Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 21

Parabéns pra gente, Dean e eu passamos para o segundo ano e Patchel passou para o terceiro, meus pais ficaram contentíssimos. Eu, nem tanto. A pessoa que eu mais queria comemorar não estava aqui, então...
Maya também passou, fiquei torcendo para que ano que vem não ficássemos na mesma sala. O natal chegou e recebemos presentes em cartas da Ciara; ela chegaria no ano novo. Patchel ganhou de presente uma camisa número 9 do Brasil e do papai e mamãe ganhou um ventilador novo para o seu quarto porque ele havia quebrado o outro com a bola - isso foi uma brincadeira que até me arrancou uma risada. eu ganhei um estojo importado de maquiagem e o notebook, disso eu amei. No ano novo foi mais chato ainda, apesar do bobão do Guilherme ter vindo com a tia Kaisse pra cá. Eu tive esperanças de que o Dean voltasse antes das aulas, mas ele não voltou. Porcaria, já se passaram três míseros meses e nada dele!

Toda noite, antes de dormir, era a hora em que eu mais pensava nele. Então no primeiro dia de aula eu já fui triste pro colégio. Como Patchel já havia viajado - eu me esqueci desse importante detalhe -, papai me levava de carro, só por enquanto, porque assim ele chegava cedo de mais no trabalho. Na sala, encontrei três rostos diferentes, de resto eram os mesmos. Me sentei na fileira do meio, no mesmo lugar de sempre, e ninguém se atreveu a sentar ao meu lado. Esperando o professor chegar, eu fiquei pensando nos meus últimos dias no colégio como um todo; tudo diferente, mais vivo, mais alegre e divertido. Os professores também eram quase todos os mesmos. No intervalo eu ficava no meu canto de sempre sozinha, e quando as lágrimas ameaçavam descer, eu corria pro banheiro para lavar o rosto.
De vez em quando o Peter vinha me visitar e vice versa, nesse meio tempo a gente se divertia um pouco coconversando, até o nome de Dean entrar na conversa. Nossos olhos se enchiam de lágrimas que nós dois tentávamos esconder.

Após três dias de aula, algo aconteceu como um dejavú, a professora sendo interrompida por causa de um aluno novo que foi transferido de colégio. Isso não aconteceria de novo. Deitei a cabeça no caderno é fingir estar escrevendo, só ouvi que seu nome era Pierre e que a professora o mandou sentar-se ao meu lado. Claro, era o único lugar vazio. Eu nem quis olhar para ele, fiquei fazendo o meu dever sem nenhuma vez lhe dirigir a palavra ou olhar. No intervalo fui direto para biblioteca e fiquei lá, consegui ficar uns dias de aulas sem olhar pra cara dele. Antes da bibliotecária viajar, meus pais e eu fomos chamados na sala da direção para discutir as normas que eu seguiria daqui em diante nas tardes que eu ficaria na biblioteca; de segunda a sexta das 13:00 as 17:00. Era fácil ficar lá sentada com a bunda na cadeira dando baixa nos livros ou até mesmo lendo um. Como eu ficaria no colégio até a hora do turno da tarde, eu mesmo continuava a arrumar os livros nas prateleiras. Um certo dia, eu estava na tranquilidade e no silêncio da tarde quando o garoto novo... O Pierre, adentrou na biblioteca um pouco suado e com a pele morena avermelhada.

- Boa tarde, é... Sacha, né? - perguntou ele. Eu não podia mais ignorá-lo, então dei uma boa olhada disfarçadamente neles; cabelos bagunçados e um pouco grande, olhos pretos, grandes cílios e boca carnuda... Parei por aí, já era demais, meu conceito era que ele não era mal aparentemente.
- É. Sacha, isso mesmo. - respondi.
- Conhece o livro "Amor por toda a vida"?
- Sim. - Eu já até o tinha lido.
- E tem aqui, você sabe?
- Sim, vai na prateleira "M" - apontei.
- Valeu. - ele pendurou a mochila em um dos ganchos e foi procurar o livro. Ele não tinha um andar seguro como Dean, andava meio largado e tranquilo. Ele demorou um pouco e voltou com o livro nas mãos.
- Aqui, eu já tenho ficha. - ele me entregou o livro. - Pierre Savare. Acho que não nos apresentamos formalmente. Prazer em conhecê-la, Sacha.
- Oi. - respondi procurando a ficha dele, nem mesmo olhei para ver se sua mão estava estendida.
- Assine aqui. - ele assinou e pegou o livro é depois sua mochila.
- A gente se vê. - e se foi.
O que será que ele fazia até agora no colégio? E pelo livro, devia estar apaixonado ou já tinha uma namorada. Ou nenhuma dessas opções, talvez gostasse de romance. Minha curiosidade durou bem pouco e voltei ao trabalho. Chegando em casa eu corri para as cartas como vinha fazendo nos últimos meses, e como sempre me decepcionando por não haver nenhuma do Dean. Subi pro meu quarto. O que havia com esse garoto, esqueceu que eu existo, que tenho sentimentos? Liguei para a casa dele.
- Oi, Peter, é a Sacha outra vez.
- Nada ainda, Sah. Eu mato ele, cara, que raiva está me dando! - Somos dois, pensei. Escutei um barulho de copo quebrando do outro lado da linha.
- Peter, para com isso, guarde sua raiva para soltar os verbos quando ele voltar.
- Sacha, você acha que aconteceu alguma coisa?
- Vamos rezar para que não tenha acontecido nada, Peter. - depois que desligamos, fiquei pensando no que ele disse, mas não; notícia ruim vai longe. E eu não quero pensar nisso.

No dia seguinte, antes da aula começar, a Maya veio com a puxa saco da Luana e sentou a bunda na minha mesa.
- Sozinha, Sah? - Ela perguntou, mascando chiclete.
- A não ser que tenha um fantasma aqui e eu não tenha visto. - zombei. É, era o meu feitio.
- Há, há. - fez erguendo o canto da boca. - É que parece que o novo namorado já te dispensou e saiu do colégio para não te ver mais.
- E parece que isso não é da sua conta.
- Epa, acabei acertando.
- Será?
- Ela está blefando. - disse Luana, era a primeira vez que eu ouvia a voz dela a não ser para responder à chamada.
- Ou não. - pisquei.
- Vocês estavam tão bem, que pena. - Maya fez uma cara de santa. - Parece que as férias não foram boas...
- Férias? - Pierre apareceu sentando-se ao meu lado e olhou para Maya. - As minhas foram ótimas.
- As minhas também, menos as da coitada da Sah.
- Lugar de se sentar não é na mesa, Maya Fernandes. - falou o professor ao entrar na sala, ele gostava de dizer nosso sobrenome também para não esquecer.
- Pensei que eram suas amigas, mas só estavam de implicância, não é? - perguntou Pierre, apenas dei de ombros e não dei continuidade na conversa.

Pierre leu o livro em três dias, parecia que gostava mesmo de ler e que eu iria vê-lo com frequência na biblioteca à tarde. Dessa vez ele estava com os cabelos molhados e escorridos, como se estivesse acabado de sair do banho.
- Oi, Sacha, tudo bom? - perguntou ele. Por que ele ainda cismava em puxar assunto?
- Uhum. - resmunguei olhando uns papeis à minha frente. Ele colocou o "Amor para toda a vida " na minha mesa e foi procurar outro. A biblioteca essa hora como sempre estava vazia, e como sempre ele vinha no horário de aula ea tarde. Então ele começou a puxar assunto de onde estava.
- Eu nunca vejo você com alguém no colégio, não tem amigos? - ele vasculhava as prateleiras. Se eu ficasse quieta talvez ele me deixasse em paz, mas se eu não respondesse ele diria que sou mal educada e anti-social.
- Tem falsidade de mais aqui nesse colégio.
- Me acha falso também?
- Não sei, não o conheço. - e então eu pensei: Droga, essas respostas acabam abrindo brechas.
- Meu nome é Pierre Savare, tenho 17 anos, meu esporte favorito é vôlei, que aliás, é isso que faço aqui toda tarde. Ham... minha cor preferida branca, gosto de hambúrgueres; na verdade, amo hambúrguer. O mais preso é a sinceridade e... esqueci de algo?
- Acho que não. - respondi, ele riu. E esqueceu de dizer que o sorriso é o que ele tem de mais bonito. E, nossa, como foi bom pensar a respeito de um garoto livremente.
- Quer tentar? - sua atenção agora estava totalmente sobre mim.
- Não, obrigada, não gosto que as pessoas saibam muito sobre mim.
- Gosta que elas descubram. - disse em um afirmativo e voltou a caça ao livro. - Você tem uma forte personalidade.
- Um ponto pra você. - Caramba! Como sou burra, acabei dando mais liberdade e abrindo outra brecha pra ele. Eu tenho que fechar minha boca.
- Posso continuar adivinhando?
- Se você não se importa, estou ocupada.
- O.k. - Ele ficou mais uns minutos procurando e me veio com o "Ficadas e Ficantes."
- Por favor, diga que é para sua irmã mais nova. - zombei de leve.
- Não gosto que as pessoas saibam muito sobre mim. - Ele disse em uma tentativa horrível de imitar a minha voz que me fez rir. - Meu Deus, o sol se abriu de novo.
Erguendo as mãos pro alto, ele saiu da sala com o livro. Fiquei sorrindo ainda, mas depois me recompus e fiquei séria, não posso deixar ele e nem ninguém baixar minha guarda assim. Meu coração só se abrirá quando Dean voltar com a chave que só ele tem.

Em um final de semana desses, os pais do Peter o levaram lá em casa. O Peter ficar no meu quarto não teve nenhum probrema pros meus pais.
- Você não entra mais na net? - Ando desanimada para isso.
- Sabe que até eu? Entro apenas para dar uma olhada e saio, sempre me lembro dele dizendo que havia um mundo fora do meu quarto. Só agora eu entendo.
- Você continua fazendo aula de caratê? - tentei mudar o assunto.
- Sim, agora eu estou gostando. Queria que ele estivesse aqui, ele sempre me incentivava. - sua voz era de total desânimo. Tentei mudar o assunto outra vez.
- Seus pai vão vir mais tarde buscá-lo?
- Sim, eles foram tentar mandar uma carta para o Dean pra ver se ele retorna, acho que ele esquece que tem a gente aqui que o ama. - suas lágrimas rolaram. - Meus pais sofrem bastante também, Dean parece que não liga. Eu vou acabar esquecendo que tenho um irmão!
- Oh, Peter, não diga isso. - abracei ele e ficamos chorando por horas.
- Faz a dor passar, Sah.
- Se eu pudesse, Peter, se eu pudesse... - isso dia foi um chororô. Depois que ele foi embora eu continuei no meu quarto, encharcado o travesseiro.

- Posso me sentar aqui? - levei um susto com a intromissão, eu estava no meu canto de sempre no intervalo, quando Pierre apareceu.
- O lugar é público. - respondi.
- Ah, então você não me quer aqui. - porém ele sentou-se ao meu lado do mesmo jeito. - Sacha Jennings a garota que está sempre de mal-humorada.
- Se me conhecesse em outros tempos não diria isso.
- E o que houve nos tempos de agora?
- Você quer dizer de uns três meses pra cá. Não quero falar, é muito pessoal.
- Terminou com o namorado. - chutou.
- Não tente adivinhar, eu não quero.
- Tudo bem, Jennings, ficaremos o resto do intervalo aqui; calados.
- Eu, pelo menos. Você pode sair e falar a beça com seus amigos.
- Eu gostaria de falar a beça com você, mas você não quer então... - Sei de ombros.
- O que você quer de mim? - olhei para ele irritada. - Sentiu pena, é isso? Porque eu não preciso da pena de ninguém.
- Primeiramente: quem tem pena é galinha. - respondeu todo calmo. - Segundo, eu estou só querendo uma amizade nova com alguém. Não sei porque, mas desde que a vi, senti uma necessidade de ser seu amigo. E veio de mim, não porque senti pena de você.
Fiquei quieta.
- Talvez algum dia você queira ser minha amiga. Minha mãe diz que uma das minhas maiores qualidades é ser paciente. - então ele sorriu.
- Boa sorte. - falei me levantando, porque o sinal já havia tocado.

E ele era mesmo paciente, vinha chegando devagarzinho, pedindo um apontador emprestado, fingindo que não sabia o que estava escrito no quadro, fazendo piadas sozinho para me arrancar umas risadas. De vez em quando ele sentava ao meu lado no intervalo e dizia: O lugar é público. E ficávamos lá; quietos, ele comendo e eu com meus pensamentos na Itália. Nenhum telefonema, nenhuma carta, nenhum sinal de vida... Isso já estava me comendo por dentro. Um certo dia, estávamos sentados lado a lado no intervalo, eu estava lendo e Pierre estava estudando para a prova do seu curso. Aí uma vaca entrou na minha frente eu começou a mugir.
- Por que eu nunca mais vi o Dean? Ele mudou de colégio, está estudando a tarde ou o quê?
- Não sei, Victória, vocês não eram amigos? Devia saber.
- É, mas, você não é a namorada? Por que você não diz?
- Deve ser porque eu não quero. - me levantei e fui pra sala de aula antes do sinal tocar. Pierre veio atrás de mim.
- Você tem muitos inimigos aqui, hein?
- Arrumar amigos é comigo mesma.
- E isso tudo é por causa desse tal de Dean?
- É. - limitei a responder.
- É seu namorado, né? - Ele sentou-se ao meu lado, mas não me encarou.
- É.
- E vocês terminaram, por isso você não queria falar naquele dia. Mas pode se abrir comigo, Sah. Quero ser o seu novo amigo.
- Nós não terminamos. - acabei falando. - Ele apenas teve que viajar.
- Pra onde?
- Itália.
- Ah, então ele viajou para a Itália e você está esperando ele voltar. - não gostei do modo como ele falou.
- Estou sim. E ele fez a coisa certa indo viajar, era preciso.
- Posso saber para quê?
- Ele é adotado, seus pais verdadeiros moram na Itália e ele foi conhecê-lo.
- E por que os pais dele, já que queriam conhecê-lo, não vieram para cá?
- É complicado. E muito pessoal para nós dois.
- O.k. e o que essas meninas tem a ver com vocês? - Nós ainda não nos encaravamos.
- Maya sempre gostou dele, e aquela vaca de agora a pouco conheceu ele primeiro. Eu tenho culpa de que ele foi se encantar logo por mim? - perguntei retoricamente.
- Você não tem culpa nenhuma.
- E as duas que eram loucas por ele, ficaram com raiva de mim.
- E agora que ele foi embora você tem que lidar com isso sozinha.
- Eu sei me cuidar. - revirei os olhos.
- Quero que saiba que pode contar sempre comigo. - ele pôs a mão dele, só por um momento, em cima da minha. Então o sinal tocou e ele retirou o material de dentro da mochila. Ele será só uma distração até o Dean voltar, e quando isso acontecer; ele vai se afastar e virar meu inimigo também. Infelizmente devo me acostumar com isso.

*********************************

Deu pra conhecer bastante desse novo colega da Sacha, e talvez suas intenções. Ela vai se deixar levar por essa amizade, é isso que ela tem na cabeça no momento. E é isso que temos pra hoje. O que acharam do Pierre? Um novo amor para ela? Esqueceram Dean ou ele já pode voltar?? Fiquei confusa. Kkkk

Pros nossos leitores fantasma, seu voto já ajudaria bastante! Olá!!? Kkk

Até o próximo capítulo. ><

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro