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39° Capítulo - Evolução

Finjam que é o Ron na mídia, shuahsua.
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Levantei do chão e com as mãos dei leves batidas em minha calça que estava um pouco suja. Pus-me a caminhar em direção a minha casa, estou cansada, não fisicamente e sim psicologicamente. As vezes a exaustão mental nunca passa, sempre problemas para resolver, soluções para encontrar, preocupações por todos os lados.

As luzes da casa de Ron estavam acesas, em questões de segundos um grito é ouvido, paro encarando a casa, eu estava distante mas podia ouvir as vozes. A porta da casa é aberta bruscamente, uma Jessie desnorteada saí de lá.

-Onde está ela? -a mulher gritou para Ron.

Ele não disse nada, ficou sem jeito e me olhou com apavoro. Jessie seguiu o olhar de seu filho até chegar em mim, seu rosto expressava ódio e tristeza, ela veio até mim com passos pesados, as pessoas por perto pararam para olhar. Jessie chegou até mim e Ron já chegou segurando ela.

-Sua ingrata! Você fez isso por eu ter reclamado de você em minha casa? -ela gritou apontando o dedo em meu rosto, Ron segurava seus cotovelos.

-Para mãe, não faz isso. -Ron disse, mas a raiva de Jessie era tanta que nem ouviu.

-Jessie... Eu tentei salvá-lo, a culpa não foi mi... -um impacto forte na minha bochecha faz me virar a cabeça, o local ferido começa a arder, encaro Jessie sem entender nada. Ron gritou o nome de sua mãe incrédulo, afastou Jessie de mim.

-A culpa é sua!!! Toda sua, como pode deixar que o Sam morresse? Depois do que fiz por você. Meu Deus! Como voc... -Maggie aparece atrás de Jessie, e em um puxão pelos ombros Jessie se vira para Maggie pronta para atacar suas palavras rudes na mesma.

-Melhor você calar sua boca Jessie. Sei que perdeu seu filho, mas não maltrate o dos outros, assim como não gostaria que maltratassem os seus. -Maggie falou com seu olhar fixado nos olhos de Jessie, a morena estava brava.

-Não foi você que perdeu um filho! -gritou a loira.

-Não fui eu, mas já perdi muitas pessoas que amava. Sei como é. Mas essa garota praticamente deu a vida dela para salvar seu filho, que por irresponsabilidade sua não estava seguro com a mãe e morreu! Agradeça à ela, muitos não fariam isso. -Maggie veio até mim, me pegou pelas mãos e caminhamos em direção a sua casa.

Meus olhos começaram a lacrimejar, eu não espera aquilo de Jessie, ela sempre foi tão dócil, não entendo. Nunca tive raiva dela, rancor, nada. Eu gosto dela, independente disso, ela apenas está transtornada, em pânico. Sentei no sofá envergonhada, Hershel e Glenn me observavam, eu abaixei a cabeça observando meus pés.

-Não fique assim, ela quer arranjar um culpado por ter perdido seu filho. Ter em quem descontar sua tristeza, mas ela é uma pessoa boa. -Hershel conversou comigo durante uns minutos.

-Não deixe mais ninguém encostar um dedo em seu rosto, independente de quem seja Enid. -disse o coreano, parecia preocupado.

-Obrigada pela preocupação, mas não foi nada de mais. Eu vou para casa.

Despedi-me e Maggie me conduziu até a porta.

-Obrigada por me defender.

-Jessie saiu dos limites hoje.

Concordei.

-Maggie... Na hora da confusão dissesse para Jessie não mexer com o filho dos outros. Eu não entendi. -falei confusa.

Glenn apareceu atrás de Maggie com um enorme sorriso no rosto.

-É que nós meio que te temos como parte da família, tipo uma filha. -falou Maggie.

Minha boca lentamente se abriu.

-Nós te adotamos no coração, sempre vamos cuidar de você, lhe dar as coisas...-Glenn dizia enquanto gesticulava sem jeito com receio de eu talve estranhar tudo isso, interrompi sua fala puxando os dois para um abraço. As lágrimas de felicidade se formaram eu meus olhos, mas não ousei derramar elas.

-Obrigada por tudo. -falei emocianada.

-Agora vá para casa, está tarde. -Maggie aconselhou, assenti e me retirei dali sorridente.

Ter pessoas como responsáveis por mim me fazia sentir mais segura, mais completa e confiante. Eu sei muito bem me virar sozinha, até porque tenho dezesseis anos já. Mas uma preocupação extra, carinho, zelo me faz estremesser de felicidade e carinho nunca é de mais. Saber que sou especial para as pessoas novamente, é a melhor sensação que pode existir.

Um mês depois.

-Vamos lá? -Ron que estava deitado em minha cama perguntou, assenti e fomos para fora.

Alexandria evoluiu ao extremo nas últimas semanas, casas novas sendo construídas, mais mantimentos, reforçaram os muros e expandiram a cidade ficando consideravelmente enorme! Diversos carros, caminhões e motos novas, Daryl estava a começar a nos ensinar a dirigir. Aaron mandava bem em sua busca por sobreviventes, novas cinco pessoas chegaram e elas são boas em tudo que fazem, resumindo, têm muitas habilidades de sobrevivência. Spencer com a morte de sua mãe tenta manter a responsabilidade e autoridade no local, mas com seu pai sempre bebendo a liderança fica mais nas costas de Rick. Tara e Rosita andam juntas direto, creio que estejam namorando.

Carl e eu não nos falamos mais como antes, no começo causou um grande transtorno em mim, mas acho que nós não existe mais. Eu pelo menos perdi a esperança entre eu e ele. Sinto uma imensa saudade dele, toda vez que o vejo, que ouço sua voz - o que não acontece muito pois nós nos evitamos - eu lembro de todos momentos juntos, a saudade sempre machucando as pessoas.

Jessie desculpou-se comigo, Ron e eu nos aproximamos muito. Sophia faz de tudo para ficar com Carl, mas parece que ele não está afim, aliás ele anda curto e grosso com todos. Uma coisa que tenho medo é do tiro ter afetado algo em seu psicológico.

Caminhei ao lado de Ron, ele colocou seus braços em meu volta de meu pescoço. Não me senti muito à vontade, mas resolvi deixar quieto, não adianta reclamar, Ron não desiste de parar de dar em cima de mim, mesmo levando vários foras. Sentamos em uma escada que dá passagem para nossa mais nova área de hospitalidade e começamos a conversar.

-Tudo está indo tão bem... -falei.

-Eu concordo. Eu estou com fome, nunca mais comi um doce nem nada. Enjoei dos cookies da Carol.

Revirei os olhos.

-Os cookies de chocolate da Carol são os melhores, cala boca. -bati em seu ombro e soltei uma risada.

-Só calo a boca se for você calando ela. -ele piscou para mim.

Soltei uma gargalhada extrema e neguei com a cabeça.

-Não comece. Já conversamos sobre isso.

-Eu apenas estava brincando.

Rímos.

Ron debruçou-se no corrimão e ficou degraus acima de mim. Encarou bem meus olhos.

-Na verdade eu não estava brincando. -diz sério.

-Ron...

-Vamos lá, que tal uma chance? Hum?

Olhei para o lado confusa, Carl passou por nós naquele momento. Nossos olhares se esbarraram um no outro, ele caminhava lentamente em direção a algum lugar qual eu não sabia. Encarei ele, como tinha saudades de encará-lo de perto.

-Ei... Eu estou falando com você. -Ron estalou os dedos perto do meu rosto.

-Ah... Sim. -voltei a falar com Ron, mas minha mente não entendia nada do que o garoto dizia, ela estava focada em Carl. Virei meu olhar para Ron, era para ele que eu devia dar atenção. Foi ele que ficou ao meu lado por todo esse tempo, enquanto Carl nem ligava para mim. O loiro que usava um boné novamente fez a proposta. Minha cabeça estava atordoada, o que eu respondo?

-Enid. -a voz da qual eu tanto sentia falta chamou por meu nome, meu sorriso foi inevitável, assim como a raiva que transbordou dentro de mim. Como ele tinha coragem de falar comigo depois de tanta coisa? Virei meu rosto e observei Carl. Sua expressão séria e dura, como se não existisse mais sentimentos no coração dele.

-Preciso falar com você. -ele disse e saiu andando.

Segui ele e pronunciei sem voz para Ron que já voltaria. Ele me encarou impaciente e saiu dali. Carl foi até um jardim simples, apenas grama e alguns bancos. Permanecemos calados, um de frente para o outro.

-E aí? -mexi com as mãos.

-Eu tenho uma coisa para te dizer...-disse frio.

Meu coração acelerou, as mãos de imadiato começaram a transpirar. Estava com medo do que viria a seguir.


Y

EEEY! Ansiosos? Muito ou nem um pouco? Curiosos? Acho que sim hein. O que vocês acham que o Carl vai dizer para a Enid depois de tanto tempo afastados?

Beijossss!

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