Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 55

Às vezes se defender não é o suficiente. Você precisa atacar.

- Riverdale

Por Emma

É os meus últimos dias em Londres, daqui a dois dias viajo para Nova Iorque e não sei quando volto, ou se volto, só quem sabe que vou embora até agora é a Sarah e a Maggie, vou falar para meus pais hoje, vou dizer que é apenas por um tempo, até acabar o musical, esses meses em Londres foram os mais difíceis da minha vida, não sei se aqui é o meu lugar, então provavelmente eu nem volte mais.

Tenho uma reunião com o Pedro agora, vou comunicar a ele minha saída da CatCo, não acredito que estou deixando o emprego dos meus sonhos. Quando troquei minha faculdade para jornalismo eu nunca imaginei que iria gostar tanto disso, eu sempre fui muito próxima ao meu tio e sempre acompanhei ele em vários eventos e ele me passava tudo que tinha que saber para ser uma jornalista de sucesso, mas como eu sonhava em ser uma dançarina nunca foquei nisso, só quando desistir da dança, aí sabia que era o que iria fazer e foi uma das melhores escolhas que eu fiz, mas agora vou deixar isso também, pelo menos aqui na CatCo porque posso arrumar um emprego em outra revista.

— Senhorita Salvatore, o senhor Montgomery está te aguardando — a assistente do Pedro me avisa. Respiro fundo e finalmente crio coragem para falar com ele, isso é tão difícil, novamente ter que deixar tudo para trás e recomeçar tudo de novo, mas eu preciso, eu não vou suporta olhar todo dia para cara da Emily, da mãe dela e do Christian ao mesmo tempo.

Bato na porta e entro, ele está sentado na sua mesa mexendo no computador, meu tio é tão lindo, moreno, alto, sua barba sempre bem-feita e seu terno impecável, ele parece muito com minha mãe, mas os olhos dele, diferente dos dela que são azuis, os dele são verdes.

— Oi, sente-se — ele aponta para cadeira a frente — que bom que veio, estava realmente precisando falar com você, vai ter uma premiação em Los Angeles e preciso que você vá cobrir com o Christian — sério que ele vai querer que eu vá para Los Angeles, justo quando vou sair da empresa, não poderia ser a algumas semanas atrás.

— Infelizmente não vou poder — falo sem olhar diretamente para ele — eu vou embora — ele arqueia a sobrancelha confuso — eu estou indo para Nova Iorque, com a agência da tia Maggie, fui convidada para fazer parte do elenco de um musical e eu aceitei — ele levanta sem dizer nada e vem até mim, segura na minha mão e me leva até um sofá que tem na sala, sentamos de frente um do outro.

— Sempre soube que ela iria roubar você de mim — ele diz brincando fingindo estar decepcionado — fico feliz que vai voltar a dançar, mas você pretende ficar quando tempo lá? — Tá aí uma pergunta que não sei responder, ou até sei, mas acho que se eu falar vou acabar complicando tudo e prefiro não dizer nada.

— Não sei, até acabar o musical talvez — falo tentando parecer o mais verdadeiro possível.

— Sabe que desejo o melhor para você né e que seu lugar na empresa, sempre vai estar aqui te esperando, apesar de ter quase certeza que você não vai mais voltar.

— Tio — ele me olha — eu sou muito grata por tudo, mas no momento é o melhor para mim.

— Eu sei que é por causa da Emily, eu até demitiria ela para você não ter que ir embora novamente, mas não é justo com ela, apesar de não concorda com o fato dela ter mentido para você.

— Eu não quero que faça isso, a Emily é ótima e ela realmente ama isso e vai ser uma grande jornalista algum dia, desejo tudo de bom para ela, não deve ter sido fácil crescer ao lado daquela mulher, então cuida dela para mim ta? — Ele sorri fraco concordando — eu amo você e sou muito grata por tudo que fez por mim, mas a tia Maggie ganhou desde que eu era uma bebezinha, então promete para mim não fica triste? — Brinco e rimos.

— Prometo, seja muito feliz — abraço ele e saio para pegar minhas coisas na minha sala.

Arrumo tudo e pego o que é meu, hoje é feriado, então tem poucas pessoas na revista, isso é bom, assim não preciso ficar me explicando o porquê de estar indo embora.

Depois de pega tudo desço para o estacionamento, hoje eu vim no carro da mamãe já que tenho muitas coisas para resolver.

— Vamos nessa Petúnia Maria, porque hoje o dia não vai ser fácil — falo colocando as coisas no porta mala, entro e sigo para minha casa, preciso arrumar minhas malas e comunicar a minha família que estou indo embora.

Coloco a música "Stay With Me" do Sam Smith, mas com a minha mãe cantando, ela tem várias músicas gravadas e amo escuta-las, vou pensando em como vou falar para eles que estou indo embora novamente, eu prometi que nunca mais ia me afastar, mas como a Mia mesmo disse, eu nunca conseguiria fazer isso.

Como não tem muito trânsito não demoro muito para chegar em casa, estaciono o carro em uma das vagas e pego minhas coisas com a ajuda do Taylor para levar para dentro.

Encontro meus pais e meus irmãos na sala jogando Just Dance e começo a rir com eles dançando todos desengonçados e a Mia se estressando com o Jason que está fazendo ela perder.

— Vocês são muito ruins — digo me aproximando — deixa eu mostrar como é que faz — me posiciono na frente da tv — Mia, me acompanha — chamo ela que vem toda sorridente. A música "Havana" começa a tocar e começamos a dança, a Mia tem muito jeito para a dança, diferente do restante da minha família.

Quando a música termina alcançamos uma ótima posição e começamos a comemorar e o Jason fica resmungando dizendo que não é justo porque sou dançarina.

— Vai chorar bebezinho — encho o saco dele que mostrar a língua para mim — mãe o Jason deu a língua para mim — entrego ele e meus pais começam a rir. — Eu tenho que conta uma coisa para vocês — pelo meu tom sério todos já me olham preocupados, sentamos no sofá e crio coragem para falar — eu fui convidada por uma companhia de dança para fazer um teste para um papel no musical — falo e eles começam a comemorar antes deu terminar — é...., mas é em Nova Iorque — eles me olham surpresos.

— Você não vai né? — Mia pergunta decepcionada e pelo meu silêncio ela já sabe a resposta — você disse que não ia mais nos deixar — ela sai correndo para seu quarto.

— Mia... — vou atrás dela, fico batendo na porta trancada, mas ela me ignora — vamos conversa, por favor.

— Ela não vai abrir, mas precisamos conversa — minha mãe diz atrás de mim, vamos até meu quarto, quando entramos ela bate à porta com força me assustando — que merda é essa Emma, onde você pensa que vai?

— Pra Nova Iorque dança, já falei.

— Você acha que nasci ontem? Eu te conheço, você vai sumir de novo, igual fez da última vez, mas dessa vez não vou deixar — ela diz brava.

— Você não tem que deixar nada, já está decidido, eu viajo em dois dias — ela me olha surpressa.

— Emma, por favor não faz isso, fugir não vai adiantar nada — ela pede.

— Eu não consigo — falo tentando segurar as lágrimas — eu não aguento mais — foi inútil tentar não chorar, ela vem até mim e me abraça — eu sinto muito não ser forte suficiente.

— Ei... — ela enxugar minhas lágrimas fazendo eu olhar para ela — você é uma das pessoas mais forte que conheço, você já passou por tanta coisa, eu te entendo, as vezes é melhor ir embora do que enfrentar, eu já fiz isso, mas posso te garantir que não resolve.

— Para mim vai resolver, acho que foi um erro ter voltado — ela me olha triste — mãe... eu prometo não deixar de dar notícias e quando eu assimilar tudo, eu vou voltar, mas não estou pronta para isso ainda.

— Eu entendo, mas você vai me liga todos os dias, eu vou te visitar toda semana e eu vou contrata um segurança para você — e última parte olho para ela perplexa — tudo bem, o segurança foi exagero, mas tenha cuidado por favor, eu não sei o que faria se algo acontecesse com você.

— Mãe, eu já morei fora por cinco anos, sei me virar.

— Mas você morava em um lugar conhecido, no hotel do seu avô e eu contratei algumas pessoas para tomar conta de você, escondido claro, você nunca iria deixar, mas não pense que eu não sabia tudo que você fazia lá não tá, porque eu sei — fico boquiaberta com o que ela me diz.

— Você é muito maléfica Isabella — digo sem choque.

— Inclusive aquele seu namoradinho Julian né? Ele se viu comigo depois do que fez com você.

— Mãe, eu não acredito — ela dá de ombros e sai — onde você vai, volta aqui.

— Não, tenho umas coisas para resolver agora — ela grita enquanto desce as escadas.

Por Bella

Ser calma é uma coisa que nunca conseguir ser, mas tentei bastante para preservar minha família e não estava afim de ver uma manchete nas revistas com uma foto minha matando aquela vagabunda que fez a minha filha querer ir embora, mas quer saber, não ligo mais, eu vou fazer o que deveria ter feito há muito tempo, que é acabar com aquela vaca.

— Me dá minhas chaves Taylor — peço ao meu segurança a chave da Petúnia Maria.

— Tudo bem senhora, parece nervosa, não prefere que eu vá dirigindo? — Ele pergunta preocupado.

— Não, me dá a chave? — Estendo a mão e ele não me entrega — Taylor, me dá a droga da chave — ele parece não me escuta.

— Desculpa senhora, tenho ordens para não te deixar dirigir hoje.

— Como é que é? — Pergunto sem acredita no que ele acabou de falar.

— O seu marido, disse para não deixar a senhora sair sozinha hoje.

— Primeiro, o MEU MARIDO não manda em mim, segundo, me dá a droga da chave do meu carro agora, ou você está demitido — só o que me faltava, ter que dá satisfação para alguém.

Ele me entrega com receio, mas antes que eu consiga sair ele entra no banco do passageiro, olho para ele indignada e ele cruza os braços sem olhar diretamente para mim.

— Quando eu voltar, vou dá umas porradas no seu chefe, Taylor e você vai levar junto — digo brava e ele tenta segura o riso.

Sigo para o mesmo bar onde encontrei ela pela primeira vez, parece que ela está trabalhando lá.

O caminho até lá foi torturante, a raiva está tomando conta de mim, eu fiz tudo que ela me pediu e ela ainda fez eu perder minha filha novamente. Isso eu não vou perdoar. Quando chego estaciono a Petúnia de qualquer jeito e entro rápido, o Taylor vem atrás de mim, mas finjo que ele não existe.

— Cadê a Aria — pergunto para umas pessoas que estavam presentes, eles me olham e não respondem — vocês são surdos, cadê aquela vaca? — grito.

— Vai com calma gatinha, para que tanto estresse — um cara que está sentado com as pernas em cima de uma das mesas diz — não quer sentar e conversa, ou fazer outras coisas também — hoje as pessoas estão me provocando, quando eu começar a bater em todo mundo, eu vou ser a barraqueira. — Qual é, vem cá — ele puxa meu braço, me viro para ele e chuto a cadeira fazendo ele cair no chão, todos começam a rir.

Passo por ele e vou atrás da Aria, encontro ela no bar arrumando umas bebidas. Ela me olha supressa, ela realmente pensou que eu não ia vim terminar o que comecei a vinte anos atrás?

— O que você está fazendo aqui? – Ela pergunta, mas não respondo nada apenas empurro ela a jogando por cima de várias garrafas de bebida, subo encima dela e começo a estapeá-la com muita força.

— Eu falei para você fica longe da minha família, você não me escutou – digo ainda encima dela, mas paro quando alguém me tira de cima dela. – Me solta Taylor, eu não acabei ainda – tento me soltar, mas ele é mais forte.

Olho para ela e vejo ela toda cortada e cheia de sangue devido aos vidros das garrafas, olho para minhas pernas e tem muito sangue também, só não sei se é meu.

— Sou louca, eu vou denunciar você – ela grita chorando.

— Vai lá, faz isso mesmo, eu pago com maior prazer, porque valeu muito a pena quebra essa sua cara azeda sua infeliz – grito ainda tentando me soltar.

— Bella vamos embora, por favor – Taylor me pega no colo e me leva para fora.

Consigo me soltar e só então percebo que o sangue é meu também, estou com alguns cortes nas pernas que estão começando a doer.

— Tudo bem? – Ele pergunta e apenas começo a chorar.

— Taylor minha filha vai embora – digo e ele me abraça, Taylor trabalha com a gente a muitos anos e ele acabou se tornando mais um integrante na familia.

Me acalmo um pouco e voltamos para casa, ele vai dirigindo dessa vez. Quando chego em casa, Thomas está me esperando sentado no jardim. Pela sua cara ele já sabe de tudo e está com raiva, ele vem até mim e me abraça.

— O que eu vou fazer com você em? — Ele pergunta sussurrando em meu ouvido.

— Desculpa, eu... — ele me interrompe.

—Shiu.... — Ele coloca o dedo em minha boca — vem, você precisa fazer um curativo nesses cortes.

— Você não está brava? — Pergunto.

— Sim, você não tem nem ideia, do que vou fazer com você quando melhorar — ele diz com a voz sedutora — você sabe o que acontece quando me desobedecer, senhora Salvatore — sua voz me causa arrepios.

Entramos e ele me ajuda a tomar banho e fazer um curativo nos cortes em minhas pernas. Eu sei que agressão não resolve nada, mas depois de tudo que ela já fez para minha família, eu precisava fazer aquilo.



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro