Poema 28
As aves que cortam o céu da minha paisagem
voam plenas por cima das cabeças das pessoas que não as observam,
acima dos prédios altos
que poluem a vista de quem está no concreto do chão.
Quem dera eu caminhasse com a mesma convicção,
na certeza de que meus passos não me trairiam,
que meu coração batesse com força,
com a pujança da vida que me inflama
e me chama a observar as aves que cortam o céu da minha paisagem
e pousam em minhas mãos abertas.
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