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Capítulo 24

Quando entrei na sala de aula, senti um alívio pelo Pierre não ter chegado, mas ele chegaria e eu teria que dizer a verdade. Enquanto isso não acontecia, eu fiquei girando o lápis na mão, o sinal tocou e alguém sentou ao meu lado.
Pierre.
Ele ficou me encarando...
- Sacha. - ele disse. Não falei nada e ele me chamou de novo.
- Oi?!
- E aí?
- O quê?
- A resposta, Sacha.
- É... - tive de olhar para ele. - Uma vez, Pierre, você me disse que o que mais prezava era a sinceridade...
- Ham. - resmungou.
- Então quero ser sincera com você. O meu namorado voltou de viagem hoje de manhã.
- Mas e se ele não chegasse, Sacha, o que você sente por mim? Qual seria a sua resposta?
- Seria "sim", Pierre, mas só porque...
- Viu, Sah - me interrompeu. -, você me daria uma chance. Esquece ele!
- Não posso. - minha voz falhou e eu me sentia arrasada.
- E se ele te magoar outra vez, Sacha? Pensa.
- Nós vamos conversar primeiro, Pierre, eu também ainda não me decidi. Ele virá me buscar hoje para conversar-mos.
- Bom saber, vou ter uma palavrinha com ele. - Pierre se virou em sua cadeira e ficou com uma cara furiosa. Droga, ele estava ficando doido e eu não tinha como freá-lo. No intervalo, pedi para que me substituíssem na biblioteca à tarde. E na saída, Pierre andou bem junto de mim porta à fora.
- Me mostra o cara, Sacha.
- É o da Ferrari.
- O idiota é um play boy. - grunhiu Pierre, me deu vontade de por o pé para ele cair, eu não gostei mesmo, Dean não era um play boy. Enquanto nós aproximava-mos, Dean, encostado no carro, levantou a cabeça e olhou diretamente para o Pierre, nem sequer desviou-os pra eu, nem por um segundo.
- Você que é o Dean? - perguntou Pierre com o peito estufado para intimidar o Dean. Me deu vontade de abraçar ele pela bravura, mas ao mesmo tempo de mandá-lo ir para outro lugar.
- Sim. - foi só o que Dean respondeu, com a voz firme.
- Você sabia que quando você foi embora, deixou uma linda, inteligente, carismático e perfeita garota aqui esperando e sofrendo por você?
- Sabia, e sem querer ser rude, acho que não é da sua conta. - disse Dean calmamente.
- É da minha conta sim quando fui eu que estive aqui ao lado dela esse tempo todo. Vendo ela sofrer por sua causa, estando ao lado dele, ouvindo os desaforos que outras meninas despejavam em cima dela por sua causa e desejando o bem dela mais do que você foi e é capaz de desejar à ela.
- Esse final posso dizer que você está redondamente enganado; mas, rapaz, fique tranquilo que vou apenas conversar com ela, ela está livre para escolher você se for a vontade dela. - ele abriu a porta do carona. - Vem, Sah, por favor.
- Até amanhã, Pierre. - me despedi e entrei no carro.
- Eu queria agradecer de verdade pelo o que você fez por ela. - disse Dean pondo a mão no ombro de Pierre. - Você não sabe o quando estou grato.
- Com certeza não fiz por você. - Pierre tirou a mão do Dean do ombro dele.
- Mas lhe agradeço de qualquer forma. - Dean deu a volta e entrou no carro. Na estrada, perguntei ao Dean algo só por interesse:
- Disse a verdade quando disse que sou livre para escolher?
- Mas é claro que sim. Desde que for a sua vontade. - respondeu sério. Reparei na estrada e vi que ele me levava pela mesma entrada da primeira vez que fomos no canavial. Saímos do carro e entramos na mesma mata que dava para o campo na beira do rio. Ele se sentou ao pé da árvore e me sentei ao lado dele, um pouco distante.
- Primeiramente eu queria lhe pedir desculpas por tudo que lhe causei. - falou ele me olhando. Ele respirou fundo e respondeu a pergunta que nem tinha saído pela minha boca. - De primeiro momento eu imaginava que ficaria lá pelo menos um mês, então eu não lhe mandei carta nenhuma, porque queria te fazer uma surpresa quando voltasse.
- E depois?
- Era muita coisa para eu saber, então precisaríamos de muito mais que um mês. Ainda mais que de primeira eu me recusei a acreditar neles, eu precisava de tempo para absorver tudo o que aconteceu.
- Entendo. Pode continuar. - incentivei.
- Quando vi que precisávamos de tempo, é claro que pensei em avisa-los aqui, mas meus pais ainda estão na era antiga e não tinha telefone... Quem dirá um celular.
- Mas e o telefone da cidade?
- A cidade é muito longe da casa deles, e nem pense que não tentei porque é claro que fui até a cidade, pelo menos 2 vezes em cada mês que estive lá, mas só que lá nos últimos meses o tempo não estava estável, eu não vi sol nenhuma vez que estive lá; então as ligações não eram completas.
- E cartas?
- Lá é muito difícil de se mandar uma carta, elas são enviadas para outros países uma vez no ano. E a situação do país está muito precária, por isso o correio está em greve, eles muito mal fazem de uma cidade para outra. Pra você ver o tempo que meus pais esperaram para enviar-me uma carta, eu tive a prova viva vendo a situação com meus próprios olhos.
- E como posso ter certeza de que está falando a verdade, Dean? - eu não gostava de ter que fazer essas perguntas desconfiadas, mas foi muito tempo longe. A verdade é que no fundo eu gostaria de abraçá-lo e sentir seu cheiro.
- eu posso oferecer apenas três anos as opções para você, Sacha.
- E quais são elas?
- Uma é que meus pais de sangue virão fazer uma visita no final do ano. A outra é nós conversamos com o Peter, você sabe que para ele eu não minto, já teve prova. E também eu consegui trazer um jornal de lá para você ver com seus próprios olhos.
- E por que você não o trouxe? - perguntei vendo que ele não tinha nada nas mãos.
- Porque pensei que com minha explicação você entenderia, que não precisaria de prova para confiar em mim.
- Desculpa, Dean, mas foi muito tempo de espera, sete meses agonizantes para mim. Por sua causa deixei de confiar até na minha própria sombra.
- E você não sabe o quanto eu sinto por isso mas, Sacha, eu não iria se soubesse como era a situação. Eu te juro!
- Não era só eu que estava preocupada, sua família já estava em desespero também, eu estava sofrendo pela minha dor e por ver a dor do Peter. Ele ficou muito magoado com você. - meus olhos se encheram de lágrimas com as lembranças, mas acho que ele não viu. E os olhos dele também estavam marejados quando começou a falar.
- Ele foi o primeiro a quem fui falar. - ele olhou para longe. - Subi pro seu quarto e acordei ele, eram 3:30 da manhã, foi gratificante ver a alegria do moleque de primeira. Depois o baixinho a me chutar e bater, mostrando o que aprendeu no caratê mas de verdade! A parte ruim foi vê-lo chorar, e quanto palavrão aprendeu, hein? - Dean deu um meio sorriso. - Ele pôs tudo para fora, esse pirralho é meu irmão, é com ele mesmo que vivi seus 13 anos de vida.
- E 14 anos daqui à um mês.
- Quase um ano perdido, mas vou recompensá-lo e muito bem.
- Pode me levar até sua casa?
- Claro. - respondeu. Nos levantamos e fomos pro carro, no caminho eu peguei o celular e olhei as horas, eram 16:15, liguei pro Patchel.
- Patch, pode avisar que estou na casa do Dean quando papai e mamãe chegarem?
- Tá, estão conversando ainda?
- Mais ou menos.
- Como assim? Olha lá hein, Sacha...
- Para, Patchel, os pais dele estão em casa.
- Ah, mesmo assim.
- Só avise que estou bem, por favor.
- Tudo bem. - desligou. Me virei pro Dean. - Seus pais estão em casa?
- Só minha mãe. Peter também está lá.
- E seu pai, descobriu algo? Era o que você pensava?
- De manhã fiquei rondando as coisas, está tudo ótimo entre eles. É só que ele queria ser vereador, tinha recebido uma proposta, a mamãe já dizia a muito tempo que não queria que ele fizesse nada que envolvesse a política.
- E agora?
- Como eu havia dito, ele a ama, então desistiu da proposta.
- Que bom para eles.
- Concordo. E está a sua família?
- Bem, obrigada. Ciara e eu meio que fizemos as pazes.
- Como assim "meio"?
- Já não éramos grandes amigas antes, agora nos falamos menos ainda.
- Tomara que isso mude.
- Sim. - Ele estacionou em frente à sua casa e entramos.
- Só um minuto, vou no meu quarto pegar o jornal. - ele subiu e logo depois o Peter desceu.
- Sacha! - ele desceu as escadas sorrindo e beijou minhas bochechas. - Vocês voltaram? Diga que sim! Minha tia diz que ele é um partidão, você não vai perder um partidão desses, né? Já perdoou ele? Eu quero que você seja a minha cunhada!
- Calma, Peter, nós ainda não terminamos de conversar.
- Ele te ama muito, ele me disse. Só não diga que eu contei, por favor. - tentei apagar da minha mente o que ele disse, mas era impossível e Dean leria minha mente...
-Seu fofoqueiro de uma figa. - disse Dean aparecendo no topo da escada.
- Mãaaaae, o Dean quer me bater! - Peter gritou correndo para a cozinha.
- Eu cuido dele depois. - Dean me entregou o jornal e pegou na minha outra mão. - Vamos conversar no meu quarto.
No quarto dele nos sentamos na cama, havia muitas lembranças do último dia que estive aqui, então tentei apagar isso pelo menos enquanto eu lia o jornal; olhei a data, os artigos, e ele dizia a verdade pelo que eu constava ali... Agora estava tudo em minhas mãos.
- Não tenha dúvidas disso. - falou ele, fiquei um tempo fitando o jornal e pensando em tudo.
- O que Peter disse era verdade? - perguntei.
- Ele pode até mentir para você, mas eu não minto para ele.
- Eu quero ouvir da sua boca. - ele tirou o jornal de minhas mãos e as tomou nas suas, me fitando nos olhos.
- Sacha Raphines Jennings, eu te amo mais do que já amei outra mulher na vida, melhor dizendo - se corrige rápido -, você é a única mulher que já amei na vida. E essa viagem só me fez confirmar o quando eu a amo.
- Eu também amo você. - falei emocionada e me joguei literalmente em seus braços.
- Sacha, por favor, diga que me perdoou por todo esse sofrimento que lhe causei.
- Eu te perdoo, meu amor, eu te perdoo! - como eu estava sentindo a falta dele!
- Diga que me escolhe ao invés daquele garoto.
- Não tenha dúvidas de que sempre escolhi você.
- Mas você estava quase aceitando namorar com ele, né? - o ressentimento transparece em sua voz.
- Mas só porquê eu estava carente por você e ele vinha sendo carinhoso comigo...
- Eu entendo, amor.
- Mas nunca rolou nada entre a gente!
- Eu sei, meu amor. - ele segurou meu rosto e nos beijamos apaixonadamente, durante não sei quanto tempo.
- Deixa eu ver se a Sacha beija bem, maninho. - abrimos os olhos e Peter estava bem perto da gente.
- Seu moleque atrevido! - disse Dean.
- Seja bonzinho com ele, Dean - falei e pisquei pra ele. Nós pegamos Peter e jogamos ele na cama o segurando bem, em seguida Dean e eu trocamos um pouco de saliva e o beijamos, cada um de lado, as bochechas dele.
- QUE NOJO!! Socorro, Deus me ajuda na hora em que eu mais preciso do Senhor. - quando eu recebeu a ajuda que pediu, ela disse: - Olha, se eu virar um pouco o rosto pro lado direito acabo beijando a Sah.
- Opa, chega. - Dean o puxou e nos sentamos.
- Vai ficar pro jantar, Sah ? - quis saber Peter. Eu sabia ao certo se deveria.
- Não sei...
- Vou pedir pra mamãe ligar para os seus pais, ela tem uma boa lábia. - Peter não esperou eu dizer nada, saiu do quarto e fechou a porta.
- Esse garoto te ama. - falou Dean me agarrando.
- E te ama, eu nunca vi todo esse afeto de um irmão para o outro. - deitei a cabeça em seu peito.
- Eu senti muita saudade de você - ele sussurrou no meu ouvido.
- Eu também não deixei de pensar em você.
E nunca fui tão sincera dizendo isso.
- Nem quando estava com esse tal de Pierre?
- Pierre é muito legal, ele só queria o meu bem.
- Me desculpa, Sah, mas ele queria bem mais do que só o seu bem.
- Nós só acabamos nos envolvendo de mais. Porém eu sempre deixei bem claro que esperava por você.
- Ah, então você também se envolveu... - disse como suspiro.
- Você queria o quê, Dean? Sumiu por 7 meses! Aí o Pierre estava sempre do meu lado e era um ótimo amigo.
- E não rolou nada? Nem uma passada de mão?
- Não, Dean, só uma dança bem perto. - não pude deixar de lembrar disso.
- A festa da prima dele. - ele lê meus pensamentos - Que bom que não rolou nada.
- Apenas uma grande amizade. - tento deixar o mais claro possível.
- Tá bem. Agora chega de falar em Pierre, eu quero saber tudo o que você fez por aqui.
- Deixa eu ver... Ah! Eu trabalho na biblioteca agora toda tarde, inclusive o Pierre adora ler também, então ele está sempre lá. Bom, de primeira eu não queria sair pra nenhum lugar, mas de tanto o Pierre insistir, acabei aceitando ir nos lugares com ele. Ele me levou em uma sorveteria, fomos na festa da irmã dele, foi legal, ele me apresentou para alguns amigos dele. Também fomos na festa da prima dele, foi lindo, você não vai acreditar! O Patchel saiu com a prima dele, mas ninguém sabe, quer dizer, eu desconfio que seja ela. - respiro fundo para recuperar o fôlego.
- Tá legal, tem alguma coisa que você tenha feito que não fosse com o Pierre?
- Bom, quando Peter e eu ficávamos juntos sofrendo por você, o Pierre não estava junto.
- Tudo bem, Sacha, eu já estou sofrendo só de ouvir os pensamentos de vocês - ele fala e sinto um pouco de pena, mas é inevitável.
- Desculpe, Dean, mas terá que se acostumar com isso.
- Eu mereço, mas nem tanto.
- Merece sim! - me viro abraçando ele e o beijo para acalentar um pouco da sua cara de sofrimento.
- Com licença, - paramos e vimos a mãe dele parada no batente na porta. - consegui convencer a sua mãe a deixá-la ficar.
- Que milagre. - o que houve com mamãe?
- Mas com a condição de que você dormiria no quarto de hóspedes.
- Ok, muito obrigada, Sra. Bricci. - agradeci.
- Obrigada, mãe, a senhora é de ouro! - ele lhe dá um meio sorriso.
- Não esqueçam, quarto de hóspede. - ela nos olha como uma cara de incerteza.
- Com certeza - Dean riu.
- Eu estou falando sério, Dean. - ela nos deu uma última olhou e foi pro corretor aumentando a voz - E o jantar já está pronto.
- Vamos, amor?
- Vamos. - a felicidade me inundou de um jeito simples e saboroso, me preenchendo por dentro aos poucos.
Descemos e comprimentos o Sr. Bricci que já estava à mesa.
- Opa! - Peter sentou rapidamente ao meu lado onde Dean ia sentar.
- Saia. - Dean quase cuspiu a palavra nele.
- Deixa ele sentar aqui, Dean. - pedi.
- Viu, otário, agora você perdeu pra mim. - Peter disse enquanto passava o braço pelos meus ombros.
- Garoto, corre! - Dean ameaçou com uma cara igualmente ameaçadora. Eu que não queria vê-lo ele brigar com alguém pra valer.
- Aí, pai, eu cheguei primeiro, ninguém mandou ele ser lento em tudo. - Peter se dirigiu ao pai, ignorando completamente a cara de Dean, até que eu estava achando isso tudo muito engraçado. E Dean ia acabar sabendo disso...
- Deixa para a próxima, Peter, seu irmão quer matar a saudade da namorada. - o pai piscou para ele.
- De novo? Ele faltava engolir ela agora pouco lá no quarto. - Peter ergueu a sobrancelha e eu quase engasguei.
- Não exagera, Peter. - a mãe dos meninos sentou ao lado do marido.
- Mas, mas...
- Ela é a namorada dele!
- Caramba! - ele se levanta e vai para outra cadeira. - Ela ia ser minha se ele demorasse mais um pouco.
- Nunca. - Dean finalmente se sentou ao meu lado.
- A Sacha não quer um pirralho, Peter. - disse o sr. Bricci, nos fazendo rir.
- Pirralho, eu? Ele estava quase na minha, eu que oferecia meu ombro para ela chorar
- Garoto, cala a boca. - Dean pegou um guardanapo e joguei na cara dele. Esse que nem se abalou e continuou a provocar.
- Você sabia, Dean, que Sacha e eu ficamos sozinhos no quarto dela e os pais dela deixaram até fecharmos a porta?
- Cadê essa comida para eu enfiar na goela desse moleque.
- Eu nem te digo o que aconteceu lá... - nada. Pensei sorrindo.
- Nada, seu moleque, nem se tu quisesse.
- Nem se "você" quisesse, Dean. - Sr. Bricci corrige.
- Dá no mesmo.
- Desculpem a demora, Senhores, é que eu queria fazer um jantar especial para um dia especial. - Arabela disse enquanto entrava e nos servia. A comida era lasanha, e estava deliciosa. Repetimos.
- É a comida favorita do, Dean. - Sra. Bricci sorri para ele.
- Aí, Sacha, já sabe como agradá-lo. - Peter diz.
- É uma ótima dica. - abri um sorriso tímido. Tempo depois os donos da casa dispensaram a empregada e subiram com suas sobremesas enquanto nós terminamoss a nossa na mesa.
- Eu acho melhor nem subirmos, porquê eu não quero escutar barulho nenhum. - com sempre Peter com suas palhaçadas, mas isso me afeta ao ponto do meu rosto esquentar. Fomos pra sala assistir tv e Peter colocou "Quase Virgem" pra vermos.
- Esse filme é proibido para você, Peter.
- Sai fora, já o assisti duas vezes. - ele se senta entre Dean e eu. - Para vocês se comportarem.
- Até parece. - levanto e me sento no colo de Dean.
- Vamos assistir ao filme, hein, gente. - Só ele prestou atenção no filme, Dean e eu assistiamos uma cena e beijávamos em outra.
- Essa parte é a mais engraçada, né? - ouvimos Peter dizer mas nem demos importância. - Ai, credo! Parece que não vão se ver nunca mais.
- Estamos matando a saudade, Peter. - seu irmão explicou.
- Eu vou matar é a saudade da minha cama.
- Boa noite, cunhadinho. - falei, sorrindo para ele. Assim que ele terminou de subir, me virei para o Dean. - Vamos subir?
- Duvido que a minha mãe já tenha dormido.
- Mas vamos só ficar conversando e de porta aberta. - subimos, ele sentou escorando na cabeceira e eu me sentei entre as pernas dele, escorando as costas no peito dele.
- Agora pode me contando tudo o que você fez. - eu disse.
- É uma longa história.
- Já perdi o sono mesmo.
- Bom, como eu já havia dito, de começo eu não queria ouvi-los e estava com um pouco de raiva, mas depois depois eu fui aceitando e prestando atenção ao que eles diziam. Segundo eles, quendo me tiveram, eu não dei sinal de que seria um bebê diferente, então eles acharam que eu era apenas um humano normal como todos os outros. Tudo isso porque minha mãe tem os genes normais e os de paranormais, por isso eles acharam que me deixando aqui com uma família boa de coração seria o melhor pra mim; sem a vida complicada e paranormal deles. Em todo momento eles diziam que me amavam, e que não me deixaram porque não me queriam, e sim porque acharam que seria o melhor pra mim. Jacomo falou que Izilda, é o nome deles...
- Eu sei.
- Ele falou que, na época, ela implorou para que eles ficassem por aqui durante dois meses para ver se meu pai adotivos iriam me aceitar.
- Eles iam se mudar. - afirmei.
- Não, eles sempre foram da Itália, só vieram para cá dois meses antes dela me ter.
- Ah!
- Eles disseram também que talvez eu fosse capaz de fazer outras coisas.
- Como o que? - eu quis saber empolgada, porém minimamente assustada.
- Como desaparecer quando eu quiser, como o Jacomo, ou levitar coisas como Izilda.
- Que legal... E surpreendente...
- Ou então outras coisas que poderiam me surpreender muito. - ele parou de falar, só então ouvi um barulho de passos e a Sra. Bricci aparaceu na porta do quarto de camisola.
- Acho que está na hora da Sacha ir para o quarto de hóspedes.
- Vamos ficar conversando, mãe. E a porta ficará aberta, prometo.
- Não sei, Dean, a mãe dela confiou em mim. - ela estava indecisa se deixava ou não.
- Não vamos fazer nada, Sra. Bricci, eu prometo. - garanti.
- Mas se porta aberta, hein? Boa noite. - se rendeu.
- Boa noite! - dissemos. Ela saiu e Dean confiou a falar - Então, eles disseram que não tem como eu aprender assim de imediato a blindar os pensamentos dos outros, que as vezes é bem chato. Eles me disseram que requer anos de prática.
- Vocês são imortais? - perguntei assustada ainda com tanta informação.
- Imortalidade é diferente de paranormalidade, Sah.
- Ah, Dean, eu só não estou conseguindo assimilar ainda tudo isso.
- Desculpe, amor, pergunte o que quiser. Então, não somos imortais, Jacomo pode até viver um pouco mais que o normal, mas Izilda e eu não, temos o tempo natural de um ser-humano normal.
- Que bom, não gostaria de saber que se eu morrer você ficará livre por aí. - brinquei para nos descontrair.
- Tem outra questão... - ele me olhava atentamente.
- Qual? - voltei a ficar nervosa.
- Eu demoro um pouco mais do que o normal para envelhecer. - ele fez um carinha de quem perdi desculpas.
- Um pouco quanto, exatamente?
- Quase nada, por exemplo, quando eu estiver com uns 30, vou parecer ter 24/25 anos.
- Tudo isso?? Eu vou ficar feia e você lindo sempre!?
- Deixa de bobeira, amor, isso não é quase nada. E você sempre será linda para mim. - ele me abraçou e beijou meu pescoço.
- O que mais você tem para me dizer? - perguntei antes que me distraísse.
- Ah, eles me ensinaram a me controlar se eu perdesse a cabeça com tantas vozes.
- Já aconteceu?
- Uma vez quando eu tinha uns 6 anos.
- E o que você fez?
- Eu era uma criança, só lembro-me de ter gritado muito, foi um alívio quando desmaiei e acordei na minha cama com todo o mimo de mamãe e Arabela.
- Que mimadinha. - cutuquei sua costela.
- Eles me disseram os riscos se eu contar para alguém, e disseram que eu não devia ter te contato...
- Eu nunca faria nada que te machucasse. Eu jamais contaria algo pra alguém. - me senti ligeiramente magoada pela desconfiança deles que nem me conheciam.
- Eu sei, meu amor, eu confio em você. Eu lhes contei que você era de confiança e que lhe contaria seja o que for que eles me dissessem.
- Eu te amo. - recitei, acho que pela primeira na minha vida eu disse isso para um garoto.
- Eu também, amor, muito! - ele me virou para ele e me puxou para cima de si caindo na cama comigo.
- Vamos apenas dormir, tá?
- E namorar um pouco.
- Só um pouco. - olhei pro relógio no criado mudo dele. - Já passam de 3h da manhã e tenho aula ainda hoje.
- Então vem. - ele puxou meu rosto para o dele e uniu nossas bocas, sua língua invadiu minha boca com uma pressa enlouquecedora, com certeza suas mãos não podiam deixar de passear pelas minhas curvas, subindo por debaixo da minha blusa, a outra passeava e segurava firme em meus cabelos...
- Amor... Eu preciso dormir. - sussurrei ofegante e com os lábios no pescoço dele.
- Tudo bem, amor, boa noite.
E dormi assim, em cima dele e com os lábios em seu pescoço quente.

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Oi, "turo" bom, queridas?! Eu percebi um monte de erros ortográficos nos capítulos anteriores, eles irão ser concertados, alguns são dos bugue do wattpad mesmo, outros foram minha pressa na hora de escrever e o corretor põe o que ele bem entender. Enfim, espero que apreciam. XOXO

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