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Capítulo 22

Naquela mesma tarde, na biblioteca, Pierre e eu ficamos conversa um tempão, até a hora do primeiro intervalo que ele teve de ir embora - já atrasado para buscar sua única irmã na aula de reforço. Ele era bem divertido, e quando ia embora eu me sentia sozinha. Descobri que só moravam a irmã, a mãe e ele. E que ele adorava esporte, principalmente vôlei, e que ele queria fazer faculdade de educação física. Contei algumas coisas sobre mim também, poucas coisas para não entrar em detalhes; e o que estava na cara, era que ele adorava ler. Uma vez eu lhe perguntei:
- Os romances que você pega são para sua irmã, não é?
- Eu que os leio, Sacha. Algum problema?
- Nenhum. - balancei a cabeça. - Eu não sou preconceituosa, então se você quiser me dizer que é... gay, pode ficar a vontade.
- Eu não sou gay, não, Sacha. - ele fez uma cara exagerada de ofensa.
- Desculpe, Pierre, mas até seu nome é de gay.
- Da onde você tirou isso? - ele pôs uma mão na cintura.
- Deixa pra lá. - dei baixa no "Destino" e entreguei para ele. - Tenha uma boa tarde, Pierre.
- Eu senti a maldade aí, hein. - falou e saiu da sala. Sorri e voltei para "O Morro dos Ventos Uivantes."

Um dia, quando não teve aula à tarde por conta de um feriado, eu fui fazer uma visita ao Peter, fui no dia certinho em que ele não tinha caratê. A senhora Bricci me atendeu.
- Oi, minha querida, que bom vê-la. - ela me deu um abraço.
- Como vai, Sra. Bricci?
- Bem. Entre, por favor. - ela abriu espaço.
- Com licença. - pedi. O Sr. Bricci descia a escada e vinha me cumprimentar.
- Quando tempo! Pensei que não viria mais aqui.
- É um pouco difícil, mas vocês são tão legais comigo.
- Que bom que você veio. - disse a Sra. Bricci me dando outro abraço.
- O Peter está?
- Sim, ele vai adorar vê-la.
- Pode ir até lá. - Sr. Bricci me permitiu.
- Obrigada.
- Vai ficar pro lanche? - perguntou a mãe dos meninos.
- Tudo bem. - respondi e subi, batendo à porta do quarto de Peter e o chamando em seguida .
- Entre. - abrir a porta ele se reencostava no travesseiro da cama. - Pensei que fosse os meus pais.
- Estava fazendo besteira? - perguntei me sentando na cama de frente para ele.
- Não, é que meus pais não querem que eu fique o tempo inteiro me recordando do Dean. - ele tirou uma foto que estava embaixo do travesseiro. - Eles dizem que assim eu vou sofrer mais e que, quando eu menos esperar, o Dean vai chegar.
- Eles estão certos, Peter. Você não deve esquecer as outras coisas.
- Sabe, Sah, as vezes me dá vontade de esquecê-lo. Mas as vezes, me dá vontade de pegar um avião e ir atrás dele para trazê-lo de volta.
- Todos nós sentimos saudades. - pedi a foto e ele me deu. - Mas quando mais ficarmos lembrando será pior. Quando ele voltar a gente acaba com raça dele por nos deixar sem nenhuma notícia.
Olhei para a foto em minha mão, essa eu nunca havia visto. Nela, Peter e Dean estavam no jardim do casarão, um pouco mais novos. Peter estava com a língua para fora e de olhos fechados, enquanto Dean fingia que estrangulava ele.
- Dean nunca gostou de pousar para fotos. - disse Peter com um olhar no passado. - Nesse dia estávamos conhecendo o casarão e mamãe tirava fotos de tudo. Então eu pedi para que ela tirasse foto da gente. Aí Dean disse que a única foto que ele queria comigo era dele próprio me matando, eu disse que topo e, como você viu, ele entrou um pouco na brincadeira e deixou a mamãe bater a foto.
- Dean é meio mal-humorado. - falei sorrindo.
- Menos com você.
- Com licença. - Arabela estava na porta. - Sr. Peter, Srta. Sacha, o lanche está pronto.
- Obrigado, Arabela. - disse Peter. Descemos e encontramos uma mesa com 5 lugares.
- A Arabela também não se conforma, ela está aqui desde quando Dean tinha 3 anos. - Peter sussurrou para mim. O lanche já começou mal, com o silêncio e um bolo intocado, até que no final só sobraram Peter, eu e o espaço vazio na mesa.
- Pra você ver como eu ainda sou o mais forte aqui. - disse Peter, já com os olhos cheios de lágrimas. Nesse momento senti ódio do Dean, por tudo o que ele está fazendo comigo e com os outros que também o amam. Dean está cometendo um erro absurdo nessa viagem dele; o de não se comunicar. Está sendo imperdoável. Fui para casa furiosa, sendo que tive de deixar-la um pouco de lado porque meus dois irmão estavam lá. Ainda meio triste, abri os braços e Patchel me pegou no colo.
- Foi tão bom ficar longe de você. - ele ainda me segurava.
- Eu também estava feliz sem você aqui. - sempre fazíamos isso, como um ritual. Ele me pôs no chão.
- A gente não sabe o quanto sentirá saudade até partir. Quer dizer, de vocês não, do papai e da mamãe.
- Sabemos disso. - Mesmo estando um pouco sem jeito, Ciara e eu nos abraçamos, bem rápido.
- Aah, que isso, gatinhas. - Patch abraçou a nós duas.
- você está com cecê, sai. - Ciara o empurrou e fez cara de nojo.
- Esqueceu do banho, Patch? - brinquei.
- Ei, não tinha chuveiro no avião. - rimos e os ajudei a subirem com as coisas, depois, enquanto eles comiam, me contaram tudo o que viram e fizeram.
- E Dean, já voltou também?
- Ainda não, Patch. - abaixei a cabeça.
- Mas ele ligou? Mandou alguma carta, fax? - ele me olhava meio perplexo.
- Nada.
- Tá brincando!...
- Cala a boca, Patchel. - interveio Ciara.
- É sério. - depois disso: - Deve haver algo de errado, Sah.

Apertei minhas têmpora com os dedos.

- Ou talvez ele tenha gostado de ficar lá, todavia não custava nada ele avisar. - me levantei e subi pro quarto.
- Sacha, quer conversar? - gritou Ciara.
- Não, Ciara, eu estou legal. - menti. Para extravasar a raiva, eu peguei nosso projeto de ciências, que nos foi devolvido, e joguei as bolinhas com tinta na pia do banheiro, todas. A estrutura eu a quebrei em pedaços e joguei na lata do lixo. Depois me joguei na cama e fiquei ouvindo música no volume máximo.

Estava sendo horrível, minha cabeça parecia que ia explodir a cada dia; quando não era de preocupação por ele, era de ódio dele. Nossa, eu não sabia lidar com todos esses sentimentos assim, tem horas que acho que preciso de um psiquiatra. Eu já tinha perdido o hábito de comer frequentemente, meus olhos viviam inchados e eu até perdi a vontade de me levantar toda a manhã.

- Fala, mal-humorada. - falou Pierre, todo sorridente, entrando na biblioteca.
- Você tem de parar com isso. - murmurei.
- Eu estou mentindo? - ele pôs as palmas das mãos sobre a mesa e me olhou com aqueles olhos pretos e grandes cílios.
- Está, sim.
- Ok... - ele foi até a mesa mais próxima e pegou uma cadeira.
- Não pode tirar as cadeiras dos lugares. - O repreendi.
- E eu vou sentar no chão? - ele parou a meio passo.
- Sente aí é fique aí.
- Beleza, mas vou ter que falar alto.
- Só por enquanto que não tem ninguém aqui.
- Então, já que você não é mal-humorada, está de bom humor para tomar um sorvete comigo no sábado?
- Não. - falei sem ao menos hesitar.
- Mal- humorada! - se levantou e foi para as prateleiras.
- Só porque não aceitei, não quer dizer que eu seja mal-humorada. - ele não respondeu-me, apenas deu de ombros. Dei de ombros também e continuei a organizar as coisas. Alguns dias depois, ele me veio com outra proposta - a de assistir a um jogo de basquete final de semana
-, e outra vez eu disse que não. E depois me perguntei se eu gostaria de ir à uma livraria, sucessivamente, eu respondi que estaria ocupada. Então me perguntou se eu ia pelo menos assistir ao seu jogo de vôlei que seria a mais ou menos duas semanas. Novamente eu disse que não; isso só em um mês. Daí em um dia em que eu já estava cansada de tudo e de todos, ele me apareceu com mais uma de suas propostas:
- Sabe, a minha irmã Raissa, aquela que eu sempre falo, irá fazer 10 anos na sexta. Eu ia convidar certas pessoas chamada Sacha, mas eu já sei qual será a resposta mesmo.
- Eu topo. - digo. Ele que andava pela biblioteca, deu meia volta e olhou para mim.
- Eu acho que estou com problemas de audição, o que você disse?
- Eu disse que aceito ir à festa de sua irmã.
- Ok... eu te pego às 19:30h.
- Não. Só me fala o endereço que o meu irmão leva.
- Aquele que te trás todos os dias é seu irmão?
- Sim. - respondi, sucintamente.
- Eu pensei que era o seu namorado que tinha voltado, e por isso me dava todos aqueles "não."
- Não, ele é apenas o meu irmão. Dean ainda não voltou. - abaixei a cabeça para os papéis na mesa.
- Então - ele disse, alto. -, sua presença está confirmada?
- Pode por um ok lá. - Depois que escolheu um livro e me deu para dar baixa, ele se foi.

Na sexta-feira, eu estava um pouco cansada pelo dia corrido e estava um frio de gelar os dedos, mas me obriguei a tomar banho e me arrumar para a festa. Coloquei um jeans, uma sapatilha, uma blusa creme e uma jaqueta. Patchel também estava indo em uma festa, estava todo cheiroso e engomadinho.
- Isso tudo é para a Tanisha? - perguntei-lhe.
- Tanisha nem sabe que vou nessa festa.
- Você é um belo de um cafajeste, hein?
- E voce, Sah, quem é esse seu novo amigo?
- Como você mesmo acabou de dizer, ele é só um amigo, Pierre é o seu nome. Aquele que uma vez você o vou sentado ao meu lado no intervalo.
- Ham, hã. E ele já está te convidando para a casa dele assim?
- É a festa da irmã dele, e somos da mesma sala. Também o vejo na biblioteca de tarde.
- De tarde?
- É, ele treina no colégio à tarde, é do time de vôlei.
- Está gostando dele, Sah? - insinua, erguendo uma sobrancelha.
- Não, Patch, não estou.
- É melhor assim. Sabe que Dean pode voltar a qualquer momento.
- Não estou mais tão certa assim da gente. - desabafei.
- Você não o amava, né?
- Eu achava que sim. - suspirei alto.
- E esse garoto novo?
- Não tem nada haver com ele. - Patchel parou o carro em um salão, estava iluminado e tinha algumas pessoas na porta conversando.
- Te vejo mais tarde. Tome cuidado e nem pense em ir para outro lugar. - dise Patch.
- Tudo bem, pai. - brinquei. Saí do carro e enfiei logo as mãos no bolso do casaco. Entrei no salão, havia uma mesa imensa com um bolo e doces, bastante gente; reconheci a aniversariante porque as outras crianças a rodeavam e lhe entregavam os presentes.
- O que está achando da festa? - olhei pro lado da voz e encontrei o Pierre parado observando a festa também. Até que ele estava bonito.
- Ficou muito bonita. - sorri para ele.
- Eu sei fazer um bom trabalho.
- Pode me apresentar sua irmã?
- Claro. - fomos até a garota. - Raissa, essa é minha amiga, Sacha.
Amiga?
- Oi, Sacha. - a menina, que por sinal parecia muito com ele, me deu um beijo em cada bochecha.
- Lhe trouxe um presente. - entreguei a sacola que eu havia trazido a ela.
- Posso abrir?
- Hã, hã. - Pierre pigarrou.
- Quer dizer, muito obrigada, Sacha. Posso abrir agora?
- Fique a vontade, o presente é seu. - ela sentou em uma cadeira e abriu o presente. Eu tinha comprado, de última hora, uma caixinha de música com uma bailarina em cima.
- Você contou pra ela. - afirmou Raissa, olhando pro irmão.
- Dou a minha palavra que não. - falou ele e o olhei sem entender. - Ela quer ser uma bailarina.
- Uau! Que legal. - sorri para ela, que levantou e me abraçou.
- Muito obrigada, Sacha, eu adorei! - Depois me soltou e se virou pro Pirre. - Vou mostrar a mamãe.
- Quer beber alguma coisa? - perguntou Pierre.
- Quero. - fomos até a cozinha e pedimos dois refrigerantes.
- Pierre. - olhamos, havia uma garota loira, mais nova que a gente e dois garotos atrás dela, maior que a gente.
- Oi, Bianca. - falou Pierre a cumprimentando. - Essa é Sacha.
- Oi. - falamos em uníssono.
- Sacha, esses são Eleazar e Edvaldo. - os meninos disseram um tímido "Oi."
- E essa é Sacha, uma amiga do colégio.
- Cadê a sua irmã? - quis saber Edvaldo, assim eu achava.
- Vamos lá. - Pierre se virou para mim. - Espera só um minuto.
- Tá. - eles se foram e Eleazar foi junto.
- Vocês são só amigos mesmo? - Bianca perguntou assim que ficamos sozinhas.
- Sim.
- Ah, porque Pierre fica me dizendo que ainda não gosta de ninguém...
- Vocês são todos amigos?
- É, os dois bobãos são irmãos. - informou, falando dos irmãos "E."
- Vocês moram aqui?
- Eu moro aqui na rua, os gêmeos na rua ao lado.
- Ah, eles são gêmeos, é?
- É, placenta diferente. - deu de ombros.
- Voltei. - Pierre e Eleazar foram os únicos a voltar.
- Eu estou com fome. - anunciou Bianca para que todos escutassem.
- Pode ir na cozinha se quiser, Bia. - falou Pierre.
- Ah não, Pê, me leva. - ela enganchou o braço no dele. Ele olhou pra mim.
- Me espera só um minuto. - repetiu outra vez e foi puxado pela Bianca.
- Bianca não entende que Pierre não gosta de garotas mais novas que ele, mas ela insiste. - Eleazar olhava para eles mas falava comigo. Bianca fez Pierre dar um docinho na boca dela, sorrindo ela foi dar um na mesma forma pra ele, porém este desviou na hora.
- Ela tem quantos anos? - perguntei para o gêmeos que estava bem sério.
- 14 anos. E o Pierre fez 17 em janeiro.
- Ele sabe que ela gosta dele?
- Ele finge que não sabe. - Eleazar se calou porque Pierre vinha de braços dados com Bianca.
- O Pierre não gosta de brigadeiro. - Bianca foi logo dizendo.
- Gosto sim, eu só não queria. - ele se soltou sutilmente.
- Você é um chato.
- E você é mimada.
- Não ouse!
- Já ousei. - então os dois começaram a rir. - Sacha, quer conhecer a varanda do salão?
- Claro. - coloquei meu copo em uma das mesas vazias e o segui, as crianças brincavam de dança da cadeira no salão. Chegamos na varanda, a vista era pra rua, tinha um pessoal lá em baixo ainda, na porta do salão, mas o resto da rua estava vazia.
- Essa salão Era do papai, mas então ele morreu e nós tomamos conta dos negócios. - explicou ele.
- E aonde você mora?
- Naquela casa do portão verde. - ele apontou. - E a Bianca mora naquela, mais a frente; cinza, está vendo?
- Sim.
- E os garotos...
- Na outra rua, atrás. - O interrompi, achando graça.
- Eleazar te disse.
- Não, foi a Bianca.
- Ah. - Ficamos em um silêncio constrangedor e resolvi continuar falando, mas sua voz saiu primeiro e ele disse:
- A propósito, você está linda.
- Não diga isso. - senti meu rosto esquentar.
- Quer que eu diga o quê? - quis saber, então eu me lembrei do dia da micareta em que Dean perguntou se eu estava doida ao invés de me elogiar.
- Tudo bem, obrigada por dizer isso.
- Só estou dizendo a verdade. - ele se virou se frente para mim.
- Pierre, está na hora do parabéns. - a irmã dele estava ao nosso lado.
- Tá, tudo bem. - fomos lá bater o parabéns. No final Pierre colocou confetes em nossas mãos e jogamos em cima da Raissa. Ela estava toda sorridente e quis cortar o bolo sozinha.
- Humm, está delicioso. - eu disse enquanto provava o bolo.
- Eu que fiz. - Pierre me atirou um sorrisão.
- Mentira! Você não tocou um dedo nos ingredientes. - cagoetou Bianca.
- Você acabou com a minha onda. - disse, exasperado.
- Pena que sou alérgico a amendoim. - disse Edvaldo.
- Quem te falou que tem amendoim? - perguntou Pierre.
- A Raissa.
- É mentira.
- Você não sabe de nada, Pê. - Bianca se virou pro Edvaldo. - Tem sim, Ed, eu mesma coloquei, só não sabia que você era alérgico.
- Tudo bem, mas vou ter que comer mais docinhos.
- Fique a vontade. - Pierre ofereceu o seu.
- Gostou do bolo? - porque ela estava me perguntando isso?
- Sim.
- Pierre também adora meus bolos. - Ah...
- Adoro todos os três únicos bolos que ela sabe fazer. - respondeu ele, e vendo o bico que ela fez, ele a abraçou. Senti um pouco de ciúmes, não por ele, mas pela amizade deles.
- Quando você faz aniversário, Sacha? - perguntou-me Edvaldo. - Porque a Bianca pode fazer um bolo pra você.
- Eu já fiz aniversário, e não gosto de festas. - desde quando? Eu me perguntei.
- Que pena. - Pierre me cutucou. - O melhor de se fazer aniversário são as festas.
- Pierre. - Raissa o chamou enquanto se aproximava da gente. - Mamãe quer conhecer sua amiga nova.
- Vamos, Sacha?
- Eu também vou junto. - Bianca disse até mesmo antes de mim. Fomos até a mãe deles. Ela aparentava ter seus 40 anos e parecia ser muito alegre.
- Mãe, esta é a Sacha - seu filho nos apresentou. - E, Sacha, esta é minha mãe.
- Muito prazer. - a cumprimentei.
- O prazer é meu de, enfim, conhecê-la.
- Como assim "enfim" ? - Perguntou Pierre, lendo meus pensamentos até sem poder realmente fazê-lo.
- Oh, ou... - fez Raissa.
- Raissa disse que você é a nova namorada dela. - A senhora sorria amplamente para mim. Eu quis me enterrar de vergonha.
- Não. - balancei a cabeça.
- Raissa, você já está bem grandinha. - Pierre a olhou bem sério. - Ela é só uma amiga do colégio, mãe.
- De qualquer maneira foi bom conhecê-la. E quem sabe vocês não viram mais que amigos? - ela sorriu.
- A Sacha tem namorado, mãe. - Pierre ainda estava bem sério.
- Ah, é? - Bianca parecia mais que surpresa.
- Ele só está viajando. - eu quis informar.
- E vai voltar? - a mãe deles perguntou, parecia inocente, porém não gostei de seu tom.
- Mas é claro que sim. -fiquei na defensiva.
- Raissa - uma de suas amigas vinha em nossa direção. -, tem um cara lá em baixo que está procurando por uma Sacha aí.
- Bem na hora. - resmungo Pierre, mas logo emendou: - Não que eu queira que você vá embora, é só que a conversa já foi longe de mais.
- Eu entendi. Tchau, foi muito bom conhecê-los. - eu acenei e saí do salão com Pierre me acompanhando.
- Me desculpa pela minha irmã enxerida.
- Que isso, está tudo bem.
- Será que seu irmão me mata se eu lhe der um beijo? - ele diminuiu o tom da voz.
- Não se for na bochecha.
- Claro. - ele se inclinou e me deu um beijo quente na bochecha.
- Valeu pela festa, Pierre, eu adorei.
- A gente se vê. - Fui pro carro do Patch e prendi o cinto de segurança.
- Dean deve estar é com dificuldade de entrar no avião.
- Nós não temos nada, Patch, foi apenas um beijo no rosto de despedida.
- Por enquanto é isso. - ele deu a partida.
- E aí, como foi a festa? - mudei de assunto.
- Animal. Irado mesmo. - ele começou a falar como se estivesse contando o capítulo de um novela. - A Tanisha acabou descobrindo a festa, né, aí quando ela chegou, eu estava na parede com uma gata já pra dar uns amassos nela.
- Mas ainda não.
- É. Daí ela chegou me tirando de perto da garota e perguntando quem era a pu** - ele começou a rir.
- Continua.
- Daí a Grazielle ficou louca da vida e empurrou a Tanisha dizendo: "Quem você pensa que é? " - dei risada da imitação dele da voz da tal menina. - Aí elas começaram a discutir e a Tanisha disse que se eu fosse ficar nessa galinhagem, era melhor terminarmos o que tínhamos.
- E você, o que disse? - Que novela.
- Eu fiz a maior cara de cachorro sem dono e ela foi embora, e dei uma explicação qualquer pra loirinha.
- Grazielle.
- Então. E ainda a levei pra cama do quarto de hóspedes da casa.
- Garoto, você é doido. - falei rindo, ao mesmo tempo que achava tudo um absurdo .
- Eu ia perder a oportunidade?
- E a Tanisha, agora?
- Sei lá, eu invento algo também e a gente acaba junto como sempre.
- Para com isso, Patch, você a está magoando.
- Ela gosta. - ele olhava pra rua ao fazer uma curva.
- De ser maltratada não, ela gosta de você.
- E eu também adoro a minha cadelinha.
- Tá vendo? Isso é jeito de se tratar as pessoas? Ela tem sentimentos, Patch, todo mundo deve ser tratado com respeito.
- É, mas, eu gosto de ficar com ela...
- Então fique firme com ela.
- ...Mas também quero pegar os brotinhos por aí.
- Como assim brotinhos?
- Nós chamamos a Tanisha de "flor já desabrochada", e garotas como você de brotinho.
- Garotas como eu? - eu realmente não tinha entendido.
- É, Sah, virgens.
- Ai, seus podres! Vocês não valem nada.
- Você já é uma flor, Sah? - elr sorriu de lado para mim.
- Não é da sua conta. - Meu Deus, nós não estávamos falando sobre isso...
- Eu tenho pena do Dean.
- Só você mesmo, está viajando. - escondi minha expressão comprometedora olhando pela janela.
- Me engana que eu gosto.
- É a pura e bela verdade. - fleches na minha primeira vez com Dean vieram nitidamente na minha cabeça, mas procurei deixar de lado. Chegamos em casa e Patchel contou a história da noite dele, eu apenas disse que a festa foi boa e saí de toda aquela atenção. No meu quarto, dei uma checada nas minhas mensagens, então depois de um longo banho me deitei, mentalmente exausta.



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O maior capítulo? Acho que foi, devo isso e muito mais, já que Enigma já devia ter acabado. Hehehe ~me sentindo culpada.

Bom, eu não gosto muito de fazer isso, mas é bom cutucar os fantasminha de vez enquanto ;] Votem e comentem, isso ajuda bastante pra eu saber se estão gostando e ajuda no progresso do livro também; além de me deixar nas nuvens, de verdade! Kkkk Mais um bem vindo aos novos leitores, até mesmo se você for um(a) fantasminha. ♡_♡

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