Bônus VI
Oi amores, voltei!
Recebi na semana passada um lindo presente e queria dividir com vocês. Amiga, obrigada. Eu amei este capítulo é para vc!
Estamos entrando na reta final da FIC.
Espero que gostem do que planejei.
Bjs
Lu
😘
🧔♥️👩
Pov Barbara
Eu tinha uma vida relativamente calma e pacata, mas isso mudou quando eu permiti que Henrique entrasse em minha vida.
Me abri para emoções e sensações que eu não havia sentido antes, mas a verdade é que eu estava adorando essa sensação de estar viva novamente.
Fiquei receosa em ir ao almoço, afinal a poucos dias eu os estava interrogando, mas fui muito bem recebida. Dak é um amor e Jamie também. Sem falar em Dulcie, ela é uma princesinha perfeita.
Tudo corria muito bem, estava me divertindo muito com Blake e suas loucuras até que vi Don Johnson parado bem ali na minha frente. Nunca fui alguém que crê no sobrenatural, mas juro que por um instante me questionei se estava tendo uma visão.
Mesmo com raiva eu aceitei ouvir o relato de Don e a cada palavra fica mais claro para mim a perversidade de Jordan, que planejou friamente cada detalhe desse plano macabro contra Dak e Jamie.
Eu jurei a mim mesma que o faria pagar por tudo que fez. Foi por causa de caras como ele que eu escolhi minha profissão e pode apostar que vai ser um grande prazer prendê-lo.
Quando achei que minha cota de surpresas desagradáveis tinha sido esgotada, recebi o aviso de que supostamente Amélia havia morrido.
Tive que sair correndo da casa de Jamie e Dak. Nos olhos de Henrique estava estampado seu medo e sua preocupação, mas se de fato ele quer levar nós dois a sério vai ter que aprender que minha vida é isso.
Na delegacia estava uma loucura. A perícia e os investigadores me aguardavam para definirmos os próximos passos que daríamos.
Chamei o investigador responsável pelo caso para que ele me inteirasse dos fatos.
Segundo ele, tudo o que sabíamos é que um corpo feminino havia sido encontrado na praia de Santa Mônica esta manhã.
O questionei sobre o laudo da perícia e por hora sabemos que a morte não foi por afogamento e que a mulher tinha sinais de estrangulamento.
— Certo detetive Marcos. Assim que sair o laudo da autópsia traga para mim.
— Sim, delegada.
— Enquanto isso, quero que faça um levantamento dos últimos passos de Jordan Masterson.
Marcos concorda e deixa a minha sala, mas retorna quase que imediatamente.
— Com licença Doutora, a senhora não vai acreditar, mas Jordan Masterson está lá na frente querendo fazer um BO.
— Quanta coincidência. — digo irônica e Marcos assente — Traga-o até minha sala. Diga que eu mesma o atenderei.
Enquanto aguardo repasso mentalmente tudo o que sei até agora. Está mais do que evidente que foi queima de arquivo. Jordan a matou, eu sei disso. Só preciso de provas para joga-lo atrás das grades.
— Doutora, o senhor Masterson. — meu investigador diz.
— Entre senhor Masterson. Obrigado, pode ir. — agradeço e Marcos fecha a porta ao deixar minha sala — Boa tarde senhor Masterson, fique à vontade.
— Obrigada doutora. Agradeço por me receber pessoalmente. Sei o quanto a senhora é ocupada. — o desgraçado me dá um sorriso de canto de boca.
Para ele tá flertando comigo?
— Em que posso ajudá-lo? — pergunto com o que me resta de paciência.
— Eu vim registrar uma queixa de roubo.
— Claro. Prossiga.
— Eu cheguei esta manhã de uma longa viagem de negócios na Inglaterra e tive uma infeliz surpresa. O cofre da minha casa estava arrombado e um dos meus carros não estava na garagem. Pelo sistema de câmeras descobri um segurança da casa e a enfermeira que cuidava da minha esposa haviam me roubado e fugido.
— Ok. O que foi levado?
— Joias da minha mulher, uma quantia em dinheiro e o carro. Essa é a placa do veículo.
Ele me passa um papel. Rapidamente entro no sistema para consultar e coincide com o carro abandonado próximo a praia onde o corpo de Amélia foi encontrado.
Preciso fazer esse desgraçado me dar as informações que quero. Pensa Barbara! — pensei.
— O senhor sabe o nome completos desses dois funcionários que lhe roubaram?
— Sim doutora. Ele chama Leandro Couto e ela Amélia Warner.
— Foi esse funcionário que testemunhou o suposto sequestro de sua esposa, certo?
— Ele mesmo. Sempre tive total confiança em Leandro. Ele tinha total acesso a minha casa e sempre me pareceu ser um funcionário leal e honesto.
— A quanto tempo ele trabalha com o senhor?
— Acho que mais ou menos uns três anos.
— E Amélia?
— Ela trabalha a menos tempo. A contratei logo que minha esposa adoeceu.
— Presumo que o senhor tenha tomado o cuidado de ver as referencias de ambos.
— Sim, delegada. Sempre contrato meus funcionários através das melhores agencias do ramo.
— Ok senhor Masterson, já tenho todas as informações necessárias, para finalizar o seu boletim de ocorrência preciso apenas do documento do veículo e os seus, por favor.
— Claro. — ele retira a carteira do bolso interno do paletó e me entrega.
Escaneio tudo e devolvo a ele.
— Obrigada por sua atenção, delegada e me desculpe por ter lhe tomado tanto tempo. — Jordan tenta levar minha mão a sua boca, mas eu a puxo rispidamente.
— Estou apenas fazendo o meu trabalho. Eu lhe acompanho até aporta. — digo já o conduzindo a saída.
— Merda! — praguejo me jogando em minha cadeira.
Eu tinha certeza de que ele iria se enrolar na sua história, mas o desgraçado é bem mais esperto do que pensei. Jordan não vacilou em momento algum.
— Doutora...posso? — Marcos diz parado na porta da minha sala.
— Entra Marcos. O que você tem para mim?
— Acabei de receber o laudo da autópsia de Amélia Warner.
— Me deixa ver isso.
Vou lendo e laudo evidencia que houve luta corporal entre ela e o assassino. A causa da morte foi asfixia mecânica.
— Jordan veio aqui dizer que Amélia e um segurança dele chamado Leandro Couto, haviam roubado seu carro, dinheiro e joias. Então para todos os efeitos vamos trabalhar com esta hipótese. Quero que vá até a casa dele, fale com os demais seguranças e traga a gravação das câmeras da casa.
— Pode deixar, delegada. E o tal Leandro?
— Vamos expedir mandado de prisão para ele.
Passamos o restante do dia debatendo todas as possibilidades do caso. Quando me dei por conta já era noite.
— Marcos eu já vou. Vá para casa você também. — digo e meu investigador me encara como se eu tivesse três cabeças ou algo do tipo e me dou conta que esta é a primeira vez que eu falo assim com alguém na delegacia.
— Obrigada , delegada. Boa noite. — ele diz sorrindo.
Enquanto arrumo minhas coisas rio sozinha do quanto mudei em tão pouco tempo. Se Paula estivesse aqui diria que foi por conta do sexo gostoso de Henrique e honestamente eu também acho.
No estacionamento Henrique me esperava apoiado em seu carro. Meu coração pulou.
— Eu disse para você me esperar na sua casa?
— E correr o risco de você fugir minha delegata? Nem sonhando!
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
Volto quarta.
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