Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 10

Opaaa, parece que alguém acordou da hibernação, não é?

OOOOOIIIII MEUS AMORES, TUDO BEM?? Quanto tempo, né? Eu sei, eu sei. Vocês sentiram a minha falta e eu também estava morrendo de saudade de vocês. Mas quem ainda me acompanha lá na Primeira Temporada de ADI já sabe que estou cheia de afazeres, entretanto consegui achar um tempo para escrever mais um capítulo. 

Espero que gostem  do capítulo — e não me matem! Deixem aqueles 500 comentários por parágrafo e seus votos. Amo saber o que estão achando, amo quando vocês dialogam com os personagens haha 

Ah, mais uma coisa: eu disse que tinha umas coisas pra contar nesse capítulo, mas não são muito boas, então vou tentar consertar a situação antes de passar qualquer informação equivocada.

Beijooos, fiquem com Deus!! 

PS: a música que está na mídia é "So far gone", de Thousand Foot Krutch, que aparece no capítulo. 


(Safira)

Terceiro dia.

Ontem não aconteceu nada de muito especial, apenas as provas normais e as perguntas bíblicas, assim como hoje, fazendo as equipes Verde e Laranja passarem na nossa frente, ou seja, estamos em penúltimo lugar, com 830 pontos.

No momento estou sentada em um coreto que fica há uns 20 metros do salão, treinando meu inglês e tentando traduzir a música "In my room", de Thousand Foot Krutch, mas não está sendo muito fácil. É bem melhor quando o Kaynon está por perto!

— Oi princesa! — Ouço a voz do Leo e viro o rosto. Ele está com os cotovelos sobre a mureta onde estou apoiando minhas costas. Sorrio e abaixo o volume do celular, já que estou sem fones. A música anterior acabou e agora está tocando uma da mesma banda: "So far gone".

— Olá! O que está fazendo por aqui? — Pergunto sorrindo e ele pula a mureta, logo sentando ao meu lado. — Pensei que estivesse jogando bola agora.

— Há coisas bem melhores que jogar bola. — Ele sorri e fica me olhando.

— Ah é?! Tipo o quê? — Meu sorriso continua brilhando em meu rosto; não consigo parar.

— Tipo... Não deixar garotas bonitas sozinhas.

Viro o rosto e continuo sorrindo. — Ahn... — Assinto e volto a encará-lo. — Têm muitas garotas bonitas sozinhas agora. Você devia ir até elas.

— Não, as outras não... — Ele sorri e eu balanço a cabeça. — O que está fazendo?

— Tentando traduzir uma música em inglês.

— Conseguiu?

— Mais ou menos. É um pouco difícil. — Dou um meio sorriso e ficamos uns minutos em silêncio.

— Safira, será que... — Ele começa sério.

— Que o quê? — Viro-me em sua direção.

— Será que nós... — Percebo que ele bate os pés de forma descompassada no chão.

— Nós o quê, Leonardo? — Fico tensa.

— É que eu queria... Conversar com você.

— Mas não estamos conversando? — Pergunto depois de uns segundos.

— Não... Sobre o que eu disse que queria conversar...

Me afasto um pouco dele e engulo em seco. — Pode dizer. — Meu coração acelera e ele olha para o outro lado; percebo que está sorrindo. A música tocando em meu celular me faz pensar que estou em um filme com um fundo musical.

— Nós estamos conversando já há alguns meses, e eu gosto disso. Eu gosto de estar com você, de passar o tempo com você, mesmo que não digamos nada. Eu gosto de ficar te olhando, principalmente quando você nem percebe. Gosto do seu jeito, Safira, gosto da pessoa que você é. E eu queria saber... — Ele respira fundo. — Se você sente algo por mim e se... Se existe a possibilidade de... De nós... De nós termos alguma coisa, sabe? — Ele então morde os lábios e me olha apreensivo.

Sorrio. Eu quero dizer que sim. Eu quero namorar com ele. Também amo cada conversa que temos, eu amo estar com ele.

Penso nos meus pais. Será que eles permitirão? Devo dizer que sim?!

Leo se aproxima de mim.

— Eu posso... — Ele olha em meus olhos e eu entendo sua pergunta. Chego mais perto dele. A música já está repetindo pela terceira vez.

Ele coloca uma das mãos em meu rosto. Eu gosto do fato de a música estar tocando ao fundo. Gosto de sentir o seu toque e de ver seu rosto se aproximar do meu.

Nossos lábios se encostam.

Eu deveria estar gostando e aproveitando esse beijo, mas não consigo parar de pensar em meus pais.

Fecho os olhos.

Como em um flash lembro do Ítalo, e não sei exatamente o porquê disso. Talvez porque ele não tenha recebido de forma tão boa quando o contei sobre o Leo. Mas agora estamos juntos.

Me afasto. Ele sorri.

— Acho que isso foi um sim. — Ele sorri e eu mordo os lábios. Foi bom. Eu gosto de estar com o Leo. Gosto de como os nossos nomes combinam, de como nossos lábios se tocam e de como nossos olhares se cruzam. Eu gosto dele. Talvez possamos dar certo.

Sorrio de volta. — Foi sim. — E aos poucos meu sorriso vai murchando.

Mãe. Pai. Ítalo.

Recosto a cabeça sobre a mureta e Leo coloca seu braço direito sobre o meu ombro, puxando-me e me fazendo encaixar perfeitamente na curva do seu pescoço.

— Não acredito que estou com você! — Fala. Acabo sorrindo. Também não acredito! Meu primeiro namorado, meu primeiro beijo. Será que isso vai dar certo?

Mãe. Pai. Ítalo.

Droga.

Respiro fundo e me afasto devagar. Um receio enorme começa a tomar conta das minhas opiniões.

— Preciso falar com meus pais. — Digo séria e pego meu celular. Pauso a música. O encaro.

— Eu posso falar com eles hoje à noite. Você quer? — Pergunta.

— Não. Eu falo com eles. Vou falar com minha mãe primeiro. Então eu te aviso. Mas não se preocupa, acho que eles vão permitir.

— Tenho certeza que sim. — Ele sorri e me dá um selinho.

Apesar de gostar da sensação de estar com ele e de poder dizer que agora tenho um namorado, algo dentro de mim me faz achar tudo isso estranho. Talvez seja porque ainda não contei para os meus pais. Ou porque não senti um frio na barriga. Não sei, dizem que sentimos isso quando estamos apaixonados. Mas hoje à noite isso será um problema esquecido e poderei ficar em paz. Não vejo a hora de contar à Samantha e ao Ítalo.

— Quinze: eu amo jogar futebol! Sério, é incrível. Meu esporte favorito. Isso porque desde pequena eu brincava com o I...

— Ítalo. Eu sei. — Leonardo me corta com a voz monótona. — A cada 10 palavras suas, 9 têm o Ítalo no meio. — O encaro séria e perco o sorriso.

Estamos aqui no coreto há quase uma hora e agora estamos jogando "20 fatos sobre mim". Na verdade ele está certo, quase tudo o que falo tem o nome do Ítalo ou da Samantha no meio, mas é que eu cresci ao lado deles, e em todas as histórias de vida que tenho para contar eles estão envolvidos, é impossível não citá-los em pelo menos algum momento das minhas conversas com alguém.

— Não quero arranjar problemas no nosso primeiro dia, mas é meio chato você falando dele o tempo inteiro, Safira.

— Desculpa Leo, mas ele é meu melhor amigo desde que nasci, nós est...

— Eu já sei, Safira. Vocês fazem tudo juntos, vão juntos pra qualquer lugar, se ajudam, se amam, se abraçam, só não moram juntos nem sei por que, dormem juntos, comem juntos...

— Chega, Leonardo. Eu não vou acabar minha amizade com o Ítalo por causa de namorado nenhum. Os sentimentos são diferentes e você precisa entender isso.

— Namorado nenhum?! Então você está me dizendo que não tenho tanta importância?!

— Leonardo, nós só temos 1 hora de namoro. Eu tenho 18 anos de amizade com o Ítalo. Você está querendo demais! — Viro o rosto e me silencio. — E é melhor se acostumar logo com isso. — Falo depois de uns segundos.

Ele segura minha mão e, por mais que esteja chateada por sua incompreensão, permito o ato.

— Desculpa Sah, é que agora nós somos namorados e é meio difícil pra mim saber que meu irmão está na minha frente em seu coração. Mas eu vou tentar me acostumar com isso, só promete que... Que os sentimentos são diferentes e que você não sente nada mais que amizade por ele.

Ele me olha. Meu coração fica meio estranho ao ouvir essa frase. Prometer é algo muito sério, não é? Ultimamente o Ítalo anda meio estranho comigo...

Dou um meio sorriso e puxo seu rosto, logo fechando os olhos e tentando dizer a mim mesma que esse beijo é uma forma de confirmar sua pergunta.

— Gosto muito de você, linda! — Ele fala ainda com os olhos fechados e a testa encostada na minha. — Vamos voltar ao jogo? — Pergunta depois de se afastar alguns centímetros.

— Perdi a vontade. — Me encosto na mureta e pego meu celular para ver o horário. — Já está quase na hora do jantar. Vamos indo?

Jantamos juntos na mesa e passamos o culto lado a lado também. Ninguém chegou a me perguntar se estamos tendo algo porque eu não permiti que ele me abraçasse ou segurasse minha mão na frente das pessoas; não quero que eles saibam. Não ainda.

— Vamos ficar um pouco lá no coreto, temos privacidade. Pelo menos até o toque de recolher. — Leo pede assim que o culto termina. O encaro.

— Está escuro, Leonardo. Não vamos ficar sozinhos lá uma hora dessas.

— Se fosse o Ítalo você ficava... — Ele resmunga em um tom quase inaudível.

— O quê?! — Minha voz soa aguda demais.

— Tô brincando, princesa! — Ele sorri e me abraça, beijando minha testa.

O empurro lentamente. — Sem demonstrações públicas de afeto por enquanto, monsieur. (1)

Désolé, madame! (2) — Se desculpa. — É que estou ansioso por cada momento que passaremos juntos.

Sorrio. — Também estou, mas ainda não podemos.

— Vai fazer o quê agora? — Pergunta. Imagino que ele queira me convidar para fazer ago.

— Preciso falar com o Ítalo. — Digo e vejo-o respirar fundo e revirar os olhos.

— Posso quebrar a cara dele? — Fala sorrindo.

— Eu quebro a sua cara de volta, aí vocês ficam iguais. O que acha?

— Prefiro só a dele mesmo.

— Então ouse. — Falo e ergo uma sobrancelha.

— Tchau, princesa! — Ele dá um passo à frente e vai aproximando o rosto, mas depois fica meio oscilante e apenas estende a mão.

Aperto sua mão e sorrio. — Bem melhor assim.

Estamos novamente no playground. Cada um no seu balanço. Devem ser aproximadamente umas 21 horas ou 21:30, e o toque de recolher é apenas às 23 horas.

— Não pode dizer nem o assunto? — Ítalo pergunta curioso.

— Calma. Espera mais um pouco, ela já está vindo. — Falo me referindo à Samantha e de longe já consigo ver seu cabelo gigante de fogo balançar.

— Cheguei, cheguei. — Diz com um sorriso. — Quero saber o que é tão importante para essa reunião de urgência. — Ela fala e eu sorrio.

— Melhor sentarmos no gira-gira. — Opino me referindo ao fato de que eu e o Ítalo estamos em um balanço e a Sama está em pé.

— Pode ser. — Ele fala. Então nos direcionamos até lá e cada um senta em um lugar.

— Pronto. Agora já pode parar de enrolar e contar logo. — Ítalo.

— Ok. — Respiro fundo e espero meu coração voltar aos batimentos normais. Estou nervosa. Tenho medo da reação deles. — Bom, eu... Como vocês perceberam hoje eu fiquei meio sumida à tarde. Acho que perceberam. — Eles assentem. — Na verdade eu não estava na bad nem ocupada, estava simplesmente sozinha, treinando meu inglês.

Ítalo sorri. — Pelos tempos que você treina e nunca melhorou, acho melhor desistir... — Fala, o que acaba fazendo eu e Samantha sorrirmos também.

— Cala a boca, Ítalo. Sim, voltando... Eu estava lá no coreto, aí o Leo chegou. — Falo e ouço a bufada do Ítalo. O olho apreensiva. — Nós começamos a conversar, né... Aí... Aí acabou que ele falou umas coisas, né... Aí... — Meu coração já voltou a acelerar e estou com medo de concluir minha história. Acho que já estou quase me arrependendo de tê-los chamado aqui para falar sobre isso.

— Aí o quê, amiga? — Sama pergunta com as sobrancelhas de henna franzidas. PS: ela não tem sobrancelhas próprias, e se tem, eu nunca consegui ver.

— Prometem que não vão me matar? — Falo.

— Depende... — Sama. — Fala logo o que foi.

— Nós estamos namorando. — Solto a bomba.

— O QUÊ?! — Samantha grita. — Como assim?! Já decidiram?! Você já aceitou?! Não falou com ninguém antes, Safira?! E seus pais?! Meu Deus! Eu não acredito! Vocês se beijaram?! — Ela está horrorizada, e eu sei muito bem disso.

— Sim... — Falo baixo, mordendo os lábios.

Olho para o Ítalo. Ele acaba de se levantar do gira-gira e nos dar as costas.

Ficamos vendo-o se afastar com passos duros e percebo que algo dói dentro de mim. Algo que eu ainda não sei o que é.

(1) "Cavalheiro" em francês.

(2) "Desculpe, madame" em francês.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro