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⢸ ▋ CAPÍTULO QUARENTA E SEIS

( 🌊 ) DEEP PARADISE
CAPÍTULO QUARENTA E SEIS

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Kiara, Stella e Sarah estavam reunidas no quarto da Carrera esperando a loira que agora se arrumava tentando explicar sobre John B e o que aconteceu na noite anterior.

— Tipo, mesmo depois de ele ter caído, o John B continuou batendo. — a Cameron franziu o cenho terminando de vestir o short jeans.

— Eu nunca o vi assim. — as duas amigas disseram em uníssono confusas também.

— Acha que ele vai ser preso? — Kie perguntou.

— Ele não pode ser preso. — a de cabelos claros negou com a cabeça. — Agora não. Se for preso, não vai ajudar o pai. Preciso dar um jeito. Me leva à casa do Topper? Por favor.

A garota pediu encarando a cacheada que suspirou fundo se ajeitando na cama e encarando a amiga.

— Não acha que vai piorar as coisas? — a morena indagou receosa.

— Não sei. E não sei o que vai acontecer entre mim e o John B. — a amiga deu de ombros confusa. — Mas não posso deixar que ele seja preso, com o pai dele sequestrado. Tenho que tentar.

Ela terminou de calçar o par de tênis e colocou a mochila nas costas logo saindo do quarto.

As duas morenas se encararam confusas e preocupadas sobre a situação piorar porém decidiram confiar no otimismo delas.

A Maverick estava com um mal pressentimento sobre isso mas tentava o máximo não pensar em coisas negativas naquele momento.


Após Sarah conversar com o Thornton as três amigas foram até o local onde Ward estava ficando e por muito pouco a Stella decidiu não entrar e socar o homem até ele dar seu último suspiro de vida.

Mas ela só não havia feito isso porque sua raiva havia diminuído um pouco depois de saber que seu pai estava bem e vivo.

— Seu pai está ficando aqui? — Kie perguntou.

— Eu ficaria, se fosse ele. — a Cameron deu de ombros.

— Tem certeza de que quer fazer isso? — a morena de cabelos lisos franziu o cenho.

— Não sei. Tenho que ajudar o John B e o pai dele. — ela suspirou descendo do barco.

— Ok, se ouvirmos gritos horripilantes, vamos documentar a cena do crime. — a Carrera comentou sarcástica porém ainda se mantinha séria em questão da garota se encontrar com o pai problemático.

— Vocês arrasam. — ela riu baixo virando as costas para as amigas e entrou na casa.

Stella encarou Kiara que suspirou fundo e negou levemente com a cabeça começando a ficar nervosa em questão da garota ver o pai.

Elas não conseguiam confiar do Kook, de forma alguma e também não conseguiam deixar de lado a raiva que sentiam dele. Depois de tudo que passaram era difícil esquecer o inferno que passaram na mão do homem.


A Maverick foi deixada em casa pela Carrera minutos depois que saíram do local onde Ward estava.

Agora a garota estava conversando com seu pai explicando que o Big John havia sido sequestrado pelo Singh e levado para a América do Sul, o que deixou seu pai bastante nervoso e preocupado com o melhor amigo já que conhecia Carlos e sabia que era um homem muito perigoso.

— Pai, calma. — ela tocou o ombro do mais velho tentando o acalmar. — Vamos dar um jeito, tudo bem?

Ele tocou a mão da filha e assentiu com a cabeça tranquilizando-se aos poucos enquanto pensava em algo. Alguma coisa para ajudar no resgate.

— Eu tentei ir atrás do que tínhamos, os barcos, os aviões, tentei falar com nossos amigos mas parece que tudo sumiu. — ele negou com a cabeça e então continuou observando o site e arquivos que tinham no computador à sua frente. — Sua mãe deletou tudo. Ela encerrou todos os acordos que tínhamos, tudo que havia meu nome e que era de direito meu foi apagado.

A raiva subiu pelas veias da mais nova que apenas fechou os olhos suspirando profundamente, estava irritada com Marie e tinha certeza que se a encontrasse no momento a garota não responderia por si.

— Vamos dar um jeito. — Stella deixou um beijo na mão de seu pai encarando o site aberto enquanto ouvia os cliques desesperados que o dedo de seu pai fazia no mouse tentando reencontrar ou recuperar os documentos e arquivos.

Rapidamente a Maverick franziu o cenho ao ouvir diversas batidas na porta principal o que a fez sair do escritório de seu pai e descer as escadas indo até lá.

— Já vou, já vou. — ela disse confusa sobre quem estava ali e abriu a porta dando de cara com a Carrera, Pope e Cleo.

— Gente o que houve? — a morena indagou preocupada.

— Ainda tem a foto do quadro da casa do Singh? — o Heyward perguntou.

— Tenho, lógico. — ela tirou o celular do bolso do short e abriu a foto assim que o ligou e entregou na galeria.

— Obrigado. — o moreno puxou rapidamente o celular da garota a fazendo ficar confusa e sair dali.

— O que está procurando? — a Maverick questionou indo atrás deles.

— Algo que a Cleo achou. — respondeu Pope  enquanto mexia no celular da amiga e se sentou próximo do muro da residência. — Aqui.

Ele entregou uma carta para a amiga logo desviando o olhar para os diversos papéis de coloração amarelada — por serem bastante antigos — que estavam no colo dele.

— Uma carta que o Tanny mandou à filha. — ele comentou.

— Achamos ontem. — a cacheada sorriu observando a amiga que lia a carta. — Herança de família e tal.

Um sorriso surgiu no rosto da Maverick olhando a dupla, ela sabia que algo estava acontecendo entre os dois adolescente. Um vínculo estava se formando ali.

A garota sempre sentia algo entre eles, uma coisa boa, desde o dia em que achou os dois quase se matando no grande navio no qual ela estava presa.

E sua intuição sobre os dois aumentou ainda mais na ilha quando eles ficaram bastante juntos.

— Achamos que tem a ver com o ídolo. — o Heyward comentou. — Dá uma olhada.

Ela se aproximou sentando ao lado dele e observou uma folha e depois olhou a foto que estava em seu celular.

— Viu o glifo do Rei Sol aqui? — ele apontou a fazendo assentir com a cabeça.

— Sim. — ela concordou.

— É igual ao do quadro da casa do Singh. — Kie se aproximou observando a foto e a figura no papel.

— Não quer dizer que é comum? — Stella franziu o cenho.

— Na verdade, não. — Pope negou. — É Kalinago, que nunca foi decifrado.

— Nunca? — a Maverick indagou.

— Nunca. — Cleo confirmou.

— Alguns acham que o capitão do San Jose encontrou quem sabia traduzir os glifos, porque ele achou El Dorado. — o moreno continuou explicando.

— O padre que falou com o Tanny no Royal Merchant. — a garota passou as mãos pelo rosto como se estivesse completando pouco a pouco as peças de um quebra-cabeça.

— Exatamente! — o Heyward disse alto. — Todos os glifos desta carta estão no artefato. Nao é só uma pedra de Roseta do Kalinago, é um código para a tradução do ídolo.

— Podemos salvar o Big John com isso. — a cacheada sorriu.

— Gente, temos que mostrar isso pro John B agora. — Stella disse e eles saíram dali rapidamente.


A noite havia caído e agora todos estavam na residência do Routledge felizes por Topper ter tirado o boletim de ocorrência sobre o Booker — com a grande ajuda de Sarah — que agora estava de volta.

— Que bom ver você cara. — Pope sorriu ao observar o amigo.

— Tenho uma coisa pra contar pra vocês. — a Cameron falou. — Posso levar a gente pra Orinoco.

— O que? — o grupo indagou em uníssono surpresos.

— É sério. — ela disse sorridente. — Meu pai deixou usar o avião.

— O Ward? Seu pai? — Stella perguntou soltando uma risada nasal. — Logo ele?

— Sim, ficamos escondidos hoje e saímos amanhã cedo. — a loira respondeu.

— É muita coisa pra assimilar. Seu pai vai ajudar a gente? — o Heyward cruzou os braços.

— Falei com ele. Vai ajudar. — ela confirmou.

— Vamos confiar no Ward? — Cleo arqueou a sobrancelha desconfiada.

— Vamos confiar na Sarah. — a Maverick assentiu com a cabeça o que fez a amiga sorrir para ela como se tivesse agradecendo pelo apoio.

— Beleza... — a cacheada suspirou.

— Tenho mais uma coisa pra dizer. Desde que voltamos da ilha, fiz umas coisas de que eu me arrependo. — a de cabelos claros começou e respirou profundamente. — Muito.

Stella raspou a garganta junto de Kiara e as duas encararam o Routledge, como se estivessem pedindo para que ele falasse algo também, que assentiu em silêncio.

— É. Acho que todos nós fizemos coisas de que nos arrependemos. — ele falou olhando os amigos.

A Maverick desviou o olhar para o Maybank que já a encarava em silêncio, mas a troca de olhares durou poucos segundos devido à garota que voltou a olhar o Routledge.

— Na Poguelândia, gente. Só consigo pensar nisso. — a loira gesticulou as mãos enquanto falava. — Estávamos juntos na ilha, e foi bom. Não quero estragar uma coisa boa. E eu... Só quero saber se todos estão dentro. Ainda estamos juntos? Porque eu estou.

— Bom... — a morena suspirou fundo. — Meu pai sempre costumava dizer: "famílias nem sempre eram de sangue, mas eram consideradas pela forma como te faziam se sentir bem, pela forma que te sentiam se sentir seguro e pela forma como faziam você se sentir amado." E eu me sinto protegida e me sinto amada quando estou com vocês, então... sim. Estamos juntos.

Os outros concordaram e logo foram abraçar a Cameron fortemente, todos estavam abraçados formando um círculo naquele momento e encararam o Booker com um grande sorriso estampado em suas faces.

— Acho que isso merece uma comemoração. — o Heyward comentou dando de ombros. — Topa?

— Vem cá. — a Maverick puxou a mão de John B e então todos abraçaram o garoto também.

O grupo estava reunido dentro da casa do Routledge, alguns estavam em quartos e outros não, Stella e JJ estavam na sala sentados no mesmo sofá enquanto bebiam suas cervejas.

O clima ali estava um pouco desconfortável e agonizante com o silêncio que estava instalado entre os dois. Estarem tão perto depois de diversas discussões era um pouco estranho para eles.

Até que o Maybank desviou o olhar para a garota finalmente decidindo quebrar aquela quietude que incomodava ambos.

— Me desculpa. — ele se desculpou a olhando o que a fez franzir o cenho. — Eu falei muita merda para você. Sei disso.

A morena desviou o olhar para o garoto e assentiu com a cabeça logo voltando a evitar olhar para ele, a garota estava tão machucada que não sabia ao certo se acreditaria ou não nas palavras que o rapaz dizia.

— Eu não te acho uma Kook burra ou idiota que quer se aproveitar disso. Nunca achei. — ele começou olhando as próprias mãos nesse momento. — Na verdade, eu te acho bastante corajosa, leal e assim como eu você é daquelas pessoas que faria de tudo para ver seus amigos bem. Eu fui um completo idiota por ter falado aquelas merdas para você, sei disso. Então... eu só quero o seu perdão nesse momento, quero que voltemos com o que tínhamos.

— Por que pensou tudo aquilo? — ela indagou o encarando agora querendo ouvir a resposta do mesmo. — Por que simplesmente não conversou comigo numa boa invés de decidir acabar tudo entre nós? Sozinho?

— Eu sei que fiz merda. — o loiro suspirou fundo passando as mãos pelo rosto e retribuiu o olhar. — Eu estava confuso, eu falei para você que não queria voltar para cá por conta disso. Por conta do meu passado, principalmente daquela porcaria de casa, por conta de tudo que eu já passei com você. Quando entrei naquela maldita casa eu me lembrei de que meu pai sempre me dizia que eu nunca seria amado por ninguém, que eu era uma péssima pessoa e um péssimo filho. E eu acreditei nele. Acreditei naquele filho da puta.

Os olhos do garoto marejaram fazendo a morena negar com a cabeça e tocar a mão dele que estava cerrada em punho, ele sempre fazia isso todas as vezes que falava ou se lembrava de Luke.

— Ele era uma pessoa ruim e um mentiroso. — a garota falou apertando a mão dele. — Eu te amo, JJ. Desde o momento que eu te vi pela primeira vez, sempre te amei e sempre vou te amar. Sempre disse isso a você, sempre disse que nada iria nos separar se fosse por mim. Eu não me importo se você é um Pogue, não me importo se você pensa isso sobre mim e acha que o que temos não vai dar certo. Eu acredito que dará, eu acredito porque te amo.

Ela apertou mais ainda a mão do Maybank que assentiu com a cabeça enquanto encarava os olhos castanhos da morena.

E como ele amava aqueles olhos...

— Nada vai mudar o que eu sinto por você. Você sempre vai ser o único, JJ. Coloca isso na sua cabeça, eu faria de tudo só para ficar com você, para sempre. Tudo. — Stella sorriu tentando convencer o garoto.

Um meio sorriso surgiu no rosto do Pogue que assentiu com a cabeça logo soltando um suspiro profundo tentando esquecer os pensamentos que o fez terminar com tudo de bom que eles tinham.

— Podemos distrair nossa mente? — ele perguntou.

A jovem realmente havia achado que ele diria mais alguma coisa porém tentou entender o lado do rapaz, talvez ele quisesse falar algo mas não saberia como, estava tão chateado consigo mesmo naquele momento por terminar algo que sempre quis apenas por um pensamento idiota que seu pai colocou na sua cabeça.

— O que quer fazer? — ela indagou curiosa.

— Mímica. — o adolescente respondeu sorrindo de lado a fazendo rir nasalmente assentindo com a cabeça.

— Tudo bem. Você começa já que decidiu o jogo. — a Maverick deu de ombros e entrou na brincadeira decidindo ir aos poucos também.

— Ok, lá vai. — o Maybank se levantou e subiu em cima de uma prancha deitando nela e fingiu estar fumando enquanto as suas pernas estavam cruzadas

— Que diabo é isso? — a garota riu dando mais um gole em sua bebida.

— Pensa bem. — ele respondeu enquanto ria e então a resposta surgiu imediatamente na cabeça da garota que se levantou após bater uma palma.

— A galinha da bandeira da poguelândia! — disse e rapidamente o garoto bateu palmas.

— Acertou, sua vez! — ele trocou de lugar com a mesma.

Assim que a garota ia subir em cima da prancha a mesma viu uma luz forte do lado de fora, assim que ela se aproximou da janela pôde ver um fogo alto surgindo no exterior da casa.

— JJ, fogo! Avisa os outros! — ela berrou se afastando da janela.

— Merda, merda! Gente, incêndio! Incêndio! — o Maybank gritou pela casa inteira ouvindo as portas dos quartos serem abertas.

Os adolescentes entraram em desespero ao ver o quintal da casa começar a pegar fogo por completo e em questão de segundos as chamas começaram a invadir o local em que eles estavam.

— Temos que sair daqui, rápido! — a Maverick disse alto e observou ao seu redor algum lugar para escaparem.

— Venham comigo! — John B falou e o resto do grupo o seguiu até os fundos.


Já havia amanhecido, os jovens estavam sentados do lado de fora enquanto observavam os pedaços do resto da casa do Routledge cair pouco a pouco, algumas partes haviam virado cinzas e outras ainda estavam pegando fogo.

Todos os sete estavam inteiramente sujos de cinzas, eles encaravam entristecidos o que antes era a residência do Booker.

Aquela casa estava cheia de memórias incríveis principalmente da infância deles e do começo das expedições, agora tudo foi queimado. Sobrando apenas cinzas e lembranças boas.

— Pode ter sido um curto-circuito. — Pope pensou dando de ombros.

— A casa era de madeira. — Stella suspirou fundo. — Um barril de pólvora.

— O fogo tomou conta. — Cleo, que estava ao lado de da amiga, comentou baixo. — Bum...

— Saiu o veredicto. — JJ disse para John B. — Quem está lá em cima não gosta de você.

As garotas encararam o Maybank que logo se sentiu mal com o comentário que acabara de fazer percebendo que havia sido sem graça, mesmo que não tenha sido a intenção.

— Foi mal. — ele pediu desculpas suspirando fundo.

O loiro pegou uma garrafa de cerveja e jogou irritado no resto que sobrou do lugar observando a mesma dividir-se em pequenos pedaços de vidro.

A Maverick desviou o olhar para a fumaça que sumia no ar e então respirou fundo enquanto vários flashbacks de lembranças incríveis passavam por sua mente.


⸻⸻ BABY WE BUILT THIS HOUSE ON MEMORIES!!

⸻⸻ Oi oi amores, como vão?

⸻⸻ O que acharam do novo capítulo? Espero muito que tenham gostado!

⸻⸻ FINALMENTE NOSSOS AMORES VOLTARAM A SE FALAR E SE "DESCULPARAM"!!!

⸻⸻ Nunca esperei tanto por uma coisa, sério!

⸻⸻ Esse Topper desgraçado, sério, vontade de matar

⸻⸻ Lá se foi a casa do nosso cascão, logo a casa que tinha um monte de história pra contar

⸻⸻ Mas é isso meus amores, se preparem para o próximo capítulo que saiu também hoje, só virarem a página!

⸻⸻ Votem e comentem, se puderem! Amo vocês!

all the love, yas

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