza e artista mundialmente conhecida. — ele se corrigiu fazendo a mesma sorrir.

— Em questão dos quadros, senhor. Por você eu faço por um preço mais caro. — a garota se afastou fazendo uma cara séria o que fez seu pai sentir-se mal.

— Caro? — perguntou ele mas depois um sorriso enorme surgiu em seu rosto. — Não tem problema, comprarei vinte das mais caras que você tiver.

Um grande e doce sorriso surgiu no rosto da menor a fazendo fechar os olhos levemente imaginando o suporte que seu pai lhe daria futuramente na profissão que ela exerceria.

Aliás o maior sonho da garota era conquistar tudo que mais sonhava ao lado de seu pai pois era ele quem mais dava apoio para a garota em questão de correr atrás de seus sonhos, não importa qual fosse, Bryan sempre estaria ao lado da filha apoiando ela no que a mesma quiser.

Isso também era um dos motivos de ele e Marie brigarem às vezes — muito — já que a garota sempre sonhou em duas coisas, ser uma grande artista e ser uma grande juíza, porém sua mãe nunca apoiou tanto a ideia da arte — que era o seu maior sonho — já que sempre dizia que queria que sua filha ajudasse seus pais com a empresa e os negócios que tinham.

Mas o Maverick sempre a repreendia em questão de ir contra os sonhos da pequena garotinha inocente, o que às vezes acabava em uma briga feia porém a mulher sempre iria atrás da filha e do marido para se desculpar sobre o que havia dito ou feito.

E na maioria das vezes ocorria tudo bem, eles voltavam a ser a família unida novamente mesmo que por dentro a mãe da pequena nunca concordava com os sonhos dela ou com o que ela realmente queria exercer no futuro.

Mas Bryan sim, ele apoiava bastante a filha no que ela queria ou sonhava, sempre estava ao lado da mesma apoiando, aconselhando e auxiliando. Ele era o típico do pai perfeito que muitos de seus amigos diziam que sonhavam em ter e que às vezes o consideravam como seu pai.

E por muitas vezes com esta atenção toda que o Maverick recebia deixava Marie um pouco enciumada e com um pouco de inveja aliás todos adoravam o homem, quase sempre comentavam bem do mesmo já que ele andava pelos dois lados da ilha, andava com os Kooks e com os Pogues.

Alguns comentários eram ofensivos, claro, porque ele andava com os pogues e os tratavam bem, e na visão dos Kooks que estavam no lado "bom" e privilegiado da ilha os pogues eram pessoas ruins, ladrões e sujos, mas Bryan não concordava com nada do que falavam sobre eles o que às vezes os comentários ruins iam para ele.

Aliás ele não concordaria com os comentários ruins que faziam sobre sua família que o ajudava e apoiava desde sua infância em Outer Banks. Ele amava sua família na qual havia crescido, amava a parte da ilha em que passou a maior parte de sua infância e não iria os deixar de lado apenas porque estava em uma vida boa.

O mesmo nunca deixou se ofender com o que as pessoas diziam sobre ele e sobre sua atitude de ajudar os pogues e também ajudar os kooks, e esse era um dos ensinamentos que passou para sua filha. Não se importar com o que pensem sobre você contanto que você saiba que o que está fazendo é o certo.

Bryan Maverick era considerado um homem muito bom e de puro coração por todos os moradores de Outer Banks, nunca havia se metido em nenhuma briga feia ou maltratado ou tratado rudemente alguém, diferente de Marie ele sempre ajudava como podia as duas classes sociais especificamente os pogues que muitas das vezes não tinham quase nada.

Mas era aquele ditado, pessoas boas nunca duram muito tempo entre os vivos.


⸻⸻ A TERCEIRA TEMPORADA JÁ ESTÁ DISPONÍVEL FINALMENTE!!!!

⸻⸻ Perdão a demora amores, sei que disse que postaria 16 horas mas acabei adormecendo e aí esqueci KKKKKK

⸻⸻ Oi oi amorecos! como vão?

⸻⸻ Sentiram saudades? Porque eu senti muita falta de vocês e de escrever novos capítulos para nossa querida fanfic!

⸻⸻ Aliás, o que acharam do novo capítulo?

⸻⸻ Eu simplesmente amei o gif que agora vai começar os capítulos dessa temporada! Tão perfeitinho!

⸻⸻ O que acharam da nova capa de deep paradise? Acho que essa é uma das minhas favoritas!

⸻⸻ Aí aí amores, a bandana como pulseira para o nosso casal, tão perfeito!! Esse JJ é simplesmente incrível e amei mais ainda o fato do John B ter ajudado ele a fazer a pulseira, irmãozinhos!

⸻⸻ E digo mais hein! Virá muito e muitos mimos do nosso casal jella por aí! Mas também virá muitas tristezas, aliás vocês todos sabem que coisas escritas por mim nem sempre são 100% boas e felizes por muito tempo KKKKKKKKKK

⸻⸻ Os capítulos a partir de agora na terceira temporada serão deste tamanho ou até mais (de palavras e paginas) por isso creio eu que a terceira temporada possa terminar daqui há 15 ou 14 capítulos eu acho e assim esperaremos até a nova temporada de outer banks!

⸻⸻ Mas enfim, o que acharam da primeira aparição com diálogos do bryan? eu amei de verdade, estava quase chorando quando escrevi a parte deles dois, finalmente uma relação boa entre a stella com um parente da família dela! Não aguentava mais ver essa menina sofrer com family issues (brincadeira que adoro um caso de família)

⸻⸻ Agora vocês realmente conhecem o bryan além do que eu conto para vocês tenho absoluta certeza que vão amar ele ainda mais pois muitos flashbacks aparecerão sobre ele! Fiquem tranquilos que ele não é igual ao big john!

⸻⸻ Perceberam algum paralelo entre a stella e o bryan? Se não eu irei explicar, quando a stella estava desenhando na bandeira ela xingou quando errou a palavra assim como o bryan xingou quando errou o desenho, enfim foi um paralelo bem simples mas achei que ficaria perfeito! Volta bryan!

⸻⸻ Espero muito que tenham gostado do novo capítulo e do começo da terceira temporada da fanfic! Vejo vocês no próximo que será lançado logo logo, beijos!

⸻⸻ Votem e comentem, se puderem! Amo muito os comentários de vocês, sempre me arrancam boas risadas

all the love, yas

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