Bônus III
Oiê...bora de capítulo
BjS
Lu
😘
👩♥️🧔
Pov Barbara
Maldita hora que eu aceitei participar desta maldita festa de comemoração. Neste mês se completam dez anos de que me formei em direito.
Mas por insistência da minha grande amiga Paula, estou aqui me preparando para este martírio. Suspiro irritada olhando os poucos vestidos de noite que tenho espalhados sobre minha cama.
Não sou de frequentar este tipo de lugar. Não gosto de festas, pelo menos não mais. A vida mudou e agora a única coisa boa que eu tenho é a minha delegacia.
A campainha toca e eu corro para atender. Só pode ser Paula.
— Cheguei, amiga. — Ela diz toda contente.
Paula entra em meu apartamento puxando uma pequena mala de rodinhas.
— Veio para passar quantos dias? — pergunto mal humorada.
— Com eu sou a melhor amiga que alguém pode ter nesta vida eu trouxe alguns vestidinhos para você. — sem a mínima cerimonia ela segue para meu quarto.
— Eu tenho minhas próprias roupas. — resmungo indo atrás dela.
Paula olha os vestidos estendidos sobre minha cama e faz uma cara de nojo.
—Você não pode ir com algo assim na boate mais top da cidade.
A doida pega meus vestidos e joga no chão. Ela coloca a tal mala sobre minha cama e começa a retirar as mais indecentes e exageradas peças de roupa que eu já vi.
— Eu não vou usar nada disso. Você só pode estar louca.
— Babi, deixa de ser chata. É uma festa! — a encarro furiosa.
— Você sabe muito bem que eu não gosto dessas coisas e meu nome é Barbara. A Babi morreu...a muito tempo.
— Pois trate de ressuscitar. Tá mais do que na hora de deixar para trás o que passou. E não me olhe com essa cara. Cara feia para mim é fome ou falta de pau.
Só mesmo Paula com suas besteiras para me fazer rir, nem que seja por um breve momento.
— Amiga, — ela me puxa para a cama e nos sentamos frente a frente. — você precisa sair dessa bolha de tristeza e auto piedade. Você é uma mulher linda e maravilhosa. Tá na hora de correr atrás da sua felicidade, meu amor.
— Eu sou muito feliz me dedicando ao meu trabalho. — tento com todas as minhas forças conter as malditas lágrimas que ameaçam surgir.
Esse é um dos motivos para eu me manter a salvo em meu pequeno mundinho seguro.
— Sua vida é mais que seu trabalho, amiga. Eu sei que foi terrível o que o Fernando fez com você, mas você tem que seguir em frente.
Meu controle se vai quando ela toca no nome daquele maldito e mesmo contra minha vontade minhas lembranças voltam.
Flashback on
Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Sonhei tanto com este momento. Depois de um ano de espera finalmente hoje eu me casaria com o Fernando, meu grande amor.
Acordei cedo e tomei calmamente o meu café aproveitando a tranquilidade do apartamento, pois logo o lugar estaria cheio de gente correndo para um lado e para outro.
A campainha toca largo meu café e vou atender a porta.
— Pois não. — digo ao rapaz desconhecido parado a minha porta.
— Senhorita Barbara?
— Sim, sou eu.
— Tenho uma entrega. Assine aqui por favor. —
Ele me passa um a prancheta, eu assino no lugar marcado e devolvo a ele. O rapaz me entrega um envelope vermelho. Reconheço automaticamente a caligrafia de Fernando.
Suspiro apaixonada, ele é tão perfeito. Mandar uma carta no dia do nosso casamento.
" Querida Barbara,
Te escrevo esta carta para dizer que eu tentei lutar contra, mas foi mais forte do que eu. Eu lutei contra o que eu estava sentindo, mas foi em vão.
Não posso me casar com você, me desculpe!
Me apaixonei por sua irmã, Fernanda e estamos neste momento indo embora para a Austrália. Estou levando nossas economias. Prometo devolver assim que possível.
Espero que possa me perdoar.
Fernando. "
Flashback off
O mundo acabou naquele instante. O dia mais feliz da minha vida havia se tornando o maior e pior pesadelo.
Jurei naquele momento que nunca mais iria permitir que algum macho idiota me fizesse de besta.
— Não pensa mais nisso. — Paula seca minhas lágrimas fazendo eu voltar de minhas lembranças obscuras. — Me perdoa, eu não queria te deixar triste. Mas eu não posso permitir que minha minha se afunde em um mar de amargura.
— O amor não é para mim.
— Não estou falando de amor somente. Quero ver seu sorriso de volta, quero que saia, que se divirta. Que pare de se isolar e deixe eu te ajudar amiga.
— Não sei se sou capaz.
— É sim e vamos começar pela festa de hoje.
— Tudo bem, vamos.
As horas seguintes foram mais leves e mais alegres. Paula colocou uma música e me ajudou a escolher um lindo vestido preto. Confesso que achei muito curto e revelador, mas segundo ela é o que as mulheres usam em baladas.
Quando finalmente toda a produção estava terminada me olhei no espelho e fiquei espantada com o que vi.
A mulher que eu estava vendo nem de longe se parecia comigo. Ela era linda, sexy e ousada.
— Você está maravilhosa amiga. — Paula diz
— Nem parece eu.
— É claro que parece. Eu só te ajudei a ressaltar o mulherão que tem aí escondido. Agora vamos, que o táxi já está esperando.
Logo estávamos entrando na Premier Supper Club, um dos locais mais exclusivos da cidade. Tudo aqui era lindo.
Nossa turma havia fechado a boate, o que era uma coisa boa. Pelo menos não teria estranhos perturbando. Só os mesmos chatos de sempre.
Vários garçons circulam com bandejas enormes e superlotadas. Quando um deles passa por mim pego uma taça de champanhe. Paula olha para minha taça com uma careta e me puxa na direção do bar.
— Moço, duas tequilas por favor. — ela arranca minha champanhe de minhas mãos — Você precisa de algo mais forte, vai por mim.
— Não, doida.
O rapaz volta e coloca em nossa frente, dois shots e dois pratos com limão e sal.
Paula sem pensar entorna o dela, me encho de coragem e bebo o meu. O liquido desce rasgando. Fazia tempo que eu não tomava um desse.
— Traz mais um. — minha amiga pede.
Ele rapidamente nos traz outra dose, dessa vez sem pensar tomo o meu.
Resolvo circular pelo local já que Paula foi falar com Bob, seu namorado da época da faculdade.
Beyonce começa a tocar e as meninas vão a loucura. Nós costumávamos dançar essa música nas nossas festinhas. Alguém pega minha mão e sou puxada a pista.
Exatamente como fazíamos naquela época dançamos todas juntas conforme a coreografia. Me sinto alegre e solta como a muito não me sentia.
A música acaba, mas eu permaneço na pista. Me solto e deixo que a música me domine. Rebolo na batida envolvente sem me preocupar com nada.
De repente sinto que estou sendo observada, olho em volta e me deparo com a última pessoa que imaginei. Doutor Henrique Mendonça está na beira da pista, vestido todo de preto. Ele tem um copo com o que penso ser whisky pela cor do liquido.
Não sei se é a bebida, ou somente a minha vontade que acabou vencendo a minha consciência, mas decido ir falar com ele.
— Olá doutor. — deslizo minha mão por seu peito.
— Delegada, você por aqui?
— Eu que pergunto, resolveu penetrar a festa dos outros. — falo aproximando meu rosto do dele por conta do volume alto da música.
Pelo canto de olho vejo um sorriso brotar em seus lábios. Alias que lábios meu Deus.
Controle-se, Barbara! — me xingo mentalmente
— Eu fui convidado para esta festa, doutora. — ele fala com sua voz sexy no meu ouvido e minha pele se arrepia.
— Tanto faz. — resmungo petulante.
Me viro para a pista e dou as costas para o doutor bonitão. Sua mão grande e forte segura meu braço. Me viro e olho para sua mão que ainda me aperta e logo em seguida para o seu belo rosto.
— Dança comigo. — isso não era uma pergunta, era uma espécie de ordem.
Pensei em dar uma resposta mal educada, mas honestamente eu queria dançar com ele. Sentir seus braços fortes ao meu redor enquanto seu corpo másculo toca o meu.
Mendonça me puxa para o centro da pista. Sua mão direita segura minha cintura enquanto nossos corpos se movem de forma sincronizada na batida envolvente.
Ele me puxa mais pra perto. Meu corpo colado no dele. Passo meus braços ao redor de seu pescoço e aspiro seu cheiro.
Minha mente parece cada vez mais desconexa e quando me dou conta estou puxando sua boca para a minha.
Sua língua invade minha boca, explorando cada canto de forma quente e sensual. Sua mãos aperta meu corpo contra o dele enquanto as minhas vão direto para o seu cabelo.
Perco a noção do tempo e do lugar. A única coisa que importa é esse beijo que me devora e me trás vida.
— Me tira daqui. — peço a ele quando nossas bocas se separam.
— Tem certeza? — assinto mesmo não sabendo se isso é de todo verdade.
Henrique me puxa pela mão na direção da saída. No caminho passo por minha amiga Paula que está nos braços de Bob. Aceno para ela tentando fazer ela entender que estou indo embora com ele. Paula ri e me faz sinal de positivo.
Depois de pagarmos nossas comandas embarcamos em um dos vários táxis parado na frente da boate.
Mendonça passa o endereço ao rapaz, não fica muito o longe e cerca de dez minutos depois estamos no apartamento dele.
Não sei se devo fazer isso, mas a verdade é que eu o quis desde o instante em que esse maldito homem gostoso colocou os pés na minha sala.
— Entra, fica a vontade. Quer beber algo. — nego.
— Vim aqui por um único motivo.
— E qual é?
— Ter uma noite quente com você.
Mendonça avança contra mim, suas mãos percorrendo meu corpo, sua boca explorando a minha outra vez.
Minhas mãos tateiam sua camisa abrindo botão por botão até que seu tórax perfeitamente esculpido está a mostra.
Sem interromper o beijo ele vai me conduzindo pela casa até o que presumi ser seu quarto.
Uma de suas mãos luta com o zíper do meu vestido e com muito esforço ele finalmente consegue.
Estou de lingerie e salto alto. Ele se afasta e por um instante e admira meu corpo. Seu olhar quente me faz me sentir sexy.
Ando calmamente até ele e abro seu cinto e o botão da sua calça. Abaixo ela junto com a cueca, revelando seu membro grande e grosso.
Meu Deus! Minha boca saliva para senti-lo. Me abaixo e passo a língua lentamente por toda a sua extensão e logo em seguida vou engolindo cada pedacinho dele sem tirar meus olhos dos dele.
Engulo tudo, mordo, chupo...mato toda a minha vontade dele.
Mendonça segura meus cabelos e puxa. Gemo com seu pau na boca.
— Se você não parar, eu vou gozar na sua boca.
Sorrio para ele e acelero meus movimentos. Logo seu prazer quente e delicioso preenche minha boca engulo tudo e lambo seu pau. Deixando ele bem limpinho.
Mendonça me levanta e me beija.
— Hora de retribuir. Ele me empurra e eu caio de costas na cama.
Henrique lentamente tira meus sapatos e depois minha calcinha. Ele deita seu corpo sobre o meu e uma vez mais me beija deixando evidente todo o tesão que ele sente.
Mendonça desce beijando meu pescoço até chegar em meus seios. Suas mãos vão para minhas costas e ele abre meu sutiã. Ele segura meus seios e passa a língua lentamente por meus mamilos e logo em seguida suga um enquanto massageia o outro, alternando entre ambos em uma tortura perfeita e deliciosa.
Sua mão vai para a minha intimidade e ele me penetra com seus dedos longos.
De olhos fechados, sinto sua boca descer por minha barriga até que seu hálito quente está contra meu sexo desejoso.
Abro meus olhos e vejo ele passar sua língua na minha intimidade provando minha excitação. Sem cerimônia, sua língua me invade, sua boca maravilhosa explora cada canto meu.
Já não comando meu corpo. Sou toda desejo e sensações.
— Ahh... Isso. Eu vou gozar! — anuncio pouco antes de meu corpo explodir em um prazer intenso.
Na cabeceira da cama, ele pega uma camisinha e coloca no seu membro e volta a cobrir meu corpo com o dele.
Cuidadosamente ele me penetra lentamente beijando minha boca. Me invadindo pouco a pouco.
Quando ele está todo dentro de mim ele para por um instante e me olha nos olhos.
— Você está bem? — afirmo com a cabeça sem saber se consigo dizer algo.
Ele começa a se mover de forma lenta, girando seus quadris. Envolvo minhas pernas ao seu redor.
— Você é muito gostosa. — ele diz no meu ouvido. — Quero que você goze pra mim outra vez, linda.
Meu ventre se contrai e ele acelera seus movimentos. Meu corpo outra vez entra num mar de sensações que me dão a sensação de tocar o céu.
— Eu vou gozar também. Isso...argh...
Ele sai de dentro de mim e se deita ai meu lado. Sem cerimônia nenhuma, ele retira a camisinha, dá um nó e deixa no chão ao seu lado na cama.
— Vem! — ele me puxa para deitar em seu peito. — Adorei a noite. — ele diz contra meus cabelos.
Não consigo dizer nada.O que sinto neste momento é confuso e intenso demais. Nunca fui cuidada assim. Nunca senti tamanha emoção trans
transando com alguém. Porque foi só isso só sexo. Nada além disso.
— Você está bem?
— Eu preciso ir.
Me levanto apressada pego minha roupa e deixo o apartamento dele, confusa e com medo de tudo o que sinto neste instante.
Obrigada por lerem!
Deixem suas estrelinhas!
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