Capítulo 46
Oiii...voltei amores.
Bom, vamos de capítulo, espero que gostem.
Bjs
Lu
😘
👩♥️🧔
Pov Jamie
Naquela noite do desfile eu sabia que havia alguma coisa errada. Desde cedo algo dentro de mim dizia que alguma coisa aconteceria. Tentei ignorar o frio que percorria a minha espinha, afinal tinhas a equipe de segurança e a polícia para nos proteger. Pelo menos era o que eu pensava. Mal sabia eu que boa parte dos homens os quais confiei a segurança das pessoas mais importantes da minha vida já tinham se vendido para aquele louco.
Quando a Babi me deu a notícia de que Jordan havia levado minha mulher meu mundo desabou. Vi meu pior pesadelo se tornar realidade em frente aos meus olhos e cheguei a pensar que tudo estava perdido. O lado pessimista de minha mente insistia em dizer que eu nunca seria feliz, que eu não estava destinado a isso.
A dor era tão grande, o medo era tão intenso. Me senti fraco e incapaz, mas eu tinha amigos incríveis que me ergueram do chão e me fizeram trocar o medo pela coragem de lutar.
Foram horas intermináveis de espera até que Babi finalmente conseguiu localizar minha mulher. Uma centelha de esperança nasceu em mim quando minha amiga disse que iam busca-la e meu único pensamento naquele instante era que eu deveria estar lá para esperar por ela.
Durante o caminho, todos os piores pensamentos possíveis passaram por minha mente, mas eu expulsei um a um. Não era hora de me entregar ao medo, era a hora de acreditar que o fim estava perto. Que tudo ficaria bem.
Babi invadiu a residência seguida por seus policiais e nós ficamos esperando. Não sei dizer por quanto tempo, a mim pareceu ser uma eternidade.
Até que ouvimos um tiro! Tudo aconteceu rápido demais. Henrique e eu saímos em disparada para dentro da mansão. Alguns policiais tentaram nos conter, mas nada e nem ninguém seria capaz de nos parar.
A primeira coisa que eu vi ao entrar naquele quarto foi o corpo inerte de Jordan e suspirei de alivio, vê-lo ali morto me trouxe a certeza de que de fato tudo havia acabado de vez. Logo em seguida vi minha Dak no chão chorando compulsivamente. Seus olhos estavam vidrados em Babi. Nossa amiga estava caída no chão sangrando muito. Henrique está junto a sua namorada em total desespero.
— Amor! Graças a Deus! Você está bem? — puxei Dakota para meus braços.
— Oh Jamie. Eu tive tanto medo. — Dak chora contra meu peito. — Ele ameaçou matar você e nossa filha se eu não... — ela estremece com a lembrança — Mas a Babi chegou bem na hora!
— Acabou, meu amor. Acabou! Esse infeliz foi direto para as profundezas do inferno.
— Amor, olha para mim. Fica comigo, Babi. — Henrique chora.
— O bebê, salva o nosso bebê! — Babi responde a ele com a voz enfraquecida.
Dakota arregala os olhos e me encara.
— Ela se sacrificou por mim Jamie. Minha amiga colocou sua vida e a vida de seu bebezinho para me salvar.
— Nós vamos leva-la. — um dos paramédicos diz a Henrique que não esboça nenhuma reação.
Mendonça está em choque. Ele assiste a equipe deixar o quarto com sua mulher se fazer ou dizer nada. Dakota se levanta e vai na sua direção. Ela o segura pelos ombros.
— Henrique, eu sei que você está revivendo tudo o que passou com Marcela, mas neste momento a Babi precisa de você. — ela grita para ele sacudindo seus ombros de forma rude.
Nosso amigo apenas chora. Ainda sem conseguir se mexer.
— Henrique, vai. A Babi! — ela torna a gritar e ele sai correndo atrás dos paramédicos.
Por orientação da polícia levei Dakota até o hospital para que ela fosse examinada. O policial nos explicou que por mais que ela estivesse se sentindo bem, isso era de praxe. E além do mais o laudo médico era fundamental para o encerramento do caso.
Uma ambulância aguardava para conduzi-la ao hospital, mas minha teimosa bateu o pé de que iriamos de carro.
No hospital, Dakota contou ao médico que a atendeu que foi dopada assim que ela entrou no carro do sequestrador, mas que não sabe o que foi usado. Ela disse também que o maldito a agrediu com tapas. A pior parte foi ouvir ela dizendo que Jordan queria a obrigar a transar com ela em troca de preservar minha vida e a de Dul.
O doutor nos diz que está tudo bem com ela, mas que por precaução irá solicitar alguns exames.
Enquanto minha mulher é levada aproveitei para ficar com Henrique. Ele deve estar desesperado. Encontrei meu amigo irmão no corredor em completo desespero.
— Se não for por mim, Deus. Que seja por ela então. Eu imploro. — Henrique grita a sua dor.
— Henrique. — toco seu ombro.
Mendonça me encara, seus olhos num misto de dor e medo. Sem conseguir dizer nenhuma palavra o abraço e ele chora desesperado.
— Ela vai ficar bem. Acalme-se. Ela vai sair dessa. — eu dizia a ele.
— Eu não vou aguentar sem ela.
— Ei... Ela. Vai. Ficar. Bem. — o repreendo — Vem, vamos achar um lugar para gente se sentar.
— E a Dak? —
— Está bem. Estão examinando ela por precaução. Já já ela deve ser liberada.
— Por que você não está com a sua mulher? — pergunta ele confuso.
— Porque graças a Babi a minha mulher está bem. E eu nunca te deixaria sozinho nessa, cara!
Fiquei ao lado do meu amigo até que eu tive a certeza de que Babi estava fora de perigo. E não porque eu o devia. Nossa amizade é bem mais que isso. Eu sempre estaria ali para ele, nas horas boas e nas ruins e eu tinha a plena certeza de que ele pensava o mesmo.
Quando Dakota foi liberada e Henrique foi autorizado a ficar com Babi nós deixamos o hospital. Tudo o que eu mais queria era chegar em casa e sei que ela também.
Nossa casa não ficava muito distante e em poucos minutos estávamos estacionando em frente ao nosso jardim. A porta da frente se abriu assim que parei o carro e Dulce correu em nossa direção.
— Mamãe! — ela grita.
Nossa pequena tem o rosto vermelho de chorar, mas o seu sorriso ao ver a mãe é a coisa mais bela que já vi em toda a minha vida.
— Filha, você tá bem, meu amor? — Dakota aperta Dulcie em seu abraço.
As duas choram de alivio. Tudo o que vejo nessa cena é o amor é mãe e filha transbordando.
— Responde para a mamãe, amor. Você está bem?
— Eu tô mãezinha. Eu tive tanto medo. — Dul diz olhando a mãe nos olhos.
— Acabou, meu amor. Eu juro. Nunca mais a mamãe vai ficar longe de você.
Dakota a pega no colo e torna a abraça-la apertado. Don e Mel estão parados na varanda acompanhados de Ben e Blake. Todos assim como eu assistem emocionados a linda cena.
— Vamos entrar! — digo as duas.
Dakota assente e segue até os pais.
— Deixa a mamãe dizer oi para o vovô e para a vovó. — ela pede mas Dul nega a apertando mais ainda. — Filha, olhe para mim por favor, eu não vou sair do seu lado. Nunca mais!
— Promete?
Dak assente sorrindo e assim Dul a solta ela se joga no abraço dos pais. Os três choram.
— Me perdoa minha filha. Isso é tudo minha culpa.
— Não pai. Você não tem que pedir perdão. O único culpado por tudo o que aconteceu é o Jordan.
— Você está bem querida? Ele não te machucou
— Estou bem, mãe.
— Ai viado, isso é tão emocionante. Parece que eu to dentro de um filme. Tem um lenço, mozão? — Blake diz fazendo todos rirem — O que gente? Eu sou uma bixa sensível. Eu hein.
Dak o puxa para um abraço e logo em seguida é abraçada por Ben.
— Tu tá bem mesmo, Coqui? — Blake pergunta pela terceira vez quando já estamos sentados na sala de nossa casa.
— Eu estou. Podem ficar todos tranquilos. Só preciso descansar.
— Bom, acho que esta é a nossa deixa. Vamos Blake. — Ben se levanta puxando seu companheiro.
— Como assim, viado? A gente nem vai comemorar?
— Vamos deixar isso para outro dia. Quando Babi já estiver recuperada.
— Hum...tá né! Mas eu vou cobrar. Eu vou indo então amor meu. Se cuida. Te amo. — ele diz a Dak
— Eu também te amo. Obrigada! — ela responde e Blake pisca.
Don e Mel não demoraram a ir embora também e depois de dias intermináveis eu estava sozinho com minha família.
Dak e Dul subiram para tomar banho e enquanto isso eu preparei algo para gente comer. Quando elas desceram comemos em silencio. É incrível como os momentos difíceis que passamos trazem um novo significado a coisas tão simples e banais. É nas horas de dor que mais aprendemos a valorizar o que temos de bom e as pessoas que amamos.
É claro que na hora de irmos dormir Dul não quis ficar em seu quarto. Dak se deitou com ela e eu fui tomar um banho. Enquanto a água escaldante caia sobre meus ombros, minha mente voltava aos duros momentos que passamos.
Soco a parede de raiva quando imagino aquele maldito forçando minha mulher. Fico dizendo a mim mesmo que passou que tudo está bem, mas ainda sim não consigo me acalmar.
Mãos delicadas passam por minha cintura em direção ao meu peito e sinto o corpo de Dakota colar seu corpo em minhas costas. Me viro e a puxo para meus braços.
Dak puxa meu rosto e me beija suavemente e assim sinto seus lábios nos meu corpo reage. Viro nossos corpos e a pressiono contra a parede. O beijo se torna urgente, suas unhas machucam minha pele enquanto minhas mãos tateiam cada parte de seu precioso corpo.
Interrompo o beijo por um instante e a encaro.
— Depois de toda a merda que passamos, tudo o que preciso agora é te foder bem forte. Mas se você disser não eu paro e tá tudo bem. Eu vou entender.
— Jamie, me come. Eu preciso de você dentro de mim.
Sem pensar muito a ergo nos braços, Dak passa suas pernas por minha cintura e eu a penetro ao mesmo tempo que beijo sua boca. Dak geme contra meus lábios e arqueia seu corpo.
— Mais forte.... Isso....
Estou perto também, acelero os movimentos e Dakota se entrega ao seu orgasmo. Eu gozo logo em seguida.
Sai de dentro dela e a solto no chão.
— Eu te amo. Mais do que tudo, mais do que a mim mesmo, mais do que se quer pode ser possível.
— Eu também, meu amor. — ela diz de olhos fechados e a cabeça recostada em meu peito
— Casa comigo? — Dak abre o olho.
— Sério?
— Sim, sério.
— Eu até poderia dizer que sim Jamie Dornan, mas durante muitos e muitos anos da minha vida eu sonhei com o dia em que você faria o pedido. Então, acho que pelo tempo que você me fez esperar eu mereço algo mais elaborado. — ela diz sorrindo.
— É. Sou obrigado a concordar. Você vai ter o pedido que merece! — dou-lhe um selinho — Agora vamos sair dessa água e dormir.
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
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