bonus | i've got my eye on you
olá, vim dar um rápido aviso antes de começarem a leitura destes dois capítulos. os acontecimentos se passam em diferentes dias, meses e anos, por isso, ficaria meio impraticável definir uma data como fiz durante as narrações nessa história. espero que ainda assim dê para compreender as passagem de tempo. boa leitura!
Se você dançar, eu dançarei
E se você não dançar, eu dançarei de qualquer maneira
Dê uma chance à paz
Deixe que seu medo desapareça
Eu tenho meus olhos em você
Yes To Heaven - Lana Del Rey
Os planos para o casamento foram alterados depois da descoberta de que um bebê estava à caminho. A cerimônia, que aconteceria em maio, se realizou logo em fevereiro numa pequena fazenda ao sul de Boston, onde uma capela, um lago e cerejeiras de flores brancas foram as testemunhas do juramento ao amor eterno
Matt e Becky acharam melhor casar-se em uma celebração mais intimista, como os familiares mais próximos e os amigos que estiveram ao lado deles durante os quatro anos sólidos de relacionamento. Além disso, queriam manter longe da mídia a chegada do bebê até que ele de fato nascesse, já que sabiam como as pessoas costumavam reagir de forma negativa e não precisavam dessas energias ruins no momento mais feliz de suas vidas.
Foi mais do que o coração de Matt podia aguentar ver sua noiva andar até o altar vestida de branco e com o mesmo olhar apaixonado nos olhos. Era como estar de frente para a Becky de dezenove anos de novo e sem dúvida nenhuma, a escolher mais uma vez.
Andando no corredor que definiria o resto de sua vida, ao lado de Leo - porque não havia outra pessoa com quem ela preferia entrar em seu casamento além de seu tio, que sempre esteve cumprindo aquele papel de família em sua vida -, com o vestido perfeito e um Matt incrivelmente lindo de terno a esperando no altar, Becky sentiu que podia dominar o mundo. Se ele quisesse pegar a mão dela e sair por aquelas portas para qualquer outro lugar do mundo, a mulher nem esperaria o juiz de paz oficializar a união. Felizmente eles não cometeram nenhuma loucura dessas e a cerimônia ocorreu sem interrupções.
Luiza e Madi estavam ao lado de Becky como suas madrinhas, encarregadas de segurar o buquê e secar as lágrimas antes que estragasse a maquiagem - o que era difícil dado ao histórico de choro fácil da noiva. Naturalmente Nick e Chris eram os padrinhos, enquanto Nate e de Justin tiveram sua participação como os caras da flores, jogando as pétalas pelo caminho ao som de "Yeah!" de Usher como se tivessem nascido para aquele momento. As risadas dos convidados foram garantidas pelas personalidades que nunca falharam em colocar um sorriso no rosto de alguém, Becky foi a primeira a apreciar isso.
Os votos definitivamente precisaram representar o relacionamento de Matt e Becky e homenagear a forma como primeiramente aconteceu algo entre eles. Dessa forma, eles pensaram que nada mais justo do que escrever suas promessas para o casamento em um diário e as folhas em branco deveriam ser preenchidas daquele dia em diante com o resto de sua história juntos e na cerimônia, apenas repetiram os votos tradicionais anunciados pelo juiz de paz.
Quando assinaram seus nomes nos papéis e estavam oficialmente casados, Becky e Matt ouviram o sino da capela soar sete vezes enquanto eram autorizados a dar o primeiro beijo como marido e mulher. Eles desceram do altar passando pelo corredor sob a chuva de arroz, uma das tradições que a mulher decididamente queria viver um dia. No entanto, nem em seus sonhos de adolescente mais irreais ela se imaginava vivendo aquele momento com um homem tão certo quanto Matt era para ela.
Passando para as fotos, Mary Lou ainda não conseguia conter as emoções quando posou ao lado do filho e da nora. Becky podia imaginar como ela - e Jimmy, mesmo que seu sogro fosse melhor em esconder as lágrimas - se sentia vendo mais um dos filhos se casar, a sensação de que ele realmente era um adulto agora e que estava formando sua própria família. Instintivamente, a brasileira levou a mão à barriga de três meses ainda imperceptível sob seu vestido de corpete de seda e saia evasê. Uma foto foi tirada quando Matt percebeu e a olhou com aquele sorriso bobo que sempre dava ao lembrar que um bebê deles estava à caminho.
— Você mudou o seu sobrenome — Matt sussurrou no ouvido da esposa quando já estavam na pista de dança - que na verdade, era um gazebo pintado de branco e iluminado por luzinhas sob a encosta do lago - para a primeira valsa dos recém-casados.
— Mudei. — Becky soltou uma risadinha e o abraçou melhor ao passar um dos braços por trás de seu ombro. — Eu queria que fosse surpresa porque te deixei pensar que não faria isso.
— Não teria problema nenhum se mantivesse o seu — ele assegurou. Becky sabia que havia honestidade em suas palavras mesmo sem olhar nos olhos dele, tamanha a conexão dos dois.
— Eu sei, — Ela esfregou a palma da mão no ombro dele, em um carinho reconfortante. — Só acho o meu nome grande demais para acrescentar mais um sobrenome sem tirar o da minha mãe. E nossos filhos terão o Medina, certo?
— Com certeza. Eu tenho o Medina agora, por que eles não teriam? — Matt a rodou como uma bailarina na caixinha de música e estava sorrindo quando a trouxe de volta para seus braços. — Então estamos pensando em ter mais filhos?
— Enquanto um não nasce, sim — Becky disse, acomodando-se de volta no peito do marido. Ele riu com a resposta. — Você sabe, quando as noites sem dormir, roupas com cheiro de golfo e trocas infinitas de fralda virarem nossa rotina, nós voltamos a pensar nisso.
— Você sabe que podemos estar esperando mais de um bebê agora, não é?
— Ugh, não brinque com isso. — Ela grunhiu como se a ideia a deixasse nauseada, mas tinha um sorrisinho brincando nos lábios. — Adoro o fato de você e seus irmãos serem trigêmeos, mas honestamente penso que não sou capaz de criar três bebês ao mesmo tempo.
— Você se sairia muito bem, mas concordo com um filho por vez. Espero que os seus genes de filhos únicos aniquilem os meus de gestação múltipla.
Becky riu alto, e o som viajou por cima da música para os que estavam mais perto do gazebo.
Qualquer um que olhasse para o casal envolvido na dança que parecia infinita, conseguia perceber que aquele era o retrato de como seria o casamento deles. As risadas, as conversas ao pé do ouvido, a cumplicidade nos gestos mais simples e os sorrisos que nunca deixavam de demonstrar o amor que os envolvia. Era o mais próximo do conto de fadas que eles poderiam viver, mesmo que o mundo e a realidade tentassem deturpar a ideia inocente de um final feliz.
Os meses seguintes foram preenchidos pelas adaptações à nova vida de Matt e Becky. Quando passaram a morar juntos em um bairro mais residencial, no meio do verde que mal dava para sentir que ainda estavam bem perto do centro de Los Angeles e do trabalho dos dois, a primeira coisa que começaram a planejar foi o quarto do bebê. A casa era tão espaçosa que Moony e Thunder nem se cruzavam nos corredores, uma verdadeira morada para a família em crescimento.
Nick e Chris não deixaram de fazer parte da vida diária do irmão e da cunhada. Tudo era motivo para se reunirem no café da manhã às terças, nos almoços de domingo e nas noites de sexta-feira para o jantar. Eles até foram os responsáveis por saberem em primeira mão o sexo do bebê e organizar a festa para a revelação. Se houvesse como, o laço fraternal dos três estava ainda mais estreito com tudo isso.
O destino parecia saber que o pai e os tios seriam tão ligados com o primeiro bebê da família que seus aniversários precisavam ser na mesma semana, com diferenças exatas de três dias. Mas na verdade, a data prevista para o nascimento da filha de Matt e Becky era dali a mais duas semanas, mas ela já estava muito ansiosa para conhecer o mundo que não pôde esperar.
— Certo, sua garotinha está pronta para nascer. — O médico olhou para Becky com um sorriso tranquilizador. — Está na hora.
Matt jurou que o mundo simplesmente parou de girar quando ouviu essas palavras. Seu rosto ficou pálido e as mãos começaram a soar no mesmo instante, trazendo uma dor de cabeça que antes não sentia. Bem, uma coisa era saber que o seu bebê estava à caminho, outra era saber que havia chegado a hora de conhecê-lo. Não fazia duas horas completas que eles estavam no hospital e Becky já sentia-se pronta para dar a luz - mas oras, Matt ouviu de todo mundo que o trabalho de parto levava uma eternidade!
Becky riu de alguma coisa que o médico disse para aliviar a tensão e a enfermeira sorriu suavemente enquanto estendia o lençol sobre as pernas dela. Matt, por outro lado, estava uma bagunça, paralisado no meio do quarto com as pernas tremendo e o coração batendo na boca.
— Matthew, certo? — A enfermeira chamou virando-se para o homem com dificuldade para respirar. — Você pode, por favor, ficar desse lado da cama?
Levou um bom minuto para que Matt notasse que era com ele que a mulher falava. Se não tivesse sentindo uma contração naquele mesmo momento, Becky teria revirado os olhos e brincado sobre chamar mais enfermeiros para segurar o marido. Foi o grito dela que trouxe de volta o raciocínio do homem.
— Não vou atrapalhar aqui? — Matt perguntou ao finalmente se mover para o lado indicado.
— Não, na verdade. Você está bem ao lado desse confortável sofá onde alguns dos acompanhantes costumam desmaiar em momentos como esse — ela explicou, gentilmente sorrindo como se falasse com uma criança. Becky teve que rir da paciência da enfermeira em contraste do pânico no olhar de Matt. — Assim você fica longe de qualquer coisa que possa te machucar ou atrapalhar os enfermeiros que estarão focadas na mamãe aqui e no seu bebê, ao invés de, bem… o pai desmaiado.
Matt olhou horrorizado para a esposa quando ela começou a rir, mesmo com uma clara expressão de desconforto no rosto. Como ela podia estar rindo? Como podia estar tão tranquila em ter um bebê saído de dentro dela dali a alguns minutos?
— Quantas vezes você já teve um bebê sem eu saber, mulher? — ele murmurou segurando a mão dela quando o riso se transformou em um grunhido.
— Nós vamos ficar bem. — Becky trouxe a mão dele para perto e se inclinou para beijar-lhe os dedos trêmulos.
Um sorriso curvou os lábios de Matt e se espelhou no rosto de sua mulher, o que ajudou o nervosismo a diminuir um pouquinho.
— Pronta? — o médico perguntou levantando a cabeça para dar a ela um olhar encorajador.
Quando Becky acenou positivamente sem hesitar, Matt sentiu o coração palpitar diante de tamanha coragem e força que viu nela.
O quarto se encheu de suspiros quando Becky finalmente relaxou as costas de volta na cama. O suor na testa e as lágrimas reprimidas nos olhos denunciavam o esforço que ela havia feito e que foi certamente recompensado quando ouviu o choro de sua bebê.
Ela afrouxou o aperto na mão do marido e o olhou com um sorriso exausto, descansando a cabeça no travesseiro enquanto tentava não fechar completamente os olhos sob o carinho dos dedos dele em seu rosto. Matt se afastou minimamente dela ao se mover um pouco para trás e olhar o que as enfermeiras e o médico tanto admiravam. Era a sua bebê, bem ali.
Mesmo em choque e com os olhos brilhando em lágrimas, foi Matt quem cortou o cordão umbilical enquanto Becky a via bem ali pertinho pela primeira vez. Ele esperou o tempo todo ao lado da enfermeira enquanto sua bebê era pesada, limpada e envolvida em cobertas para que fosse novamente pra o colo da mãe.
A bebê estava tão calma nos braços de Becky que toda a atenção que estava recebendo dos pais não foi o suficiente para fazê-la abrir os olhos. Ela ajeitou o cobertor no corpinho da filha e afastou um pouco da touca para ver melhor seu rostinho de bochechas vermelho e lábios formando um biquinho fofo.
Filha. A palavra tomou conta de seus pensamentos como um anúncio feito em letras néon no maior outdoor da cidade. A sensação era tão reconfortante, mas ao mesmo tempo muito incerta. Becky não pôde evitar pensar em sua mãe e na história de seu próprio nascimento que nunca soube sobre. Pesava não ter seus pais ali para compartilhar momentos como esse, onde a vida se tornava tão frágil ao segurar seu bebê no colo pela primeira vez.
— Tenho que ir avisar à todo mundo antes que eles enlouqueçam na sala de espera — Matt disse, limpando as lágrimas que não conseguia fazer parar de cair. — Mas Deus, eu não consigo parar de olhar para ela.
— Ela é perfeita, não é? — Becky sussurrou, com medo de que o menor movimento estourasse a bolha em que estavam. Ela passou o dedo da testa até a pontinha do nariz da filha, que já podia dizer ser igual a do pai.
— Nós a fizemos - é claro que ela é perfeita — ele comentou enchendo o peito como um verdadeiro pai orgulhoso e fazendo a esposa rir. — Você também é perfeita e foi incrível hoje. Obrigado por isso.
— Obrigada por não ter desmaiado. — Becky olhou para ele a tempo de flagrar uma careta.
— Fiz o meu melhor. — Ele a beijou na testa e suavemente fez o mesmo com a filha. — Já volto, ok?
— Tudo bem. Veja também se já podem entrar para vê-la. Não quero que Nick tenha que gritar pelos seus direitos de ver a sobrinha.
— Você sabe bem que ele pode fazer isso. — Matt riu e balançou a cabeça, logo se dirigindo e desaparecendo pela porta.
Becky imergiu de volta em seus primeiros pensamentos sobre realmente ter se tornado mãe. Era uma loucura completa, mas a melhor que poderia viver.
Ela fez um carinho na mão da filha e a viu abrir os dedinhos, pronta para agarrar seu indicador. Suspirou uma risada quando a bebê conseguiu envolver a mãozinha em seu dedo.
— Então é você, coisinha pequena, que vem me fazendo completamente feliz, ansiosa e insegura desde o dia que descobri te ter na minha barriga? — Becky começou, não sabendo bem se deveria se apresentar como a voz que a bebê constantemente ouvia nas noites em que não conseguia dormir ou só dizer todos os sentimentos que cruzavam seu coração naquela hora. — Você já é igualzinha ao seu pai e não podia esperar mais duas semanas para pelo menos vir virginiana como a mamãe, não é? Deus, como a mamãe… Mal consigo acreditar que é isso que sou agora, sabia? Sua mãe. Embora eu tenha muito o que aprender e infelizmente um bom exemplo do que não fazer, prometo ser a melhor para você. Prometo te apoiar, te amar e ficar assim, maravilhada com sua existência, até os meus últimos dias. Não posso garantir que será tudo fácil para nós o tempo todo, mas te prometo que experimentará o melhor dessa vida, pois tudo o que estiver ao meu alcance, farei por você.
Becky sentiu o choro embargar suas palavras, marejar seus olhos e aliviar seu peito quando o liberou. Se despedir de si mesma, da versão frágil e medrosa de uma menina, para o nascer de um filho, era libertador e apavorante ao mesmo tempo.
— Oh, meu filho. — Ela ouviu alguém dizer e rapidamente limpou o rosto, sorrindo para sua família amontoada na porta, disputando para ver quem primeiro entrava no quarto. No entanto, todos eles seguiam atrás de Jim, que piscou os olhos marejados, virou-se para Matt e completou: — Vocês nos deram uma menininha.
— Achei que o senhor tivesse gostado de ter apenas garotos, pai — Matt disse, rindo ao dar dois tapinhas nas costas do seu velho.
— E gostei. Mas agora, irei gostar ainda mais se vocês me derem apenas netas, já que bom, não será eu a criá-las.
Ninguém conseguiu controlar a risada e o ambiente que deveria ser silencioso, se tornou o auditório onde uma sitcom era gravada. Atenta ao que acontecia ao redor, a bebê lentamente forçava seus olhinhos a abrirem, como se soubesse que havia um monte de pessoas a quem deveria conhecer.
— Amor, venha ver! — Becky ofegou olhando da bebê para o marido, que se apressou para chegar até ela na cama.
Eles observaram a recém-nascida se acostumar com a claridade e suspiraram apaixonados quando ela os observou de volta com aqueles grandes olhos em uma cor indefinida entre cinza e o azul, assimilando que aqueles dois eram os seus pais. Matt fez um leve carinho na bochecha da filha e o contato foi apreciado pela bebê, que piscou devagar e deu espasmo de um sorriso.
— Olá, Hailee. Essa é a sua grande e barulhenta família. — Becky cuidadosamente passou a bebê para os braços de Matt enquanto ele falava, que depois de pegá-la com segurança, a inclinou um pouco para que todo mundo pudesse ver. Um coro de "awn" formado pelas pessoas que se derreteram com a fofura de Hailee pode ser ouvido. — Bem vinda a esse mundo, minha filha. Você vai adorar nos conhecer.
— Ai meu Deus, eu sinto que posso ter um filho agora mesmo! — Chris disse, fingindo não chorar ao se esconder atrás da mãe.
— Não, você não pode — argumentou Madelyn, a namorada dele, um pouco mais atrás. — Mas ei, parabéns pela bebê!
— Poxa Mads, nós planejamos essa coisa de termos filhos com idades próximas para que eles cresçam juntos e sejam melhores amigos, sabe? — Matt brincou, levando o quarto a ser preenchido por mais risadas.
— Me tira fora dessa também. Nós ainda não temos a condição financeira das Kardashian, Matt — Nick confirmou e recebeu os dois polegares para cima do namorado, Wes.
— Estaremos muito ocupados paparicando a Hailee para termos nossos próprios filhos — Justin completou, levando um tapinha de leve de Mary Lou.
— Vocês não mudam mesmo, não é? — ela disse parecendo repreender os filhos, mas estava longe disso quando abriu um sorriso enorme. — Viemos o mais rápido que o avião permitiu e depois de um bom banho, estou pronta para segurar minha netinha.
— Aqui vai ela. — Matt passou a bebê para os braços da mãe e logo voltou para perto de Becky, sentando ao seu lado quando ela abriu espaço na ponta da cama.
Enquanto os outros paparicavam Hailee, o casal tinha sua própria comunicação através dos olhares que mais ninguém notava, conduzindo a conversa mais sincera do mundo sem que uma palavra fosse dita.
— Eu amo você, minha Isis — ele sussurrou, deixando que seus lábios tocassem a testa da esposa.
— Eu amo você, Bernard — ela replicou ao fechar os olhos para aproveitar o afeto. — Esse anel no seu dedo realmente me pega todas às vezes, sabia?
Matt ergueu a mão esquerda na quão Becky brincava com os dedos e onde a aliança prateada brilhava no dedo anelar.
— Caras casados são seu tipo, então? — Matt zombou.
— Nah. Meu tipo é apenas o meu bem casado, Matthew Bernard Sturniolo.
— Medina-Sturniolo.
— Ainda não me acostumei com isso.
Ele riu e lhe deu de resposta um beijo suave nos lábios, presos na premissa da eternidade assim como deveria ser.
𝑩𝒆𝒄𝒌𝒚 & 𝑴𝒂𝒕𝒕 𝒕𝒉𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 𝒕𝒉𝒆 𝒚𝒆𝒂𝒓𝒔
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro