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CAPÍTULO 23
127 D. C; AEGON II TARGARYEN.
AS MÃOS DE Aemma moviam-se suavemente pelos cabelos do filho mais velho, puxando-o ocasionalmente para garantir que ele não adormecesse na cadeira. Era o dia em que seu noivado com Coryanne seria oficializado e ela se encarregou de preparar o filho naquele dia. Helaena estava com eles, mas estava em seu próprio mundo entretendo os filhos, os gêmeos que mal conseguiam se acostumar com o calor do sul. Aegon soltou um bocejo, o milésimo nos últimos cinco minutos, e lutou para manter os olhos abertos. Aemma sorriu ao notar aquele pequeno gesto que não mudava desde que Aegon era bebê, ele sempre adormecia quando seus cabelos eram acariciados.
— Você está pronto. — anunciou Aemma, passando a escova uma última vez pelos cabelos do filho. — Deixe-me ver você.
Aegon levantou-se preguiçosamente, o príncipe não queria nada mais do que se enrolar na cama para dormir fora do desafio do dia, mas esse era o dia dele e sua mãe nunca o deixaria fazer isso. Helaena desviou o olhar dos filhos para ver o irmão e aplaudiu ao vê-lo tão decente.
— Você parece mais decente do que nunca em toda a sua vida. — ela brincou.
— Você ainda se vê como um besouro. — foi a resposta de Aegon.
— Eu tenho que ver se seus irmãos estão prontos. — Aemma balançou os ombros de Aegon com cuidado. — Não continuem discutindo na frente das crianças.
Os dois levantaram as mãos em sinal de paz e ela balançou a cabeça antes de sair, sabia muito bem que continuariam a incomodá-la até a hora de ir para o grande salão. A Rainha caminhou pela ala da família real até encontrar o quarto de seu quarto filho, batendo cuidadosamente na porta e ouvindo um 'Estou indo' antes que a porta fosse aberta revelando Aemond arrumando o tapa-olho em seu lugar.
— Mãe, eu estava prestes a sair para procurar você. — Aemond saiu completamente e fechou a porta.
— Vim ver se você estava pronto. — Aemma olhou para ele de cima a baixo e assentiu, satisfeita com o que viu. — Venha comigo procurar seu irmão.
Sem hesitar, Aemond ofereceu o braço e Aemma o pegou imediatamente. Mãe e filho avançaram para a porta ao lado, o quarto de Daeron, e Aemond foi quem bateu na porta. Quando a porta foi aberta, uma empregada os cumprimentou com uma reverência.
— O príncipe está pronto, Majestade. — anunciou a mulher.
— Mãe!— Daeron apareceu com um sorriso. — Você está completamente linda, como sempre!
— Obrigada, meu príncipe, é uma honra ouvir tais palavras. — Aemma acariciou a bochecha do filho.
— Você está horrível. — o mais novo olhou para o irmão com uma carranca.
— Chato. — Aemond murmurou, revirando os olhos.
Aemma agarrou a mão de Daeron e os três retornaram aos aposentos da Rainha onde Rhaenyra e Viserys já estavam esperando com eles, acompanhando Aegon e Helaena. Os gêmeos haviam partido, então Aemma presumiu que eles tivessem sido levados para tirar uma soneca. Aemond soltou o braço da mãe e foi cumprimentar a irmã mais velha, que o abraçou forte e comentou o quão alto ele era.
— Linda. — Viserys se aproximou de sua esposa e pegou uma de suas mãos enquanto Daeron corria até Rhaenyra em busca de um abraço. — A mais bela dos sete reinos.
— Continue falando, eu gosto quando você fica assim. — Aemma sorriu para ele e soltou sua mão para pegar seu braço.
— Direi isso com mais frequência. — Viserys beijou a cabeça de sua esposa. — Eu te amo.
— Eu te amo ainda mais. — Aemma sorriu para ele.
— Vocês poderiam fazer isso quando não estivermos por perto. — Aegon os interrompeu. — Daeron ainda deveria ver essas coisas.
— O que você não deveria ver é... — Rhaenyra cobriu a boca do irmão mais novo com uma das mãos, parando o insulto que estava prestes a lançar.
— Daqui a pouco você estará assim com sua esposa, você verá. — Viserys apontou para seu filho mais velho.
Aegon fez uma careta, mas não disse mais nada.
O salão principal da Fortaleza ficou lotado em questão de segundos e após o discurso do Rei a música também encheu o salão convidando todos para dançar. Aegon e Coryanne dançaram a primeira música juntos, assim que a dança terminou a pista se encheu de gente. Entre as pessoas, Aemma poderia reconhecer Helaena e Daeron, Rhaenyra e Aemond, Harwin e Laena, e Alicent e Laenor. Ela, como sempre nesses eventos, ficou sentada com o marido e os primos. Rhaenys à esquerda de Viserys e Daemon na cadeira ao lado dela. Lord Corlys não estava com eles à mesa naquele momento, o homem havia sido arrastado para a pista de dança pelas netas - Baela e Rhaena - que queriam dançar com ele.
— É uma pena que Lord Stark não tenha podido nos acompanhar. — comentou Daemon.
Os três viraram a cabeça para olhá-lo, sem acreditar que ele realmente sentisse pena da ausência de Cregan.
— Sempre deve haver um Stark em Winterfell e ele é o único com capacidade para ficar. — Viserys a lembrou, seus olhos indo para a mais nova de suas filhas que agora estava dançando com Aemond.
— Cregan é um bom menino, pare de tratá-lo como se ele fosse a pior escória. — Rhaenys revirou os olhos. — Ele é um garoto melhor do que você jamais foi.
Aemma teve que cobrir a boca para não cuspir o vinho quando Daemon soltou um som indignado, o príncipe inclinando-se sobre a mesa para olhar para a prima com a testa franzida.
— Não posso argumentar contra isso, mas você não precisa mencionar isso onde todos possam ouvir você. — ele apontou para ela com um garfo.
— Pare com o drama. — Aemma colocou a mão em seu ombro. — E pare de incomodar Cregan, ele não é mais uma criança que você possa intimidar.
— Ele nunca conseguiu intimidá-lo. — acrescentou Viserys. — Cregan sempre o enfrentou.
— Muito corajoso desde criança. — concordou Rhaenys.
— Ela sempre deixou claro que não deveria se intimidar por ninguém, principalmente por um tio superproteto. r— Aemma empurrou a perna de Daemon para baixo da mesa.
— Lembras-te do rapaz que trabalhava nos estábulos e sempre fugia de Daemon? — perguntou Viserys.
— Aquele que se apaixonou por Daemon? — Aemma ergueu uma sobrancelha.
— Ele não estava... — Daemon começou.
— Se ele estava, você foi o único que não percebeu. — interrompeu Rhaenys.
Enquanto discutiam sobre as muitas vezes em que Daemon não percebia quando alguém estava apaixonado por ele, na pista de dança os jovens aproveitavam a festa o máximo que podiam. Eles haviam se reunido em um semicírculo quase no final da pista e bebiam enquanto conversavam sobre qualquer coisa, as únicas que não estavam com eles eram Aemma e Daenera que ainda eram pequenas demais para acompanhá-los.
— Eles deveriam beber tanto assim? — Joffrey perguntou, observando como Aegon e Baela bebiam talvez a décima taça de vinho.
— Eles não deveriam. — Jacaerys olhou para eles com a testa franzida. — Mamãe vai repreender vocês se descobrir.
— Não seja desmancha-prazeres, sobrinho. — Aegon colocou um braço em volta dos ombros de Jacaerys.
— Vai ser divertido vê-los de ressaca. — Helaena olhou para Rhaena e as duas riram.
— Especialmente quando são repreendidos. — acrescentou a mais jovem.
— Visenya, me dê isso. — Aegon, o mais jovem, pegou um copo de sua irmã. — Não siga os passos de nossos tios.
— Ei. — Aegon e Baela reclamaram.
— É a influência do tio Daemon. — acrescentou Alyn.
— Não levante acusações sobre o tio Daemon na frente de Aemond, ele vai bater em você. — Daeron empurrou Alyn com o ombro.
— Você é insuportável. — Aemond olhou para seu irmão mais novo.
— Exército Strong-Velaryon! — os mencionados se levantaram quando ouviram seu nome ser chamado. — Seu pai está procurando por vocês!
— Oh, não cumprimentamos o vovô. — Lucerys os lembrou.
— E você está dizendo isso agora? — perguntou Baela, em pânico. — Estou cheirando muito a vinho?
— Sim. — Corlys torceu o nariz. — Vou vomitar.
— Respire fundo, sobrinho. — Aegon falou.
— Você nem é tio dele. — Visenya olhou para ele confusa.
— Deixe isso, ele os chama de sobrinhos desde que nasceram. — Helaena apertou sua mão.
— Até mais. — Jacaerys se despediu, começando a empurrar os irmãos. — Pare de brigar, Baela, ande.
— Não.
— Você pisou em mim! — reclamou Joffrey.
— Eu não disse para você colocar o pé aí! — Corlys gritou de volta.
Aemond fechou os olhos e respirou fundo, os sete reinos tiveram sorte de não se encontrarem assim com muita frequência porque se o fizessem seria o fim do mundo como o conhecem.
— Você está bem?— Helaena tocou o braço do irmão. — Está com dor?— sua outra mão subiu para tocar a ponta da cicatriz na bochecha do irmão.
— Dor de cabeça. — respondeu ele, abrindo os olhos, percebendo que seus irmãos e sobrinhos o olhavam com atenção. — Não é nada.
— Provavelmente é culpa de Aegon. — Alyn deixou escapar.
— Ei! Nem tudo é culpa minha! — Aegon o empurrou.
— Aegon, não empurre Alyn. — Helaena o repreendeu.
— Ele começou!
— Não grite com Helaena! — Visenya pisou nele.
— Pequena...
— Ei. — Viserys franziu a testa.
Daeron começou a rir histericamente, chamando a atenção das pessoas ao seu redor. Aemond balançou a cabeça e agarrou Visenya antes que ela se lançasse em Aegon, a garota gritou ao ser levantada do chão, mas não lutou para se libertar. Daeron continuou rindo.
— Não tem tanta graça. — Aegon o empurrou fazendo-o cair no chão. — Não empurre tanto!
— Eu vou contar para a mãe. — Daeron olhou para ele com os olhos semicerrados.
— Uuuh, o filhinho da mamãe será punido. — provocou Aegon, o jovem.
— Ah! Filhinho da mamãe! — Visenya gritou.
— Olha quem está falando, filhinha do papai. — Viserys olhou para sua irmã.
Houve uma pausa que Aemond aproveitou para colocar Visenya no chão e dar um passo para trás, então os gritos começaram. Aegon alegando que não era filhinho da mamãe e Visenya que não era filhinha do papai. Duas coisas que estavam claras como o dia.
— Ei! — alguém gritou, fazendo-os parar de discutir. — Eu não quero começar uma briga, mas enquanto vocês gritavam eu ouvi algo que não gostei. — Alyn cruzou os braços, seus olhos brilhando com um sentimento sombrio.
— O que você ouviu? — o Aegon mais jovem perguntou curioso.
— Alguém atrás de nós disse que tia Rhaenyra não era capaz de assumir o trono e outros insultos que não quero repetir. — o herdeiro de Laenor virou-se para olhar com desgosto para uma mesa.
— Helaena, leve Aegon, Viserys e Visenya para nossos pais. — Aegon terminou o conteúdo de seu copo e o deixou cair com força no chão, causando um escândalo. — Alyn, vá com eles.
Sem pensar muito, Helaena agarrou as mãos de Viserys e Aegon, o mais jovem, empurrando-os em direção à multidão, Visenya e Alyn seguindo logo atrás. Aemond, Daeron e Aegon se entreolharam, todos os três com as mãos cerradas, prontos para entrar em violência assim que seus sobrinhos alcançassem um local seguro. Foi Aemond quem conseguiu ver Helaena chegar à mesa e não muito longe estavam os Strong-Velaryons, fora de perigo. Um simples aceno de cabeça foi tudo o que foi necessário.
O primeiro a se mover foi Aegon que passou por uma mesa e pegou uma taça de vinho para tomar um longo gole, ao lado da taça pegou uma faca que escondeu na manga da camisa. Sua mãe ia matá-lo por começar uma briga, mas ele preferia uma bronca a deixar que alguém insultasse sua irmã. Daeron pegou um garfo de outra mesa, afastando-se um pouco do irmão mais velho para não levantar suspeitas sobre o que estavam prestes a fazer. Aemond nem precisou pegar nada, ele simplesmente se abaixou para fingir que arrumava as botas e puxou a adaga que sempre mantinha escondida nelas.
— Espero que estejam gostando da festa. — Aegon se aproximou dos homens que conversavam, interrompendo a conversa. — Vocês se importam se eu me juntar a vocês? — pelo canto do olho ele viu Daeron se aproximando e sorriu. — Ouvi dizer que vocês estavam conversando sobre algo interessante. — ele apertou o ombro de um dos homens.
— Assuntos sem importância, meu príncipe. — um deles apertou sua mão.
— Parece-me que qualquer assunto relacionado à herdeira é interessante. — disse Daeron assim que chegou perto.
Aemond se endireitou e avançou em direção a eles com passos lentos, esperando que Aegon desferisse o primeiro golpe.
— Você está certo, irmão. — Aegon colocou o outro braço em volta dos ombros de Daeron. — É muito interessante, especialmente quando se trata de quão incapaz é a herdeira de assumir o trono.
Na mesa principal, Helaena se inclinou sobre o ombro do pai e sussurrou para ele, no momento em que Aegon jogou a xícara no rosto de um dos homens. Daeron se afastou de Aegon e chutou outro que tentava atacar, então Aemond saltou. O mais alto dos irmãos foi direto para o homem que havia agarrado Aegon pelo ombro, e puxou-o até conseguir libertá-lo. As pessoas ao seu redor gritaram e na mesa principal todos se levantaram ao ouvir a briga, mas Daemon apenas se mexeu.
Aegon atacou o último dos homens e puxou a faca que ele havia escondido na manga, o objeto brilhando à luz das velas antes de esfaquear o pescoço do homem repetidamente. Daeron teve que pegar uma bandeja da mesa e usá-la para bater repetidamente na cabeça do homem à sua frente até conseguir derrubá-lo no chão. No momento em que Daemon e os mantos brancos chegaram aos príncipes, eles estavam cobertos de sangue, o mais velho parou para observar o trabalho dos sobrinhos e quase sorriu de orgulho, quase porque se fizesse isso naquele momento Aemma iria bater nele na frente de todos. Sir Harrold foi quem estendeu a mão e levantou Aegon com um único puxão, longe do corpo sem vida do homem no chão.
— Se mais alguém pensa que pode insultar minha irmã sem consequências, lembre-se que é isso que acontece! — exclamou Aegon, chutando o corpo sem vida ao lado de Daeron.
— Rhaenyra Targaryen é a herdeira do trono e qualquer um que pensar o contrário enfrentará o fio da minha espada! — Aemond cuspiu no chão.
Daeron riu e deixou a bandeja cair no chão passando a mão pelos cabelos, seus olhos foram para a mesa principal procurando por sua irmã que os olhava com olhos preocupados, quando seus olhares se encontraram ele se curvou.
— Muito bem. — Daemon caminhou entre os corpos até seus sobrinhos, virando as costas para a mesa principal. — Vocês me deixaram orgulhoso, mas temos que sair daqui para que sua mãe possa repreendê-los.
As capas brancas guiaram os três príncipes para fora da sala, só então Aemma reagiu. A Rainha pegou seu vestido nas mãos e correu ao redor da mesa, as pessoas saindo de seu caminho deixando-a passar em direção à porta. Daemon olhou para a esposa e acenou para ela antes de começar a gritar ordens aos guardas para esvaziarem o corredor e tirarem as pessoas.
Viserys, Rhaenyra e Helaena encontraram os três príncipes nos aposentos da Rainha sendo verificados pelos curadores e pela própria Rainha. Tudo no meio de uma bronca. Helaena foi a última a entrar e fechou a porta com cuidado para não interromper o discurso da mãe. Rhaenyra se aproximou de Aegon e pegou um pano úmido das mãos de um curandeiro para limpar ela mesma o ferimento nas mãos de seu irmão.
— Deixe-nos. — Viserys pediu, observando Helaena se sentar ao lado de Aemond para limpar o ferimento em sua bochecha.
Os curandeiros saíram da sala imediatamente, deixando para trás analgésicos e pomadas.
— Esta é a última vez que vocês fazem algo assim! — Aemma exclamou e Daeron pulou em seu lugar ao sentir o pano molhado pressionando com muita força sua ferida. — O que vocês estavam pensando? Vocês deveriam ter nos contado!
— Mãe... — Aegon começou.
— Silêncio! — o príncipe encolheu-se no lugar. — Você é o mais velho, Aegon, não deveria deixar seus irmãos se meterem em problemas!
— Querida... — Viserys se aproximou de sua esposa com passos hesitantes. — Você está machucando Daeron.
Aemma olhou para o filho e o soltou assim que percebeu que estava apertando demais sua mão. O mais novo olhou para a mãe e se sentiu mal ao ver as lágrimas que começaram a escorrer pelo seu rosto.
— Sinto muito, querido. — Aemma sentou-se ao lado do filho e o abraçou-se — Sinto muito, sinto muito.
Daeron apoiou a cabeça no ombro da mãe e olhou para os irmãos que pareciam tão culpados quanto ele. Rhaenyra levantou-se para ir até sua mãe.
— Mãe, está tudo bem. — ela sussurrou, acariciando suas costas. — Eles estão bem.
— Preciso tomar um pouco de ar. — Aemma soltou Daeron e se levantou com a ajuda de Rhaenyra.
— Venha comigo, querida. — Viserys colocou um braço em volta da cintura da esposa e olhou para os filhos. — Fiquem aqui. — ele ordenou, saindo da sala.
— Antes de vocês, mamãe sofria muito. — Rhaenyra começou assim que os cinco ficaram sozinhos. — Ela teve muitas gestações que não chegaram ao final e então... O pequeno Baelon. — a mais velha se virou para olhar para seus quatro irmãos. — Mamãe me nomeou herdeira porque elanão queria continuar tentando, não queria sofrer outra perda, mas então vocês apareceram. — ela colocou a mão na cabeça de Daeron. — Foram um milagre para todos, mas principalmente para nossa mãe. Desde que vocês nasceram ela estava cheia de medo, medo de que vocês morressem inesperadamente, mas cada um de vocês sobreviveu à infância.
— Isso não significa que ela perdeu o medo. — Helaena sentou ao lado de Aemond. — Ela sempre tem medo de nos perder.
— É normal uma mãe ter medo de perder os filhos, mas depois de tudo que ela passou... — Rhaenyra suspirou novamente. — Não deveríamos dar tantos problemas a ela. — os quatro assentiram. — Agora... Obrigada por me defenderem, meus príncipes.
A mais velha beijou a cabeça dos irmãos com um sorriso. Quando Aemma e Viserys voltaram, encontraram seus filhos sentados em frente ao fogo contando histórias de quando eram crianças. Naquela noite, os cinco príncipes dormiram com os pais no chão em frente ao fogo, embora tenham se arrependido ao acordar com dores por todo o corpo. Principalmente Aegon que acordou com uma ressaca terrível e foi repreendido novamente por beber tanto vinho.
Violência!
Enfim, amamos irmãos defendendo a irmã. É assim que deveria ter sido em Fogo e Sangue.
O próximo será um tremendo flashback de Aemma com o bebê Aegon.
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