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Capítulo 45

Eu sinto falta de quando as coisas costumavam ser mais fáceis.

Aria Montgomery - Pretty Little Liars

Por Emma

Eu admiro muito quem segue o coração. Pessoas com coragem, que dar a cara a tapa, é livre, louco, estranho, que não tem medo de viver, isso foi o que sempre admirei nos meus pais. Eu já escutei muitas histórias deles, algumas tristes, outras felizes, vergonhosas, umas que me fizeram rir e querer ter aventuras iguais.

Hoje quando acordei, não imaginei que minha vida viraria um filme. Ainda estou tentando entender tudo que aconteceu, queria muito conversa com eles e saber porque eles mentiram, porque esconder que eu era filha apenas do meu pai e não da minha mãe também. Mas não é a hora certa, estamos todos nervosos e sei que só vamos briga, então é melhor eu me afastar por um tempo.

— Amor... — Acordo dos meus pensamentos com o Christian me chamando.

— Oi, desculpa — limpo algumas lagrimas em meu rosto.

— Para onde você quer ir? — pergunta.

— Qualquer lugar, longe de todo mundo — escoro minha cabeça na porta do carro tentando esconder meu rosto, quando não consigo mais segurar minhas as lágrimas.

Percebo que ele está me levando para casa do lago dos meus avós, o caminho foi um completo silêncio, com o barulho apenas dos carros passando pela estrada.

Esse lugar era meu preferido quando criança, tenho tantas lembranças boas daqui, mas agora parece um monte de mentiras.

Ele estaciona o carro em frente à casa, a chuva ainda está forte, vamos para debaixo da varanda, mas antes de entrar na casa eu tenho que pergunta, eu preciso saber, se ele também estava escondendo isso de mim.

— Você já sabia? — ele para um pouco e depois se vira olhando pra mim e não precisou dizer nada, seu silêncio já respondeu — eu preciso ficar sozinha — saio correndo e ele vem atrás de mim.

— Vamos conversa — ele puxa o meu braço fazendo eu parar.

— Agora não, eu preciso ficar sozinha — me solto e vou em direção a um gasebo que tem perto do lago.

Eu e meu pai, quer dizer, nem sei como chamar ele agora, vivíamos aqui tocando violão e compondo músicas, ou melhor, ele, eu só ficava escutando mesmo. 

Tiro meu casaco molhado e deito em um pequeno sofá que tem nele. É incrível a quantidade de lágrimas que uma pessoa consegue produzir, minha mãe um dia falou pra mim, que ninguém consegue chorar demais, após um tempo todo mundo acabar pegando no sono e parando de chorar, então a resposta era não, ninguém pode chorar demais. Ela disse que pesquisou isso um dia e aparentemente é verdade, pois acordei no outro dia depois de chorar por horas.

Vejo que tem coberto encima de mim, deve ter sido o Christian. Não quero brigar com ele também, mas me sinto uma idiota e burra por nunca ter desconfiado.

Pego um violão que tem perto e um bloquinho com algumas letras de música, abro na última folha e vejo a música "Butterfly Fly Away".

Começo a tocar, ou pelo menos tentar, nunca fui muito boa com o violão, mas essa é uma das poucas músicas que consigo.

Você me botou para dormir
Apagou a luz
Me manteve a salvo durante a noite
Garotinhas precisam de coisas como essas

Lágrimas começam a se forma em meu rosto quando vejo meu pai vindo em minha direção, ele senta ao meu lado e fica olhando eu cantar.

Escovou meus dentes

E penteou meu cabelo

Teve que me levar a todo lugar

Você esteve sempre lá

Quando eu olhei para trás

Você teve de fazer tudo isso sozinho
Criou uma vida , criou um lar
Deve ser mais difícil do que poderia ser

E quando eu não conseguia dormir à noite
Com medo das coisas não darem certo
Você estava lá para segurar minha mão
E cantar para mim

Quando chega ao refrão minha voz está fraca, não estou conseguindo continuar a música, ele enxugar uma de minhas lagrimas e me ajuda a terminar.

Lagarta na árvore
Como você sabia quem seria?
Não pode ir longe
Mas você sempre pode sonhar

Desejar você pode e desejá-lo pôde
Não se preocupe, aguente firme
Eu te prometo
Chegará um dia
Borboleta voe longe

Borboleta voe longe (borboleta, voe longe)
Ganhou suas asas, agora você não pode ficar
Pegue seus sonhos
E você pode torná-los realidade

Borboleta voe longe (borboleta, voe longe)
Você tem esperado por esse dia
Você sempre soube o que fazer

Borboleta

Borboleta, Borboleta, Borboleta

voe longe Borboleta

 voe longe Borboleta, voe longe.

Termino soluçando de tanto chorar, porque ele fez isso comigo, porque....

Ele me abraça forte e estou fraca demais para me afasta, apenas deixo e choro em seus braços.

— Eu sinto muito filha, eu sinto muito por fazer você passar por isso — ele diz — você sempre foi e sempre vai ser minha filha, meu primeiro amor, a pessoa que salvou minha vida — ele se afasta um pouco e segura meu rosto fazendo eu olhar em seus olhos vermelhos por estar chorando — quando eu te vi pela primeira vez, eu sentir uma coisa inexplicável, e eu sabia que tinha que te proteger, porque você era a única coisa que importava para mim naquele momento.

— Eu sei que vocês foram os melhores pais que eu poderia ter — falo com dificuldade, por estar chorando — eu não entendo e nem sei se algum dia vou entender o porquê mentiram todos esses anos para mim, eu preciso de um tempo para pensa, não estou com cabeça para conversa agora — levanto e vou saindo, viro para ele novamente e digo. — Diz para a mamãe que eu sinto muito, e que eu a amo muito — começo a caminhar em direção à rua, preciso pegar um táxi.

Eu não estou afim de briga com o Christian então prefiro conversa com ele depois. Depois que você aprende a fugir dos problemas, é uma volta sem fim. Caminho por um bom tempo, um carro se aproxima, olho e é quem eu menos queria ver.

— O que você quer Hastigns — digo ainda caminhando.

— Conversa — paro de frente para ele com raiva.

— Será que vocês conseguem entender que não quero conversa, estou de saco cheio — exclamo irritada — vocês mentiram para mim, me fizeram de ótaria por vinte e um anos e sabe o que é pior? É que se eu não tivesse descoberto sozinha, talvez eu nunca fosse saber. Eu nunca quis conhecer minha mãe biológica, sabe porquê? Porque eu achava que se eu fosse atrás dela, a Bella iria ficar com raiva, eu pensei nela, no meu pai, mas ninguém pensou em mim, em nenhum momento — eu tentei me controlar, mas já estou chorando novamente.

Quando eu soube que meu namorado Julian tinha me traído e que não estava mais na companhia de dança, eu chorei muito. Aí teve um dia que eu estava na praia em Malibu, sentada na areia chorando, uma garotinha sentou perto de mim e perguntou se eu estava bem. Eu pensei um pouco e falei que não, que estava triste, ela enxugou uma lagrima perdida em meu rosto e me fez prometer não iria chorar nunca mais. E isso eu fiz, me fechei para muitas coisas, me afastei de pessoas que não valiam a pena, de relacionamentos tóxicos, mas voltar a Londres me trouxe sentimentos que me fez quebrar minha promessa, e é horrível isso, se sentir um peso para as pessoas é horrível, e é exatamente como me sinto, uma estranha.

— Ei — ele vem até mim e me abraça — chora, faz bem — ele acaricia meu cabelo — entra no carro, eu te levo para onde você quiser, não me afasta de você, por favor — ele pede, entro e ficamos andando um bom tempo.

— Porque parou? — pergunto quando ele para o carro em frente ao condomínio que ele mora.

— Uma hora vamos ter que parar em algum lugar — aqui ninguém vai me deixar em paz.

— Não, eu não vou fica aqui — cruzo os braços. Ele levanta, abre a porta do carro e me tira a força — Christian, me solta seu idiota — tento me soltar, mas não consigo — ele sobe comigo em seu ombro pelo elevador.

— Emma, para de birra — me adverte, ele está achando que sou criança por acaso?

Chegamos ao andar dele, e quando o elevador abre encontramos a Sarah nos olhando com uma cara de quem não está entendendo nada.

— Sarah... — corro e abraço ela — seu irmão me sequestrou, me pegou a força e trouxe eu para cá — digo e ele me olha pasmo.

— Tadinha da pobre moça — ela rir — vem eu te salvo dessa pessoa horrível que te sequestrou — abraço ela fazendo drama.

Entramos e vejo a Bekah sentada no sofá, ele levanta quando nos ver. Que saudades eu estava da minha amiga. Ela vem até mim e me abraça, começo a chorar novamente, odeio ser fraca, mas ultimamente está difícil me controla.

— Eu sinto muito — ela fala baixinho em meu ouvido, sentamos eu ela e Sarah na sala e começamos a conversa — desculpa ter me afastado, eu só não estava conseguindo guarda isso para mim.

— Espera, desde aquele dia você já sabia que eu não era filha dele? — pergunto.

— Sim, eu não tive certeza quando peguei os exames, mas pesquisei quando cheguei em casa e tive absoluta certeza que era impossível ele ser seu pai — ela explica.

— Porque não me contou?

— Como eu iria conta pra alguém que ela é adotada? Você estava tão feliz, eu só iria fazer uma confusão em sua família, mas que já estava.

Tudo veio na minha cabeça agora, será que meus pais estavam brigando por minha causa?

— Ei... — ela segura na minha mão — eu sei que foi errado o que fizeram, mas você tem uma família maravilhosa, melhor que muitas por aí — isso é verdade, não tenho o que reclamar no quesito família, tenho uma perfeita.

— Você tem que conversa com a tia Bella e o Tio Tommy para eles explicarem o que aconteceu, se você quiser saber, claro — Sarah diz — eu pelo menos queria esquecer da mulher que me pariu — riu com o jeito que ela fala da Ana, mãe biológica dela.

— Eu sempre soube que ela não era minha mãe biológica, mas nunca quis saber o que aconteceu, acho que nunca tive motivos para querer saber de uma mulher que me abandonou quando eu era criança, e agora eu não sei bem o que pensa, eu quero saber quem são eles, mas estou com medo de me arrepender.

— Você está muito abalada agora, descanse um pouco, durma numa cama confortável e deixe o depois para depois — Sarah fala segurando minha mão.

Levanto tomo banho e depois deito na cama do Christian ao seu lado, elas tem razão, é melhor eu descansa e amanhã eu resolvo o que vou fazer. 



Hello... Oi gente, como vocês estão? Só eu que achei superfofo ela cantando com o papai Tommy? 

Comentem aqui o que acharam e deixe sua estrelinha vou ficar muito feliz.

Beijos da Barbie Malibu e até logo...



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