Poema 35
O momento em que estou
é o único momento da história que me importa.
O que aconteceu é passado,
o que quer que tenha acontecido, já está dado.
Devo, no entanto, e isso devo a mim mesmo,
me livrar de alguns fantasmas que sondam minha paz;
vivo o agora a cortar com as unhas
a corda que me ancorava
ao porto de águas profundas e geladas
do meu sofrimento e desespero.
Vivo agora com os pés flutuando pelas bordas do futuro,
um futuro que se renova em esperança,
em boa nova.
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