Parte 1 - Começo
O gotejar vindo de um céu cheio de estrela, imerso na escuridão. Cabelo castanho claro degastado pelas vezes que tentou mudar a si mesmo, olhos pretos passando temor ao fim da sua existência. Seu corpo franzino tremia com o vento gelado da colina. Esse é Frederico Gutierrez de frente a garganta do diabo.
Época dos anos 90 em 1995 .Passos ligeiros a caminho da escola central no bairro Enfielde. mochila company de costas, pesada por conta do romance de Stepehen King ( Carrie a Estranha ) , Gutierrez conhecido como Gut por seus amigos, não se considera um estranho, no entanto a esquizofrenia de Carrie o atraia. Os livros em sua estante são aleatórios, entre documentários, biografias, suspense e romance. O mesmo itinerário desde seus dez anos de idade. Quando saiu de casa seu relógio marcava 7:05, sendo que seu horário de entrada é ás 7:00 horas. A primeira aula de hoje é da Sra. Luti, cujo a predileção por ele é maior. Ás 7:10 caminhava a passos largos pela travessa da general teodório, rua onde o cruzamento é uma bufonaria, casas de alto padrão nesta parte. Uma casa abandonada chamava atenção das pessoas , a frente da residência emanava um ar frio, por conta das grandes arvores ( ou não ) naquele ambiente colonial, janelas acinzentadas cobertas de ferrugem, efeito da névoa que cobria a cidade no inverno.
Chegando na Central, recolheu do seu bolso o cartão com acesso a catraca, segurança máxima depois do atentado que matou alguns de seus amigos. Embora hoje 13 de Outubro de 1995 faça dois anos da tragédia, o prédio não foi mais o mesmo, a cor amarelo e laranja foi substituída por cinza e preto . O acontecido ensinou aos funcionários e alunos que visitar Geena pode mudar a todos. Diante do corredor vejo o armário de Lucy, cadeado haste temperada trava dupla que encobria seus segredos. Ela tinha bochechas avermelhadas, pele macia como as penas de um pássaro, então se recordou do primeiro beijo.
- Cheguei mais cedo hoje para terminar de ler Carrie na biblioteca. Se eu tivesse o poder dela íamos voar alto. Disse ele comtemplando seus olhos verdes escuro.
- Fico feliz que tenha gostado do gênero, melhor que as biografias de Jack o estripador. Respondeu Lucy com dificuldade para fechar seu armário.
- Mudanças são necessárias quando se tem um propósito.
- Está apaixonado Frederico? Rejeitar biografias e acelerar em um romance . Lucy notava o quanto ele parecia desconcertante , imaginava que ele só obtenha o hábito de ler para agrada-la.
- Talvez. Embora tenho decorado as falas do filme Um casal quase perfeito.
Virando a cabeça para esquerda e direita simultaneamente, distraiu-se com o cadeado emperrado , sem notar os dois braços dele acima de seus ombros, apoiados no armário. Ele a fitava com um olhar melancólico como de um pedinte depois de um dia sem colocar nada na boca, mordia os lábios de um modo desajeitado em sua melhor expressão sexy.
- É você ! afirmou ele.
- Eu o que?. Perguntou roendo a unhas por saber a respostas, sentiu o a proximidade do corpo de seu amigo.
- O propósito .
E segurando o queixo dela a beijou, apertando seus lábios parou o protesto, segurou a sua nuca . Ela jogou seu corpo para frente em gesto agressivo, e não conteve o impulso do músculos dele. Com sua mão debaixo da blusa dela, sentiu como ardia sua carne , então segurou sua cintura, sentindo a magreza de suas curvas. A boca de Lucy ficou gélida, ao sentir algo duro no zíper da sua calças , entre suas pernas. De primeira o empurrou com toda sua força , em segundo tentou morder seus lábios e vencida agarrou a cintura dele, o calor enraizou em seus corpos, " Porra! Ela parece Jean Grey se transformando na fênix" pensou Fred.
- Você enlouqueceu Frederico. Disse Lucy, socando seu peito.
Sem saber como responder , ainda estava excitado e envergonhado com os olhares que cruzava com os dois. Seu amigo Jhoel se aproximou para salvar do ataque de Lucy
- Carambra ! nessa época de inverno que os corpos se esquenta. Disse ele , mascando um chiclete.
Lucy correu pelo corredor a caminho da sala, sob o olhar de confuso do amigo de Fred.
- Ela te deu um fora. Perguntou Jhoel
- Só ficou assustada com meu fogo. Se quiser te esquento por trás, sobrou bastante. Retruca Fred com um sorriso meia boca.
- Para ela ter dispensado não deve esquenta nada, então eu esquento primeiro . Os dois riem sem motivos em direção a aula.
Sua entrada é meticulosa as 7:20. De cabeça baixa ignorando o chamado de atenção da professora, foi até a última fileira da esquerda sentando-se em sua cadeira fria, atrás de sua amiga Nancy. Ela tinha sido uma ajuda após o atentado que matou dois de seus amigos, embora sua presença era um canto escuro , onde ela não acendia a luz para ninguém. A professora explicava o ataque de terrorismo doméstico arquitetado por por e , influenciando o congresso a leis mais punitivas como o antiterrorismo e a pena de morte efetiva. Essa aula interessava a muitos, apesar de alguns não ter superado o atentado.
- Fred -Chamava Nancy em tom baixo-Espero você no intervalo.
Ele fingiu não escutar, dando de ombros, ficou de olhos vidrados na explicação.A senhora Luti dona de uma sutileza, cabelos amarrados mostrando inteiramente sua nunca e um decote suave até seus seios, magra de um modo pertinente a sua altura, olhos verdes escuros, que fazia o lembra de Lucy, suas curvas de uma delicadeza estarrecedora, a imaginava com essa idade, com o mesmo aspecto físico, as bochechas ainda mais vermelhas do tempo. Ainda assim as duas em personalidades, uma era determinada e outra não.
- Psiuuu- Nancy o chamava, interrompendo sua concentração.
- Trocamos ideia no refeitório, Respondeu em tom áspero.
As 10:00 hr o sinal tocava onde as cores era vivida.
- Lucy me espera, por favor ! tentou agarrar sua cintura, reparando o cinto que apertava sua silhueta, marcando seu corpo em forma de curva que fazia qualquer carro descer de um desfiladeiro.
- Agora vai ficar atrás de mim. Depois do mico que me fez passar. O encarou expressando raiva.
- Desculpa ! fui infantil e ofensivo. Eu reconheço. Não foi o melhor momento, ainda mais diante de todos.
- Mesmo atrás de todos, não pode sair beijando alguém sem consentimento.
A sua ira não permitiu a aproximação dele e saiu correndo. Lucy é uma menina reservada, um pouco tímida, porém o bastante para se preocupar com opiniões alheias. Ele ia seguindo atrás freneticamente, desviando dos demais, esbarou em Carmella uma menina esguia que o dispensa só com o olhar, evitava contato com Fred, sabendo de sua antipatia por sua pessoa, não se desculpou. Chegando ao refeitório avistou seus amigos, ao lado de Jhoel sua sombra que se chama Steven que o conhecia desde infância, competindo com quem se aproxima. Pensou em pegar comida e desistiu sentando a mesa.
- Depois do beijo elas fogem. Se acalme soldado, típico de meninas. Exclamou Jhoeu.
- Na verdade segui seus conselhos de merdas e virei gozação de todos - retrucou.
- Qual é cara ? você fez certo. Até Leu Romeu e Julieta. Blá Blá Blá. Talvez ela não está na sua. Respondeu ele.
- Ou só assustada. Respirou cansado
- Eu acho que ela não está na sua mano- Exclamou Steve , enquanto enchia a boca de pizza de pepperoni.
- Você devia enfiar o seu eu acho dentro da suaaa boca, exatamente como enfia esse pedaço de pizza, e engasgar com sua opinião- retrucou Fred.
- Agora partir para outra. Que tal a esquisita da Nancy ? Fiquei sabendo que ela adora um masoquismo. Em tom irônico, deu uma garfada na pizza gelada e dura.- Cara não sei como Steven come isso.
Risos ecoaram diante do refeitório. Enquanto Lucy digeria sua comida, por um momento imaginou o quanto os garotos são babaca no ensino médio, entre os olhares de Jhoel, ela sentia um frio na barriga.
- Eu faço o que for preciso para não ser o babaca do ensino médio- seu riso malicioso para Lucy era um traço charmoso e admirável.
O baque das portas do refeitório ressoaram, entrando a silhueta mais perigosa da Escola Central.Trance ea o declínio de todos os garotos, admirada por onde passa, jogava seus cabelos negros feito um céu em noite de verão. Usava um vestido preto com sobreposição em camisa, fazendo barulho com suas botas militar, parecida com os modelos da Louis Vuitton. Ereta em sua postura e indisciplinada ao sentar. Uma garota conhecida por todos, sem um grupo certo, transitiva em todas as tribos. Levou suspensão por ser flagrada segurando um baseado, culpou Travon pelo acontecido.
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