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38° Capítulo - Afastamento

Esse capítulo terá dois trechos iguais os de ontem, deu um bug, escrevi coisas lá que eram para estar aqui... Coloquei a musica no capítulo errado e tudo kkkkk, mas acho que o capítulo 37 ficou bom. Boa leitura!
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Estar perto de Carl me conforta, me deixa bem e segura. Passei o dia todo ao seu lado, já estava noite. A porta da enfermaria se abre dando de cara com Denise e Hershel. Eles que cuidavam de tudo ali.

-Vá descansar criança, tome um banho, se alimente. -Hershel disse tocando meu ombro.

-Se ele acordar me chama por favor. -Falei e me retirei dali.

Caminhei cansada pelas ruas observando as casas, algumas tinham marcas de sangue nas paredes, mas já estava sendo pintado novamente. As pessoas daqui colaboram muito, daqui a pouco Alexandria já será a mesma. Fui até minha casa. Beth se encontra deitada no sofá, suas olheiras estavam um pouco marcadas. Preocupação estava estampada em seu rosto. Sentei no outro sofá perto dela.

-Por que estás assim? -perguntei.

-Deanna morreu, Carl está ferid...

-A Deanna morreu?

A loira assentiu com a cabeça. Meus olhos encheram-se de lágrimas... Eu não acredito nisso. Segurei ás lágrimas e pedi para que Beth continuasse.

-Como já falei antes a Deanna faleceu, o Carl está ferido... Noah desapareceu, ninguém sabe dele, temo que ele fugiu quando viu que as coisas ficaram ruins, se foi isso ele é um covarde.

-Ele vai voltar... Vai ficar tudo bem. -levantei e fui para meu quarto.

Beth tinha razão, se Noah fugiu, pode-se considerar que ele foi covarde, assim como eu teria sido se tivesse ido. Graças a Lauren eu voltei.

Depois de um longo cochilo eu vou tomar um banho, pego um pijama e o visto. Estava na cozinha comendo macarrão quando a porta se abre bruscamente.

-O Carl acordou! -Lauren diz sorrindo.

-Sério? Quanto tempo faz? -limpei minha boca e corri até Lauren.

-Faz algumas horas eu acho, ele está na casa dele. Hershel mandou te avisar.

Saí correndo disparada até a casa de Rick. Dou de cara com Michonne e Judith. A pequena estava em pé segurando nas mãos de Michonne, enquanto Rick assistia orgulhoso.

-Oi gente.

Eles sorriram para mim.

-Entre. Ele está lá em cima. - Michonne falou.

-Enid. -Rick me chamou antes que eu entrasse. -Ele está meio abalado, leve em consideração.

Assenti e não hesitei em entrar na casa, corri até o andar de cima e bati duas vezes na porta do quarto do garoto. Não houve resposta então entrei lentamente, ele estava sentado na cama olhando para a parede, estava sem camisa. Observei suas costas nua. Em sua frente tinha um espelho que ia até o chão.

-Carl?

O garoto não me olhou. Toquei em seu ombro delicadamente.

-Vá embora. -sussurra.

-Vamos conversar, por favor. -supliquei.

-Olha para mim! Acha que estou afim de conversar?

-Eu queria tanto conversar com você, queria te contar as coisas que aconteceram nessas últimas vinte e quatro horas, mas por que me trata tão mal? Seu pai disse que estás abalado, mas releve comigo.

-Eu não estou abalado. O problema aqui é que não quero falar com ninguém. Eu já te falei que não tem mais eu e você, não é só porque aconteceu tudo isso que eu vou voltar a falar com você. -Ele disse ríspido, olhando em meus olhos com raiva.

É tão engraçado tentar explicar Como estou me sentindo, a culpa é do seu orgulho. Porque eu sei que não entendo. Como seu amor pode fazer o que ninguém mais pode.

-Vamos lá... Não fale comigo assim Carl. Eu posso te ajudar a melhorar sua estima, com o tempo seu machucado nem vai mais te abalar.

-Eu estou pouco me importando com meu machucado! -ele grita. -E pouco me importando com você, com todos.

Meus olhos encheram-se de lágrimas, mas eu segurei para não derramá-las.

-Sabe de uma coisa Carl? Apodreça nessa merda de mundo sozinho! Eu pensei que valia a pena me preocupar, me arriscar por você. Vai pro inferno! -gritei e desci as escadas sem nem olhar para a reação dele, creio que pouco se importou.

Michonne e Rick me olham com cara de pena. Não falei nada, apenas me retirei da casa e derramei as lágrimas que tanto incomodavam.

Quem ele pensa que é? Olhe o que você fez comigo.
A batida que meu coração pula quando tô com você.
Mas eu ainda não entendo. Ninguém mais tem um amor como o seu.

Fui até o lago e me sentei nas grossas cercas de madeira. Observei o céu azul escuro, quase preto. Algumas estrelhas estavam espalhadas, enfeitando a bela noite de lua cheia que fez-me lembrar das histórias que minha mãe contava sobre lobisomens. Sorri com a lembrança.

Avisto Ron caminhando de longe até mim, estava com as mãos enterradas em seus bolsos da calça jeans. Sequei as lágrimas rapidamente.

-Oi... -ele disse sentando ao meu lado.

-Oi.

-Está tudo bem? -perguntou.

Assenti.

-Bem mau aquilo que aconteceu com Carl né?

-Não vamos falar sobre isso. -respondi.

-Desculpa... Você gosta muito dele, né?

-Admito que gosto, pra valer! Mas quero esquecer ele, isso está fazendo mal não só pra mim, mas como para ele também. Agora quero saber como vou esquecê-lo...

Ron ficou calado por longos minutos. Pensei que não me responderia mais. Ele me encarou no fundo dos olhos.

-Eu gosto de você Enid... Muito.

Fiquei sem reação, abria a boca repetidas vezes para dizer algo, mas nada saía.

-Eu... Eu não sei o que dizer.

-Não diga.

Em um movimento rápido, Ron coloca a mão em minha nuca e me puxa para um beijo, que não aconteceu. Virei meu rosto constrangida antes de acontecer algo, com pena de magoar ele.

-Eu posso te ajudar a esquecer o Carl.

-Desculpa Ron... Mas não assim, não agora.

Ele assentiu com a cabeça e encarou o lago. Um silêncio constrangedor de longos minutos se alastrou no local, a única coisa que se ouvia era os grilos.

-Bela noite, não? -perguntei.

-Não tanto, ela não me parece encantadora. Sam desapareceu. Glenn, Abraham e Aaron foram procurar ele por toda a floresta.

Minha garganta secou, hesitei em contar, mas eu teria que dizer-lhe a verdade.

-Ron... -sussurro e ele me olha pedindo para continuar.

-Sam não está desaparecido. Sam está morto.

Ron me olha confuso, solta una gargalhada sem jeito, como se esperasse eu dizer "É brincadeira ". Mas eu não disse isso, eu abaixei meu olhar. Ron começou a chorar compulsivamente, seu choro alto e agoniante fez-me chorar junto.

-Como você sabe? -ele gritou, ainda chorando.

-Eu vi ele morrer, tentei ajudar mas já era tarde de mais.

-N...Nã... Não... -ele gaguejava tentando falar. -Ele sofreu?

Assenti com a cabeça. Ron caiu de joelhos do chão, tampando o rosto com as mãos. O choro dele chamava atenção das pessoas que estavam próximas. Me ajoelhei no chão e levantei o rosto de Ron. Puxei ele para um abraço apertado. Ficaria se possível a noite toda ali, confortando-o. Nossas calças estavam se sujando de barro, mas nada ali importava mais. Ele separa o abraço e levanta do chão, secou suas lágrimas e esperou a série de soluços passar.

-Eu... Eu preciso falar para minha... Minha mãe. -ele disse e saiu correndo.

Meu coração doeu fortemente por ter que ter contado aquilo. Por ver Ron naquele estado. Jessie não lidaria bem. Poderia imaginar sua reação a ouvir aquilo, a mulher gritaria o mais alto que seus pulmões permitissem até cair no choro compulsivo. Lembrar do olhar de apavoro de Sam e saber que não pude fazer nada me machuca.

Como eu queria que tudo estivesse bem...

Que dorzinha me deu escrevendo esse capítulo, aposto que até alguns de vocês que odeiam o Ron dessa fic sentiram dó, eu pelo menos senti. E a briga de Carnid? Doeu em mim... Kisses!

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