07
Não sei o que esta dando em min para ficar indo atrás dessa mulher.
Mas não só eu como meu corpo quer muito tê-la .
Seus tapas e seu corpo vêem me deixando excitado ,perdi as contas das vezes que fiquei de pau duro.
Queria apenas conversa com ela e dizer que isso não irá se repitir mais.E a "filha da puta" ,me deixa lá sozinho sem mais nem menos.Isso não vai ficar assim ,não mesmo.
— Senhor a conta ficou num valor de seis e quinhentos? — Porra!Seis mil e quinhentos ,pra nada.
Ah!Mas essa loira vai me pagar com juros.
Pago a conta e saio do restaurante ,amanhã ela não escapa.
Ligo para um táxi ,e volto para a teclomax para pegar meu carro.
— Tenha uma boa noite ,Senhor!— diz o taxista assim que saio do carro.
Entro no elevador e desso para o estacionamento ,com a Maldita loira na cabeça.
Vou caminhando em direção ao meu carro ,e não acredito no que vejo.
Vidros todos quebrados ,pneus furados ,e uma tinta em vermelho escrito.
"Eu voltei!Que os jogos comecem!"
Merda!
Merda!
Quem fez isso?— passo as mãos no cabelo desesperado.
Eu voltei? Quem poderia ter voltado.
Isso só pode ser mais uma brincadeira de mal gosto da Sra Smith.Se ela está pensando que isso vai ficar assim ,pensou errado.
Volto pra casa no mesmo táxi ,por que diabos ela faria isso?Nunca fiz nada pra ela.
Ou talvez ela quer que eu fique longe. Sinceramente não consigo.
Ao chegar em casa ,vou direto para o quarto dos meus anjos,e dou um beijo na testa de cada um.
Michael parece está bem melhor do que estava antes.
Valentina tão irresponsável como è ,deixou ele exposto a chuva ,mesmo sabendo o quão sensível ele é.Não sei o que faço com essa mulher.
Ao chegar em meu quarto vejo-a deitada nua ,numa tentativa banal de achar que vou trepar com ela depois de tudo.
Entro debaixo da ducha tentando organiza meus pensamentos que ultimamente estão um caos.E só de pensar nela ,meu corpo entra em ação ,e acabo tendo que me aliviar um pouco. Maldita loira!
Assim que me deito na cama ,Valentina vem me abraçar ,e eu viro pro outro lado sem cabeça pra nada.
*******
— Wyler! — digo surpreso ao vê-lo entrando em minha sala.— O que faz aqui?
— Estou aqui para servi-lo ,irmãzinho.— ele ri.
— Eu não sou seu irmão. — digo entre dentes. — Saia já daqui.
— Calminha ,ae!— debocha.— Papai me mandou para ajuda-lo.
— Não chame ,meu pai de pai.— grito ao me levantar.
— Como não chamar meu pai de pai.— ele ri.— Irônico não?
— Fale logo o que você quer?
— Soube que está com os cem por cento.Bem ,papai não está bem ,e você sabe que se ele...
— Cala a boca.— imterrompo ele.
— Pois é.— ele sorri ,o que me faz odia-lo ainda mais.— Você acha que vou deixar você com tudo isso?— ele faz um movimento com os dedos.
— Eu lutei por isso.— digo entre dentes.
— Só lhe digo ,que eu nunca fico no zero.
Ambicioso.
— Você sempre quer o que é meu?Não è mesmo fracassado.— debocho.
— Só vim lhe avisar que ,parte disso è meu.E eu sempre tenho o que é meu.Até mais maninho. — ele se encaminha para a porta.
— Wyler! — grito mas ele finge não ouvir e sai da sala.Porra!Tudo o que eu menos queria eram problemas.
Me jogo na poltrona bufando ,preciso falar com meu pai.Wyler por perto significa problemas à porta.
— Residência do Sr Multer.— a voz de Luci atravessa o telefone.
— Passa para meu pai ,por favor.— murmurro.
— Sim senhor.— ela diz.— Filho! — meu pai diz com sua voz rouca.
— Como está?— pergunto.
— Estou ótimo meu filho ,obrigado.E você e meus netos?— ele ri, contagiante.
— Estamos bem.— suspiro.— Você mandou o Wyler?
— Eu precisei.— a angustia toma conta de sua voz.— Ele me ameaçou.
— Como assim?— grito.— Pai o que esse filha da puta ,falou? — tou desesperado ,ele nunca foi bom.Não que eu seja ,mas ele sempre foi rancoroso ,via em seus olhos.
— Ele quer a parte dele na empresa ,casa contrário irá tentar nos derrubar.— diz lentamente. — E ele....ele....disse que contará tudo.— Oh!Meu Deus.— Você sabe que foi um erro. Não sabe meu filho?— posso sentir suas lágrimas.
Sei o quanto isso afeta meu pai ,mas foi um erro.Pessoas eram ,temos que ser capazes de perdoá.
— Pai ,eu estou aqui.— murmurro.— Com você.
— Filho eu quero que me escute.— ele diz ,e eu não quero ouvir ,eu já ouvi antes.
— Pai...
— Por favor Wallace.
— Tudo bem.
— Se eu morrer ,por favor não deixe que ele tire o que è seu.Por min.— ouço uma voz ao fundo.— Preciso desligar.
Preciso dar o meu melhor pelo meu pai ,isso não será fácil.
— Não vou te decepcionar.
— Eu sei que não. — ele desliga.
******
— Tchau meus amores!— dou um beijo em cada um. — Papai volta semana que vem.
— Na outra semana podemos ir ao clube?— Michael pergunta com seu carrinho na mão.
— Claro que sim.— bagunço seu cabelo loiro.
— E eu papai? Também posso?— Felícia faz biquinho.
— Sim minha princesa.— ponho à no chão. — Cuide deles Rosa.— dou um beijinho em sua testa ,ela tem sido uma mãe para eles.
— Com muito amor ,Senhor.— ela sorri.
— Vamos Valentina. — grito impaciente.
— Já estou indo meu amor.— ele desce as escadas em um vestido exagerado.
— Tchau mamãe. — os dois dizem num uníssono mas ela se recusa a responder e passa direto.
— Responda.— exijo.
— Tchau meus anjinhos.— ela diz forçadamente.
Ao entramos no carro ,dou uma voa bronca nela por tratar nossos filhos dessa maneira.
Vou a viagem inteira escutando sua voz irritante e a mando se calar.Chego na mansão no horário com a Valentina grudada em meu braço.
Cumprimento a maioria dos convidados ,e fico irritado ao ver Wyler na festa ,como ele conseguiu entrar?
— Boa noite Senhores.— diz olhando de min para Valentina que se derrete.Puta!
— O que faz aqui?
— Permita que eu me apresente.— ele me ignora.— Wyler Mulher ,irmão do Wallace. — ele estende a mão para Valentina.
— Prazer Valentina.— ela aperta a mão dele. — Noiva dele.— ela se gaba.
— Prazer todo meu.— ele sorri e some na multidão.
Largo da Valentina e aviso a todos seguranças para ficarem de olho no Wyler.
Subo ao palco para dar boas-vindas aos convidados ,meus olhos correm por todos ,e ao vê-lá meu coração pula.Nossos olhos se cruzam por um momento mas ela os desvia.
Um playboy está grudado em seus braços o que me faz dever de raiva.Hoje ela não escapa.
Sheila à arrasta de lá ,e assim que acabo meu discurso ,sigo elas não vou deixar que ela fuja ,precisamos de uma boa conversa.
Elas entram numa salinha ,e logo depois eu me ponho ao lado da porta.
— Por favor Ane ,eu.....— suas palavras me fazem gelar. Ane?Não.
— Ane?— digo incrédulo.
— Wallace! — ela diz assutada ao me olhar.
— Monique? — pareço estar em tranze.Sheila sai da sala nos deixando a sós.
Não pode ser a Ane.Por que ela faria isso.Não faz sentido.Tudo bem eu fui um canalha ,e agora ela volta pra me atormentar?O que ela vai ganhar com isso.
— Acho bom o senhor não abrir essa boca.— ela diz entre dentes.
— Essa não é você.
— Não sou eu mesmo.— ela revira os olhos.— Quem eu era mesmo? A gorda que você humilhou?— ela grita.
— Isso foi um erro.— murmurro.— E agora você veio me infernizar.— passo as mãos pelos meus cabelos ,olhando a mulher cheia de curvas em minha frente.— Como você pode ser tão imatura?— franzi minha testa.
— Imatura?— ela ri.— E você? Um grande filha da puta.— sua expressão è de ódio e ela caminha até a porta ,e sai me deixando sozinho.
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