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45 | i just need this love spiral

Eu sinto a névoa do amor me alcançando
Surreal
Estaria ferrada se eu ligasse para o que as pessoas dizem de mim
Não concordo
Essa porcaria estilo anos 50 que eles querem de mim
Eu só quero ficar nessa névoa do amor

Lavender Haze - Taylor Swift

14/15 de agosto de 2022
Boston, Massachusetts

Matt e Becky conseguiram passar tranquilamente pela casa mal-assombrada quando tudo o que conseguiam ouvir eram os gritos desesperados de Nick. Nem os supostos fantasmas e palhaços horripilantes que pulavam na frente deles a cada cômodo ou a sala dos espelhos foi capaz de horroriza-los o suficiente. Ainda assim, em nenhum momento eles afastaram a mão um do outro.

Logan e Carolynn já estavam do lado de fora quando o resto do grupo se dirigiu a saída em meio a risadas. Alahna segurava a barriga enquanto tentava recuperar o ar e Nick tentava manter a expressão irritada no rosto, mas não conseguia fingir que não tinha achado graça do próprio pequeno surto de medo.

Matt reparou na garota ao lado do amigo de Becky, ela não parecia nada satisfeita quando tinha os braços cruzados e as sobrancelhas formando uma careta de irritação. Ele se sentiu mal pela forma como Nick a tratou antes que entrassem na casa mal-assombrada, mas não podia negar que já estava se irritando um pouco com o quanto Carolynn era grudento e não entendia limites.

Eles passaram a conversar há algumas semanas e ela era interessante, sabia conduzir a conversa e o fazia rir com seu jeito meio sarcástico. Porém, não era nada intencionado da parte dele, para Matt, ele estava fazendo uma nova amiga. Carolynn é quem não parecia estar entendendo os sinais, nem quando ele deixou claro que não estava em um relacionamento, mas estava progredindo nisso. Apenas de ela ter uma ideia de que Matt se referia a um relacionamento com Becky, não era nada oficial e a mulher estava aproveitando essa brecha.

O moreno também não entendia porque estava sendo incisivamente afastado por Becky. As poucas interações que teve com ela foi sobre o trabalho ou numa das conversas aleatórias onde todos os seus outros amigos e irmãos estavam incluídos. Matt não estava satisfeito com aquilo, mas pensar demais fazia a ansiedade corroer seu interior e o medo de ter feito alguma coisa errada adormecia até seus dedos do pé. No entanto, ele estava dando um tempo a ela, mais do que ninguém Matt sabia que Becky não era a melhor lidando com tanta pressão ao mesmo tempo.

Ele ficou animado em saber que Nick tinha a convencido de dormir na casa deles àquela noite, porque apesar de querer lhe dar espaço, Matt estava morrendo para saber o que estava acontecendo e a ajudar a lidar com tudo.

Matt estava superando muita coisa para estar ali por Becky e tudo o que ele precisava era de um pouco de reconhecimento sobre isso. Felizmente, segurar sua mão demonstrava para ele o quanto ela ainda se importava.

— Nós vamos lanchar? — Makai perguntou quando todos se reuniram em uma pequena roda ainda no meio do parque.

— Eu estou enjoado de tantas voltas na montanha-russa e sustos — Nick disse, colocando as mãos no estômago de forma mais dramática do que realmente sentia.

— Eu devorei uma pipoca grande inteira e dois algodão-doce, acho que estou bem — Nate também respondeu, sorrindo timidamente quando Chris bateu em suas costas como se estivesse o parabenizando.

Mãos algumas manifestações e todo mundo decidiu pular o lanche noturno e ir para casa.

Matt foi para o lado de Carolynn quando o grupo se dirigia para o estacionamento. Ele deu uma batidinha de cotovelo no braço dela para atrair sua atenção.

— Você se divertiu?

— Sim, é claro — ela afirmou, mas não passava tanta confiança nas próprias palavras. — Mas da próxima vez, eu quero escolher o nosso destino de encontro.

— Contanto que não sejam festas superlotadas ou sei lá… um cemitério — Matt respondeu claramente brincando, Carolynn não pareceu entender quando franziu o cenho e entortou o nariz.

— Eu sei que você gostaria de uma festa na minha casa. Talvez eu organize alguma antes das voltas às aulas. Dean e Logan precisam extravasar antes de ficarem presos com jogos e os estudos, se é que me entende.

Carolynn riu sozinha ao final de sua fala enquanto Matt coçou a nuca. Ela parecia o ouvir mais quando as conversas eram por mensagens.

— É…

Eles seguiram em silêncio até o carro, mas Carolynn passou o braço no dele alegando estar com frio. Ela usava um vestido bege de costas nuas e alças finas amarradas atrás do pescoço e era questionável a escolha da roupa quando o vento estava presente desde as primeiras horas daquele dia.

Logan levou as coisas de Becky para a minivan de Matt e a entregou a pelúcia ganhada por Chris que tinha guardado em seu carro mais cedo. Ela agradeceu e se despediu com um abraço, prometendo uma troca de mensagens quando ambos chegassem em casa.

Carolynn concordou meio relutante em deixar que Logan lhe desse a carona da volta já que o carro de Matt estava todo ocupado uma  vez que Becky iria para a casa dele e passaria pelas casas dos amigos no caminho.

Chris comandava o rádio, colocando suas músicas e cantando alto como se todo mundo quisesse ouvi-lo. Becky riu quando Nick começou a ficar irritado com a altura do som e Matt desligou o rádio antes que eles começassem uma guerra.

I-I-I don't wanna get close. I haven't been the same since I loved that ho — Becky cantou a primeira parte da refrão da última música que tocava antes do rádio ser desligado, fazendo Chris celebrar a ela.

— Vai, Becky! Eu nem sabia que você gostava de Lil Skies!

— Nem eu. Quer dizer, isso diz muito sobre a minha convivência com você, não é?

— Com certeza. Graças a Deus continuo sendo boa influência — Chris disse, levantando as mãos e depois as juntando como se fizesse uma prece.

Ninguém conseguiu controlar a risada com a cena, demorando alguns minutos para se recuperarem e deixar o silêncio tomar o carro novamente.

Quando finalmente chegaram a casa dos Sturniolo, Becky sentiu-se pesada de sono. Os bocejos escapavam a cada dois minutos enquanto ela culpava o balanço do veículo por deixá-la tão sonolenta.

— Eu pedi para Mary Lou deixar umas roupas de cama no meu quarto caso você quisesse dormir no colchão no chão. Mas minha cama é de casal e não teria problema dormir comigo, se quiser. Prometo que não sou espaçoso — Nick disse, piscando para Becky enquanto esperavam atrás de Matt, que estava com a chaves abrindo a porta principal da casa.

— Se você diz… — Becky respondeu fazendo uma careta desconfiada, mas logo rindo quando viu o amigo revirar os olhos.

— Nem o Trev aguenta dormir com ele, Becks, não caia nessa — Chris provocou ao passarem pela sala.

— Cretino. — Nick levantou o dedo do meio para o irmão, que correu para as escadas antes que fosse batido.

Becky riu, negando com a cabeça e seguindo o mais velho dos trigêmeos para o quarto dele.

Matt se dirigiu para o próprio quarto no segundo andar da casa para tomar banho e trocar as roupas pelo pijama feito de uma calça flanelada e um casaco de moletom de uma de sua própria merch. Ainda ficou sentado na cama por algum tempo, rolando pelo TikTok em busca de algo que o distraísse de pensar somente na garota que estava naquele momento lá embaixo no quarto de seu irmão.

Ele se rendeu quando sentiu a barriga roncar, descendo para a cozinha e indo até os armários para procurar o que comer. Pegou um cereal e leite na geladeira, despejando em uma tigela antes de se sentar no balcão para comer.

Logo a cadeira ao seu lado foi ocupada por Chris. Nenhum dos dois procurou puxar assunto, apenas comeram e aproveitaram da companhia um do outro. Os irmãos só trocaram olhares quando ouviram risadinha atrás deles, vindas do quarto de Nick.

Matt deixou a louça suja na pia e se aproximou da porta do quarto do irmão, dando duas batidas como quem pede permissão para entrar. Chris não esperou resposta e saiu entrando.

— Ei, que porra é essa?! — Nick exclamou levando da cadeira giratória.

Becky estava sentada na cama do amigo com as pernas cruzadas, o celular em uma perna e Trevor descansando as patinhas na outra enquanto uma câmera no tripé gravava seja lá o que ela estivesse fazendo.

— O que vocês estão fazendo?

— Nada do seu interesse, Christopher.

— Terminando de gravar meu vídeo — Becky respondeu ao mesmo tempo que Nick, fazendo-o expressar uma falsa indignação.

— Eu posso me juntar a você? — Chris disse, parecendo uma criança quando pulou na cama ao lado da amiga.

— Claro… Esse vídeo já perdeu qualquer roteiro e coerência mesmo.

— Eba!

Quando Becky ia voltar a se concentrar na gravação, Matt limpou a garganta e a interrompeu.

— Desculpa, eu não quero atrapalhar nem nada, mas nós podemos conversar quando você acabar aí?

— Pode ser. Não vai demorar — ela disse, reparando pela primeira vez em Matt ainda na porta do quarto.

— Ok. Bom, vou estar no meu quarto.

— Certo. — Becky sorriu desajeitadamente e esperou ele fechar a porta para suspirar em silêncio para que os outros não percebessem.

Não conseguiu mais voltar o foco para o vídeo, mas tentou finalizá-lo direito com a ajuda de Chris e Nick dando umas sugestões por trás da câmera.







Matt estava deitado em sua cama quando ouviu os toques de leve na porta.

— Matt? — Ouviu a voz baixa e calma de Becky o chamando.

— Pode entrar.

Enquanto ele se ajeitava na cama e deixava o celular de lado, Becky entrava no quarto tão acanhada que era como se nunca tivesse estado ali. O engraçado era que assim que ela fechou a porta atrás de si e sentiu o ar frio do quarto envolvê-la, a mulher se sentiu bem-vinda e pertencente àquele cômodo.

— Ainda acho que você mantém um pinguim aqui dentro… — ela murmurou passando a mão pelo braço coberto pela manga do moletom e sorrindo um pouco sem olhar diretamente para Matt.

— Você é muito fria, Becky. O ar está em 20ºC agora. — Matt riu colocando as próprias mãos nos bolsos do moletom.

Becky.

Ela nunca achou que se sentiria tão desconfortável em ouvir o próprio apelido. Mas poxa, era Isis para ele.

— Bem, eu estou aqui. Do que precisa?

No segundo em que as palavras saltaram de sua boca, Becky se arrependeu de tamanha hostilidade. Matt engoliu em seco e se levantou da cama.

— De você — ele respondeu quando tomou uma distância segura dela, porém mais perto do que estava antes de se levantar.

— Como é?

— Eu preciso de você. O que foram essas duas semanas, Becky? — o moreno perguntou com a voz quebrando no final.

— Tem muita coisa acontecendo agora, Matt. Não sei se posso fazer isso.

Matt.

Não mais Bernard. Não mais o Bernard dela? Matt ao menos gostava do seu nome do meio, a não ser que viesse da boca da mulher parada à sua frente.

— Tem a ver comigo? Eu quero poder te ajudar. — Ele deu mais um passo à frente, as mãos nervosas para tocá-la. — O que você não pode fazer?

Isso aqui! Nem todas as coisas giram em torno de você, Matt! — ela queixou-se, um tom mais alto do que antes falava.

— Não me chama assim, cacete!

Matt balançou a cabeça e riu com ironia, sem entender para onde aquela conversa estava indo.

Becky suspirou tentando conter as lágrimas, deixando os braços caírem ao lado do corpo com um baque surdo.

— Você não pode me dar sinais confusos, falar como se eu soubesse exatamente o que está se passando contigo e ficar brava por eu não responder do jeito que você quer, Becky — ele argumentou de volta, a mão voando para o cabelo e a garganta ardendo por segurar o choro e as palavras.

— Não me chama assim… — ela repetiu a fala de Matt com os olhos marejados.

— Por que estamos brigando, Isis? Por favor, me explica.

— Eu sinto muito. Me desculpa. Eu sou uma bagunça. Eu odeio fazer isso com você.

— Então não faça — ele concordou, rapidamente tomando a mão dela quando viu a oportunidade de fazê-lo. — Não peça desculpas, eu só quero entender.

Becky respirou fundo ao fechar os olhos e sentir o toque do moreno. Quando retornou a abrir os olhos, procurou os dele e odiou o lampejo de desespero que encontrou.

— Você gosta da Carolynn? — disse ela, expondo a vulnerabilidade que nunca conseguia demonstrar a ninguém.

— Sim, ela é uma nova amiga — Matt respondeu com confusão. — Algum problema com isso?

— Por favor, não estou perguntando nesse sentido e você sabe. Você gosta dela?

— É claro que não! Você acha que eu seria capaz de brincar contigo dessa forma?

Ele estava ofendido, confuso e começando a ficar magoado. Não deixou a mão dela ir, mas definitivamente diminuiu o aperto. Becky sentiu seu peito afundar em resposta.

— Às vezes eu não sei o que acho. Mas não posso deixar de achar todas as piores coisas quando a garota que sempre esnobou vocês e a mim de repente se torna sua amiga tão íntima que até em passeios com os seus outros amigos ela começa a ir. Ela me perguntou se estávamos namorando, Matt, e ficou bastante feliz em dizer que era bom eu não ficar no caminho.

— Você está com ciúmes?

— Meu Deus! — Becky esbravejou, soltando-se dele. — Você está me ouvindo?

— Eu estou tentando!

— Por que não me contou que começou a conversar com ela? Afinal, é uma pessoa que eu conheço.

— Eu não sei, Becky. Não achei que fosse importante!

— Não estou exigindo um panorama de todas as pessoas que você conhece ou conversa, Matt, afinal não temos nada. Mas a Carolynn? A garota de quem venho reclamando para você desde que nos conhecemos?

— Você parecia estar convivendo melhor com ela, como eu ia saber? Vocês foram para festas juntas, estão sempre no mesmo lugar com o Logan, como eu ia saber!? E ela se mostrou uma pessoa legal comigo, compreensiva e… Divertida, até.

Becky piscou para afastar as lágrimas, mas não adiantou. Ela passou a manga do moletom nas bochechas e olhou de volta para o garoto que parecia tão desolado quanto ela.

— Nós não temos nada? — ele perguntou mais manso alguns poucos minutos depois.

O silêncio era o som mais alto. Aquele quarto parecia ter sido tomado por trevas, onde a angústia e a desolação eram as únicas convidadas.

Becky acreditou em Carolynn e no que suas inseguranças falaram em seu ouvido, negligenciando a confiança que tinha em Matt.

Matt diminuiu os sentimentos de Becky e magoou a si mesmo por depositar todas suas esperanças em outro ser humano tão frágil quanto ele.

Ela sabia que era um erro e o avisou que seria difícil.

— Eu não sei o que temos. Eu não quero que você seja só mais uma coisa na minha vida. Estamos chorando um pelo outro, Matt, isso pode ser a coisa mais incrível ou triste do mundo — Becky ponderou, abraçando a si mesma e olhando-o nos olhos.

— Você tem que parar de me afastar, então. Carolynn não significa nada para mim, ninguém está na posição de significar algo a mais do que você significa.

— Eu menti — ela confessou, sentindo o peito borbulhar pelas palavras dele. — Agora, aqui, minha vida está girando em torno de você.

— Isis… — Matt murmurou, não podendo fazer nada além de se aproximar de novo e a tomar nos braços.

Becky chorou assim que descansou a cabeça no peito dele. Os braços de Matt apertaram a cintura dela e a trouxeram mais para perto, se é que era humanamente possível ficar mais perto do que estavam. Uma das mãos dele descansou na nuca dela e uma das mãos dela apertaram a fibra do moletom dele até que os nós dos dedos ficassem brancos.

Matt se afastou um pouco apenas para olhá-la nos olhos. Ele estava farto de fazê-la chorar. Se não fosse pela mais pura felicidade, não queria nunca mais ver uma lágrima rolar por aquelas bochechas coradas.

— Eu amo você — ele sussurrou como quem conta um segredo. — Eu estou com você.

Ela procurou qualquer sinal de arrependimento, dúvida ou falsidade no rosto de Matt, mas tudo que encontrou foi amor. Tinha amor na forma como ele a olhava e na forma como suspirou quando ela juntou os lábios nos dele. Era amor.

Matt sentiu os braços dela ancorando-se em seus ombros enquanto se deleitava com a boca dela travando a melhor das batalhas com a sua. Seu corpo não queria deixá-la ir, se curvando sobre a cintura dela e a espremendo contra o peito assim que o ar começou a faltar. O beijo terminou com ternura como sempre, mas foi difícil parar com os outros que vieram por todo o rosto dela.

Becky riu e colocou a mão no peito dele.

— Tão grudento.

Ele levantou a sobrancelha e tirou as mãos da cintura dela, mas a garota não permitiu que ele fosse muito longe.

— Então… Você me ama? — ela cochichou, desviando o olhar para o pescoço dele, onde brincou com as cordinhas do capuz.

— Sim, eu te amo. E você não precisa dizer se não sentir que não está no momento…

— Eu amo você, Bernard — Becky emendou, voltando a olhá-lo nos olhos e sorrindo com emoção. — Mesmo com todas as minhas questões, aqui não tem nenhum Mike Wheeler, sabia? Acho que sou melhor expressando o que sinto.

Matt deu risada pela referência perspicaz da garota, mas revirou os olhos pelo momento inoportuno. Mas estava tudo bem para ele, aos poucos ia entendendo que o relacionamento com Becky não seria nenhum pouco monótono ou previsível, e ele gostava disso.

— Você acha? — ele ironizou e recebeu um tapa no braço como resposta. Riu ao se inclinar e descansar o rosto no pescoço dela. — Me desculpa.

— A única que precisa pedir desculpas aqui sou eu. Tem mesmo muita coisa acontecendo, mas eu quero que essa coisa aqui seja a minha única certeza e estabilidade.

— E eu peço desculpa por ter diminuído esse sentimento por um momento. Eu estou aqui por você, não quero que sinta que não pode dividir todo o resto comigo.

— Eu sei. Vou me lembrar disso mais vezes.

— Você está indo bem nesse processo — Matt incentivou dando um sorriso mesmo que ela não pudesse ver.

Ele beijou a mandíbula dela e ergueu o olhar de volta para aqueles olhos castanhos-escuros que tinham o contraste perfeito com os seus.

— Eu amo você.

— Eu sei. — Becky sorriu e o beijou apaixonadamente. — E preciso muito dormir agora. Chorar me dá sono.

— Por Deus, você é mesmo um bebê.

— Me desculpa se estou começando a regular meu sono, senhor-só-durmo-depois-das-três-da-manhã — ela ironizou.

— Ei!

— Falei alguma mentira?

— Não — ele murmurou derrotado. Ela riu.

Matt a puxou para a cama, mas Becky hesitou em se deitar ao lado dele.

— O que foi? — Matt alisou os dedos dela enquanto franzia o cenho.

— Tudo bem se eu dormir aqui?

— É claro que sim, meu bem. Por que não seria?

— Não sei. Seus pais não vão achar ruim…?

— Eles confiam em mim, nós confiamos um no outro e vamos apenas dormir, correto?

— Sim — respondeu ela, sem hesitar dessa vez.

— Então está tudo certo. Deita aqui, deita.

Matt bateu no espaço amplo ao lado dele e sorriu quando a morena imediatamente se aninhou a ele como se procurasse conforto e segurança.

Becky levantou a cabeça do peito dele um minuto depois e sorriu, deixando transparecer o cansaço no jeito como bateu os cílios ao olhar para ele.

— Matt?

— Huh?

— A luz está acessa.

— Porra, a luz. — Ele grunhiu assim que se deu conta da claridade no quarto. Estava tão perdido na névoa do amor que era sua bolha com a garota que qualquer coisa meramente pé-no-chão não importava.

Desligou a luz e voltou para debaixo das cobertas com sua garota, deixando que ela colocasse uma perna por cima das dele e abraçasse sua cintura como se ele fosse um grande travesseiro.

— Agora faz sentido esse quarto ser tão frio — Becky murmurou alguns minutos depois enquanto ainda tentava lutar contra o sono.

Matt riu e não respondeu, percebendo a respiração dela ficar suave logo depois. Beijou a testa da morena e se entregou aos pensamentos eufóricos de estar vivendo aquele momento.

— Eu vou fazer de você minha namorada, mas por enquanto, me contento em já te ter como minha Isis.

Não muito tempo depois da confissão, Matt também se deixou levar pelo cansaço e os sonhos que secretamente estavam se tornando realidade.

i. capítulo não revisado pois 3.400 palavras depois não tive cabeça pra voltar e ler tudo de novo 💀 me deixem saber se tiver qualquer erro!

ii. estamos entrando na reta final de dd e eu só tenho a agradecer por toda a paciência e feedback, vocês não fazem ideia de como me senti motivada com essa história

iii. gostaria de lembrar que os personagens tem visões diferentes das situações e que sem conversa é realmente difícil entender o que o outro sente/pensa. não fiquem bravos se às vezes a becky ou o matt não correspondem as expectativas de vocês, eles estão aqui para serem desenvolvidos e evoluírem com o tempo. relacionamentos não são sempre esse mar de rosas e o deles tem 42719 barreiras que vão muito dos problemas pessoais de cada um, se encontrar e superar as dificuldades faz parte do processo e a melhor parte para mim é acompanhar esse crescimento do amor dos dois. enfim, eu posso passar a vida falando como amo esses, vocês já devem saber

iv. votem, comentem e acompanhem as atualizações porque sim, temos uma pequena maratona chegando amanhã!!!

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