Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

56 | we survived the Great War

E nós nunca voltaremos
Para aquele sangue derramado, trevo carmesim
Uh-huh, o pior havia acabado
Minha mão foi a que você buscou
Durante toda a Grande Guerra
Sempre se lembre
Uh-huh, nós estamos queimados para melhor
Eu juro que sempre serei sua
Porque sobrevivemos à Grande Guerra

The Great War - Taylor Swift

Los Angeles, Califórnia
06 de novembro de 2022

O grande dia do baile beneficente promovido pelos Medina havia finalmente chegado. Leonardo estava vindo para a cidade, os pais de Becky estavam há dias planejando tudo e ela só queria poder dispensar o evento. Pensar que teria de forçar a imagem de família perfeita por horas embrulhava o seu estômago.

Apesar disso, seu dia foi preenchido por uma intensa rotina de estudos. Becky estava lidando com o ensino à distância com muita maturidade e dedicação, mas toda vez que tinha uma prova importante chegando, ela agia como se fosse uma aluna ruim e estivesse procrastinando ou empurrando matéria com a barriga, o que claramente não era o caso.

Matt insistiu para que ela ficasse na casa dele no fim de semana para supervisionar se a alimentação e as pausas seriam feitas corretamente. Becky apreciou o gesto já sabendo que se não fosse o namorado, estaria muito mais estressada, sem comer, sem dormir ou até sem respirar longe dos livros, artigos e relatórios.

Assim que pensou nele e no quanto era sortuda por ter alguém tão atencioso e cuidadoso como ele, Matt revelou sua chegada ao abrir a porta do quarto. Trazia em uma das mãos a sacola do mercado e na outra, Moony, que se espreguiçava no colo do homem como se tivesse acabado de acordar de sua soneca.

— Olha quem eu encontrei — ele anunciou sorrindo sem olhar para a namorada, mas se aproximando da mesa onde ela estava disposta com todo o seu material didático.

— Finalmente acordou! — Becky disse, estendendo os braços para pegar o gato. — Onde está o meu outro filho?

— Eu não vi. Deve estar no quarto de Nick, ele adora sequestrar nossos pequenos.

— É por isso que eles preferem a semana que passam aqui com vocês, sempre tem atenção de sobra!

— E também porque eles me amam muito mais do que amam você.

— Certo, não vamos exagerar agora. — Becky riu.

Matt afastou parte dos livros e estojo da namorada para colocar uma lata de refrigerante e o chocolate Snickers na frente dela.

— Sua sobremesa — ele informou, beijando a cabeça da morena e se afastando para jogar a sacola na lata do lixo do quarto.

— Obrigada, meu amor.

— De nada. Fiquei me sentindo mal por não ter deixado o último pedaço de cheesecake para você hoje mais cedo.

— Eu disse que estava tudo bem — ela o tranquilizou, rindo da careta de dó que o garoto fez.

— Eu sei o que você quer dizer com "está tudo bem", Becky Medina — Matt argumentou franzindo os cenhos e apontando com o indicador.

Becky riu e balançou a cabeça, ainda acariciando o gato em seu colo.

— Nem vi a hora passar. Já devia estar começando a me arrumar.

— Sim, esse é o efeito que acabo causando nas pessoas… — Matt respondeu, jogando o cabelo invisível para trás. Becky soltou uma risada contida e ele fechou o sorriso aos poucos. — Tem certeza que não quer que eu vá?

— Não, mas eu não quero que você passe por tudo aquilo de novo. Ainda sinto tanto por você ter ouvido que não tem um trabalho digno, que não me merece e todas as besteiras que eles falaram… Nem eu deveria estar fazendo isso, mas…

— Você precisa da aprovação deles — Matt murmurou, logo se arrependendo da escolha de palavras. — Não foi isso que eu quis dizer.

— Não, está tudo bem. — Ela riu sem achar graça. — É verdade. Preciso de um ponto final, na verdade. E sinto que hoje é à noite para isso.

— E eu estou muito orgulhoso de você por isso — ele respondeu, tratando de se ajoelhar na frente dela e pegar na mão que não estava ocupava acariciando os pelos de Moony. — Queria estar segurando a sua mão quando fosse fazer isso.

— Eu também, mas você não precisa ser jogado na cova dos leões de novo. Vou conseguir sozinha, como sempre estivesse.

— Não gosto quando fala assim. Você não está mais sozinha.

— Isso é verdade — Becky disse, entrelaçando os dedos deles e subindo o olhar para encontrar o dele. — Eu só… Isso é algo que eu preciso fazer por mim mesma, entende?

— Entendo e te apoio, como sempre. — Matt beijou o dorso da mão dela e sorriu de lado.

— Obrigada.

— De nada, o pagamento pela sessão pode ser através de beijos — ele disse, piscando malociosamente e assim afastando qualquer clima pesado no quarto.

— Você já foi mais fofo.

— Foi só o tempo de te conquistar, não está vendo?

Becky revirou os olhos quando ele se levantou e soltou sua mão. Ela também se pôs de pé depois de deixar Moony no chão e abraçou o namorado rapidamente pelos ombros.

— Promete me ligar caso algo acontecer? — ele perguntou capturando os lábios dela suavemente.

— Prometo. Nós precisamos de uma mensagem secreta… — Becky disse, fingindo forçar a mente a pensar mais rápido. — Já sei! Se eu te mandar "abacaxi é horrível na pizza", você tem que me buscar na mesma hora.

— Esse é uma ótima mensagem secreta! Pode deixar, eu estarei lá em cinco minutos ou menos. — Ele sorriu e a beijou de novo.









Becky estava lá, parada em um belo vestido e olhando ao redor para ter mais uma vez a certeza de que não pertencia a aquele lugar ou aquelas pessoas. Ela terminou o canapé que estava em sua mão e bateu os dedos, se livrando das migalhas antes de sair do canto onde estava para procurar os pais. Eles eram o centro das atenções e depois de algumas fotos, ela foi dispensada como se tudo que importasse fosse a família congelada dentro de uma moldura.

Gisele tinha o sorriso perfeito e alinhado de sempre, glamurosa dentro de um vestido vermelho e sabendo conduzir as conversas majoritariamente compostas por homens, ela era uma ótima anfitriã. Becky se espantou ao ver a mãe caminhando em sua direção como se as luzes do salão estivessem a direcionando, mas não foi só a elegância da mulher que chamou sua atenção. Um pouco atrás dela estava Logan, carregando um sorriso de lado que Becky costumava achar muito atraente.

Eles não haviam se cruzado ou se visto antes e a hesitação até que estivessem diante um do outro quase fez Becky perder a cabeça. Ela ainda não havia o perdoado por tentar minar seu relacionamento com Matt e estava com a sensação de que aquela noite também não seria sobre perdão e arrependimento.

— Aqui ela está! — Gisele disse, apresentando a filha ao garoto. — Ele estava tentando te encontrar, Rebecca. Soube que vocês são bons amigos! Não é legal rever um rosto conhecido?

Becky reparou no tom de voz de sua mãe. Estava um tom ou dois mais alto e isso significava uma coisa.

— Não sei se podemos considerar bons amigos assim — Becky cortou, sorrindo irônica para Logan.

— Não diga isso, Becky. — Logan riu nervosamente, trocando um olhar rápido com a mãe da morena.

— Sabe, Logan é um jovem tão polido e atleta, não é, querido? Também soube dos seus resultados no futebol americano…

— É, vou tentar o draft no próximo ano — ele disse, tão orgulhoso de si mesmo que chegou a estufar o peito.

Becky revirou os olhos.

— Então, ele ter uma profissão não convencional, tudo bem? O problema é o meu namorado, né? — Becky questionou, sua voz ficando mais alta à medida que a raiva tomava conta de seus nervos.

— Quando se é bom no esporte, isso te dá estabilidade. Quando se é bom na internet, tudo o que terá é quinze minutos de fama, que adivinhe só, Rebecca, são passageiros — Gisele respondeu se aproximando e abaixando o olhar para que as pessoas ao redor não percebessem o início de uma discussão. — Abaixe sua voz, trate esse menino bem e talvez assim você consiga colocar sua vida de volta nos trilhos.

— Você está sugerindo o que acho que está sugerindo, mãe?

A indignação irradiou pelo corpo de Becky como se fosse fogo correndo por suas veias. Ela apertou as unhas na palma da mão e olhou para Logan, esperando que ele tivesse o mínimo de decência e respeito pela amizade que um dia eles tiveram e se afastasse. Ele não deu um passo para trás.

— Por que não? Howard Griffin é um ótimo homem e o filho dele não deve ser diferente — a mais velha continuou, dando um tapinha no ombro do loiro ao seu lado.

— Eu tenho um namorado.

— Que não vai te dar nada e pior, te arrastar para o nada dele junto.

— Ele é mais digno do que qualquer outro ser que já pisou nessa terra e eu não vou tolerar você ou você, — ela disse apontando para a mãe e depois para Logan. — o desrespeitando dessa forma. Você escolheu o seu caminho, a sua carreira e planejou toda a sua vida como se fosse uma boneca, mas não fará isso comigo. Sinto muito por não ter a filha que deseja, mas ninguém merece viver em moldes.

— O que está acontecendo aqui? — Murilo murmurou, mais alto o suficiente para que chamasse a atenção de Becky e ela percebesse os olhares acusatórios das pessoas em volta.

— Apenas eu cansada de tentar provar o meu valor, de implorar pelas migalhas de uma família… Não sei em que momento vocês se tornaram essas pessoas que não reconheço mais, e mesmo quando me dei conta disso, ainda tentei me ajustar a vocês. Mas é uma guerra perdida. Eu não quero me submeter a suas vontades para ser amada, pai. Já encontrei um lugar nesse mundo onde eu sou verdadeiramente querida e é para lá que vou. — Becky secou as lágrimas no rosto e virou as costas antes que pudesse ver a reação dos pais. Parados ali estavam seu tio Leo e Matt, com sorrisos orgulhosos e tão emocionados quanto ela.

— Você é tão corajosa — Leo disse, rapidamente a acolhendo nos braços. — Você é a melhor entre nós e eu não canso de dizer isso.

— Obrigada, tio. No fim das contas, eu tive em quem me espelhar — ela respondeu ao sorrir e apertar um pouco mais o abraço.

Finalmente sentia o peso de todos os anos reprimida sair de seus ombros. Para comprovar, ela deu uma balançada neles e riu consigo mesma, feliz por ter seguido em frente.

Matt abriu os braços assim que ela se afastou do tio e ela não pôde ter feito nada diferente a não ser correr para eles. Becky se sentiu em casa.

— Você veio — ela murmurou próximo ao ouvido do namorado.

— Eu sei que você não me chamou, mas não consegui relaxar desde o momento em que te deixei aqui.

— Eu estou bem. Eu fiz o que precisava fazer. Estou segura agora.

— E sempre estará segura — Matt disse, se afastando um pouco para olhar nos olhos dela e tocar a bochecha que tinha um leve rastro de lágrima. — Vem, vamos sair daqui.

Matt encontrou a mão dela e entrelaçou seus dedos, olhando uma única vez em seus olhos castanhos para confirmar que estavam juntos naquele. Eles irromperam pelo salão, correndo até a saída e fazendo com que as pessoas pulasse para trás ao passarem como ventania.

— Rebecca! — Murilo esbravejou com o rosto vermelho e a voz pesada de raiva.

— Você nem ouse — Leonardo disse trincando os dentes e se colocando na frente do irmão. — Aproveite essa sua vida sem uma garota incrível para chamar de filha, irmão.

Do lado de fora, Matt e Becky riram até perder o fôlego pelo quase tombo da garota na grama. Ele apoiava um dos braços na cintura dela e com esse mesmo conseguiu trazê-la para mais perto e beijar sua boca como se estivessem separados por anos.

— Esse é o fim, mas eu sei que é para algo melhor — Becky disse, olhando no fundo dos olhos do namorado e se apaixonando de novo. — Feliz?

— Você não faz ideia. Nós sobrevivemos, afinal.

— Você está certo. Então, vamos. É o começo das nossas vidas!

Antes que ela pudesse se afastar, Matt a deteve. Ele riu da alegria contagiante estampada no rosto dela e afastou uma mecha que caía sobre o olho direito, atrapalhando-o de contemplar o único rosto para o qual queria olhar para o resto da vida.

— Espere — ele pediu.

— O que foi?

— Quero olhar para você mais um pouco e me lembrar desse momento para sempre. E também te dizer que você não vai se livrar de mim tão fácil assim.

— Esse não era o meu plano mesmo.

O coração de Becky se derreteu enquanto ficaram lá, um diante do outro, gravando os mínimos detalhes, sabendo que passariam de mãos dadas por tudo o que pudesse vir.

i. E FIM 😭😭

ii. não é o fim pra becky e matt, prometo! voltarei para os bônus como já disse antes e o primeiro provavelmente sairá na semana do natal e terá essa temática também, bem fofo bem lindo 🥰😖

iii. agradeço de coração por todo mundo que acompanhou essa fanfic que comecei sem até sem perspectiva de continuar, mas me senti tão incentivada que tudo começou a se desenrolar naturalmente. me diverti muito escrevendo dear diary e espero que tenha conseguido transmitir isso para vocês também!

iv. último mais não menos importante... já tem uma nova fanfic disponível no meu perfil e ela se chama satellite e é do nosso querido chris sturniolo!!! sintam-se mais do que bem-vindos em passarem por lá (e ficarem, por favor estou animada em desenvolvê-la. e até a próxima 🤍

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro