Capítulo 30
Oi amores!
Bora de capítulo! Espero que gostem!
Bjs
Lu
😘
🧔♥️👩
Pov Jamie
Dakota está louca se acha que eu vou permitir que ela se arrisque desse jeito.
É exatamente isso o que aquele canalha quer.
— Eu vou sim e ninguém vai me impedir. — ela me encara com seu jeito petulante.
Passo as mãos pelo cabelo irritado e respiro fundo algumas vezes na tentativa de me acalmar, mas é em vão.
— Você não pode se arriscar dessa forma. — tento abrandar o tom de voz, ela suspira de olhos fechados. — Pensa comigo, é exatamente isso que ele quer, fazer que você se entregue de bandeja nas mãos dele.
Será que ela não consegue entender que o filho da puta fez isso de propósito?
Dakota e eu ficamos os encarando sem nada dizer. Minha vontade é jogar minha mulher em meu ombro e tranca-la no quarto, mas ela me odiaria se eu fizesse isso e além do mais eu estaria agindo como aquele infeliz do Jordan.
— Jamie, eu concordo com a Dak. Neste momento não vejo uma alternativa melhor. — meu sogro diz.
Me nego a acreditar que eu esteja escutando isso.
— Eu também acho amigo!
— Vocês ficaram doidos, só pode! Ele vai pegar Dakota e vai enche-la de remédios outra vez. Isso se não fizer pior. — cuspo as palavras sem tirar meus olhos dos dela.
— Jamie, pensa um pouco. A única chance de livrar você dessa é provar que Dakota não tem nenhum transtorno como ele alega.
— Foda-se eu! — grito para eles.
Começo a andar de um lado a outro da sala feito um animal enjaulado. O medo tomando conta de cada parte do meu ser.
Eu não consigo entender que eles não enxerguem que isso é uma jogada para nos pegar.
— Amor, olha para mim. — Dakota chama, mas eu não consigo, estou preso em uma parte obscura da minha mente que insiste em dizer que vai dar tzudo errado. Que vou perde-la outra vez.
— Não! Eu não vou deixar que te tirem de mim outra vez! Eles não vão conseguir!
Digo a ela de forma ríspida e me arrependo assim que as palavras saem de minha boca.
Minhas piores memórias vão passando em minha frente como um filme de mal gosto. Todo o sofrimento que passei ressurge gritando para mim que eu não posso! Eu não consigo ficar sem ela.
— Amor, — ela para na minha frente e segura meu rosto com suas mãos delicadas. — Nada e nem ninguém vai nos separa. Nunca! Eu prometo!
Sua voz e firme e decidida.
— Não posso arriscar Dakota, eu não suportaria perder você novamente.
Ela me encara com olhos marejados e um sorriso brota em seus lábios. Eu a puxo para os meus braços e aperto seu corpo contra o meu.
— Nem eu meu amor! Mas eu não vou ficar de braços cruzados enquanto você pode ser preso. Precisamos agir, chega de ficar escondidos.
Não respondo e ela resolve seguir.
— Temos o direito de sermos felizes Jamie, nem o Jordan e nem ninguém vai nos impedir. Entenda meu amor, que não podemos repetir o mesmo erro em deixar que roubem nossa felicidade.
— Você está certa. Me perdoa princesa!
Ela sorri e me abraça.
— Meus filhos , sentem aqui e se acalmem! — Mel nos puxa até o sofá — A última coisa que Don e eu queremos é por Dakota em risco, — minha sogra diz calmamente em tom suave como se falasse a uma criança — assim como não vamos permitir que nada aconteça a você, querido.
— Eu sei gente, de verdade eu sei que vocês têm razão, mas meu medo é maior que tudo e me deixa cego.
— O que podemos fazer Mendonça? — Dakota questiona.
— Olha gente, Jamie sabe tão bem quanto eu que para invalidar a acusação de Jordan precisamos derrubar as alegações dele.
— Como fazemos isso? — Don questiona.
— Para isso Dakota deve procurar um médico e fazer todos os exames possíveis para que tenhamos em mãos um laudo minucioso comprovando a sanidade dela. Com este documento em mãos iremos a delegacia, os três. Jamie e Dakota vão dar seu depoimento.
— Mas não vai ser a palavra deles contra a do Jordan?
— Não Mel, só com o exame em mãos já temos uma grande vantagem. — respondo.
— E se necessário for temos diversas testemunhas que podem validar nossa versão dos fatos.
Mesmo sabendo que tudo o que Mendonça diz está certo, que temos a verdade a nosso favor, não consigo deixar de pensar que não vamos conseguir.
— Amor...não! — Dakota puxa meu rosto até que ficamos a centímetros um do outro — Eu juro por nossa filha que não vai acontecer nada de errado.
— Amigo, um dia disse que iria te ajudar lembra? Estou tentando cumprir minha promessa, mas para isso você tem que me ajudar, Jamie. — assinto a ele e ele sorri — Agora preciso que me contem novamente tudo o que aconteceu com o máximo de detalhes que vocês puderem lembrar.
— Enquanto vocês conversam, eu vou procurar um médico e agendar a consulta. — Mel se levanta e vai em direção ao seu quarto.
— Espere Mel, — Mendonça pede — no prédio do nosso escritório tem um consultório psiquiátrico que é muito famoso. Se não me engano o nome do médico é Tobias Jordão.
— É esse! Foi neste consultório que Jordan me levou. — minha linda diz com espanto.
— Você tem certeza? —
— Claro que sim Jamie, eu tenho plena certeza disso. — ela fecha a cara. — Não sou louca
— Filha, calma! — Don pede a ela.
— Desculpe princesa, eu sei que você não é louca. É só que a cada dia essa história se torna mais inacreditável.
— Dak conta tudo desde o início. — Mendonça pede.
Dakota começa a narrar tudo o que passou com riqueza de detalhes, meu chefe e amigo está atento e vez ou outra a questiona alguma coisa.
Quando ela terminou, foi a minha vez de relatar minha versão dos fatos. Conversamos por um longo tempo. Mendonça forçou nossas mentes a lembrar do máximo de coisas possíveis.
Meus sogros pesquisaram e conseguiram um bom médico e por sorte nossa ele encaixou Dakota para amanhã.
— Certo, gente! Isso tudo que vocês me contaram vai ajudar muito na defesa do Jamie. Tenho certeza de que o depoimento de vocês junto com o parecer de um bom médico vai livrar o nosso amigo aqui. Agora preciso ir, nos falamos amanhã.
— Amigo, muito obrigado. Eu realmente não tenho como te agradecer por tudo o que está fazendo por nós.
— Não tem o que agradecer! Me liguem depois da consulta. — ele se despede de nós.
— E eu tio, não vai me dar tchau? — Dul aparece na sala.
— O pequena, perdão! Tchau linda, cuida bem da sua mãe e do seu pai e me avisa se eles não se comportarem. — ele diz aos cochichos para Dul, que cobre sua boquinha para rir.
Assistimos juntos nosso amigo deixar a propriedade e sumir no horizonte alaranjado do fim de tarde. Dulcie estava aninhada no colo da mãe e eu as envolvia em meus braços. Ficamos assim por algum tempo desfrutando do momento singelo e cheio de paz.
Será que era pedir muito querer uma vida toda de paz?
Minha mulher está certa, não vou ser um fraco outra vez. Vou lutar com todas as minhas forças para proteger minha família.
Obrigada por lerem!
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