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veja, nenhum de nós pensa num final assim

As janelas se abriram, o ar outonal enchendo parte do apartamento em Cornelia Street se fez presente. Jamie estava do lado de fora, na frente do lugar, com as mãos nos bolsos da calça enquanto esperava por Taylor.

Ela tinha descido primeiro, porque sabia que Taylor iria se apressar se fizesse isso, e não estava errada. Sua cabeça estava baixa, olhando para qualquer coisa no chão enquanto Taylor descia as escadas pela porta à direita. Ela olhou para cima e a viu. A garota de cabelos loiros usava jeans em um tom claro e uma blusa branca simples; com keds brancos nos pés, mantendo os cabelos soltos e, para completar, Taylor carregava sua pequena bolsa de ombro, além de seus óculos de grau no rosto.

Ela parecia incrivelmente comum, longe da imagem usual que absolutamente todo mundo fora de seu círculo social tinha, e era assim que ela aparecia na maioria dos dias, confinada as paredes do apartamento.

Jamie amou a vista, como normalmente amava.

Taylor se esforçou muito para não unir suas mãos com as de Jamie. Cornelia Street era calma e pacífica, e mesmo os transeuntes pouco se importavam com sua presença, quem ela era e quem não era, mas ela tinha suas dúvidas - e medos - e não queria o tipo errado de atenção, quase como se estivesse recebendo o tipo certo de atenção ultimamente.

Claro, não estava. A realidade era longe disso.

Continuando à esquerda na Cornelia Street, elas viraram à direita na esquina da Bleecker Street, depois caminharam pela rua por alguns minutos até se aproximarem do cruzamento com a 7th Avenue, onde o The Noortwyck, um restaurante de cozinha moderna, ficava logo na esquina.

Jamie havia feito a reserva, e seria sua primeira vez naquele local. Ela tinha que confessar que preferia algo mais simples e comum, mas queria um momento com Taylor e sentia que lhe devia um encontro adequado. Dois dias atrás, elas haviam saído com Kit, jantado no Gemma's e, naquela meia luz do restaurante, ao ver a menina mais velha rir, pensou em como tudo parecia leve e despreocupado. Então quis repetir o momento, mas só com as duas.

Sentaram-se a uma mesa remota, em móveis estofados contra a parede. Taylor ficou do lado oposto de Jamie, de frente para ela. Não demorou muito para alguém vir ajudá-las. Dos coquetéis ao serviço inicial, tudo parecia bom, e Jamie suspirou um pouco mais calma, certa de que havia feito uma boa escolha.

Taylor pediu um coquetel Sheridan Square, com centeio, conhaque, vermute, pimenta da Jamaica e chocolate amargo. Jamie tomou um Barefoot in the Park, com vodca, genépi, pêra e limão. As duas decidiram dividir o pão da casa - uma massa macia com sementes -, peito de pato com molho barbecue e agnolotti de milho.

Jamie fez Taylor rir, como sempre fazia, e foi difícil para a mais velha tentar esconder o que se passava na própria cabeça. O jeito como ela olhava para a mais nova era doce e sincero, e reciproco, quase como se estivessem confidenciando certas coisas naquele lugar repleto de gente, mas de modo silencioso, em um sentido que a maioria das pessoas por ali mal tinha ideia do que eram.

Ela pensou sobre isso, e talvez tenha pensado demais.

Foi enquanto conversavam que o agnolotti e o macio pão chegaram, e ao fim do jantar, logo após terem dividido um Mille Feuille, com banana, caramelo e chocolate, elas deixaram o restaurante e seguiram pelo caminho no qual vieram.

O tempo havia virado, e o vento frio cortou o espaço. Taylor tinha se esquecido de carregar consigo um casaco, então a jaqueta de Jamie acabou em volta dos seus ombros, enquanto elas caminhavam pela Bleecker até Cornelia.

Na metade do caminho, o celular de Jamie tocou, e ela sorriu com calma atendendo a ligação de Kit.

— Cheguei em casa — ele disse.

— Ótimo — respondeu Jamie — Como foi o voo? — ela perguntou, o que deu a Taylor a pista de que ela precisava para saber quem era a pessoa do outro lado da linha.

— Dormi pela metade dele, então... — Kit suspirou cansado — Foi normal. Eu só queria que você soubesse que está tudo bem.

— E a Rose?

— O que tem ela?

— Você estão bem? — Jamie lembrou que quando ela saiu de Londres, as coisas pareciam complicadas entre seu irmão e a namorada, mas isso sempre se resolvia, então não parecia que seria diferente desta vez.

— Ela me ama — disse Kit, cheio de si, e no fundo da ligação Jamie pôde ouvir a voz um tanto quanto rouca de Rose contradizendo-o com um "eu odeio ele, estou tentando o fazer sair de casa há dois anos " — Você vê ? — Kit perguntou, rindo levemente, então Jamie ouviu o que soou como lábios se tocando, por pelo menos um segundo — Ela adora me odiar, então acho que estou ganhando aqui. Você está em casa? — ele perguntou.

— No apartamento de Taylor — Jamie respondeu, e sem querer Taylor ouviu. Ouviu tudo, desde a pergunta de Kit até a resposta de Jamie e não conseguiu não se sentir estranha. Ela e Jamie estavam naquele lugar por todo aquele tempo, no ponto que já era o lugar delas, Taylor via assim, e imaginava que Jamie também, mas ouviu o que ouviu e logo pensou que estava errada. Então, acrescentando ao pensamento, pensou também que talvez estivesse se empolgando mais do que deveria.

— Quando você volta para casa? — Kit perguntou, curioso para saber.

— Depois da turnê de divulgação do filme — Jamie disse com certeza — Estou indo para Los Angeles, depois da estreia aqui em Nova York, claro. Ainda tenho algumas rodadas de entrevistas na Ásia também.

— Semanas agitadas.

— Tudo que eu queria — Jamie brincou.

— Você adora isso — disse Kit — Adora ficar em casa, com o seu chá e as suas notícias, mas também adora essas viagens. Sua primeira vez em Nova York, você não ficou quieta por uma semana inteira depois que voltou.

— Porque essa é a parte legal, Christopher — Jamie disse, e ela quase pôde ver seu irmão revirando os olhos, por usar seu nome completo, e não o apelido.

— É aqui que me despeço — disse ele, brincando, mas com um grão de verdade na frase — Eu preciso descansar e você precisa prestar atenção na sua namorada.

— Não estamos namorando — Jamie se apressou em o corrigir, um pouco desconfortável em dizer isso com Taylor ao seu lado. Mas não era mentira, elas realmente não estavam namorando.

— Ainda não — Kit insistiu, e começou a se despedir antes que a irmã pudesse falar alguma coisa — Depois nos falamos, te amo, ok!?

— Eu também te amo — respondeu Jamie — Tchau, Kit. Tchau — ela se despediu, e a risada dele foi a última coisa que Jamie ouviu, antes de encerrar a chamada e voltar o celular para o bolso.

Então, aí reparou como estava perto do apartamento, e não foi nem mesmo cinco minutos adiante até que colocasse os pés no lugar.

Quando chegou em casa com Taylor, o céu já estava completamente escuro, e a rua parecia ainda mais quieta. Jamie tirou os sapatos e se acomodou na sala, com Olivia no colo e Meredith ao seu lado, enquanto Taylor seguiu para o andar de cima, avisando enquanto subia as escadas que tinha tido algumas ideias e precisava as escrever antes que as esquecesse.

Jamie reservou um tempo apenas para assistir a alguns episódios de programas que estavam no Discovery ID. Perto das dez da noite, ela subiu em direção ao quarto e certamente se sentiu estranha quando encontrou Taylor dormindo tão cedo. A garota havia adormecido com o caderno na mão, e quando Jamie o tirou, para melhor cobri-la e arrumá-la de forma que ficasse confortável, teve o cuidado de não ler uma única letra do que Taylor havia escrito. A garota havia deixado claro que a maior parte do que estava escrevendo era sobre as duas, mas não cabia a ela ler isso sem que Taylor soubesse.

No dia seguinte, Jamie acordou cedo, mas não antes que Taylor. Ela alcançou o celular ao lado da cama, vendo o relógio na tela que marcava oito da manhã, então se esforçou para levantar e se preparou para o dia antes de descer.

Era 28 de setembro. Ela tinha algumas reuniões com Charlie, que estava na cidade, e então pegaria naquela tarde os horários para seus próximos dias. Na próxima semana aconteceria as duas estreias de seu filme, uma em New York mesmo, e então ela precisaria voar até Los Angeles, onde aconteceria a segunda. Precisava falar melhor com Taylor sobre aquilo, mas depois. Ela a queria ao seu lado nos dias, claro, da maneira como a mais velha poderia estar. Jamie não queria exigir muito ou mesmo forçar algo, então pensou que deixaria isso claro.

Descendo as escadas, encontrou Taylor tomando café na sala, sentada no sofá enquanto o GMA passava vibrante na televisão, em um segmento culinário.

— Bom dia — disse a mais nova, inclinando-se sobre o encosto do sofá e dando um beijo na bochecha de Taylor, que - estranhamente - nem sorriu com o contato, mas Jamie não disse nada.

— Bom dia — ela respondeu sem tanta animação — Noel trouxe o café — Taylor comentou — Deixei tudo na bancada da cozinha.

— Ok — Jamie disse. Ela atravessou a cozinha, pegou seu café, bebeu parte dele apenas para descobrir que era o de sempre, forte e quase sem açúcar. Logo ela voltou para a sala, e ocupou a poltrona encostada na parede direita — Está tudo bem? — Jamie perguntou.

— Sim — Taylor respondeu, mas foi sucinta e vaga, dizendo uma coisa enquanto sua expressão gritava outra.

Jamie sabia que havia uma grande chance de Taylor ter visto o que ela não queria, ouvido algo ou até mesmo pensado muito sobre qualquer coisa, então era daqueles dias em que ela ficaria quieta até que sua própria irritação ou desânimo passasse. Jamie a conhecia bem para apenas deixar o silêncio tomar conta.

Porque sentia que era o que precisava.

Mais tarde, pouco antes do almoço, ela saiu do apartamento dizendo que ia se encontrar com Charlie e Lizzie, seu agente e sua publicista, então não demoraria mais do que duas ou três horas. Se desculpou por não almoçar com Taylor, mas comentou que deveriam fazer algo durante à noite, como o dia anterior, ela sugeriu. Taylor comentou que não parecia no clima certo, mas que pensaria naquilo, então disse "tchau" educadamente, mas nem fez esforço para sorrir quando o fez. Saindo do apartamento, Jamie apenas pensou em como esperava ver Taylor de melhor humor quando voltasse à tarde.

Claro que quando voltou tudo parecia ainda mais estranho.

O caminho até o apartamento foi tranquilo, mas quando Jamie pôs os pés no apartamento, ela foi imediatamente pega de surpresa pelo silêncio.

As luzes apagadas, apenas um dos carros na garagem, e nada além do barulho da rua que passava pelas janelas e tomava o espaço.

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