Capítulo 5
Capítulo 5
Oie...
Bora com mais um capítulo. Espero que gostem.
Bjs
Lu
😘
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Pov Dakota
Depois de ter me alimentado um pouco, me senti menos zonza, mas ainda estava confusa e preocupada.
Minha mente se recusava a acreditar que eu estava doida ao ponto de ter visto ele.
Estremeço, quando o sorriso dele vem em minha mente.
— Com frio, amor? — meu marido acaricia meu joelho e eu me encolho no banco do carro.
Jordan e eu estamos indo para minha consulta. Meu marido disse que tivemos sorte em conseguir um encaixe com o melhor psiquiatra da cidade.
O consultório do doutor Tobias Jordão fica no mesmo bairro onde moramos, em um sofisticado prédio comercial.
Jordan segura firme minha mão enquanto entramos no prédio.
— Bom dia, posso ajudar? — diz a recepcionista com um suspiro.
— Consultório do doutor Tobias Jordão. Temos consulta com ele. — Jordan diz.
— Pois não senhor, documentos por gentileza. — ele passa nossas identidades — Aqui estão os crachás de identificação. O elevador fica à esquerda seu andar é o terceiro.
— Obrigada. — agradeço com um sorriso fraco e pego o meu.
Meu marido me envolve em seus braços enquanto aguardamos o elevador.
— Vai ficar tudo bem meuamor! Eu prometo. Custe o que custar. — ele diz baixinho contra meus cabelos.
Quando as portas do elevador se abrem, um perfume malditamente conhecido invade minhas narinas.
Desesperada, olho em volta na esperança de encontrar a origem do perfume.
Meu peito dói, o ar me falta.
Minhas pernas parecem não obedecer.
Jordan me segura para que eu não caia.
— Calma, está tudo bem! Estou aqui com você.
Me aperto em seu peito tentando conter o desespero que se forma dentro do meu peito.
Dentro do elevador o cheiro é a ainda mais forte. Fecho meus olhos com força, mas é em vão. Minha mente traz à tona as malditas lembranças.
Agradeço mentalmente pelo fato de serem poucos andares e quando as portas do elevador se abrem novamente, o ar parece mais puro.
Suspiro aliviada. Jordan seca minhas lágrimas e me beija.
O consultório é amplo e claro. Quase tudo é na cor branca, com a exceção de alguns poucos artigos de decoração que enfeitam a mesa da secretária.
Ela é uma senhora de meiaidade com o semblante sério.
— Sente-se querida, vou avisar que chegamos. Bom dia, sou Jordan Masterson e aquela é minha esposa. O doutor Jordão ficou de conseguir um encaixe para nós.
— Claro senhor Masterson, vou avisar o doutor que vocês chegaram. Fiquem à vontade por favor.
Meu marido se senta ao meu lado e passa seu braço pelo meu ombro.
— Você está bem? — eu apenas confirmo com a cabeça. — O que foi no elevador?
Enterro meu rosto em seu peito.
— Dakota, fale para mim. Tudo que quero é te ajudar meu amor.
— O cheiro!
— Que cheiro amor?
— Eu senti o perfume dele.
Jordan permanece me olhando com o olhar sereno e me xinguei mentalmente por estar fazendo ele passar por isso. Ele é um marido tão bom, eu realmente não o mereço.
— Não é real amor! — ele diz depois de longos e dolorosos minutos de silencio.
— Senhor e senhora Masterson, o doutor vai atendê-los.
— Obrigada. — me levanto, mas paro ao sentir Jordan me puxar pela mão.
— Eu estarei sempre aqui meu amor e não vou deixar que nada nem ninguém me afaste de você. Eu amo você, Dakota.
Não consegui reponde-lo. Simplesmente não saiu.
Sem soltar minha mão, Jordan e eu seguimos até a sala onde o médico nos aguarda.
— Bom dia. Sou o doutor Tobias Jordão. Sente-se, por favor.
O médico nos recebesorrindo. Ele cumprimenta Jordan com um aperto de mão e repete o gesto comigo.
— Obrigada.
— Em que posso ajudar? — Ele pergunta enquanto faz a volta para sentar-se na sua cadeira.
— Meu marido marcou essa consulta para mim, pois ontem eu achei ter visto uma pessoa que morreu há alguns anos atrás.
— Entendo. — ele anota alguma coisa no que imagino ser a minha ficha.
— Ela se jogou em frente a um carro doutor, apenas por ter achado que viu...uma pessoa. — Jordan completa.
— Isso já havia acontecido antes? — o médico pergunta olhando para mim.
— Não, nunca.
—Ok. Vou te fazer algumas perguntas. Tudo bem?
Assinto ao doutor.
— Você tem dormido bem?
— Sim.
— Faz uso de alguma medicação ou entorpecentes?
— Não.
— Tem dor de cabeça ou vertigens?
— Às vezes tenho dor de cabeça.
— Algum problema de saúde?
— Não que eu saiba. — pelo menos eu pensava isso até agora.
— Certo. Agora quero que me conte sobre este episódio em que você achou ter visto alguém morto.
— É... eu havia ligado ao meu marido para eu me buscasse no trabalho, mas Jordan disse estar ocupado. Então decidi caminhar até o café que fica ali perto. — Jordan pega minha mão e fica fazendo carinhos, quando olhos nos seus olhos e ele sorri carinhoso para mim. — O café fica em frente a um lindo parque. Eu costumava ir a esse parque com essa pessoa.
— E quem é essa pessoa?
— Um ex namorado. O meu primeiro namorado, na verdade.
— Prossiga.
— Eu me lembrei dele enquanto tomava o café e tentei tirar isso da cabeça. Meu marido chegou então, nós pagamos e estávamos caminhando até onde ele havia parado o carro. Mas quando eu olhei para o parque no outro lado da rua, ele estava lá.
Respiro fundo tentando afastar as lágrimas que teimam em cair.
— Foi tudo muito rápido. Eu não pensei, simplesmente atravessei a rua correndo. Nem me dei conta de que o carro estava vindo, mas por sorte um rapaz me jogou na calçada.
— Este foi o único episódio?
— Sim.
— Ela sentiu o cheiro dele no elevador, agora a pouco.
— Entendi. Senhora Dakota, esse tipo de alucinação pode acontecer pelos mais variados motivos. Desde estresse até outras patologias mais graves.
— Minha esposa trabalha muito doutor. Vivo dizendo a ela que ela não deveria se esforçar tanto.
— Pode ser isso. Por que o casal não tira umas férias? Seria bom a senhora relaxar um pouco.
— Nós vamos doutor. — Jordan sorri para mim.
— Vou pedir alguns exames para a senhora e também vou deixar prescrito um calmante leve para lhe ajudar a relaxar.
— Certo doutor. Obrigada!
— Não há de que. Assim que estiver com os resultados volte aqui. Aqui está meu cartão, se precisarem é só me ligar. — meu marido pega o cartão e guarda em seu bolso.
Deixo a sala do médico com a dolorosa sensação de estar falhado terrivelmente com Jordan. Meu marido não merecia passar por isso.
E neste momento tomo a decisão que vou fazer o que for necessário para que Jordan nunca mais me veja falar ou pensar nele.
Meu celular toca, é Blake.
Ligação on.
— Oi, Blake.
— Coqui, meu amor! Como você está?
— Estou bem. Estamos saindo do médico.
— Você se machucou ontem? — ele pergunta alarmado.
— Não. Eu te explico depois.
— Você tá bem mesmo? — meu grande amigo pergunta.
— Vou ficar bem. — digo com a maior naturalidade que consigo passar, mas posso ouvir o suspiro pesado do outro lado da linha.
— Quer que eu vá para a sua casa?
— Não precisa Blake, cuide de tudo por aí até que eu possa voltar.
— Tá. Eu te ligo depois.
— Beijo.
— Outro.
Ligação off
— Era Blake.
— Imaginei. — Jordan sorri. — Vamos para casa amor vou cuidar de você.
Obrigada por lerem
Deixem suas estrelinhas.
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