Capítulo 10
O Peter tinha ficado realmente doido, e o que eu faria agora? Eu não tinha o número da casa deles, mas acabei lembrando que que o Patch tinha, mas seria inútil. Como Dean não estava em casa, eu teria de ir lá bem rápido falar com o Peter. Desci a escada correndo.
- Mãe! - chamei.
- Oi - Ela estava na cozinha, como sempre.
- Mãe, sabia que o Patch me ensinou a dirigir direitinho, ele te disse?
- Você não vai dirigir o meu carro, Sah. - ela respondeu. Saí da cozinha resmungando e fui tentar a sorte com papai que se encontrava na sala.
- Paizinho - falei sentando-me ao lado dele.
- Fale logo, nosso time está ganhando. - disse sem tirar os olhos da TV.
- Me empresta seu carro para eu ir à casa de uma pessoa?
- Patchel te ensinou quantas vezes?
- Duas, mas já estou craque!
- Aonde é o lugar? Muito longe?
- Não, pai, é bem pertinho, só algumas quadras.
- Vai, mas não demore muito, as chaves estão na mesinha. - dei-lhe um beijo da bochecha e fui para casa do Peter. Se eu tivesse sorte Dean ainda não terá chegado.
Fui dirigindo devagar apesar de estar com pressa, o carro de papai era um Sentra, mas bonito do que o da mamãe, e grande. Estacionei, desliguei o motor e tirei a chave da ignição do jeito que Patch me ensinou. Saí do carro e corri para a porta da mansão, apertei o botão da campanhia duas vezes torcendo para que o Peter atendesse logo. Ninguém. Apertei de novo e cruzei os dedos. Anda, antende, Peter, rezei. Escutei o ronquinho do carro de Dean e olhei, ele estacionava na frente do carro de papai. Desesperada eu toqueia campanhia três vezes seguidas e Peter abriu a porta.
- Se você falar alguma coisa pro Dean eu te mato. - falei baixo e então viramos para ver Dean se aproximar.
- Oi - disse ele parando em nossa frente.
- Oi. - respondi sem dar muita bola pra ele.
- Veio falar comigo? - ele falou as palavras cautelosamente.
- Não. - eu nem o encarava. - Vim falar com Peter.
- Sobre o que? - perguntou olhando para o Peter desta vez.
- Sobre nada, intrometido. - respondi na frente.
- Fale, Peter. - ele me ignorou completamente.
- Não fala, Peter. - busquei seu olhar e este me olhou com uma cara de derrotado.
- Desculpe, Sah, mas Dean me ensinou a não mentir pra ele.
- Abra uma a exceção. - pedi cochichando.
- Fale. - repetiu Dean.
- Sinto muito, Sah, não me mata. - ele se virou para o Dean. - Curta ou longa?
Franzi o cenho com a pergunta estranha.
- História curta.
Ah!
- Soubemos de um show de rock, os Extrenos, acho...
- Extemos - Dean o corrigiu.
- Então. Sacha disse que andou escutando rock e eu disse que pediria para você levá-la ao show, caso você for.
- Eu posso fazer isso, se quiser - ele se virou para mim.
-Não precisa. - rebati.
- Eu vou levar uma pessoa, mas...
- Eu vou. Me pega as sete. - mudei de idéia. Me virei e fui em direção ao carro de cabeça erguida. Virei um pouco o rosto de lado para dizer:
- Tchau, Peter. - e ele disse para o Dean.
- Viu-o, ela deu "Tchau " só para mim-e. - cantarolou.
- Cala a boca. - Dean respondeu.
Entrei no carro e olhei disfarçadamente, eles ainda me observavam. Fiz de tudo para não bater no carro dele.
No dia seguinte, assim que Patch e eu entramos no carro para ir pro colégio, eu disse:
- Pat-chel, - cantarolei como Peter tinha feito. - Quer rever a Lili outra vez?
- A Lili loirinha? Sua colega boazuda?
- É - revirei os olhos.
- Quando? Ela vai vir pra cá?
- Não, vamos até lá no domingo.
- Quem?
- Você e eu vamos encontrar uns amigos meu. E a Lili, é claro.
- Então eu topo. - ele se alegrou. Depois eu repensei no assunto, a Bê também tinha uma queda pelo Patch e, além disso, é mais minha amiga. Ah, mas o Peter vai também. Dei de ombros.
No dia seguinte eu entrei no bate -papo para perguntar algo.
Sah: Peter, você vai mesmo no domingo?
Peter: Só se o Dean me levar, e ele disse que só me daria a resposta no dia.
Bê: que irmão chato você tem.
Peter: ele só faz isso pra implicar comigo
Sah: O pessoal já sabe?
Bê: Sim, apenas o Fábio não vai porque irá viajar outra vez.
Sah: oky.
Sah off-line.
Desci para falar com os "alfas" da questão.
- Mãe, pai, eu posso ir visitar o pessoal da antiga escola?
- Vai com quem? - perguntou papai.
- Patchel vai me levar.
- Então pode ir.
-Greg. - Mamãe o repreendeu, parando ao meu lado. - Não seja irresponsável. - Quando vocês vão?
- Na hora do almoço, no domingo.
- E voltam que horas?
- Antes ou na hora do jantar. - era bom treinar todas as respostas que possivelmente seriam feitas antes, que assim, passava mais confiança.
- Em que lugar vão se encontrar?
- No mesmo lugar de quando eu ia antes.
- Deixa a menina ir, Carmen. - papai abraçou-a por trás. - Ela é a que menos sai para se divertir.
- Tá bom. Mas quero conversar com os dois ainda, hein. - Ela apontou um dedo para mim como lembrete.
- Tudo bem, amo vocês!
- Claro - ela revirou os olhos e balançou a cabeça sorrindo. Voltei pra net.
Sah: Peter, o Patch vai me levar, se na hora o Dean disser que não vai te levar você me liga, tá?
Peter: pode deixar.
O domingo passou mais rápido do que eu esperava, é porque sempre quando você quer muito uma coisa, ela demora o que parece séculos para ser obtida. Eu tentei me tranquilizar durante a semana toda a o dia de hoje chegou rapidamente. Sobre o show de Rock In Roll que o Dean me levaria, nós falamos no colégio sobre isso, ele me disse qual dia seria e a hora que iria me buscar - as sete era muito cedo. Ele também também me perguntou se eu gostaria de saber quem era que ele levaria e, é claro que eu estava arrancando meus cabelos para saber, mas eu não deixaria que ele soubesse. Então só falei que não importava e lhe dei as costas trincando os dentes. Virei no corredor, fora da vista dele, e pulei batendo os pés no chão, um garoto passou e riu do meu "showzinho", na verdade era o Hugo Vieira; o nerd da sala pelo qual Dean cogitou gostar de mim. Era só o que me faltava! O "show" que fiz não era de meu feitio, mas me senti bem melhor e até dei risada depois.
Hoje, domingo de manhã, eu estava mega agitada a ponto de não conseguir ficar parada. E quando já estava na metade da manhã, eu peguei o telefone e liguei para a casa do Dean. Peter tinha me dado o número, e ele mesmo atendeu no segundo toque.
-Oi, Sah, bom dia!
- Bom dia, Peter. Ele vai te levar?
- Não sei, ainda está dormindo.
- Leve o telefone até ele que vou acordá-lo. - fiquei esperando até ele subir pro quarto. Quando falou não passava de um sussurro.
-Olha, Sah, se você ouvir um barulho é porque ele está me cortando em pedaços para me fritar depois. Por favor, diga aos meus pais que os amo.
- Que horror! Põe na orelha dele.
-Ok. - esperei, respirei fundo e falei:
- Dean - e então comecei falando mais alto - Dean, acorda, anda. - ele resmungou - É a Sacha, levanta agora.
- Eu te mato, Peter. - resmungou depois de um momento.
- Tudo que você disser agora será usado contra você no tribunal.
- Você sabe que horas são?
- Hora de você levantar e dizer se vai levar o Peter ou não.
- Não sei, você está sendo muito ingrata falando desse jeito. - sorri para mim pelo seu tom suave que mexia comigo.
- Falo como eu desejar...
- Beleza, até amanhã.
- Então tá. - me apressei em dizer. - Eu o levo.
- Como?
- Patch vai me levar.
- Então "Patch o leva " você quis dizer.
- Problema, diga à ele que passo aí mais tarde.
- Se eu não levá-lo, ninguém vai.
- Hãã! Como eu te odeio, garoto!
- É o que diz...
- Vai levá-lo ou não? - perguntei entre dentes.
- Digamos que você foi muito mal educada comigo e que vou querer receber algo entre troca. - ele desligou. E na minha cara!
Entretanto, confesso que esse "algo em troca" mecheu comigo, porque era com a minha pessoa que ele queria esse algo. E nas horas seguintes eu não parei de pensar nessas últimas palavras dele.
Assim que o Patch acordou, eu o apresssi para tomar o café da manhã/ quase almoço e depois no banho. Ele ficou irritado comigo. E depois que a mamãe ditou todas as regras dela nós partimos rumo a estrada. Já tínhamos ligado antes, então quando passamos na casa dos meninos, eles só entraram no carro e nós seguimos. É claro que havíamos conversado antecipadamente sobre irmos todos juntos, mas Dean não quis largar a Ferrari dele é Patch seu EcoSPort, então seguimos para o mesmo destino sendo que em carros diferente. De vez em quando Dean igualava seu carro com o do Patch ao meu lado e me lançava uma piscadela, eu simplesmente virava o rosto e com queixo erguido fitava a pista à frente. Ele até buzinou uma vez e eu não dei a mínima. Patchel resmungou ao meu lado com implicância.
A viagem durou 2 horas, quando estacionamos perto da melhor lanchonete do bairro eu vi, com alegria, o pessoal nos esperando; encostado em um carro. Saí do carro do Patch e corri em direção a eles.
- Sacha - Bethânia me abraçou apertado. Depois abracei os outros sentindo alegria e as lembranças vieram em mente. - Por favor, diga que Pater é aquele alto, lindo e maravilhoso e não aquele menino.
Olhei e vi os três encostados no carro de Patch.
- É o menino, mas ele é bem maduro. Venham, quero apresentá-los. - levei o pessoal até os meninos e os apresentei a Dean e ao Peter que ficou encantado com a Bê, ao contrário dela. E como eu temia, a Lili ficou encantada pelo Dean, notavelmente. Enquanto nos afastavamos para a lanchonete, eu a vi se meter no meio dos dois rapazes com seu charme, e vi muito bem Dean lançar um olhar para as pernas esguias dela enquanto eu os apresentava.
A tarde inteira nós batemos papo, rimos, brincamos e comemos. Foi divertido a beça. É claro que de vez em quando eu olhava pela janela de vidro da lanchonete os três lá fora, Lili estava flertando com os dois e não parava de sorrir. O pessoal tinha dito que ela deu um "perdido" no namorado. Enfim, a Bê não gostou muito do Peter ter mentido para ela, mas durante a nossa conversa na mesa ela acabou relaxando e até conseguimos arrancar um selinho dos dois. Infelizmente o sol começou a se pôr e tivemos de partir, na saída da lanchonete o Julius passou o braço sobre os meus ombros, com meu olhar aguçado e detalhista para as coisas, eu vi Dean franzir um pouco o cenho. Idiota.
-Tchau, Acássia, me conta se reunir coragem e for falar com o carinha. - falei abraçando-a.
- Pode deixar.
- E tchau, pessoal, vê se vão me visitar, eu vou esperar.
- Tem que lembrar de que nem todos os pais são iguais ao seu. - falou Lili.
- Tchau, meu bem - disse Julius beijando minha bochecha - Vê se para de ligar pra minha casa, você tem que me superar.
Revirei os olhos.
- Hum, hã. - pigarrou Patch, ele estava se refirindo ao Julius. Vi o pessoal se afastando e bateu a maior deprê, me deu vontade de chorar...
- Quer um lenço? - perguntou Dean, respirei fundo e me virei pra eles:
- Vamos?
- Por que não trocamos de irmãos? - propôs Peter se refirindo a volta pra casa.
- Boa ideia. - disse Patch sorrindo para mim, eu já ia discordar quando Dean falou:
- Eu não acho.
- Vamos. - falei e fui em direção a Ferrari, sentei no banco do carona e bati a porta com força.
- Boa sorte, cara. - ouvi Patch dizer, depois Dean estava ao meu lado ligando o carro.
- Eu estava brincando, não desconta no meu carro. - ele deu a partida. Virei o rosto para a janela. - São no máximo 2 horas de viagem, vamos ter que conversar em algum momento.
- Não necessariamente. - contrariei.
- Você está me devendo uma...
- Errado, Peter está. Foi ele quem você trouxe.
- E é você quem estou levando, e também você queria que o Peter viesse.
- Eu o levaria de qualquer jeito.
- Não se eu não quisesse.
- Mas você é...
- Vamos parar de discutir, você me deve uma e ponto. - me cortou.
- O que é? - me rendi pela curiosidade.
- Cada coisa em sua hora. Vamos falar sobre o seu ex-namorado. - olhei para ele. Não estava sorrindo mais.
- Quem?
- O boboca que estava abraçado com você.
- Ele não é... - parei bruscamente, eu poderia tirar proveito disso. - Ele não é boboca, é um garoto legal.
- Legal, sei. - ele olhou para mim e deu um sorriso de lado. - Mas e então, vocês namoraram a quanto tempo?
- Hum...- eu não podia hesitar muito para ele não perceber a mentira. - Dois anos.
- Nossa - ele soltou uma risada. - É muito tempo.
- É.
- Me diga, por quê vocês terminaram?
- Por que está tão interessado?
- Tem outro assunto?
- Pela distância. - eu não queria dar detalhes da mentira.
- São só duas horas, se ele quisesse algo sério, distância não seria problema.
- Ele também estuda, não daria certo. - eu já estava ficando agoniada por continuar com isso agora.
- E você ainda não o superou.
- Sim, agora somos apenas amigos.
- Então por que ele disse pra você parar de ligar pra ele.
- Ele gosta de brincar assim.
- Ah... - ficamos quietos um pouco e achei que era a minha vez.
- E então, o que achou dos meus amigos?
- Aparentemente legais, mas eu pude conhecer melhor sua amiga Lili e achei ela bem intensa.
- E com isso você quer dizer interessante?
- Digamos que sim.
- E você a achou bonita?
- Interessante. - Ah é.
- Sobre o que vocês conversaram?
- Muitas coisas. - disse somente.
- Como o que? - ele estava quase sorrindo.
- Foram tantas coisas... ela disse que queria terminar com o namorado, talvez com a intenção de me ver de novo.
- Convencido.
- É sério, ela estava me dando o maior mole.
- Então por que você não ficou com ela? - falei deixando transparecer a raiva e ele me deu uma olhada de lado.
- É que acho que estou em outra, sabe?
- "Em outra" você quis dizer a Victória?
- Pensando bem, eu acho que em outras.
- Então já estão perto do íntimo vocês?
- Eu estou detectando uma pontada de ciúmes da sua parte?
- Não se responde uma pergunta com outra pergunta - me defendi, pois ele estava totalmente certo.
- Claro, se não, não seria uma resposta. - ele tirou os olhos da pista um segundo para sorrir pra mim.
- E você só está fugindo do assunto.
- Pra falar a verdade - ele franziu o rosto para o para-brisa - Victória está bem ao meu alcance.
- Gosta de mulheres fáceis, é?
- Nem tanto. - ele aproveitou o sinal vermelho para me olhar.- Você se considera o que, Sacha?
- Indisponível pra você. - me fiz de difícil, era o meu feitio.
- Bom saber. - estávamos chegando a minha casa e nem sinal do Patch que devia estar deixando o Peter na casa dele.
- Então - começou ele, desligando o motor do carro em frente à minha casa - Qual vai ser sua roupa especial dessa vez para a noite do nosso encontro, Sah?
- Quem te disse que será um encontro? - retruquei, mas fiquei feliz em saber que ele tinha reparado na minha outra roupa especial.
- É modo de dizer, porque vamos nos "encontrar " para ir ao show.
- Hum - resmunguei. Já havíamos desprendido os cinto, mas só ele estava totalmente relaxado. - Nada muito especial.
- Gostei de saber. "Nada muito especial " será bem apropriado. - ele pareceu mesmo satisfeito com minha resposta. E olhando para ele agora, me veio um pensamento meio saliente de pular pro espaço dele e beijar essa boca linda entreaberta que me mirava agorinha. Ô tentação! Minhas mãos suavam e tive que esfrega-las nas calças. Desviei os olhos.
- Ah! Olha lá o carro do Patch - falei, olhando ele entrar na rua.
- E nós não podemos ficar conversando mais um pouco? - não precisei me virar para saber que seus olhos estavam sobre mim, me constrangendo.
-Bom... - hesitei - Se você quiser...
- Você também tem que querer.
- Eu... - Patch se aproximou da minha janela.
- Não vão entrar?
- Avise à eles que entrarei daqui a pouco. - respondi.
- Quer entrar um pouco, Dean? - Só mesmo o meu irmão pra fazer tais perguntas como essa no momento.
- Eu vou fazer companhia à ela, cara, até mais. - disse Dean.
- Só não sequestre a minha irmã, hein? Não que eu me importe, mas os meus pais sim.
- Combinado, Patch. - Dean sorriu para ele é esperou até meu irmão chato entrar em casa. - Vocês brigam mas no fundo se amam.
- Fazer o que, amor platônico. - respondo, enfim, me virando para ele.
- Então quer dizer que meu irmão arrumou uma namorada.
- Você se liga em tudo. - digo, me lembrando do que o Peter disse.
- Era a baixinha, certo? que deve ter a idade dele.
- Era ela, mas tem 16 anos.
- Nem parece.
- As aparências enganam.
- Tem razão, eu me enganei sobre você - disse prendendo seus olhos ao meu.
- E eu sobre você. - sustentei o olhar, nossa "ligação" foi interrompida por uma certa limusine cheia de modelos que parou ao nosso lado. Ao mesmo tempo em que as modelos desciam, Dean ligou o carro e arrancou para não sei aonde.
- Ei, o que está fazendo? - perguntei ainda virada para ele.
- Essas meninas vão encher o saco e nosso papo estava bom sem elas.
- Acho mais que estava fugindo da Ellen.
- Sacha, já disse um milhão de vezes que eu nem se quer conheço a Ellen.
- Então só não queria que as modelos te vissem comigo.
- Você sabe que está totalmente errada. - ele parou o carro duas ruas depois da minha.
- Me empresta o celular, tenho que avisar meus pais. - ele me passa o celular e ligo pra minha mãe. Ela atende e diz para não demorar-mos.
- Eu acho que vou ficar na sua casa para o jantar.
- Só porque você pensa que as modelos vão estar lá. - nessa hora ele me encarou e percebi o quanto eu estava sendo infantil.
- Se eu quisesse saber das modelos não teria arredado o pé de lá quando as vi.
- Arredado o pé. - repeti, achando graça. Então pensei:
Se ele não quer saber delas e estamos dentro de seu carro em uma rua deserta...porque ele não se declara logo, me puxa e me rouba um beijo? Claro, no fundo não seria roubado pelo fato de eu também querer muito isso e achar que já tenha até passado da hora. Ou então ele devia estar achando que eu tenho que dar o primeiro passo...
- Está pensando de mais.
- Hum? - resmunguei saindo de meus devaneios.
- Tem fumaça saindo de sua cabecinha.
- Eu não estava pensando em nada.
- A mente humana é como uma máquina, Sah, está sempre trabalhando.
- As máquinas também param e é quando estamos dormindo.
- Mesmo assim nossa mente ainda está trabalhando. - ele me olhou sugestivamente, me desafiando a contraria-lo.
- Tá bom. Pode me levar de volta agora? - já que você não faz nada, pensei.
Ele me olhou por um instante, até passou aquela língua pelos lábios olhando para os meus, tal ação que me deixou louca. Por fim, ele suspira e me leva de volta pra casa. Graças a Deus não havia limusine nenhuma a vista.
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Aaaah quantos momentos tensos e....nada! O que há de errado com esses dois? Ela acha que o problema é ele, ele tem todo esse ar controlado e esse jeito confuso. Isso pira nossas cabeças, não? Mais como dizem, dias melhores virão, basta saber se está longe.
Bom, eu espero que tenham gostado do capítulo, mesmo estando chateados com o que aconteceu (ou com o que não aconteceu), de qualquer forma deixa suas estrelinhas se acharem que devam dar, eu ficaria super contente além de ajudar bastante. *-* Sem mais delongas, obrigada a todos que estão acompanhando a história! Até mais ver. ^^
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