Capítulo 34
Oi amores!
Bora com mais um capítulo, espero que gostem!
Bjs
Lu
😘
👩♥️🧔
Pov Jamie
Sabe quando alguma coisa te faz se sentir pequeno e inútil? Foi assim que me senti ao ouvir o relato do Mendonça. Eu sabia que algo de ruim tinha acontecido a ele, mas eu não podia imaginar a dimensão do fato.
Conforme ele ia narrando sua triste história, fui tomando consciência de que eu não tinha o direito de reclamar da minha vida. Que meus problemas por piores que me pareçam agora, não são nada perto da dor que o meu amigo sentiu e ainda sente
É estranho, quando a morte chega tão perto, tomamos a consciência de que somos falíveis e a qualquer momento posso não estar mais aqui por minha mulher e minha filha assim como...
Balanço a cabeça para expulsar o pensamento terrível.
Tivemos uma noite péssima, foi difícil pegar no sono. Ao mesmo tempo que estávamos pesarosos por Mendonça, estávamos também ansiosos por o dia de hoje.
Agora estou aqui ajeitando meu terno em frente ao espelho enquanto Dakota termina seu banho.
Ouço ela desligar o chuveiro e logo em seguida ela surge enrolada em uma toalha.
Dakota está distraída, ela vai para o seu lado do closet e remexe em suas roupas até que encontra um vestido preto. Ela analisa a peça fazendo uma careta e eu seguro para não rir.
Incrível como ela tem a capacidade de deixar o mais difícil dos dias leve.
Minha mulher, alheia ao fato de eu estar a observando como um voyeur, segue seu ritual. Ela se livra da toalha que cobria o seu corpo e começa a espalha hidratante por sua pele deliciosamente perfeita. Meus olhos seguem o caminho que sua mão percorre. Meu pau pulsa dentro da calça e eu suspiro.
— Nem pense nisso. — ela diz ainda de costas para mim.
— O que? Eu não fiz nada.
— Mas pensou. — ela se vira ainda nua e me encara.
Não consigo evitar e com meu olho devoro cada pedacinho dela e ela ri feito uma menina.
— Não posso evitar. Não é minha culpa se você é tão gostosa.
— Safado! — ela ajeita o nó da minha gravata e eu me contenho para não esquecer de tudo e transar com ela aqui, forte e bruto — Vai adiantando as coisa do café, Mendonça deve estar acordado ja.
Ela me empurra.
— Fazer o que né?
— Parece a nossa filha quando eu mando recolher os brinquedos.
— Talvez porque não me deram meu brinquedo favorito. — faço beicinho e deixo nosso quarto rindo.
— Bom dia amigo, como passou a noite? — cumprimento Mendonça que está na cozinha passando o café.
— Bom dia Jamie. Eu dormi bem, obrigada. — ele sorri de um jeito triste. — Espero que não se importe, mas eu estou fazendo o café.
— Que isso cara, você tá em casa.
Em silêncio fomos preparando o café juntos, até que ouço o barulho de pequenos pezinhos.
— Bom dia tio, bom dia papai. — Dul está parada na porta da cozinha usando seu pijama de unicórnio esfregando seus olhinhos.
— Bom dia amor meu, dormiu bem? — ela afirma com a cabeça enquanto eu a pego em meu colo.
— Cadê a mamãe?
— Serve eu?
— Mãezinha... — Dul se joga nos braços de Dakota — Hoje a gente vai binca muito né?!
— Amor, a mamãe vai sair com o papai e tio Mendonça para resolver uma coisa bem importante.
Dulcie se remexe para que a mãe a solte.
— Vocês só saem e eu fico aqui sozinha. — ela cruza seus braços.
Dakota ri alto e me olha lembrando de nossa pequena brincadeira de mais cedo.
— Amor estamos fazendo isso para podermos voltar para a nossa casinha.
— A gente vai volta pra casa?
— Se tudo der certo, logo a gente volta. Você quer?
Dul confirma!
— Entao se comporta que eu prometo que quando o papai e a mamãe voltarem vamos brincar muito. — Combinado?
— Tá, combinado.
— Agora vai lá chamar a vovó e o vovô, por favor. — Dul deixa a cozinha correndo.
— Bata na porta. — grito para ela e Dakota me encara.
— Ué, vai que eles estão fazendo algo de interessante.
— Besta. — ganho um tapa no ombro.
— Vocês são mais crianças que a Dul. — Mendonça senta-se a mesa rindo de nossas brincadeiras.
Pouco depois Dulcie volta puxando Don pela mão. E pela expressão do meu sogro eu acho que de fato minha filha atrapalhou eles.
— Eu não disse... — ganho mais um tapa. — vou ficar roxo assim. — esfrego o local onde ela bateu.
— Come criatura e fica quieto.
Terminamos o café e Dakota foi se maquiar. Mendonça e eu estamos na sala aguardando.
— Você tá bem mesmo? — pergunto a ele aproveitando a oportunidade.
— É como disse ontem, tem dias que dói mais e outros nem tanto. Mas me fez bem desabafar com vocês ontem. Acho que eu estava a tanto tempo com isso preso que estava me fazendo mal.
— Conte sempre comigo, você é o irmão que eu não tive, cara. Sério! Eu vou tá sempre aqui por você.
— Você também é um irmão para mim. Obrigado por ontem!
Nos abraçamos.
— Estou pronta, vamos? — minha mulher diz sorrindo para nós dois.
— Então vamos! — digo.
— Boa sorte. Vai dá tudo certo. — Don aperta minha mão e depois abraça a filha. — Mendonça, cuide deles.
— Pode deixar!
— Mandem notícias, estaremos aqui rezando por vocês. — Mel abraça a cada um de nós.
— Filha se comporta tá. Te amo! — Dakota se abaixa para se despedir da nossa pequena. — Dá tchau para o papai e para o seu tio.
— Tchau papai. Te amo.
— Eu também te amo, meu docinho.
— Tchau tio.
— Tchau lindinha.
Fomos todos no meu carro, já que o de Mendonça havia ficado no shopping. Um carro com a segurança vinha nos seguindo, depois do que aconteceu ontem todo o cuidado era pouco. Ainda mais agora que estamos tão perto de nosso objetivo.
Chegamos a 2º DP de Los Angeles, onde Jordan havia apresentado a sua queixa. Eu estava suando frio, mas tentei me manter calmo, ou pelo menos parecer.
Como advogado mesmo eu não sendo um criminalista eu já havia entrado em uma delegacia, mas agora era a primeira vez que eu vinha como suspeito e mesmo não tendo culpa alguma eu tinha receio de tudo dar errado.
— Bom dia! Gostaríamos de ver o delegado! — Mendonça pede.
— E quem são vocês? — pergunta um policial de meia idade
— Eu sou o doutor Henrique Mendonça, esses são meus clientes Jamie Dornan e Dakota Masterson.
Aperto meu punho ao ouvir Mendonça usar o sobrenome daquele merda para a minha mulher.
O policial levanta os olhos e nos encara com espanto.
— Fiquem aqui, vou avisar. John olho neles. — Pede o policial antes de deixar a recepção.
Nos sentamos e Dakota põe sua mão na minha, ela está gelada.
— Calma, vai dar tudo certo.
— Tomara que sim!
Os minutos passam! Essa demora é agoniante. Meus olhos cruzam com os de Mendonça, ele também não está gostando.
— Doutor Mendonça, eu sou a delegada Barbara Adams.
Um linda mulher morena vem na nossa direção. Seu olhar é firme.
— Olá doutora, bom dia. Desculpe tomar seu tempo, mas...
— Já está tomando com seus rodeios. Vá direto ao ponto. — diz ela secamente.
— Perdão. Estou aqui com meus clientes Jamie Dornan e Dakota Masterson. Gostaríamos de lhe apresentar a nossa versão dos fatos a respeito da denuncia do senhor Jordan Masterson.
— Vamos até a minha sala. — ela pede.
— Bom doutora, como já é do seu conhecimento a senhora Dakota está sendo dada como desaparecida.
— Sequestrada.
— Ocorre que isso não é verdade.
— Qual a verdade então? — ela pergunta olhando para Dakota.
— O senhor Dornan não a retirou...
— Doutor, não quero ouvi-lo. Quero que senhora Masterson fale, ou será que ele não tem capacidade de se expressar por conta própria?
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
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