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Capítulo 7

Nos dias que se seguiram eu não o evitei, só não dei muito papo à ele. E pareceu que Dean não tinha ficado nem um pouco afetado, devia estar esperando por isso para se concentrar só na Ellen Perfeitinha. Também não voltei a me sentar lá atrás, e ele não fez mais gracinha como da outra vez. As meninas voltaram a paquerá-lo, descaradamente. Mas então tinha que ser Patch, para mandá-lo vir me buscar.

Ele saiu do carro e veio abrir a porta do carona.

- Não precisa, eu sei ir sozinha, obrigada. - falei

- Entra, já estou aqui. - ele parecia cansado, segurando a porta do carro aberta.

- Patchel não devia fazer isso.

- Ele se preocupa com você.

- Se preocupa em não levar uma bronca.

-Vem, Sah, entra no carro.

Sah? Que abusado.

- Você está com pressa? - ora essa, como se fosse obrigação dele me esperar enquanto eu fazia birra.

- Mais ou menos. - ele maneou a cabeça.

- Então vai, não quero estragar seu encontro. - me viro e começo a andar.

-Ei, que encontro? - ele parou na minha frente.

- Ellen ficaria chateada em saber de suas caronas.

- Não conheço Ellen, só ouvi falar. - ele franziu o cenho. Oras, vejam! Dean esboçando alguma reação.

- Devia conhecer, porque parece que vocês estão saindo. - tentei passar por ele o contornando, mas ele segurou meu braço.

- Sacha, estão te dando a informação errada, não a conheço e nem nunca a vi.

- Também não tenho nada haver com isso. - ele me soltou, e quando voltei a andar ele me chamou:

- Sacha - parei - Venha tomar um sorvete comigo. Gosto de conversar com você.

- Você disse que estava com pressa. - me virei pra ele novamente, incapaz de resistir a oportunidade de passar mais tempo com ele. O que? Eu também gostava de conversar com ele, fora nas suas horas de respostas evasivas.

- Não estou mais. Venha. - ele pôs a mão em minhas costas e me conduziu até seu carro. Ele dirigiu até a sorveteria mais próxima. Lá, nos sentamos e ele fez o pedido.

- Quem inventou essa da Ellen pra você?

- Ciara disse que as modelos acham que você anda saindo com a Ellen.

- Ela só deve estar provocando você.

- E por que?

- Isso eu já não sei. - disse, mas seu olhar e sua expressão revelavam o contrário.

- E você e a Ciara?

- Já te falei. - a garçonete entregou seu pedido: duas tigelas de casquinha, ambas com sorvete napolitano.

- Acho que ela não pensa o mesmo. - comentei, assim que a mulher se afastou.

- Eu nunca dei a entender outra coisa.

Paramos de conversar para saborear o sorvete, que estava uma delícia, de lamber os dedos, mas, óbvio, eu não faria isso na frente do Dean, e também estávamos comendo de colher. Assim que terminamos ele pagou e me levou para casa.

- Como está Peter? - perguntei no banco do carona.

- Está bem. Quando você não entra por muito tempo nas redes socias ele me pergunta se tenho falado com você. - ele dirigiu tão rápido que em poucos minutos chegamos em casa. Na minha casa, diga-se de passagem. Soltei o cinto e saí do carro, escutei outra porta batendo também e ele já estava ao meu lado.

- Obrigada. - agradeci por ele estar comigo. A porta estava trancada, a abri e entramos. Estava tudo quieto e eu é que não saí do lado dele.

- Ciara! - chamei - Paaatch!

- Acho que não tem ninguém.

- Você pode, por favor, me levar ao trabalho da minha mãe?

- Você quer que eu te faça companhia? - ele propôs, bem sério. Sim, eu gostaria, pensei, mas disse:

- Não podemos ficar aqui sozinhos.

- Tive uma idéia. - saímos da casa e eu tranquei a porta. - Você pode ficar na minha casa um tempo. Meus pais estão lá.

- Não quero incomodar. - falai balançando a cabeça.

- Então não incomode. - ele pegou na minha mão e me levou pro carro. Enquando ele dirigia, eu o olhava ao mesmo tempo em que pensava:

Será que os pais dele estão realmente em casa? Ou será que a casa estará vazia e ele me pegaria a força...? Eu não sei se o impediria...

- Quando chegarmos lá vou pedir pra minha mãe lhe mostrar seu diploma de Harvard.

- SUA MÃE ESTUDOU EM HARVARD? - arregalei os olhos.

- Sim. Se quiser ela pode te contar o que quiser saber.

-Como eu disse, não quero incomodar. - me viro para frente novamente. - E o Peter?

- Peter está na aula de caratê agora.

- Que legal! Ele deve estar super feliz.

- Nem tanto. Peter gosta mais é de ficar com a cara na frente do computador o tempp todo. - olhei pra ele - Eu sei que você não é assim.

- Que bom. - ele estaciona o carro e soltamos o cinto. - Me esqueci! Você disse que tinha um compromisso.

- Não tenho mais. - ele desceu do carro e fiz o mesmo.

- Estou atrasando seus planos. Me leva pro traba...

- Sacha, não tenho nenhum compromisso, tá? Só estava brincando.

- Você? Brincando? - ele ignorou meu sarcasmo e foi andando em direção a porta branca da mansão branca que lembrava a casa branca. Ele abriu a porta e paramos no holl de entrada.

- Pai? Mãe? - ninguém atendeu e eu continuei parada. - O meu pai está no escritório e minha mãe no quarto.

- Como você sabe ? - olhei pra ele, desconfiada.

- É sempre assim. - deu de ombros e foi andando - Entre e espere na sala, vou chamá-la.

- Eu vou esperar aqui - falei por precaução. Ele abriu a boca para protestar mas depois a fechou e subiu uma escada de madeira bege e brilhante e corrimão de grades brancas.

Eu fiquei observando o holl enquanto esperava, que consistia em: um aparador de objetos, um pequeno tapete redondo no centro (onde eu estava). Em um canto havia uma mesinha de madeira antiga, com o tampo de vidro; em cima dela tinha um jarro de flores com pequenas ramos de flores com botões braços. Lindo. E no teto um grande lustre de triângulos de vidros feito espelhos pendurados. Escutei um barulho da escada e olhei, a mãe dele descia com um álbum de capa dura e marrom na mão. Dean vinha logo atrás.

Quando ela me viu, abriu um grande sorriso. Que linda, sogra.

- Oi, minha querida.

- Olá, Sra. Bricci. - respondi educadamente para a senhora que parecia ser minha amiga de anos. Nos cumprimentamos com beijo em cada bochecha.

- Mas que falta de educação, Dean - ela olhou feio para ele - Deixar a menina esperando aqui em pé.

- Não, eu que pedi para esperar aqui. - expliquei apressadamente.

- Venha, querida, entre. - ela fez um gesto para eu ir adiante e o Dean foi na frente. Nós três nos sentamos no grande sofá branco e florido, com eu no meio dos dois. E como eu havia pensado, todos os móveis eram relíquias, muito adequados para o estilo da casa e nada adequados para o estilo de Dean.

- E você, soube que gostaria de ir para Harvard.

- É o meu sonho. - não consegui me contar e a emoção transpareceu em mim.

- Eu queria que fosse o dele também, mas ele quer viajar para a Inglaterra. - Sua mãe me disse, já revelando un segredo dele.

- Cuidado, lá tem muitas louras. - falei sorrindo para ele, e como quase sempre seu rosto permaneceu neutro, me deixando sem graça.

- Você quer beber um suco? - ele ofereceu, acho que mais para quebrar o clima estranho que meu comentário causou.

- Sim. - respondi, achando engraçado e um tanto curioso una mansão dessas não ter empregados.

- Eu vou pegar pra você - Dean se levantou - A mamãe deu o dia de folga aos criados.

- Já tinha até passado da hora. - disse a mãe dele me entregando o álbum.

- Com licença. - abri o álbum, a primeira foto era da faculdade, do jeitinho que eu tinha visto nas revistas, a estrutura grande e em perfeito estado. Fui passando e as fotos seguintes eram dela na faculdade: sozinha, com os amigos e com o namorado.

- A Senhora sempre foi bonita. - comentei vendo as foto. Depois tinha do seu marido, o Sr. Bricci, tinha fotos recentes, fotos do Peter e Dean bebês. O Dean devia estar com seus 6 meses e estava ora de macacão azul ora amarelo. Me deu vontade de pedir para ela uma só fitinha dessas. Depois tinha um monte do Peter grande e do Dean nenhuma, ele devia não gostar de tirar fotos.

- E aqui está. - em pensar nele... Dean vinha equilibrando uma bandeja contendo três copos com suco. Bebi metade do meu suco e voltei a ver o álbum, no final tinha todos os diplomas dela. Arrasou!

- Parabéns, eu adorei, de verdade. - lhe devolvi o álbum com o maior cuidado.

- Espero que seus sonhos se realizem, você iria gostar de estudar lá. - ela se levanta e pega seu copo de suco. - Sinta-se em casa, minha querida, eu tenho que fazer umas coisas, mas esperto revê-la aqui outras vezes.

- Muito obrigada. - falei, e assim que ela sobe o celular do Dean toca.

- Só um minuto. - ele atendeu, escutou, depois falou: - Sim, ela está comigo... É que eu não quis deixá-la aí sozinha... Tá, eu a levo.

- Quem era? - pergunto curiosa, assim que ele desliga, sabendo que se tratava de minha pessoa.

- Era a sua irmã, disse que ficou preocupada quando chegou e você não estava.

- E por que ela ligou pra você?

- Patchel falou que eu tinha ido buscá-la.

- Ah... - me levanto - Vamos?

- Vamos. - ele se levanta também e fomos pro carro. Colocamos o cinto.

- Adorei a sua casa — comentei.

- É legal. - percebi que ele estava distraído.

- O que foi, Dean?

- Nada. - ele me olhou nos olhos um momento antes de voltar os olhos pra estrada à frente. Isso foi intenso.

Assim que ele parou o carro a Ciara saiu de casa com os cabelos soltos e feitos, uma camisetinha e um minúsculas short que aparecia a poupa da bunda.

- Obrigada por trazê-la, Dean. - ela passou os braços em volta do pescoço dele, o abraçando.

- É, Dean, obrigada. - me viro e entro na casa, tentando pensar em um zilhões de coisas mais importes. Tomei um banho e fui direto fazer a lição de casa, quando terminei fui "surfar" na NET.

Sah: Cheguei!

: Olha que coisa,Sah, Julius está de castiga e não pode navegar na NET.

Fábio: Menas uma perturbação hoje.

Acássia: Ei, o que você quis dizer com isso?

Fábio: Foi modo de dizer, Káh.

Sah: boa ideia, Acássia é muito grande.

: Oi, Káh.

Acássia: Estranho, mas tudo bem.

Sah: Então "Sah" também é estranho.

Acássia: Mas nós já nos acostumamos.

: Hoje não estão on-line o Peter, Lili e Julius.

Sah: Peter está no karatê agora.

Fábio: Sabe de tudo...

Acássia: O novo namorado dela que disse, o Dean.

Sah: Não comecem, nós não temos nada.

: A gente finge que acredita

Sah: Tá bom.

Lili: Oi, pessoal, conta tudo, Sah!

Fábio: Iiih, chegou...

Lili: cala a boca, conta, Sah

Sah: Contar o que?

Lili: Como você soube que seu cunhado está no karaokê

Sah: Eu perguntei e pronto, ué.

: como você perguntou?

Sah: Ai meu Deus!!

Káh: Pelo visto gostou do apelido - Responde!!

Sah: "Onde está o Peter" só isso.

: Comfirmei, ela estava na casa DELE!

Sah: Isso é frustrante.

Peter: Se é, ainda mais quando ele está aqui do meu lado observando tudo. Ah! Oi pessoal.

Sah off-line.

Saí, era muita humilhação. Desci e fui na cozinha, onde Ciara se encontrava na beira do fogão.

- O que está fazendo? - pergunto.

- Arroz e frango.

- Está cozinhando?

- É o que parece.

- Mas você não sabe... - olho dentro da penela, o frango estava branco e o tempero boiava na água.

- Deixe até quase secar que talvez fique bom.

- Ham hã. - ela resmungou e eu fui pra sala comendo uma pêra. Coloquei em um filme de romance e encontrei "Romeu", eu já tinha assistido este, mas assisti de novo, não tinha nada mais interessante pra ver. O safado do Patch chegou um momento antes do pai e a mãe chegarem.

- Patch, pare de mandar o Dean me buscar. - reclamei pra ele.

- É só uma carona, Sah. - falou subindo pro quarto e fui atrás dele.

- Pois não faça mais isso, hoje fui parar na casa dele.

- E você não gostou? - ele sorriu.

- Estou falando serio, Patch.

- Vocês ficaram sozinhos? - perguntou Ciara entrando no quarto e sentando na cama do Patch. Me deu vontade de mentir para ela.

- Não, por sorte os pais dele estavam lá.

- Por sorte?

- Não importa. Patchel, por favor, quando for assim me avisa e eu venho a pé.

- Mas eu não sei quando a Tanisha vai me ver jogar.

- Dá o seu jeito, Patchel. - desci para a sala quando meus pais chegaram. Eles sentiram o cheiro e foram pra cozinha, o cheiro não estava ruim...olhamos na panela; arroz duro e frango cheio dágua.

Fui pro balcão e peguei o telefone.

- Pizza?

- A vontade. - respondeu papai.

Pedi 2 pizzas família, papai e Patch estavam sempre famintos. O refrigerante já tinhamos em casa e quando a pizza chegou fomos todos para mesa, até a Ciara. Ela sabe que cozinha mal, só faz isso pra mostrar pros meus pais que tentou - típico dela. Conversamos, rimos, fizemos palhaçadas. O assunto "Dean" não surgiu e achei melhor assim. Como sempre papai e Patchel ficaram devorando os últimos pedaços, por eles comeriam pizza todos os dias.

No colégio, Dean e eu parecíamos crianças, ele não era de falar muito e eu não fazia questão. Então, quando as vezes - ou melhor, raramente - ele puxava um assunto, eu dava respostas curtas, como agora quando estávamos guardando os livros no armário ele disse:

- Patchel me disse que você prefere ir à pé.

- Ainda tenho minhas pernas, não é um sacrifício andar. - fecho a porta do armário e me mando (no sentido figurado).

Eu ainda estava pensando em como iria fazer meu projeto de ciências, fiz até uns desenhos de uma cadeia de DNA para ver como iria ser. Agora eu tinha que pôr em prática, só ainda não sabia como. No final de semana eu queria comprar umas coisas pro meu projeto, mas o Patch não queria me levar e nem queria emprestar o carro pra Ciara me levar. O que também não adiantaria porque ela não queria.

- Leva a menina, Patch. - pediu mamãe.

- Liga pro seu chofé que ele vem buscá-la - implica Ciara.

- Quem é o chofé dela?

- Esquece, eu vou sozinha. - saí batendo o pé e a porta, fiz todo o caminho sozinha. Pesquisando em lojas achei um monte de coisas, que achei ser necessário, e quando estava saindo da última loja, bato de frente com Dean - literalmente- e isso para mim não era mais coincidência.

- Desculpe. - disse ele.

- Quem te disse que eu estava aqui? - acusei.

- Eu não sabia que você estaria aqui.

- Eu não acredito em você.

- Então não acredite... - disse devagar e olhou para trás - Está com o Patchel?

- Não. - faço pé firme.

- Sozinha? - apenas assenti. - Por que não espera um pouco que eu a levo?

- Não quero.

- Pare de bancar a durona, Sah, eu volto num minuto.

Ele entrou na loja. E não sei por que, quando ele saiu, eu ainda estava lá.

- Vamos. - falou enquanto se aproximava. Também não sei por que mas deixei ele me dar uma carona. Antes de entrar na minha rua ele parou o carro e anunciou:
- Eu gostaria de levá-la em um lugar.

- Aonde?

- É segredo, aceite que vai saber.

- Eu não posso demorar. - oh, sim, eu queria muito ir com ele.

- Prometo. Vou tentar. - ele seguiu passando direto pela minha rua, depois de algumas quadras ele para o carro e vejo que estamos em frente a um grande prédio antigo.

- Onde estamos? - eu quis saber, visivelmente curiosa.

- Calma, Sah, não vou te colocar em nenhuma encrenca. - ele saiu do carro e eu o segui. Havia um saguão aberto e com grande espaços. E tinha um segurança em cada lado da entrada, mesmo assim o lugar estava literalmente vazio, desprovido de pessoas. Dean me deixou alí parada e foi até uma bilheteria, depois voltou e pediu para que eu o seguisse.

- Posso adivinhar?

- Uma chance - falou ele sem titubear.

- Nossa. É um...museu? - chutei.

- Quase isso. Uma feira de ciências aconteceu aqui a alguns dias e, como um museu, está aberto para curiosos.

- E você pagou para entrar aqui?

- Vamos ser solidários, Sah, o dinheiro vai para instituições caridosas.

- E para quê tudo isso? - perguntei ainda o seguindo pelo corredor.

- Quero que você veja uma coisa.

Entramos em um amplo salão cheio de mesas contendo tecnologias científicas e muito bem elaboradas. Todas com faixa de segurança, e também vi um no canto da sala.

- Venha aqui - olhei, ele estava atrás de uma mesa, fui até ele e vi o que estava na mesa: uma cadeia de DNA muito original. Fantástico!

- O que achou?

- É incrível - sorri para ele.

- Achei que podia dar uma ideia a você.

- Mas você vai fazer o mesmo que eu, por que a ajuda? - o olhei desconfiada ao mesmo passo que estava agradecida.

- Não sou egoísta, Sah. Agora feche os olhos e pensa em uma coisa criativa, tão original quanto esta. Talvez ajude.

Fiz oque ele pediu, me esforcei bastante e dou um sorriso com uma ideia brilhante que tive.

- Nossa, você é o máximo. - abro os olhos - Mas tenho que voltar as lojas.

- Você tem tempo, pode comprar outro dia. - falou sem um pingo de emoção nos olhos, diferente de como os meus estavam.

- Como soube disso aqui? - perguntei enquanto observava outras tecnologias.

- Sabendo. - limitou a dizer.

- Mas "sabendo" não é resposta.

- Passei por aqui uma vez e vi.

- Hum... - parei e me virei para ele. - Obrigada, Dean. Se não fosse por você meu trabalho seria de fundamental.

- Não exagera.

- É verdade. - Contei para ele como eu faria meu projecto e rimos. Ele também riu e contou sobre um trabalho melecoso que fez sobre vulcões, e contei mais coisas engraçadas sobre eu e ele mais coisas não tão engraçadas sobre ele.

Como da vez em que ele se rebelou contra os pais subiu no telhado, os bombeiros chegaram e ele achou melhor descer, detalhe: pela árvore. O que, claro, ganhou arranhões por todo o corpo e ficou de castigo outra vez (e outra vez fez outra rebeldia). Foi engraçado revelarmos micos, que até então eram guardados no fundo do baú, um para o outro. Quando saímos do lugar já estava escurecendo e fiquei preocupada em pensar como eles estariam lá em casa preocupados comigo (ou pelo menos meus pais).

- Desculpa, acabei não cumprindo o que você pediu.

- Só acelera. - falei nervosa. Meus pais seriam capazes de chamar a polícia, e se isso acontecesse, mais encrencada eu ficaria.

- Eu entro com você - ele disse parando o cara em frente a minha casa.

- Não precisa, mas obrigada por tudo.

- O prazer foi meu, mas faço questão. - saímos do carro e fomos em direção a casa, abri a porta e me deparei com a seguinte cena: Mamãe andando de um lado pro outro, papai sentado ao lado do telefone balançando a perna e Ciara sentada no braço do sofá. Mamãe parou assim que me viu.

- Meu Deus, você está bem?! - sua cara era de alivio agora.

- Eu disse - resmungou Ciara, a intrigueira.

- Ciara, liga pro Patchel.

- Vocês não ligaram pra polícia não, né? - procurei saber.

- Estávamos quase - respondeu mamãe vindo pro meu lado.

- Senhor e Senhora Jennings, peço desculpas por demorar com sua filha - Dean tomou a frente -, é que eu a vi na saída das lojas e quis dar uma carona, sendo que desviei do caminho para mostrar uma coisa à ela.

- E que coisa seria essa? - perguntou papai desconfiado e vindo para onde estávamos.

- Ele me levou em uma feira de ciências para ajudar no meu trabalho, lembra? - falei primeiro.

- A essa hora? - desconfiou mamãe, tive que explicar tudo a eles com a ajuda de Dean, e a Ciara também veio ouvir, parando ao lado dele.

- Ok. - falou, ainda desconfiado, meu pai. - Então acho que devemos agradecê-lo.

- É, obrigada outra vez, Dean. - disse minha mãe, mas não tão convencida se devia agradecer, eu a conhecia muito bem.

- Só mais uma coisa... - papai disse à nós dois, mas olhando para o Dean. - Vocês não estão namorando, estão?

- Pai! - exclamei. Que mico!

- Seria um problema, Sr. Jennings?

Ele não perguntou isso, é só delírio meu.

- Não, é que...- papai se interrompeu, ficando sem graça.

- Pai, a resposta seria "NÃO". - deixei claro.

- Mas não que eu fosse contra, é que sendo pai eu tenho que saber, né?

- Chega, pai - Ciara interrompeu - Você já ouviu que não é o que eles querem, agora deixa que eu o levo até seu carro.

A Ciara não perde tempo, pensei enquanto ela ia na frente. Porém, ele parou e olhou para mim.

- Tchau, Sacha, eu adorei sua companhia. A gente se vê.

- Obrigada você, Dean. - respondi corando logo em seguida diante da observação dos meus pais.

- Vamos, Dean. - chamou Ciara de novo. Dean pediu licença e saiu. Mamãe fechou a porta e se virou para mim.

- É impressão minha ou há uma rivalidade entre as duas?

- Se depender de mim ele está livre para ela. - me virei para subir enquanto papai dizia:

- Uma coisa é certa: ele está mais ligado em você, Sacha.

- Que seja. - subi pro meu quarto e fechei a porta quase sorrindo, foi bom ouvir isso.

Fui rapidamente até a janela para ver. Ele estava encostado no carro e ela bem perto conversando com ele, praticamente fechando-o. Então o carro do Patch parou atrás do carro de Dean e ele saiu do carro. Dean aproveitou o momento e saiu de perto da Ciara, conversou um pouco com meu irmão, acenou para Ciara e foi para seu carro. Antes de entrar ele olhou para cima, para a janela do meu quero, bem aonde eu estava. Saí da janela sorrindo.

********************

Quanta demora, eu sei. Mas aproveitando as férias vou tentar suprir todo o tempo que estive ausente. Começando por este lindo capítulo bem grande, não? Eu espero que gostem! Críticas são sempre bem vindas, não se sintam intimidados, sintam-se a vontade!
Grande abraço, galera.

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