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bonus | i'll be home for christmas

A vespera de natal vai te encontrar
Onde a luz do amor brilha
Vou estar em casa pro natal
Ao menos nos meus sonhos

I’ll Be Home for Christmas - Michael Bublé

24/25 de dezembro de 2022
Nova York / New Haven, Connecticut

Havia algumas coisas que Matt e Becky estavam explorando naquele início de namoro e uma delas era as escapadas secretas para viagens de carro com destinos incertos. Tornou-se algo entre eles quando ainda em Los Angeles, Becky decidiu em uma madrugada qualquer que precisava comer pão de queijo e Matt não hesitou em levantar da cama, colocá-la no carro e dirigir duas horas até Palm Springs onde finalmente encontraram as benditas "bolinhas de queijo", como ele chamava.

Na semana do Natal, eles queriam fazer algo semelhante a isso, mas Matt já tinha o destino traçado e fez Becky acreditar que não para que no final fosse uma surpresa para ela. Por incrível que parecesse, Becky nunca havia entrado em um ringue de patinação no gelo, e então o youtuber só precisou unir o útil ao agradável e levá-la para patinar em uma de suas cidades favoritas sem que ela soubesse previamente.

Matt deixou avisado aos irmãos para onde estavam indo e prometeu à mãe que voltariam para a manhã de Natal, afinal, era uma viagem de apenas quatro horas de carro. O casal acordou bem cedo na véspera do feriado e caíram na estrada com um café da manhã completo do Panera Bread. Músicas natalinas preencheram todo o caminho e Becky filmou grande parte do trajeto.

Last Christmas I gave you my heart — ela cantou, apontando a câmera em direção ao namorado na condução do carro. Ele cantou o outro verso fazendo uma dancinha com os ombros.

Becky tinha lágrimas nos olhos quando avistou os primeiros prédios da grande Nova York, sempre era como se fosse a primeira vez. Mesmo alguém que cresceu com tanta sofisticação e conheceu tantas outras belas arquiteturas, as luzes decorando a "cidade que nunca dorme" foi mais impressionante do que muitas das outras vistas que ela presenciou. Talvez fosse a companhia também, pois qualquer lugar em que Matt estava, ali era o melhor lugar do mundo para Becky.

Eles andaram pela Times Square, fizeram um breve piquenique no Central Park, fingiram ser os protagonistas de Gossip Girl na entrada do MET - Becky explicou toda a história da série para Matt, que ouviu tudo muito atento mesmo que nunca fosse ter o interesse de ver o seriado - e finalmente foram patinar no Rockefeller Center à sombra da árvore de Natal mais famosa do mundo. Bom, Becky não considerava patinar o que realmente fez no gelo sob os patins, mas Matt mesmo com todas brincadeiras era seu maior incentivador e afirmou que ela foi excelente para quem fazia aquilo pela primeira vez.

— Não olha para baixo, estou segurando sua mão e não vou te deixar cair — Matt repetia o tempo todo.

Ele era paciente para ensinar, mas também perdia o ar de tanto que ria quando a namorada quase caía no gelo.

— Você é uma pessoa horrível, Bernard — Becky disse, fingindo estar brava quando eles saíram do ringue e tiraram os patins.

— Eu não posso evitar. Mas você foi muito bem lá, sabia? Nem precisou do pinguim ajudante que eles dão para as crianças!

O moreno fugiu do tapa que Becky estava pronta para lhe dar, mas voltou com um biquinho e a beijou repetidas vezes pelo rosto. Becky não pôde fazer nada além de se derreter nos braços do namorado.

— Você é tão grudento — ela murmurou se enfiando nos braços dele para se aquecer.

— Disse a pessoa que está tentando virar uma só comigo agora — Matt respondeu irônico ao passar o braço pela cintura dela. — Cadê o meu espaço pessoal?

— Você não tem mais espaço pessoal desde o dia em que decidiu ser o meu namorado.

— Estou repensando essa decisão, você não aquece por nada nesse mundo, mulher! Estou namorando uma vampira ou o que?

— Vampiros não sentem frio e eu estou congelando!

— Vamos para o carro, meu amor.

Matt ligou o aquecedor assim que entrou no veículo e Becky finalmente pôde tirar as luvas e o cachecol que não gostava de vestir.

Depois do longo dia em Nova York, ambos estavam um pouco mais cansados e por isso, menos falantes do que na ida. Becky cochilou pelo que pareceu uma hora inteira e foi acordada com Matt balançando de leve seu ombro. Ela coçou os olhos e olhou pelas janelas, estava muito mais escuro do que quando dormiu e a neve parecia ter ganhando intensidade enquanto caia, mas eles não pareciam ter saído do lugar.

— Becky, eu acho que vamos ficar presos aqui… — Matt disse, a voz um pouco distante e ansiosa.

A garota logo entrou em alerta. Antes que ela pudesse tomar qualquer atitude, o celular do moreno no suporte para bebidas começou a tocar e o nome de Chris apareceu no identificador de chamada.

— Eu vou atender, tudo bem? — ela disse e recebeu apenas um aceno de cabeça como resposta.

— Matt?

— Oi, Chris. É a Becky. Matt está dirigindo, mas você está no viva-voz.

— Cara, aonde vocês estão? São quase uma da manhã e o rádio acabou de noticiar que as temperaturas caíram mais do que esperado e tem previsão de nevasca por aqui. A mãe está desesperada e ninguém conseguiu dormir porque não estávamos conseguindo falar com vocês.

— Acho que já estamos passando por uma nevasca, Chris — Becky respondeu, observando o parabrisa tentar limpar a neve do vidro. — Mas diga para Mary Lou não se preocupar! Estamos bem e provavelmente vamos encontrar um lugar aqui para passar a noite.

— Não consigo ver nada à minha frente, ou atrás — Matt interrompeu ao olhar nos retrovisores e ver nada além da neve branca.

— Vocês tem certeza? E vão ficar a-aonde… M-Matt? Gente, n-não está dando-o para- — A ligação caiu sem que Chris completasse a frase. 

Matt balançou a cabeça enquanto Becky desligava o celular com um suspiro de frustração.

— Isso é minha culpa. Nós não deveríamos ter vindo. Que merda! — o homem queixou-se batendo no volante.

— Ei, ei, ei? É claro que não é sua culpa o clima ter piorado! Pare o carro — Becky ordenou, colocando a mão por cima da dele no volante. — Nós vamos trocar de lugar agora.

— Não, eu…

— Matt, por favor.

Ele diminuiu a velocidade e encarou a namorada. Becky viu os olhos azuis marejados e a respiração pesada que saía das narinas dele.

Eles trocaram de banco, Becky indo para o de trás antes de sentar no assento do motorista para que Matt passasse para o passageiro. Ele prendeu novamente o cinto de segurança e se inclinou no banco, colocando as mãos no rosto e tentando controlar a respiração.

— Está tudo bem, meu amor. Respira pelo nariz, solte pela boca… Viu? Você está bem. Me dá a mão, eu estou aqui — Becky pediu, desviando o olhar da estrada rapidamente para alcançar a mão dele. Na mesma hora, Matt começou a brincar com os anéis nos dedos da namorada. — Nós estamos em Connecticut, eu acho… O GPS também já não está funcionando direito. Vamos encontrar um lugar para ficar, passar a noite e monitorar o tempo. Estaremos em casa pela manhã.

— Eu sinto muito.

Ela não disse nada, mas apertou os dedos de Matt nos seus pois sabia que isso sempre o fazia relaxar e entender que estava ali com ela e que tudo ficaria bem.

Eles estavam na estrada há mais de três horas e ainda era metade do caminho percorrido até Boston. Becky olhou para o computador de bordo que avisava sobre a gasolina começando a faltar e acelerou um pouco mais quando teve o vislumbre de um outdoor velho não totalmente coberto pela neve que anunciava um hostel de beira de estrada - felizmente Matt olhando para a janela e não prestava atenção naquilo que poderia deixá-lo mais ansioso.

— Vamos parar e perguntar se eles ainda tem um quarto — Becky murmurou ao manobrar o carro para dentro do pequeno estacionamento do hostel.

O letreiro envelhecido não tinha metade das luzes funcionando e uma delas explodiu assim que o casal colocou o pé para fora do carro. Matt soltou uma risada quando Becky gritou de susto.

— Acho que é o melhor lugar que vamos achar nessas condições. — Matt passou o braço pelo ombro da morena e se apressou até a recepção do alojamento.

A recepcionista era uma mulher de meia idade com aparência desleixada e voz de fumante, ela só não era menos convidativa do que a prateleira atrás dela cheia de cobras em potes de conserva. Matt e Becky ignoraram a primeira impressão pois estavam mais preocupados em não morrerem de frio e se apresentaram como potenciais hóspedes.

— Desculpa, jovenzinhos, mas nossos quartos estão todos ocupados — disse a mulher, mascando um chiclete vencido e observando o casal acanhado à sua frente.

— Se a senhora tiver uma cama e um teto por cima dela, já está de bom tamanho — Becky insistiu, puxando a carteira da bolsa para mostrar que podia pagar por qualquer coisa.

— Hm… — A mulher analisou os dois mais uma vez e então apontou para um lugar sobre o ombro deles. Matt e Becky olharam simultaneamente para além da porta da recepção quando ela disse: — Nós temos aquele chalé do outro lado da rua. Ninguém além do dono fica ali, mas como ele não vem aqui há bastante tempo, está fechado e sem limpeza desde então. É a melhor alternativa que posso oferecer a vocês.

Becky e Matt trocaram um olhar e voltaram-se para a mulher.

— Vamos ficar com o chalé, então — Becky respondeu dando de ombros.

Com as chaves em mãos, ambos atravessaram a rua deserta e limparam a entrada do chalé com uma pá estrategicamente deixada na pequena varanda. Eles abriram a porta e o forte cheiro de guardado invadiu seus narizes. Becky tossiu e correu para ligar o aquecedor, que por estar quebrado, logo transformou o lugar numa sauna.

— Isso só pode ser brincadeira — Matt disse, batendo no aquecedor e mexendo nos botões.

— Poderia ser pior. — Becky riu enquanto prendia os cabelos e sentava bem na beirada da cama, desconfiada dos lençóis que a cobriam.

— Não, não poderia. Eu sinto muito de verdade, meu bem.

— Eu já te disse que não é sua culpa, meu amor…

— Mas nós vamos perder o Natal…

— Já é Natal. Porém, nós iremos dormir e acordar com um tempo melhor para podermos ir para casa e abrir nossos presentes. E mesmo que isso também não aconteça, tudo bem, pois eu estou com você. Já é melhor do que eu poderia planejar.

— Você tem uns planejamentos bem ruins, então — Matt brincou quando parou entre as pernas dela. — Obrigado por estar aqui comigo.

— Obrigada você por essa aventura, é meio coisa de filme, sabe?

— Filme de péssima qualidade, mas é, pode ser.

— Como você é pessimista!

— Desculpa, é que eu estou com muita fome e precisando de uns analgésicos para dormir.

— Que horror, não fala assim — Becky disse sem conseguir controlar a risada ao olhar para a careta que o namorado fez. Ele também não conseguiu ficar sério.

— Eu vou procurar algo para comermos e pegar o cheirinho do carro, pois sem condições de dormir nesse calor e ainda fedendo. Não abre essa porta para ninguém até eu voltar, ouviu?

— Calma, nenhum Pé Grande vai querer me pegar!

— Como é engraçadinha, comediante.

— É minha forma de reprimir o medo — Becky revelou com um sorrisinho de canto. — Tem certeza que quer sair por aí agora?

— Prometo que não vou demorar. Aquela mulher da recepção deve ter algo de comer para nos oferecer e no pior dos casos, vi uma máquina de bebidas velha lá. Teremos refrigerante, pelo menos — ele constatou terminando de vestir o casaco impermeável.

— Ah sim, é importante nos manter hidratados — ela ironizou e viu o namorado revirar os olhos.

— Já volto. — Matt saiu depois de beijar a garota rapidamente.

Naquele meio tempo, Becky abriu os armários e encontrou cobertores que pareciam mais limpos do que a roupa de cama exposta no colchão e fez um amontoado deles no chão, serviria para dormir e seria melhor do que deitar bem na direção do aquecedor fervilhando. Ela ligou o rádio na única estação que funcionava - músicas natalinas era tudo o que tocava, claro - e também ligou o pequeno frigobar vazio, esperando que Matt se lembrasse de trazer água para colocarem ali.

Matt voltou minutos depois com duas latas do seu refrigerante favorito, garrafinhas de água, um saco de Doritos, doce de leite e duas salsichas no palito que não pareciam nada atrativas. Além do aromatizante que ficava sempre em seu carro.

— Isso é tudo o que eles tinham — Matt disse, claramente desanimado.

Óbvio que não era daquele jeito que ele gostaria de passar seu primeiro Natal com Becky e não conseguia esconder a frustração por isso.

— Está ótimo, é quase a ceia! — Becky riu e o ajudou a colocar as coisas em cima da mesa. — Sabe, eu acho que nunca te contei sobre como é o nosso Natal no Brasil.

— É diferente? — Matt perguntou genuinamente interessado, o que fez a namorada sorrir por ter conseguido o distrair.

Eles sentaram-se à mesa um de frente para o outro e começaram a dividir os alimentos.

— Sim, fazemos um pouco diferente. Nós comemoramos o Natal na virada do dia 24 para o dia 25 com uma ceia. Daí as famílias se reúnem e celebram à meia noite, as crianças abrem os presentes e a comida é servida. Também tem o almoço do dia 25, o que a avó da Luiza costuma chamar de "o enterro dos ossos", porque geralmente é feito com o que sobrou da ceia da noite anterior.

Matt assistiu Becky contar aquilo com um sorriso no rosto. Ela tinha um brilho nos olhos de quem se transporta para uma lembrança feliz, para um momento inesquecível.

— Você sente falta de comemorar o Natal assim? — Matt segurou a mão dela e a fez olhar para ele.

— Eu sinto muita falta. Não tive muitos Natais assim, com as constantes mudanças dos meus pais e tudo mais… Era sempre só nós três e nunca fazíamos nada de especial além de abrir os presentes — Becky murmurou, pegando um pouco do biscoito para comer e assim desviar seus pensamentos de fazê-la chorar.

— Eu me sinto tão mal em estar te dando um Natal ruim quanto esse, Becky…

— Do que você está falando? Esse não é de longe um Natal ruim, Matt, eu te juro. E quer saber? Não quero me lamentar sobre isso, quero fazer tradições. Vamos fazer nossas próprias tradições, ter algo especial para contar aos nossos filhos.

Matt olhou para ela por um instante e sorriu.

— Para os nossos filhos, é?

— Você me entendeu. — A mulher revirou os olhos e não conteve a risada.

— Eu gosto da ideia de ter uma ceia na véspera. Talvez a gente devesse servir salsichas no palito com doce de leite — Matt disse, enfiando a ponta da salsicha no pote do doce.

Becky arregalou os olhos quando o viu morder um pedaço generoso da combinação. O homem não tardou a fazer uma careta de desgosto e correr para a pia, cuspindo o pedaço mal mastigado de salsinha com doce de leite.

— Eu sabia que não era uma boa ideia no momento em que você fez — Becky falou colocando as mãos na barriga que doía de tanto rir.

— É, nós vamos pensar em outra coisa.

Eles terminaram de comer o biscoito de tortilha e beber o refrigerante em meio a risadas e sugestões do que poderiam fazer para tornar o Natal deles único e especial.

Depois de arrumarem a mesa, trocarem de roupa pelas peças extras que Becky sabiamente lembrou de colocar em sua bolsa e se acomodarem na cama improvisada no chão, eles trocavam carinho aninhados nos braços um do outro.

— Feliz Natal, meu amor. Eu mal posso esperar para viver todos os outros daqui para frente com você — ela confessou baixinho, procurando os olhos do namorado no quarto escuro.

— Feliz nosso primeiro Natal, linda — ele respondeu sonolento, beijando a cabeça da namorada. — Você foi o que eu pedi de presente — completou em um sussurro.

Becky riu contra o peito dele e levantou o rosto para juntar seus lábios em um beijo breve e singelo, mas muito apaixonado.

— Você é um cara de sorte, então.

— Eu não tenho dúvidas disso. Eu amo você.

Ah, sim. Ela também sabia identificar o amor e a sorte assim que os via. Becky se deparava com esses sentimentos todos os dias, nos olhos do namorado.

i. eu, matt e becky desejamos feliz véspera da véspera de natal para você e sua família, se o comemoram!!

ii. estou viciada em músicas de natal e isso é culpa do meu pai, a pessoa com mais clima natalino que conheço. vocês costumam escutar nessa época também?

iii. quem amou o matt e a becky passando perengue mas sendo felizes e fofos? 😭 eu amo eles, não supero nunca! voltarei para mais bônus quando a criatividade estiver ao meu lado e eu souber o que escrever. espero que tenham gostado!

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