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3° Capítulo - Um Recomeço?

POV - Rick Grimes

-Hershel! -chamei-o.

-Olá Rick.

- Quando ela vai acordar?

-Eu não sei...

-Já fez mais de vinte dias que ela não acorda. O que ela tem?-perguntei.

-Acho que não seja nada grave, talvez a exaustão e falta de nutrientes tenha deixado ela assim, ela está bem, só não quer acordar. Ela está sem forças, apenas precisamos de mais soro. -Explicou.

-Precisamos ir buscar. -afirmei.

-Você está desposto a ir até a cidade só para ajudar essa garota? - Daryl entra no meio da conversa enquanto passava um palito nos dentes.

-E se fosse o Carl por aí, sozinho no mundo? Eu iria querer que alguém o ajudasse.

-E se ela não estiver sozinha? Já passou em sua cabeça a ideia de ser apenas um truque para o grupo deles lá fora entrarem aqui e tomar nossa prisão? - Daryl retruca.

Refleti por alguns segundos, olhei para a garota e depois encarei Daryl.

-Você tem razão...

-Rick... Essa menina não aparenta ter um grupo lá fora, se tivesse, devem ter se separado ou morrido e...- Hershel tenta falar mas eu o interrompo fazendo um sinal com a mão.

-Mas... Esperaremos ela acordar, faremos as perguntas, vamos ver quem ela é, aí decidiremos. Não vou deixar uma criança sozinha nesse lixo de mundo.- falei e deixei a cela em que a garota estava.

Vou para o pátio e lá encontro Carl sentado no chão junto com Beth.

-Pai, veja o que achamos! -Carl se levanta do chão e vem até mim. -Encontramos isso na mochila dela. -Ele me mostrou duas fotos, a garota com um homem e uma mulher, talvez seus pais, e outra em que ela estava pequena, aparentemente uns três anos ao lado da mulher que estava na foto anterior. Suas franjinhas combinavam com seu sorriso cheio de alegria.

Peguei as fotos e vi que em uma delas estava escrito algo.

"Princesa que tanto amamos. Enid. Novembro de 2001"

Essa menina tinha uma família, todos nós tínhamos e agora tudo se acabou.

(...)

-Não!!! Me larga! Alguém nos ajude, socorro! -escutamos gritos vindo do bloco A.

Eu e Michonne corremos até o bloco para ver o que era, era noite e estava um pouco escuro, seria perigoso. Fomos até lá e corremos até onde vinha o barulho. Abrimos a cela e a nova garota se debatia que nem louca em seu beliche. Ela estava dormindo, mas ao mesmo tempo falando, o que ela tem? Pesadelos?

-Chame o Hershel! -gritei para Beth que estava espantada observando a cena, a mesma correu e poucos segundos depois Hershel já havia chegado.

Ele pegou uma toalha úmida e colocou na testa da garota, tampou ela e simplesmente acariciou seus cabelos. Logo a garota parou de espernear e voltou ao seu sono profundo.

-Ela está com febre, teve um pesadelo. Mas já se acalmou, pelo jeito, ela irá acordar logo logo, deixe alguém aqui vigiando ela. -disse Hershel.

-Tudo bem. Vamos dormir. Beth, você se incomoda d... -ela me interrompe.

-Vou dar uma olhada nela, e depois dormirei na parte de cima.

Assenti e sai da cela, fechando a cortina.

(...)

POV - Beth Greene

Fiquei de olho na garota, que talvez, seja chamada Enid por meio de suas fotos e frases atrás das mesmas. A cela dela era praticamente vazia, portanto tem apenas um beliche, uma pia e uma luminária. Quando ela acordar pode fazer algo que goste aqui, se ela quiser ficar.

Depois de alguns minutos eu vi que ela dormia tranquilamente e fui dormir também.

Mais tarde na madrugada ouço passos, estico meu braço sem produzir som algum e pego minha faca, na mesma hora preparo-me e acendo a luminária. Quando vou para atacar percebo que era a garota.

-Aaaaah!!! -a garota de cabelos castanhos dá um grito alto e agudo rendendo-se para mim.

-Me desculpe, me d...

-Você tá tentando me matar? Onde eu estou? - ela olhava para todos os lados nervosa, perdida.

-Na prisão e...

-O que está acontecendo? -Maggie interrompe-me e entra na cela.

POV - Enid

-Ela acordou assustada. -a loira disse.

-Você finalmente acordou... -ela sorriu. Seus olhos verdes brilharam ao me ver.

Que mulher estranha... Parece que ela ficou feliz em me ver, quem é ela? Afinal quem são eles? Passei a mão sobre o cinto da minha calça, mas meu cinto não estava mais lá, principalmente minha faca. Minha roupa era completamente diferente da qual eu lembro que havia usado antes disso... Tudo...

-Onde é que eu estou? - eu gritei confusa e nervosa.

-Calma, não se esforçe muito, pode causar um desmaio. -disse a garota loira.

-Não importa, eu quero ir embora!

-Nós vamos te explicar, mas você precisa se acalmar. -disse a morena se aproximando lentamente.

-Não... Só me deixe ir, por anos não necessitei de pessoas para me ajudarem, porque eu precisaria agora?! -retruquei para a morena.

-Agora nós cuidaremos de você. -Disse a loira.

-Mas eu não quero... Só deixe-me ir, só... -dei uma pausa. -deixe-me ir, por favor. - Nesse momento eu desabei em lágrimas.

Me sentei no beliche e tampei meu olhos com minhas mãos, eu estava confusa, não sei o que andou acontecendo e... Eu não sei de mais nada. Eu simplesmente não sei...

-Beth... Eu resolvo isso. -Disse a mulher que aparenta ser mais velha que a outra, que por sinal era morena. Beth deixou o local onde estávamos e restou apenas eu e a morena.

Ela sentou ao meu lado e simplesmente me abraçou, isso mesmo. Senti um calafrio percorrer todo o meu corpo. Fazia anos que eu não sentia essa sensação... Um abraço, como é bom um abraço.

Minha intuição dizia para mim me afastar dessa mulher e me mandar daqui, mas eu não consigo... Meu coração não quer, e eu estou confusa.

Logo percebo que eu não estou mais chorando. Ela separa o abraço e levanta minha cabeça.

-Apenas se acalme. -ela suspirou. -O meu nome é Maggie, você está aqui com a gente a mais de duas semanas, somos um grupo de sobreviventes de mais ou menos trinta pessoas. Te encontramos na rua, perdida e aos delírios. Você pode confiar em nós... -ela dizia firmemente com sua voz calma e cuidadosa.

Será mesmo que eu poderia confiar? Isso pode ser um recomeço? Uma nova chance? Não posso me enganar. Já ouvi essa frase antes, e o resultado em acreditar não foi nada bom. Eu poderia aceitar aquilo, mas não depois de tudo que eu passei, não mesmo.

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