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Capítulo 50

Não se preocupe. As melhores pessoas sempre carregam alguma cicatriz.

A escolha – Kiera Cass

Por Emma

Porque era bom. Aliás, meu Deus, como era bom. Mas não era bom para ficar junto, certo? Então pronto, chega. Esse foi o ponto final da nossa história, não vou dizer que foi pra sempre, pois pra sempre é muito tempo, mas por enquanto acabou, os sonhos, os desejos, as noites de filmes juntos, as brigas, ciúmes e desentendimentos.

Ontem depois do nosso termino acabamos tendo uma recaída e dormimos juntos, foi um erro, mas foi como um tipo de despedida. Não sei como vai ser de agora em diante, trabalhamos juntos, vivemos com as mesmas pessoas, então temos que aprender a conviver como amigos, ou talvez, só conhecidos.

Levanto tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar ele, procuro minha roupa pelo chão e visto rapidamente, pego minhas coisas e vou para minha casa. Quando estou abrindo a porta acabo caindo e derrubando tudo no chão, as lembranças da noite passada vêm em minha mente e começo a chorar ainda no chão.

— Emma, você está bem — minha mãe pergunta correndo para me ajudar.

Balanço a cabeça dizendo que sim, mas ao me ver chorando ela sabe que não estou nada bem, ela me abraça e deixa eu me acalmar em seus braços.

Porque tem que machuca tanto, insistir em algo que todos sabiam que não ia dar certo foi a maior burrice da minha vida, eu estava bem e agora estou aqui chorando novamente, pelo mesmo homem que me magoou anos atrás.

— O que aconteceu? — Enxugo minhas lágrimas e resolvo conta para ela.

— Eu e o Christian terminamos — ela estreita os olhos e me abraça novamente sem dizer nada.

— Eu sinto muito, queria tanto poder evitar tudo isso — ela fala enquanto me ajuda a levanta. — Espera, e onde você estava que não dormiu em casa?

— Eu dormir com ele logo após termina — confesso um pouco envergonhada e ela me olha tentando segura o riso — vou me arrumar — vou para o banheiro tomo banho e me arrumo para ir trabalhar, não sei como vou encarar ele hoje, mas não tenho escolhas.

Como a CatCo não é muito longe resolvo ir caminhando, eu amo caminhar escutando música tentando relaxa um pouco. A música "Who You Are" da Jassie J começa a toca e o Christian vem em minha cabeça novamente, limpo algumas lágrimas que insistem em cai. Eu falei que o amo, no nosso termino, todos esses meses juntos e resolvo falar quando não tenho mais ele, eu sou uma idiota.

O resto do dia foi tranquilo, o Christian não veio trabalhar e isso foi muito bom, não queria ver ele hoje. Hoje teve uma sessão de fotos com algumas modelos que vão ser para próxima edição, então passei o dia ocupada e não tive tempo de ficar pensando nele e isso é ótimo. Quem não veio também foi a Emily e estranho já que ela não avisou nada e ela nunca falta.

Quando estou saindo da CatCo, sou surpreendida por uma mulher que segura em meu braço e sair me puxando.

— Você precisa vir comigo — ela aparenta ter uns quarenta anos, loira, magra, seus olhos são verdes e sua aparência é bastante familiar. Ela começa me puxa para dentro do seu carro.

— Me solta sua doida, eu nem te conheço — tento fazer ela me solta, é cada uma que me aparece.

— Por favor, você é a única que pode me ajudar agora — estreito os olhos para ela, tenho certeza que já vi ela em algum lugar — se não for fazer por mim, faz pela Emily — já sei de onde a conheço, é a mãe da Emily.

— O que aconteceu com ela? — Pergunto preocupada, ela não veio trabalhar hoje e agora isso.

— Emily sofreu um acidente e precisa de sangue urgente, você é a única que pode salvar ela agora — como que eu sou a única que posso salvar ela, e como ela sabe meu tipo sanguíneo?

O caminho para o hospital foi rápido, e eu não consegui falar nada, mil coisas estão passando pela minha cabeça agora. 

Ela estaciona o carro em frente ao hospital, mas continuo paralisada, ela abre a porta e saí me puxando para dentro. Pela grande Janela de vidro que tem, consigo ver Emily deitada toda cheia de machucados com vários aparelhos ligados a ela.

- Emily.... o que aconteceu com ela? - pergunto para mãe dela.

— Um carro bateu nela e ela precisa de sangue, eu não posso doar para ela — ela explica, olho novamente para Emily e sinto uma sensação horrível por ver ela desse jeito, desde a primeira vez que vi ela, sinto que devo protegê-la.

— Como você sabe meu tipo sanguíneo? — Consigo pergunta finalmente, mesmo sem ter a certeza se eu queria escutar a resposta.

— Porque eu sou sua mãe — suas palavras ecoam em minha cabeça, não pode ser, ela não pode ser minha mãe.

— Emily é minha irmã — sussurro baixinho só para eu ouvir.

Uma enfermeira vem até mim e começa a tirar meu sangue, estou tão nervosa que ela tem dificuldades e pergunta se estou bem, faço apenas olhar para ela sem dizer nada.

As palavras dela dizendo ser minha mãe não saem da minha cabeça me deixando tonta.

A enfermeira volta dizendo que está tudo bem comigo e eu posso doar, deito em uma poltrona e a cada gota de sangue que sair de mim, me sinto mais fraca, fico um longo tempo com a agulha injetada em mim e em nenhum momento a mulher que acabou de dizer que é minha mãe veio falar comigo. 

Eu ainda estou sem acredita, eu passei meses trabalhando com minha irmã e eu não sabia. Será que ela sabe que somos irmãs e por isso ela tinha tanto medo de mim? Tantas pergunta sem respostas, porque tudo isso está acontecendo comigo e, porque tem que ser tão difícil?

Eu acho que nenhuma das vezes que imaginei conhecendo minha mãe biologia foi tão difícil assim, eu nem sei se eu queria conhecer ela, principalmente agora sabendo que ela não me quis, mas teve outra filha, ou outros filhos.

Depois de um longo tempo sou liberada, passo pelo quarto de Emily novamente e olho para ela e vejo que está acordada, começo a caminhar para fora lembrando que ela me enganou todo esse tempo, porque todos ao meu redor fez isso comigo?

Passo ao lado da mulher que me trouxe até aqui e analiso bem ela, seus olhos verdes estão inchados e vermelhos por ter chorado talvez, ela me encara como se quisesse falar algo, mas sua voz não sai, me viro e saio caminhando pelas ruas de Londres completamente sem rumo.

Por Christian

Hoje estou com um vazio imenso em meu peito, a mulher que eu amo não estava mais comigo, por um lado, talvez seja bom, eu acho que não fazemos bem um ao outro, mas o que sinto por ela ainda é muito forte, espero que um dia, consiga sentir por outra pessoa, metade do que sinto por Emma.

Resolvo tirar o dia de folga hoje, uma das partes boas de ser o chefe, é que quando eu não quiser trabalhar, eu não vou, se bem que isso é uma raridade acontecer, amo meu trabalho, mas não quero encarar ela ainda.

Passo o dia todo compondo músicas, acho que as melhores músicas são feitas quando estamos com o coração magoado.

Meu celular toca e é a Bella, êxito um pouco antes de atender, não estou afim de falar da Emma, e se ela está me ligando é algo relacionado a ela, depois da terceira ligação seguida, atendo, pode ser algo importante.

— Christian, a Emma está aí? — Sua voz de choro faz eu ficar preocupado.

— Não, o que aconteceu? — Pergunto.

— A mãe biológica dela acabou de me ligar dizendo que contou tudo para ela, e ela sumiu, já falei com todas as amigas e ninguém sabe.

— Eu vou procurar ela.

Desligo o telefone, pego minhas coisas e desço para o estacionamento para pegar meu carro. Droga Emma, porque você sempre faz isso, porque sumir assim.

Por Emma

Apesar de ter morado grande parte da minha vida em Londres eu não conheço muito bem a cidade. Nunca gostei muito de sair, então conheço só alguns lugares mais próximos da minha casa e sempre andava com minha familia ou o Taylor nosso motorista, então nunca liguei de aprender os lugares. Mas hoje eu acabei me afastando demais e confesso que não faço a menor ideia de onde eu esteja, só sei que não tenho mais forças para andar, então me escoro numa parede de uma rua que não faço a menor ideia de qual seja, nem sei a quanto tempo estou andando, muito menos por onde. Só sei que estou muito longe e em um lugar não muito agradável, vejo várias pessoas me encarando e três homens vindo em minha direção, meu coração dispara, tento sair dali, mas minhas pernas não me obedecem.

— Olha o que temos aqui Jack, uma gatinha perdida — um deles diz colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— E.... eu... não estou perdida, meu namorado já está vindo — minto, mas eles não acreditam e começam a rir.

Que droga onde eu vim me meter, eles começam a falar coisas horríveis e me deixando cada vez mais assustada. Estou fraca, com fome e frio, sem a menor condição de me defender, mas a tensão alivia quando escuto uma voz familiar chamando meu nome.

— Christian... — tento falar, mas estou fraca demais e não consigo.

— Deixe ela em paz, seu filho da puta — vejo apenas o vulto dele dando um murro em um dos caras.

Sinto minhas pernas bambas e logo não consigo mais me sustentar em pé, mas antes que eu caia no chão sinto alguém me segurando, apago e só acordo horas depois.

Abro os olhos lentamente por causa da claridade, sinto uma forte dor de cabeça, observo o local que estou e percebo que estou em um hospital, tento retirar o soro que tem em meu braço, mas sou impedida pelo Christian que segura minha mão para eu não conseguir.

— O que aconteceu? — Pergunto tentando lembrar, mas só vem vultos na minha mente.

— Você desmaiou, precisa descansar — ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Um rapaz que parece ser médico entra no quarto olhando uma ficha médica que provavelmente é a minha.

— Olá senhorita Salvatore, como vai? — Pergunta educadamente.

— Bem, posso ir embora? — Ele rir com minha resposta.

— Tão apressada, acabei de chegar, nem tivemos tempo de conversa ainda.

— Desculpa, não gosto de hospitais — ele me examina rapidamente.

— Bom pelo o que estou vendo foi apenas o cansaço mesmo que te fez apagar, e eu vi que você doou sangue hoje, o que pode ter causado isso também — Christian estreita os olhos para mim sem entender o que está acontecendo, na verdade, nem eu sei — vou recomendar algumas vitaminas, uma dieta para você se recuperar e repouso, a senhorita está precisando — ele entrega algumas receitas para mim — está liberada.

Troco de roupa com a ajuda do Christian e ele me ajudar a chegar até o carro dele, estou um pouco tonta ainda. O caminho está sendo um completo silêncio, eu ainda não estou conseguindo assimilar muito bem o que aconteceu. Ainda não acredito que tenho uma irmã, e pior ela estava ao meu lado o tempo todo e eu nem sabia.

Ele para o carro um pouco antes de chegar na minha casa, olho para ele esperando ele explicar o porquê.

— O que aconteceu, porque estava ali e, porque estava doando sangue? — Pergunta e respiro fundo antes de começar a falar. Isso não é uma coisa simples de se falar.

— Eu não estou afim de falar sobre isso, poderia me deixar em casa?

— Não, eu não posso, eu não consigo te deixar, entenda isso Emma, você não iria simplesmente sumir assim, se não fosse algo muito sério.

Desço do carro e me afasto um pouco, respiro fundo tentando controlar minhas emoções, um nó volta se forma em minha garante. Christian vem até mim e me abraça por trás e não consigo mais segura as lágrimas, odeio ser fraca, mas não consigo mais se forte há muito tempo.

— A Emily é minha irmã — as palavras saem como uma forma de desabafo, ele me olha sem acredita, mas não diz nada, apenas me abraça e deixar eu chorando em seus braços.

— Vamos, vou te levar para casa, você está tremendo de frio e precisa descansar — voltamos para o carro e chegamos rápido já que estávamos perto.

Ele estaciona o carro na frente à minha casa e o Taylor ajuda ele com as coisas, quando entro minha mãe corre até mim e me abraça.

— Vou ficar na casa da minha mãe, qualquer coisa ligue para mim, fique bem — beija minha testa e sai me deixando com um vazio no peito, queria tanto pedir para ele ficar, mas não posso.

— Onde você estava? — meu pai pergunta, mas não estou afim de falar com eles agora, não tenho forças para isso.

— Agora não — digo subindo a escada.

— Mas... — minha mãe tenta falar, mas a interrompo.

— Agora não, mãe — sou grossa, eu sei que eles sabiam de tudo e não me contou, eu tenho certeza disso e dessa vez não sei se vou conseguir perdoar eles.

Tomo banho e tento comer uma sopa que a vovó fez para mim, não quero conversa sobre isso agora, tenho medo do que vou descobrir, acho que não estou preparada para isso, não agora.



Hello, oi amores, tudo bem com vocês? Comigo está tudo maravilhoso, o que acharam do capítulo? Eu fiquei com uma dozinha da Emma do começo ao fim, muitas emoçoes e aposto que isso vai dá muita confusão ainda, achei bastante cruel o jeito dela descobrir tudo. Espero que fique tudo bem.

Se você gostou deixe sua estrelinha e comente vou ficar tão feliz, beijos da Barbie Malibu e até logo.

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