Capítulo 13
Oie...oia eu aqui de novo!
Espero que goste.
Bjs
Lu
😘
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Pov Jamie
O fim de semana havia chegado, na sexta eu havia finalmente fechado o aluguel de uma casa e o nosso fim de semana seria em função disso.
Não tínhamos muitas coisas para levarmos e além do mais a casa que escolhi já vinha mobilhada. A tarefa era apenas arrumar o quarto da minha princesa e deixar a casa com a nossa cara.
Eu havia optado por alugar uma casa no antigo bairro onde eu morava, o lugar é mais calmo. Fica mais longe do trabalho, mas é um lugar melhor para criar a minha filha.
No sábado levei Dulcie em uma loja para escolher tudo para seu quarto. Compramos também artigos de decoração e outros itens que precisávamos.
Passamos o restante do final de semana arrumando tudo com muito amor, quer dizer, eu arrumei, minha pequena logo desistiu do trabalho e me abandonou.
No domingo à tarde quando finalmente tudo estava no seu devido lugar, me sentei no meu sofá para relaxar e assistir algum programa qualquer.
— Papai, me leva no parquinho da titia do olho triste. Eu tô com saudade dela.
O pedido dela me desarma. Como explicar essa situação maluca para minha filha.
— Amor, não é sempre que a titia pode ir na pracinha, entende?!
Dul faz bico e eu a puxo para senta-la ao meu lado no sofá.
— Filha, o que eu estou tentando explicar é que talvez a titia nem esteja lá.
— Papai, eu sei que vai. — ela puxa meu braço brava, — Vem papai, por favor!
Ai meu Deus! Minha pequena teimosa!
— Vamos então! Vou arrumar um lanche para nós e você separe os brinquedos que vai levar.
Fiz alguns sanduíches, peguei suco e frutas. Ajeitei tudo em uma bolsa térmica.
Dulcie já me aguardava ansiosa perto da porta com sua mochila rosa nos ombros.
Como ficava do outro lado da cidade, precisamos ir de carro. Durante todo o caminho Dulcie foi planejando o que ia contar para a sua amiga, a titia de olho triste, como ela gosta de chamar.
Mas era quase impossível que ela estivesse ali novamente, aquele mostro certamente estaria vigiando ela.
Quando parei o carro, Dul desceu apressada, deixando para trás todas as nossas coisas.
— Não vá longe, filha!
Minha filha olhava em volta, buscando sua amiga em algum dos rostos das pessoas que aproveitam o lindo domingo.
— Ela não veio! — Dul diz triste quando me aproximo dela.
— Sinto muito amorzinho, mas já que estamos aqui, que tal aproveitarmos a nossa tarde.
Dulcie me deu um sorriso triste e me abraçou. Como era bom ser criança, tudo poderia ser resolvido ou curado com um bom abraço e um beijinho.
Logo ela já tinha esquecido o motivo que a havia trazido aqui, Dulcie brincava entretida com suas bonecas e panelinhas quando um grito agudo de sofrimento ecoou por todo o parque.
Minha filha ergueu sua cabecinha na direção do som.
— Titia! — ela gritou e saiu correndo.
— Dulcie não! — me levantei e a segui sem entender.
Mas conforme ia me aproximando, meu corpo foi tendo consciência de quem se tratava.
Ela está ali. Era Dakota que estava surtando em meio ao parque.
— Tia... Não chora.
Dul se aproximou dela, mas Dakota parece não reagir e nem se quer nos ouve.
— Dakota, sou eu. — digo em tom suave tentando tirar ela desse surto.
— Não...não! — Ela grita e se debate.
— Eu estou aqui, é real. — Seguro ela em meus braços enquanto ela se debate.
— Não... Não é.
— Sou eu, Naveen, eu estou aqui.
Ela trava ao me ouvir dizer. Dakota permanece de olhos fechados por alguns instantes.
— Jamie... — ela finalmente me vê.
Ela segura meu rosto, seus olhos percorrendo cada detalhe meu.
Lágrimas rolando por nossos rostos.
— Jamie me ajuda, me tira daqui por favor.
— Você está bem? — pergunto com a voz cheia de emoção.
— Sim, eu acho. Só me leva daqui antes que ele apareça pra me pegar.
Levei Dakota e minha filha até o carro. Acomodei Dak no banco da frente e coloquei Dul na cadeirinha.
Feito um louco, juntei tudo o que havíamos trazido e voltei para o carro.
— Vamos! Vou levar você para a minha casa.
— Me leva para minha mãe. — o pedido dela me soa estranho.
Será que ela quer ficar longe de mim, sem nem ao menos me dar a chance de explicar?
Calma homem, me repreendo. Ela está confusa.
— Lá é o lugar mais óbvio. Melhor você ficar onde eu possa cuidar de você. — Seguro sua mão e beijo.
Dakota fica olhando distraída para sua mão onde beijei.
Precisei do dobro da concentração para dirigir até em casa sem bater o carro.
Minha Dak estava aqui, no meu carro. Não haviam palavras para descrever o que sinto.
Ao chegaremos, tiro minha filha da cadeirinha e ela corre para ajudar Dakota.
— Vem titia, eu te ajudo. — Dul estende sua mãozinha.
Dakota permanece em silêncio e isso está me assustando.
Minha filha leva Dak para dentro de casa e a coloca no sofá, Dul senta ao seu ladinho e as duas ficam abraçadas.
— Eu preciso avisar Blake que você está aqui. — Ela apenas assente.
Ligação on
— Oi Jamie. — ele atende.
— Blake, eu tenho uma coisa para contar. Senta!
— Ai minha nossa senhora das bicha surtada.
— Dakota está aqui.
— Aqui? Aqui onde homem?
— Na minha casa. Avise todo mundo. Ela está pedindo a mãe.
— Não brinca com uma coisa dessa, sou uma bixa cardíaca.
— Eu não estou brincando. Dakota está no meu sofá neste exato momento. Avise a Mel.
— Certo. Daqui a pouco estamos aí.
Ligação off
Volto a sala e Dul está fazendo carinhos em Dak, que está deitada em seu colo.
Com cautela me aproximo dela, ao me notar ela se senta no sofá.
— Blake vai ligar para a sua mãe. Logo eles estão aqui. — explico como que a uma criança — Você está com fome, com sede? — ofereço e ela nega.
— Tem algo que eu possa fazer por você?
— Só me abraça! — ela se joga em meu peito e chora
— Tá tudo bem agora meu amor. Eu vou cuidar de você!
Obrigada por lerem!🙏🏻🙏🏻
Deixem suas estrelinhas!⭐⭐
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